O Podcast do PublishNews recebe no episódio desta semana mais duas novas livrarias independentes que ocupam o centro de São Paulo: a Bandolim e Caraíbas. A Bandolim, dos sócios Ana Maria Pupo e Ronen Altman, é especializada em música e fica na Santa Cecília. Antes mesmo de inaugurar, o espaço viralizou nas redes sociais ao colocar um lembrete em sua fachada: “Ufa! Não é mais um Oxxo!”. Já a Caraíbas, voltada para a literatura contemporânea e de clássicos, fica na Pompéia, e é comandada por João Mendes Júnior, que também está a frente Livraria do Espaço. Assim como a Bandolim, também deixou um recado em sua fachada antes da inauguração: “Que legal! Aqui vai ser uma livraria”. No bate-papo, Ana Maria, Ronen e João falaram sobre a curadoria, da aceitação da população dos bairros, da ideia de abrir uma livraria e do toque especial que dão para cada um dos espaços. As duas livrarias também deram suas opiniões sobre a Lei Cortez, a concorrência de preços e sobre as feiras universitárias. “No mínimo eles têm que entender que nós somos o show room deles”, disse Ronen. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

De acordo com o Publishers Weekly, livrarias e editoras localizadas na área metropolitana de Los Angeles foram fechadas ou evacuadas devido a incêndios incontroláveis, quedas de energia e ventos extremos que devastaram a região. Diva Guimarães, professora que viralizou após fazer um relato comovente durante uma sessão da Flip que contava com a presença do ator Lázaro Ramos, faleceu aos 85 anos. Na coluna Painel das Letras, Walter Porto falou sobre a comemoração de dez anos da editora carioca Malê. No Estadão, uma reportagem que aborda um constante dilema na vida dos leitores: Quando abandonar uma leitura? No Nexo, uma lista que indica seis livros para ler com crianças durante o período de férias escolares. E foi lá também que a publicitária e escritora Kanucha Barbosa indicou cinco livros que trazem as experiências pessoais para o primeiro plano. O Guia do Estudante produziu um texto detalhando mais sobre O avesso da pele (Companhia das Letras), que foi alvo de censura em 2024, e tema de diversos vestibulares pelo país. A coluna Literária, de Fábio Lucas, teve como tema o instituto de Henrique Rodrigues. E o caderno Pensar, do Estado de Minas, publicou um texto sobre o novo livro de Domenico Startone, afirmando que há uma "reflexão admirável sobre a vida e a morte". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Após 44 anos de uma trajetória exemplar, Leila Bortolazzi encerra seu ciclo como editora na Melhoramentos. A casa publicou uma nota em que homenageia a trajetória da editora, destacando seu legado: "Ao longo dessas quatro décadas, Leila destacou-se por sua dedicação, excelência e paixão pelo trabalho, contribuindo para transformar ideias em histórias que encantaram e educaram gerações. Seu olhar criterioso e sensível foi fundamental para consolidar a reputação da Editora Melhoramentos como uma casa de criatividade, qualidade e inovação". Desde novembro de 2024, Diêgo Sanches assumiu a posição de Gerente de Negócios, enquanto Joice Castilho, com mais de 10 anos de trajetória na Editora, passou a ocupar a posição de Coordenadora de Produtos. Ambos lideram, junto com Carolina Alcoforado, Diretora de Inovação e Novos Negócios, um time de editores altamente qualificados, focados na curadoria de obras relevantes para o público infantojuvenil, jovem, adulto e para educadores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Primavera Editorial está à procura de uma estagiária de comunicação para integrar sua equipe. A editora procura por alguém criativa, proativa e apaixonada por literatura, cultura e tudo que inspira boas histórias e conexões. É importante estar cursando Comunicação Social, Jornalismo, Publicidade ou áreas afins. A pessoa contratada irá atuar na produção de conteúdos para redes sociais, blogs e campanhas digitais. A primavera oferece bolsa-auxílio mensal, auxílio alimentação, auxílio home office e um ambiente colaborativo. A carga horária é de 30 horas semanais, em modelo de trabalho remoto. Interessados devem enviar currículo e portfólio para maribastos@primaveraeditorial.com até 20 de janeiro

