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PublishNews 15/02/2016
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 15/02/2016

Dois fatores fizeram a alegria de 2015 na Revista dos Tribunais (RT), selo editorial da Thomson Reuters no Brasil. Primeiro, a chegada do Novo Código de Processo Civil (NCPC), sancionado em março do ano passado e que foram alvo de 53 lançamentos na casa no decorrer do ano. Como resultado, a Revista dos Tribunais fechou o ano com crescimento de 31,5% nas vendas em comparação a 2014. “Foi um número expressivo, mas há de se ressaltar que 2014, foi um ano de retração, já que as pessoas estavam aguardando o Novo Código de Processo Civil. Mas é correto dizer que o NCPC deu uma vida extra e alavancou o nosso 2015”, comentou Marisa Harms, diretora editorial da casa. O outro motivo foi a chegada de novos autores à casa. Um deles é Fábio Ulhoa Coelho, que, há mais de 20 anos, publicava seus livros pela Saraiva. Dez títulos na área de Direito Comercial escritos pelo autor e publicados originalmente pela Saraiva, passam a ser publicados pela RT. “Nós nunca tivemos uma política agressiva na busca de autores, mas alguns autores que tradicionalmente eram da Saraiva já nos procuraram depois da venda de seus ativos editoriais à Somos Educação”, comentou Marisa. A editora tem investido pesado no digital, com uma plataforma global proprietária. Clique no Leia Mais e tenha mais detalhes.

PublishNews, Redação, 15/02/2016

O Projeto de Lei 7.867/14 de autoria do deputado Vicentinho (PT/SP), que quer proibir a produção e impressão de livros do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) fora do Brasil, foi aprovado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. A proposta determina também que a regra valha também para livros comprados com recursos da Lei Rouanet. Na avaliação do relator, deputado Jose Stédile (PSB-RS), a medida incentiva a geração de empregos e de renda no parque gráfico nacional. “Sem o controle, as já insuficientes verbas destinadas às ações de educação e cultura podem ser desvirtuadas do âmbito doméstico, gerando renda e emprego no exterior”, disse o parlamentar à agência de notícias da Câmara dos Deputados. Agora, o projeto será analisado pelas comissões de Educação e de Constituição, Justiça e Cidadania da casa.

PublishNews, Redação, 15/02/2016

A Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) se prepara para promover, entre os próximos dias 21 e 26 de fevereiro, em Gramado, na Serra gaúcha, a 14ª. edição do Salão de Negócios ABDL, voltado a empresários do setor de venda direta de livros. A expectativa da entidade é receber mais de 200 participantes, vindos de norte a sul do país. O objetivo do evento é promover a indústria e o comércio de venda de livros porta a porta e a valorização da imagem do vendedor deste segmento. Na oportunidade, a ABDL anunciará as regiões do país que receberão o “Projeto Fênix – Recuperando o Orgulho de Pertencer ao Mercado do Livro no Brasil”, uma proposta que visa fortalecer, ainda mais, os associados da entidade.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 13/02/2016

Depois de acertar com a Companhia das Letras a transferência de alguns títulos – sobretudo de seu catálogo de literatura clássica –, Charles Cosac assina, agora, acordo com a Sesi SP (5 Jabutis em 2015) e Senai SP, editoras sem fins lucrativos. Conforme a coluna Babel, na lista, há cerca de 300 títulos de áreas diversas, com destaque para as coleções Movimentos da Arte Moderna, Cinema, teatro e modernidade, Mulheres modernistas e Portátil. Em alguns casos, os projetos gráficos serão mantidos. Livros importantes que não tiveram bom desempenho comercial também interessam, e continuarão disponíveis em e-book ou em aplicativos.

O Estado de S. Paulo, Direto da Fonte, Sonia Racy, 13/02/2016

É da Sextante o novo best-seller americano When breath becomes air, de Paul Kalanithi, que chegará às livrarias daqui em maio, segundo apurou Sonia Racy e publicou em sua coluna Direto da Fonte. No topo da lista do NY Times – 200 mil exemplares vendidos em duas semanas –, ele teve os direitos comprados em sete países antes de ser finalizado.

O Globo, Ancelmo Gois, 14/02/2016

Em sua coluna, Ancelmo Gois noticiou que o livro Maria (Globo), de Rodrigo Alvarez, vai ser lançado em Portugal pela Porto Editora. A obra, que conta a biografia da mulher que gerou o homem mais importante da História, Jesus, já ultrapassou, por aqui, marca de 150 mil exemplares vendidos pela Globo Livros.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 13/02/2016

André de Leones lança seu quinto romance mês que vem pela Rocco, adiantou a coluna Babel. Abaixo do paraíso fala sobre Cristiano – um foragido que, na tentativa de buscar um lugar no mundo, volta à antiga ocupação de faz-tudo do esquema político do Centro-Oeste. E então um crime brutal é cometido. Ainda de acordo com a coluna, em alguns dias, o autor e o também escritor Flávio Izhaki trocam correspondência sobre a obra no blog da editora.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 13/02/2016

