Gabriel Chalita, ex-secretário de Educação da cidade de São Paulo, é um escritor em série. Aos 51 anos, já publicou quase uma centena de títulos com seu nome estampado na capa. O primeiro deles saiu quando Chalita tinha 12 anos. E vale de um tudo: livro que une poesia com gastronomia, de filosofia, jurídicos, sobre pedagogia, voltados para o público infantil, contos, biografias... Agora, Chalita se lançou editor. No início da noite desta segunda-feira (05), ele apresentou, em uma live, a Serena, editora que vai publicar livros de literatura (adulta e infantil), filosofia, educação, biografias e desenvolvimento pessoal. Estava ao lado dos sócios: o piloto de avião e empresário de webcelebridades Kaká Diniz, casado com a Simone da dupla Simone e Simaria; o professor Marco Antonio, fundador da plataforma Meu Curso de treinamento para profissionais do Direito, e a advogada e educadora Karina Franchini, reitora da Estácio Uniseb, de Ribeirão Preto, no interior paulista. “Sonhamos em montar uma editora que tivesse algo a mais, que a gente tivesse uma clareza absoluta que a dimensão afetiva seria a mola propulsora do negócio”, disse Chalita à audiência virtual. O primeiro livro será um do próprio Chalita: Viver é verbo, em que o autor mostra como a filosofia pode ajudar a entender o mundo pós-pandemia. Depois já anunciou que terá O príncipe feliz, livro de Oscar Wilde para crianças que ganhou ilustrações de Sergio Rossi. A editora já adianta que publicará ainda livros de Eduardo Bakr, Monteiro Lobato e Rui de Oliveira. A Serena nasce com a editora Soraia Reis (ex-Planeta e ex-Nacional) no comando editorial e Roberto Raimondi (ex-DCL, ex-Rocco e ex-Record) como gerente nacional de vendas. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

Jaime Mendes, que tem apresentado na sua coluna Notícias d'Além Mar no PublishNews+ informações sobre o mercado lusitano de livros, estreia uma nova série em que conta a história de algumas das livrarias da Terrinha. A primeira é a Esperança, a primeira livrarias da Ilha da Madeira, hoje comandada por Cátia Câmara (na foto ao lado), a primeira mulher a dirigir a empresa em 135 anos. Jaime conta detalhes de como é e como funciona a Esperança. Para ler o artigo, basta clicar aqui e fazer um pequeno cadastro. Todos os artigos do PN+ estão temporariamente abertos para quem se cadastrar na plataforma. Para acessar, basta informar nome, e-mail e criar uma senha. Os serviços, como o Radar de Licitações e o Apanhadão diário, seguem sendo exclusivos para assinantes.

Na crônica deste mês, Luciana Pinsky fala sobre o ato de nadar e como ele pode ser um bom momento para relaxar e refletir sobre a vida. "Preciso nadar. Porque o ex era até interessante, mas o relacionamento se desgastou, quis mudar, apostei no bad boy. O bad boy mostrou-se péssimo. Primeiro ato: tapa na cara. A areia molhada pela onda está quente: sinal de águas mornas. Preciso nadar. Porque a mãe partiu na frente do filho pré-adolescente, o amigo querido que tanto se protegeu está no hospital há meses, o jovem que salvava vidas no mar terminou tragado por ele. Esticar bem o braço para puxar água lá na frente. Nadar é preciso. O rosto vermelho da violência. Tento me proteger, ele é mais forte. Tento gritar, poucos ouvem. A punição, quando vem, nada muda. A culpa é minha: nasci mulher e assim permaneço. Pernas batidas com consistência, mas sem exagero. Coadjuvantes têm seu papel. Preciso nadar. Os adeuses incompletos: uma amiga perde a mãe; outra, a prima; outra, o irmão. A quarta, salva-vidas, faz tanto, mas ainda é pouco. O mar, antes tão convidativo, quer me expulsar, barulhento, explosivo. Não posso lutar, ele ganha sempre." Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta crônica.

A Editora Gente abriu uma vaga para analista de e-commerce que tenha experiência na área, experiência em marketing de produto, incluindo estratégias de lançamento e conhecimento em Google Analytics e SEO. Também é necessário que os candidatos já tenham trabalhado com a plataforma de e-commerce Magento, que saibam utilizar a plataforma RD Station e que tenham conhecimentos básicos de HMTL, CSS e Javascript. As funções do cargo incluem conduzir rotina dos canais de e-book; coordenar projeto de audiobooks; coordenar rotina do e-commerce; realizar a gestão do marketplace; planejar e executar calendário de ações promocionais do e-commerce em parceria com equipe de criação e autores; propor e implantar melhorias de UX do e-commerce; e acompanhar e otimizar as campanhas de ads. Os benefícios incluem vale refeição, alimentação e vale transporte e assistência médica. Os interessados devem se inscrever para a vaga clicando aqui, até o dia 9 de abril.

A 16ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), está marcada para acontecer virtualmente entre os dias 21 e 25 de julho. A GSC Eventos Especiais, organizadora do festival, escolheu como tema desta edição Literatura, design e tecnologia: a nova década em suas mãos. Buscando inovar e apresentar alternativas que atendam o mercado editorial, a empresa apresentará nesta sexta (9), às 10h30, o novo formato do evento para editoras e imprensa. Alexandre Martins Fontes, CEO da livraria Martins Fontes, estará presente para anunciar que a livraria será a oficial do festival. O evento servirá também para que os organizadores apresentem a nova plataforma por onde serão transmitidas as mesas que acontecerão em julho, de forma gratuita e aberta. O grande diferencial dessa vez, está na forma como as editoras poderão apresentar seus produtos potencializando visualizações e vendas instantâneas. Será inserido um carrossel de livros/produtos logo abaixo da sala virtual, com até 20 títulos que serão visualizados na hora que a atividade estiver acontecendo e poderão ser comprados no mesmo momento. Para acessar o encontro na sexta, é só clicar aqui.