O Ministério da Educação (MEC) recebeu um requerimento da deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) para incluir o livro Ainda estou aqui (Alfaguara), de Marcelo Rubens Paiva, no Programa Nacional do Livro Didático Literário (PNLD). A proposta busca disponibilizar a obra para as escolas públicas de educação básica de todo o Brasil, abrangendo as redes federal, estadual, municipal e distrital, e incentivando seu uso em sala de aula. Segundo a deputada, a linguagem acessível e envolvente do livro é ideal para jovens leitores e atende às demandas pedagógicas, abordando temas transversais como cidadania, direitos humanos e história. “A inclusão ampliará o acesso dos estudantes da rede pública a uma obra que enriquece o repertório cultural e contribui para a formação de uma visão crítica e reflexiva sobre a realidade brasileira”, afirmou. A obra foi adaptada para o audiovisual com direção de Walter Salles, e tem ganhado destaque internacional. No início do mês (domingo, dia 5), a atriz protagonista Fernanda Torres, venceu o Globo de Ouro ao ser premiada na categoria Melhor Atriz em Filme de Drama. Enquanto a proposta de Cavalcante aguarda análise do MEC, o governo da Bahia já anunciou a distribuição do livro em escolas públicas estaduais. Na última terça (7), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou que o estado também exibirá o filme homônimo em teatros e cinemas escolares. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, em novembro, proposta estabelecendo regras para a formação continuada dos professores da educação básica. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Professor Alcides (PL-GO) ao Projeto de Lei 4806/23, do deputado Kim Kataguiri (União-SP). O texto insere as regras na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Hoje a lei já determina que a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios, em regime de colaboração, promovam a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais do magistério. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em 2025, o Congresso Nacional de Educação de Poços de Caldas (MG) chega à sua 9ª edição, reunindo profissionais, estudantes e especialistas para discutir as transformações e os desafios da área educacional no Brasil nestes tempos em que a formação de leitores se faz mais que urgente. A novidade desta edição é que ele será realizado como parte integrante da programação do Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços), resgatando a origem do Congresso de Educação que foi lançado dentro do Festival em 2012. Outro ponto importante da nova formatação do Congresso é que ele terá como parceiro de realização da UNIFAL – Campus Alfenas, Departamento de Letras, Educação e Literatura da Universidade. O CNE acontecerá nos dias 01 e 02 de maio. Com o tema central “Educação e Literatura: Caminhos para a Transformação", o congresso reunirá educadores, escritores, gestores, estudantes e todos aqueles que acreditam no poder transformador da educação e da leitura. Será uma oportunidade única para debater temas fundamentais, como o incentivo à leitura nas escolas, a formação de professores, a inclusão educacional e o papel da literatura na construção de uma sociedade criativa, justa e equitativa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Escrito à quatro mãos por Paulo Franchetti e Plinio Martins Filho, Editoras universitárias, para quê? (Ateliê Editorial, 136 pp, R$ 60) reúne textos dos dois autores que exerceram importantes trabalhos editoriais em duas consagradas instituições universitárias públicas: Editora da Unicamp, por Franchetti; e a Edusp, por Martins Filho. O projeto gráfico e capa são da Casa Rex. Dividido em duas partes, sendo a primeira escrita por Franchetti, que durante 11 anos presidiu a Editora da Unicamp, são abordadas a história da produção estatal de livros, bem como sobre o crescimento da imprensa universitária e a constituição de público para livros técnicos e monografias eruditas. Já na segunda parte, Plinio Martins Filho apresenta em seus textos muitos anos de estudo e atuação no campo do livro acadêmico. Depois de significativa experiência em editora de mercado, Martins Filho participou da reorganização editorial da Editora da Universidade de São Paulo, Edusp, que presidiu por muitos anos. É com base na sua cinquentenária vivência editorial que expõe e discute os caminhos e desafios para criar e manter uma editora universitária, focando nos aspectos conceituais, bem como nas questões prementes da prática editorial cotidiana, incluindo a atividade docente, fundamental para a formação de editores. Um importante volume, em que documenta um momento particularmente feliz das editoras universitárias, seja pelo preparo e competência técnica, no caso de Plinio, seja pela plena dedicação à causa do livro universitário, no caso de Paulo.

