A escritora mexicana Cristina Rivera Garza é uma das vencedoras do Prêmio Pulitzer 2023, anunciado nesta segunda-feira (6) pela Universidade de Columbia, nos EUA. Os prêmios são concedidos sob recomendação do Conselho do Prêmio Pulitzer. O livro O invencível verão de Liliana (publicado no Brasil pela Autêntica Contemporânea, com tradução de Silvia Massimini Felix) foi o vencedor na categoria Memórias ou Autobiografia. Nos EUA, foi publicado pela editora Hogarth. "Parabenizamos a autora pela premiação e seguimos juntos e juntas na luta pela justiça em nome de Liliana e outras tantas mulheres", escreveu a editora Autêntica nas redes sociais. O livro conta como a escritora levou 30 anos para conseguir abrir os arquivos da investigação do feminicídio da sua irmã mais jovem, Liliana, ocorrido em 1990. "Cristina Rivera Garza fez da linguagem uma ferramenta para lutar contra o esquecimento, a injustiça e para celebrar a resiliência humana diante da adversidade", diz a editora. O Pulitzer também premia os melhores trabalhos do jornalismo em 2023 em 15 categorias específicas. Os vencedores recebem US$ 15 mil. Entre os destaques no jornalismo, estão o The New York Times e a agência ProPublica. Clique no Leia mais para ver a lista de vencedores.

Empresas do mercado editorial estão se mobilizando para arrecadar doações para ajudar na situação do Rio Grande do Sul. A Transpo Express – empresa de logística e transporte especializada no mercado editorial – vai arrecadar doações de editoras e outras companhias do setor e disponibilizar uma carreta. O foco por enquanto é para itens como absorvente feminino, fraldas, roupa de cama e banho, cobertores e roupas em geral, além de ração para cães e gatos. Para combinar as doações, é possível entrar em contato com os números (11) 3641-5060 ou (11) 99718-9979. . A editora Citadel está usando sua estrutura logística no Rio Grande do Sul para ajudar no transporte de mantimentos. Ao lado das distribuidoras Catavento e Inovação, a editora fará o envio de uma doação de suprimentos de São Paulo para o Rio Grande do Sul. Qualquer dúvida, é só entrar em contato com a Priscila Ceconelo, gerente comercial da Citadel (51) 99236-6393, ou com o André Fonseca (11) 94981-2836. A 2Books Distribuidora também disponibilizou sua sede, no bairro do Campo Belo, em São Paulo, como ponto de coleta para doações às vítimas do Rio Grande do Sul. Serão aceitos alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, produtos de higiene íntima para mulheres e para cuidados de bebês, itens de vestuário, roupas de cama e banho e água potável. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Simon & Schuster – que em agosto passado foi vendida para a empresa de investimentos KKR – adquiriu a Veen Bosch & Keuning, a maior editora holandesa de livros. A aquisição inclui todas as marcas da VBK na Holanda e na Bélgica, bem como suas empresas irmãs, a produtora de audiolivros Thinium, e a Bookchoice, uma plataforma baseada em assinatura para e-books e audiolivros. Os termos financeiros da aquisição em dinheiro, que ainda estão sujeitos a revisão, não foram divulgados. Esse é o primeiro passo dado pela S&S após a aquisição pela KKR. Além disso, é a primeira vez que a S&S adquire uma empresa de língua não inglesa, o que proporcionará à empresa uma nova posição no mercado europeu. “Nas discussões com a VBK sobre uma possível colaboração, notamos imediatamente que, como editores, compartilhamos os mesmos valores e temos a mesma maneira de trabalhar”, disse Jonathan Karp, CEO da S&S, em comunicado. "Nosso objetivo comum é expandir o público de nossos autores e seus livros em uma indústria editorial cada vez mais internacional. Estamos muito entusiasmados com as oportunidades de crescimento da VBK". Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O longa Verissimo não é um filme biográfico que conta a trajetória do autor brasileiro, filho do também escritor Erico Verissimo, mas sim uma obra que fala sobre os dias que precedem o aniversário de 80 anos de Luis Fernando Verissimo, em 2016. O documentário estreou nos cinemas na última semana (2) e também foi um dos destaques do É tudo verdade – Festival Internacional de Documentários de 2024. Um dos principais trunfos do filme é conseguir transmitir para o espectador a "aura" de Verissimo e, de certa forma, transformar um escritor, visto como ídolo, em um homem comum. O filme de Angelo Defanti contrapõe a pessoa reclusa e quieta, como é a personalidade do autor, com uma pessoa cuja obra é aclamada publicamente e que precisa participar de eventos públicos. Defanti afirma que a personalidade de Verissimo poderia ter lhe rendido um anti-filme. "Quando um escritor está trabalhando, ele está sentado num computador. E quando o Verissimo não está trabalhando, ele também está sentado. Como que se filma um sujeito desse? Na verdade, fui percebendo que onde havia muita ausência, isso na verdade mostrava muito sobre quem ele é", comenta o diretor, em entrevista ao PublishNews. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Eu sou de uma geração (que coisa mais de tiozinho falar isso rs) em que um dos sonhos de infância era ter um canivete suíço. Por que? Porque como ele era possível fazer – quase – tudo. Se você fosse o MacGyver era possível desarmar uma bomba, construir um prédio e salvar uma senhora indefesa com ele, tudo ao mesmo tempo. No meu caso era mais para parafusar coisas da minha bicicleta e ter a certeza de sobreviver na selva, mesmo a floresta mais próxima sendo o gramado da casa da minha avó. Mas é fato que o canivete suíço tinha essa aura de multi-função, de algo que representava em um mesmo objeto, um mundo de possibilidades. E aí fiquei pensando que o celular é o nosso canivete suíço do século XXI. Um objeto, um mundo de possibilidades. Se o celular é isso mesmo – e você vai dizer: é claro que é – será que isso já se reflete em como vemos o celular nessa multi-função de plataforma de consumo de conteúdo? Porque o mundo digital chega pra nós de várias maneiras: o celular, o tablet, o notebook, os smartwatches, os devices de uso específico (como os e-readers por exemplo), mas convenhamos, é no celular que a maior parte da nossa vida de consumo digital acontece hoje. E principalmente por duas razões óbvias, mas poderosas: acessibilidade e conveniência. Mas trazendo o celular pro mundo do livro, em um estudo publicado em dezembro de 2023, feito pela Câmara Brasileira do Livro e a Nielsen BookData, o celular aparece como a plataforma preferida dos leitores, independente da classe social: 50% dos livros digitais no Brasil são lidos pelo celular. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta colune.

