Logo mais, às 17h, a agente literária Lucia Riff estará no centro das atenções na sétima edição do Sabatina PublishNews. Fundadora da Agência Riff – que completou 30 anos de existência em 2021 – Lucia se sagrou como uma das principais agências literárias do país. Já representou centenas de autores brasileiros, contribuiu para a internacionalização da literatura nacional, presenciou mudanças expressivas no mercado editorial e se tornou um player importante no cenário internacional. A sua trajetória, trabalho, curiosidades e opiniões estarão na pauta do programa de hoje. Para sabatinar Lucia, o PN escalou a agente alemã Nicole Witt (MertinWitt), o editor André Conti (Todavia) e o jornalista Paulo Werneck (Quatro Cinco Um). O programa será transmitido ao vivo a partir das 17h, pelo Facebook e pelo YouTube do PublishNews.

Nesta segunda-feira (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados da primeira etapa do Censo Escolar 2021. Em geral, o Brasil perdeu cerca de 627 mil alunos em 2021, o que representa queda de 1,3% quando comparados com o ano anterior. A rede privada foi a que mais sofreu: entre os anos de 2019 e 2021, o número de alunos matriculados nestas escolas caiu 10%. No mesmo período, a rede pública teve redução de 0,5%. As maiores quedas foram registradas entre os alunos da Educação de Jovens Adultos (EJA), que registrou variação negativa de 9,51%, creche (-9%) e Pré-Escola (-6%). O número de matrículas no Ensino Médio (+2,9%) e nos anos finais do Ensino Fundamental (+0,64%) apresentou crescimento. O Censo Escolar serve de base para determinar os volumes dos programas governamentais de compras de livros, em especial para o PNLD, que, em 2021, investiu R$ 1,17 bilhão na compra de 137 milhões de exemplares. Além disso, o Censo pode predizer impactos nas vendas de livros a mercado. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

Há 65 anos, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) escolhe os melhores trabalhos em dez áreas: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. A votação dos Melhores de 2021 aconteceu nesta segunda-feira (31). Na área de Literatura, são sete categorias. Em Romance, o vencedor foi Diga que não me conhece (Todavia), de Flávio Cafiero; Erva brava (Fósforo), de Paulliny Tort, venceu em Conto; Risque esta palavra (Companhia das Letras), de Ana Martins Marques, em Poesia; João Cabral de Melo Neto: uma biografia (Todavia), de Ivan Marques levou em Biografia; A vida nunca mais será a mesma (Objetiva), de Adriana Negreiros, ganhou em Ensaio; O mar de Manu (Autêntica), de Cidinha da Silva, em Infantil, e o trabalho de Álvaro A. Antunes para o livro Cantos (34), de Giacomo Leopardi, venceu em Tradução. Felipe Franco Munhoz, Ruan de Sousa Gabriel e Ubiratan Brasil foram os votantes na categoria. A expectativa é que ainda no primeiro semestre de 2021, aconteça uma cerimônia de entrega dos troféus.

Marcada para acontecer de 02 a 10 de julho, a 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (Bilsp) já está na sua reta final de preparativos, com 90% de espaços vendidos. Segundo dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do evento, até o momento, a Bienal já conta com mais de 110 expositores confirmados. Empresas como Ciranda Cultural, Companhia das Letras, Melhoramentos, Girassol, Moderna, Livraria Loyola, Edições Loyola, Editora Record, Faro, Skeelo, Intrínseca e Sextante são algumas das que já aderiram. Portugal, o convidado de honra desta edição, receberá uma área de 500m², onde serão realizadas diversas atividades culturais e de negócios. Além disso o evento literário já conta com três patrocinadores: Aon Seguros, BIC e Zap Imóveis. O sorteio e escolha das áreas dos expositores para a 26ª Bienal de São Paulo acontece entre esta terça (1º) e a próxima quinta-feira (03), das 8h30 às 17h, na Reed Exhibitions Alcantara Machado (Rua Bela Cintra, 1200, Mezanino – São Paulo / SP). O evento presencial seguirá os protocolos de segurança e será permitida a entrada de apenas dois representantes por empresa no horário agendado. Organizado pela RX, o evento deste ano será híbrido, tendo como objetivo democratizar o acesso às atividades realizadas nos espaços culturais e a transmissão dos principais conteúdos será ao vivo, decisão baseada no sucesso da 1ª Bienal Virtual do Livro de SP realizada em 2020, que alcançou mais de 1,5 milhão de pessoas. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

Além da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro (PeV), ano-base 2021 – que já está no ar – a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) lançam também a 3ª edição da Pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro. Realizada pela Nielsen Book – e coordenada pelas duas entidades – a pesquisa tem o objetivo de analisar a produção e comercialização de conteúdo digital das editoras. O estudo, que irá cobrir tanto e-books quanto audiolivros, terá como base os dados de 2021. O questionário entrará no ar nesta terça-feira (1º) e a Nielsen Book enviará um link exclusivo para cada editora. Basta clicar para abrir e começar o preenchimento. Cabe destacar que o questionário não precisa ser respondido de uma única vez, os dados já inseridos são salvos automaticamente e o usuário pode retomar de onde parou. O prazo para o envio das respostas é o dia 22 de fevereiro. Qualquer dúvida entre em contato com Mariana Bueno, preferencialmente pelo e-mail producao.vendas@nielsen.com, ou pelo telefone (11) 99123-5722.