Além da formação - teoria e crítica literárias no Brasil em chave comparativa: ano 1960-1980 (EdUERJ, 252 pp, R$ 75), de Ana Karla Canarinos, propõe um olhar sobre a crítica literária brasileira no período marcado pela ditadura militar, tendo como objeto de análise a “geração pós-Antonio Candido”, composta por Luiz Costa Lima, José Guilherme Merquior, Roberto Schwarz e Silviano Santiago. A leitura permite compreender como a Formação da literatura brasileira (1959), obra canônica de Candido, influenciou a crítica literária desenvolvida por esses autores. A autora perpassa o contexto histórico de formação da crítica literária, consolidado na década de 1960, e busca compreender como os pontos de vista oriundos da disputa entre as vertentes da teoria literária não representavam apenas diferentes métodos de análise, mas também um posicionamento ideológico em relação à Ditadura Militar Brasileira.

Com imagens, detalhes e mapas, Os livros antes do livro (Modelo, 248 pp, R$ 199,90), obra de Cibele Bustamante, é uma jornada pela história da escrita, seus suportes e formatos que antecederam o “códice”, suporte utilizado atualmente, e convidando o leitor a repensar o papel dos livros hoje e revelando como eles continuam a ser uma ponte entre gerações, culturas e realidades. A obra é dividida em três pilares: sistemas de escrita, suportes e formatos; nos quais a autora questiona o que define um livro, nos provoca a refletir sobre seu impacto político e cultural ao longo do tempo – e sobre o que o futuro pode reservar para essa forma de comunicação que transcende o tempo. A autora, Cibele Bustamante, trabalhou como designer em várias editoras e em agências de comunicação tanto no Brasil como na Itália. No âmbito acadêmico, lecionou em instituições como o Politécnico de Milão e o SENAI. Como pesquisadora, foca em inovação, tecnologia e história, principalmente no que tange à comunicação e publicação multimídia.

Manuel de Oliveira Lima foi um diplomata e historiador pernambucano conhecido por sua paixão pelos livros. Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, Lima colecionou milhares de títulos, além de documentos, manuscritos, cartas, pinturas e esculturas. Em 1916, doou seu acervo à Universidade Católica da América (UCA), em Washington, servindo de base para a criação da Biblioteca Oliveira Lima. A história da instituição pode ser examinada no recém-lançado Aqui vive um amigo dos livros: 100 Anos da Biblioteca Oliveira Lima (Edusp, 280 pp, R$ 60). Escrito por Ricardo Souza de Carvalho, professor de Literatura Brasileira na USP, o livro resgata a trajetória de Lima como colecionador, começando em sua juventude. O autor relata como foi o transporte da biblioteca particular de Oliveira Lima de Londres para os EUA, incluindo as tensões da Primeira Guerra Mundial, que geraram apreensão pela segurança do material na Europa e na viagem pelo Atlântico.

A Moderna gramática portuguesa (Nova Fronteira, 736 pp, R$ 149,90), de Evanildo Bechara, referência consolidada no estudo da língua portuguesa, celebra sua 40ª edição com acréscimos e atualizações que refletem as transformações linguísticas da contemporaneidade. Entre as novidades, a explicação sobre o uso das palavras "Antártica" e "Antártida", ambas consideradas válidas. Enquanto a primeira é a forma original, surgida no fim do século XIX, a segunda é sua variante, que veio à tona já no século XX, provavelmente por analogia com outros nomes que designam lugares, como Holanda, Irlanda e Atlântida. O livro também aborda o uso de hífen em palavras não aportuguesadas (anti-bullying) ou em siglas como co-CEO e anti-DNA. Contando com um prefácio inédito assinado pelo acadêmico Ricardo Cavaliere, a obra, que já vendeu mais de meio milhão de exemplares apenas nas duas últimas edições, reafirma sua posição como um guia essencial para estudantes, professores, concurseiros e profissionais que utilizam a língua como ferramenta de trabalho.