Para debater temas relevantes no mundo contemporâneo, a FTD Educação realiza, nesta quarta e quinta (7 e 8), a segunda edição do Festival Literatura FTD Educação. Escritores e ilustradores brasileiros vão participar de dois encontros digitais para falar sobre assuntos importantes do universo literário e para celebrar os mais de 50 anos de carreira de Marina Colasanti. A escritora tem mais de 50 títulos publicados no Brasil e no exterior e é detentora de vários Prêmios Jabutis, do Grande Prêmio da Crítica da APCA, do Prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, entre outros. Marina participa do Festival no dia 8, às 17h30, quando será entrevistada pelo coordenador de literatura da editora Estevão Azevedo. As escritoras Stela Barbieri e Renata Bueno também estão na programação. Elas debaterão o universo da literatura infantil, no painel Ler antes de saber ler, mediado pela publisher da FTD Educação, Isabel Lopes Coelho. O bate-papo abre a programação do evento no dia 7, às 16h30. Daniel Munduruku, Rita Carelli, Rafael Coutinho e Verônica Berta também participarão do evento e o público que assistir, garantirá um desconto exclusivo de 20% na loja virtual da FTD Educação, por meio de cupom válido até 11 de abril, para compras acima de R$ 20. O código será divulgado durante a transmissão. O evento será transmitido ao vivo no YouTube e Facebook da FTD Educação.

Igualzinho a mim (Moderna, 32 pp, R$ 55 – Ilustração: Maria José Arce), novo livro de Ana Maria Machado, aborda as diferenças entre as pessoas. A obra mostra que cada ser humano é diferente sob diversos aspectos: cada um tem um cabelo, uma voz, uma cor de pele; há quem goste de correr, de pular de assistir à televisão; há quem more em diferentes tipos de casas, de cidades e quem tenha famílias compostas das mais variadas maneiras. Apesar de tantas diferenças, que fazem cada indivíduo ser único, existem também semelhanças; afinal todos temos um coração no peito, os mesmos direitos e merecemos respeito - para principalmente ser do jeito que somos. A obra faz parte da série Uni duni tê.

O Brasil tem um milhão de traços. E todos eles estão no livro Só sei que foi assim (Melhoramentos, 80 pp, R$ 45), de Fernanda de Oliveira. Na obra, em tom de conversa fiada, fofoca ou causo, Fê Liz, como é conhecida, mistura música, dança e literatura para contar como foram criadas 21 cantigas de roda. Além do livro, Só sei que foi assim traz também os vídeos, que podem ser acessados por meio de um QR-code. As ilustrações foram feitas por um dos maiores nomes do cordel brasileiro, o xilógrafo J. Borges, e o filho dele, Pablo Borges e o maestro Giordano Pagotti se encarregou dos charmosos arranjos musicais, com samba, chorinho, forró, frevo, bossa nova e MPB. Entre elas estão Sapo Cururu, Fui no Tororó e Meu limão, meu limoeiro. Cada canção é acompanhada de um conto fantástico sobre sua origem.

Para passar o tempo sem morrer de tédio, Francisca decide pegar o diário que uma tia-avó lhe deu há mil anos e começar a escrever à mão, como se a humanidade tivesse voltado à Pré-História. Assim começou a série Diário de uma garota como você, escrita por Maria Inês Almeida e que a Telos Editora – que comemora seus três anos de história em abril – publica desde seu início. Agora a editora lança o sexto volume das aventuras de Francisca: Tique taque toque (152 pp, R$ 42 - Ilustração: Manel Cruz). Na história, a menina se vê pensando muito na vida. Afinal, falta pouco tempo para fazer 11 anos. No meio disso, algumas perguntas passam pela sua cabeça: De quem seria a caixa misteriosa que descobriu no seu quarto? Como é possível que as suas melhores amigas continuem a dar-se com a sua eterna arqui-inimiga Madalena, que lhe roubou o namorado? Quem fará o seu coração bater mais forte: o Pedro ou o David? E ainda valerá a pena ter Instagram quando toda a gente tem TikTok? A obra foi lançada junto com outros três volumes da série: Volta às aulas (3), Cabeça nas nuvens (4) e Sem pés nem cabeça (5).

Estreia do músico e ilustrador David Ouimet, Eu fico em silêncio (Companhia das Letrinhas, 56 pp, R$ 54,90 - Trad.: Miguel Del Castillo) apresenta uma protagonista desajustada e melancólica em uma ode à introspecção e ao conforto trazido pelos livros. “Não sei ao certo como eu deveria ser”, questiona-se a personagem. “Quando chega a minha vez de falar, eu fico em silêncio”, diz. O livro trabalha com a repetição da expressão do título para apresentar ao leitor uma protagonista diferente das que estamos acostumados a ver nos livros infantis. Assim, a história abre caminho para refletir não só sobre construção de identidade, mas também sobre a cultura do hiperestímulo à qual as crianças estão expostas. Nesta história para pequenos e grandes leitores, somos convidados a refletir sobre nosso lugar no mundo e o poder transformador que uma boa história pode ter na vida de alguém.