Quando o escritor Ricardo Lísias desenhou a árvore genealógica da família Tobias, em 2010, ele não imaginou onde estava se metendo. Naquela época, escreveu dois contos, sobre João e Fernando, membros da terceira geração, e deu de presente de Natal para amigos e familiares. A pasta do projeto permaneceu na vista do autor, mas outros trabalhos passaram na frente, como o romance Divórcio, lançado em 2013. No ano seguinte, a e-galáxia o convidou a publicar algo no selo Formas Breves, e ele resolveu que era hora de explorar Paulo Tobias. No primeiro dos cinco volumes publicados em e-book, acompanhamos o delegado Tobias nas investigações da morte de Ricardo Lísias. O escritor se prepara para lançar novo volume da série, agora em papel, no formato de um inquérito propriamente dito, em pasta, com furos, etiquetas, portarias, notícias de fato, despachos, termos de declarações, conversas de WhatsApp, e-mails, a árvore genealógica da família, cartas, etc. O convite para escrever O inquérito partiu da Lote 42, que lança a obra em maio, e o autor concorda que sem o elaborado projeto gráfico de Gustavo Piqueira, considerando apenas o texto, o livro não funcionaria. E tem mais. De 13 a 15 de maio, o escritor vira ator – e interpreta ele mesmo, claro. Ele sobe ao palco do teatro do Sesc Ipiranga para encenar Vou com meu advogado depor sobre o Delegado Tobias, que terá direção de Alexandre Dal Farra.

“A única obrigação é escrever bem, e do modo mais autêntico possível.”
Jon Fosse
Escritor norueguês
1.
Como eu era antes de você
2.
Ruah
3.
Depois de você
4.
A sereia
5.
Dois mundos, um herói
6.
Muito mais que 5inco minutos
7.
O nome de Deus é misericórdia
8.
Philia
9.
Mentes geniais
10.
O pequeno príncipe - Pocket
 
O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 13/02/2016

Há três anos, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lançava Ficcionais – Escritores revelam o ato de forjar seus mundos, com depoimentos de Bernardo Carvalho, Ana Maria Machado, Elvira Vigna, Ronaldo Correia de Brito e outros. Os textos do livro haviam sido publicados, antes, no Suplemento Pernambuco. Segundo noticiou a coluna Babel do último sábado, um novo volume sai em maio, mas, desta vez, ele terá, também, textos inéditos de autores como Sérgio Sant’Anna, Julián Fuks, Raimundo Carrero e Eucanaã Ferraz. Entre os que já tinham visto seus textos no suplemento e que serão incluídos na coletânea – ela terá cerca de 30 autores – estão Silviano Santiago, comentando o processo de Mil rosas roubadas, vencedor do Prêmio Oceanos, e Maria Valéria Rezende, que fala sobre Quarenta dias, Livro do Ano do Jabuti.

O Globo, Guilherme Freitas, 13/02/2016

O arquipélago de Cabo Verde tem uma rica tradição literária, ainda pouco conhecida pelos leitores brasileiros. Na semana passada, o país africano sediou em sua capital, Praia, o VI Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, que serviu também de vitrine para a literatura cabo-verdiana. Promovido pela União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa (UCCLA), o evento reuniu mais de 30 convidados de países lusófonos e de Macau. Participaram alguns dos principais autores de Cabo Verde, como o romancista Germano Almeida, e houve uma mesa só com jovens escritores do país. Único cabo-verdiano a receber o Prêmio Camões, em 2009, o poeta Arménio Vieira foi um dos homenageados. Porém, fiel a seu estilo reservado, desistiu de comparecer. Na ausência do homenageado, a obra de Arménio foi exaltada no evento por um convidado ilustre: o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. Amigo do escritor, ele também é poeta e publicou nos anos 1990 dois livros de versos surreais: Porcos em delírio (1998) e O silêncio acusado de alta traição e de incitamento ao mau hálito geral (1995).

O Globo, Guilherme Freitas, 13/02/2016

Criada em 1944, em Portugal, para receber jovens das colônias da África e da Ásia, a Casa dos Estudantes do Império tinha um objetivo expresso já no nome: formar quadros para o sistema colonial. Mas a convivência entre alunos de origens diversas, unidos pela revolta contra a dominação portuguesa, teve o efeito contrário. Antes de ser fechada pelo ditador Antonio Salazar, em 1965, a Casa se tornou um polo difusor das culturas de países como Angola, Moçambique e Cabo Verde. Muitos estudantes saíram dali para liderar as lutas de independência que acabaram com o império português. Essa história é resgatada em uma exposição promovida nos países lusófonos pela União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa (UCCLA). Com fotografias, documentos e obras da época, a mostra já passou por Lisboa e Maputo, em Moçambique, e está em cartaz em Praia, capital de Cabo Verde. Além disso, a UCCLA publicou fac-símiles dos 22 volumes lançados pela editora da Casa dos Estudantes do Império. São os raros livros de estreia de jovens que se tornariam pioneiros das literaturas dos países africanos de língua portuguesa

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 13/02/2016

O escritor nigeriano Chigozie Obioma vai completar 30 anos em 2016: tempo suficiente para ele escrever e publicar Os pescadores, ser traduzido para 24 idiomas e receber resenhas positivas em vários jornais do mundo. O livro levou um punhado de prêmios e estava na lista de seis finalistas do Man Booker Prize, um dos mais importantes de língua inglesa, e sai em março no Brasil pela Globo Livros. “Como você esperaria algo assim?”, diz o estreante. Os pescadores mostra como quatro irmãos da família Agwu – pacíficos, unidos e amigos, que começam o livro pescando juntos em um rio da região de Akure (316 km de Lagos) – passam a viver no caos que é instaurado em suas vidas depois da profecia de um “louco” chamado Abulu. Na entrevista a seguir, Obioma explica como sua comovente história é, na verdade, uma grande parábola da Nigéria.