A editora Gente está com duas vagas abertas para o seu departamento de marketing. Para a primeira delas, a de analista, a editora pede que os candidatos tenham superior completo em áreas de Comunicação, experiência em organização de eventos e desenvolvimento de campanhas on-line e off-line, e que sejam organizados e trabalhem seguindo cronogramas. As funções do cargo incluem o relacionamento com autores e planejamento e implementação de campanhas para divulgação da marca; organizar e acompanhar sessões de autógrafos dos livros; colaborar na organização e produção de eventos literários, como Bienal; elaborar briefings para designer; desenvolver materiais de apoio para a área comercial e verificar os movimentos da concorrência. Os interessados devem se inscrever clicando aqui. A segunda vaga é para assistente de marketing. Os interessados devem ter experiência em rotinas do departamento; ser organizados e trabalhar bem em equipe. As funções incluem apoiar a equipe de marketing e auxiliar no planejamento e na implementação de ações; apoiar a equipe de marketing em atividades do dia a dia como pagamentos, solicitações de transportes, envios de livros, dentre outras; atendimento ao SAC do site e redes sociais da Editora; e cuidar do relacionamento com blogueiros e parceiros. Para se inscrever, clique aqui. As informações completas sobre cada vaga estão nos links correspondentes.

O ano é 1964. Cientistas do Observatório Palomar, na Califórnia, fazem o trabalho de rotina quando são surpreendidos por uma descoberta notável e preocupante. Uma gigantesca nuvem negra, quase perfeitamente circular, está obliterando a luz das estrelas. Praticamente ao mesmo tempo, uma reunião da tradicional Royal Astronomical Society, em Londres, é interrompida. Observações amadoras apontam que os planetas mais externos do nosso Sistema Solar sofreram um leve desvio de órbita. Logo, os grupos de cientistas passam a trabalhar juntos, confirmando a existência da Nuvem a caminho da Terra. Eles têm pouco tempo para salvar a humanidade. O objeto tem escala planetária, portanto não há o que fazer para impedir sua aproximação, e, se ele obliterar a luz do sol, aniquilará a vida no planeta. Em um misto de hard sci fi com distopia, A nuvem negra (Todavia, 272 pp, R$ 76,90 – Trad.: Érico Assis), publicado em 1957, consegue falar de cálculos complexos, da rotina do trabalho científico e das terríveis consequências para a humanidade ao ignorar os avisos da ciência. Assim como não se esquivou de polêmicas em sua vida, Fred Hoyle não hesita em tratar dos aspectos mais devastadores do evento que se avizinha, sem deixar de pensar nos tomadores de decisão, nos cientistas, na opinião pública e nas pessoas que serão diretamente impactadas.

Um ano depois do clássico de George Orwell ter entrado em domínio público, a Landmark lança a edição bilíngue e em capa dura de 1984: Nineteen eighty-four (512 pp, R$ 63 - Trad.: Fábio R. Cyrino). A história se passa no fatídico ano do título, em um futuro distópico onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, através da vigilância do Grande Irmão, imposta pelo partido (Ingsoc). Ninguém escapa do seu poder. Assim, o local do romance, Oceania, é dominado pelo medo e pela repressão, pois quem pensa contra o regime é acusado de cometer um crime. É neste mundo opressivo que a personagem principal, Winston Smith, que representa o contraponto ao regime, logo começa a questionar o modo como age o Estado. Winston faz parte do Ministério da Verdade, sua função é falsificar registros históricos, a fim de moldar o passado à luz dos interesses do presente tirânico.

Gregor Samsa não tinha a vida com que sempre sonhou. Apesar de seu emprego como caixeiro viajante, não existia um mundo de aventuras em seu caminho, porque ele sustentava seus pais e sua irmã, e sempre tinha que voltar para aquela casa triste. Até que uma noite, depois de um pesadelo, acordou metamorfoseado num inseto gigante. Fechado em seu quarto, entendendo tudo o que falavam, mas sem condições de se comunicar, Gregor passa a viver em isolamento e perdendo, a cada dia, sua expressão no mundo dos humanos. Apenas sua irmã, Greta, acredita que aquele inseto repugnante possa ser o irmão, mas essa constatação apenas acentua a distância entre ele e a família. Mais de 100 anos da primeira publicação a obra, a Faro Editorial lança sua edição de Metamorfose (112 pp, R$ 59,90 - Trad.: Unama), clássico de Franz Kafka, com prefácio escrito pelo cineasta David Cronenberg - que se inspirou na obra para compor o filme A mosca.

Com uma prosa aparentemente despretensiosa, mas repleta de nuances, Daniel Defoe narra a vida atribulada de Robinson Crusoé a partir da decisão de abandonar o destino trivial no interior da Inglaterra para se tornar marinheiro. Após várias desventuras e uma crucial estada no Brasil, seu barco naufraga em meio a uma tempestade violenta, a tripulação morre e ele vai parar numa ilha deserta tendo apenas uma faca, um cachimbo e um pouco de tabaco, além de um formidável instinto de sobrevivência. “30 de setembro de 1659. Eu, pobre e desgraçado Robinson Crusoé, depois de naufragar em alto-mar durante uma tempestade terrível, cheguei à costa desta ilha desoladora e infeliz, que denominei ‘Ilha do Desespero’, sendo que o restante da tripulação do navio afogou-se, e quase morri”, escreve. Com disciplina, Crusoé aprende não apenas a construir uma canoa, fazer uma panela e assar pão, mas também a enfrentar seus medos, suas dúvidas e a solidão absoluta. Até que, depois de 24 anos excruciantes, ele descobre uma pegada humana na areia. Misto de livro de aventura, e autobiografia espiritual Robinson Crusoé (Zahar, 352 pp, R$ 79,90) continua insuperável, original e vívido como há 300 anos. Edição conta com tradução, apresentação e notas de José Roberto O’Shea e ilustrações de Walter Paget.