O Estado de S. Paulo, Wilson Alves-Bezerra, 13/02/2016

O ano em que vivi de literatura (Foz, 256 pp; R$ 39,90) é um livro que encanta o leitor a partir de seu título. O achado – irônico – que dá nome ao romance do gaúcho Paulo Scott tem o mérito de produzir curiosidade com o paradoxo de “viver de literatura”. Ao longo da narrativa, percebe-se que os termos “viver” e “literatura” vão sendo matizados e relativizados, até o ponto em que já se tiver percebido que Graciliano, o escritor que protagoniza a obra, mal vive e mal escreve. “Viver de literatura”, no caso do livro de Scott, é dilapidar, ao longo de um ano, um prestigioso e polpudo prêmio literário (de R$ 300 mil) alcançado com um pequeno romance, publicado por uma editora menor, à revelia do editor da editora comercial com a qual Graciliano tem contrato. Obtido o prêmio e de posse do dinheiro, o protagonista gaúcho, de cerca de 40 anos de idade, solteiro, sem filhos, tem a possibilidade de realizar o sonho de muitos escritores brasileiros: ficar um ano livre de pressões econômicas e disponível para se dedicar a seu ofício.

O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 13/02/2016

Janet Malcolm, 82 anos, pertence a uma geração de jornalistas que julgava impossível traçar o perfil de um entrevistado sem conviver com ele. Essa fidelidade ao compromisso firmado com o outro, a despeito do ceticismo com que Malcolm encara a profissão, levou a repórter, biógrafa e ficcionista a criar histórias extraordinárias sobre gente ordinária, que paga assassinos para matar pessoas próximas, como em Anatomia de um julgamento. Seus personagens favoritos, no entanto, são artistas e escritores, as principais profissões abordadas em 41 inícios falsos, que chegou neste sábado, 13, às livrarias de todo o país em edição da Companhia das Letras, a mesma de outros três livros seus: O jornalista e o assassino (2011), A mulher calada (2102), análise crítica das biografias da poeta Sylvia Plath, e Anatomia de um julgamento (2012). Um dos nomes mais prestigiados da revista New Yorker, Janet Malcolm desconfia que os biógrafos sejam um pouco como ladrões – e que seus leitores não passem de voyeurs.

O Globo, Karl Erik Schøllhammer, 13/02/2016

Como parte do esforço louvável de recuperar a obra do escritor francês Georges Bataille em novas edições, a editora Autêntica lançou agora A literatura e o mal (200 pp.; R$ 43), coleção de ensaios dedicados à literatura, de 1957, traduzida de modo preciso por Fernando Scheibe. Dentro da vasta obra de Bataille, a literatura e o estudo de sua importância antropológica ocupavam uma posição privilegiada. Bataille escrevia romances e novelas eróticas, e não é por acaso que seus estudos a partir da perspectiva do proibido questionam a liberdade particular que caracteriza a literatura genuína. O argumento fundamental é que lidar com o mal, imaginar o mal e realizar o mal poeticamente, literariamente é propriedade que expressa o que Bataille vê como a liberdade essencial da literatura.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 13/02/2016

A batalha contra o câncer já rendeu narrativas belas, tristes, encorajadoras. Uma das mais recentes foi Gratidão (Companhia das Letras), ensaios deixados pelo médico Oliver Sacks. A esse grupo junta-se agora o jornalista Marcelo Tieppo, que lançou no último sábado (13) Tocando a vida (Letras do Brasil). Em 2009, quando estava com apenas 42 anos, ele recebeu o terrível diagnóstico de câncer no pulmão. Como sempre acontece, a perspectiva de um fim próximo modificou radicalmente a rotina de Tieppo – cirurgia, tratamentos agressivos, dúvidas sobre a eficiência do combate, tudo levaria a um estado depressivo e pessimista não tivesse ele a ótima ideia de se agarrar à poesia. Especificamente às letras de seu grupo de rock favorito, os Beatles. Canções famosas do quarteto britânico inspiram os títulos dos capítulos, revelando os altos e baixos de uma existência cuja fragilidade está à vista de todos. “Minha preferência era ouvir Beatles e naquele período (durante as sessões de quimioterapia) adorava escutar The Long and Winding Road, uma música triste de Paul McCartney”, escreve ele. “Uma linda canção de amor que, embora não combinasse com o meu momento, era difícil não me emocionar.”

 
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