A Edusp e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) iniciam nesta terça (7) a 12ª edição da Festa do Livro da USP Leste – EACH. O evento segue até quinta (9), das 9h30 às 21h. Serão 52 editoras nesta edição da Festa oferecendo descontos mínimos de 50% sobre o preço de capa. Serão três dias de evento contando também com conversas e reflexões sobre os mais diferentes temas, de mídias sociais a desigualdade social. O evento é aberto ao público e a entrada gratuita. A Festa ocorre na EACH (Av. Arlindo Béttio, 1000, bairro Ermelino Matarazzo – São Paulo / SP). Entrada pela portaria 1 (P1). Também é possível chegar à unidade pela estação USP Leste da linha 12-Safira da CPTM ou utilizar as linhas de ônibus municipais que circulam pela região. Antofágica, Aleph, Autêntica, Grupo Editorial Record, Companhia das Letras, Ubu, Intrínseca, Panini, Todavia, TAG, Mostarda e Lote 42 são algumas das casas editoriais que estarão presentes no evento. Confira detalhes da Feira e a disposição das editoras clicando aqui.

A nova livraria infantil Casa Cosmos – que deve iniciar suas atividades em junho em São Paulo (SP) – está à procura de vendedores para fazerem parte do seu time. A livraria procura pessoas apaixonadas por livros e que gosta de trabalhar em um ambiente de acolhimento, informação e incentivo à leitura. É preciso ainda ter experiência de atendimento ao público, especialmente com crianças; boa comunicação; organização e proatividade. Já ter trabalhado em livraria, especialmente com experiência no setor Infantil, é considerado um diferencial. As funções da vaga incluem o atendimento ao público e vendas; recebimento de produtos e processos administrativos; operação de caixa; organização da loja; e indicações de produtos e reposições. Interessados devem enviar currículos para atendimento@acasacosmos.com.br.

O Grupo Editorial Pensamento está à procura de um assistente comercial. As exigências do cargo incluem ter curso superior completo – preferencialmente em administração de empresas, comércio exterior e afins; experiência em vendas; facilidade para falar em público; domínio do pacote office (sobretudo Excel); interesse em livros; e disponibilidade para viagens. As responsabilidades do dia a dia incluem o desenvolvimento de ações de vendas; relacionamento com os clientes – livrarias e distribuidores; auxílio em projetos especiais; relatórios de vendas e acompanhamento dos resultados dos clientes; análise, controle, cobrança e envio de consignação para clientes; treinamento sobre os livros para os clientes; e participação em feiras e eventos. A vaga é CLT e presencial. Interessados devem enviar currículos para vagas@grupopensamento.com.br com o assunto: Assistente comercial.

A SP Leituras – ONG que gere o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de SP – abriu uma vaga para analista de comunicação e marketing. É preciso ter graduação em Marketing, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e/ou Jornalismo; especialização em áreas correlatas; experiência profissional de três anos em ferramentas a 360º de Marketing e Publicidade; conhecimento em planejamento e estratégia de comunicação. A pessoa contratada será responsável, dentre outras funções, pelo acompanhamento e execução (ações, fluxos e cronograma) do Plano de Comunicação e Marketing dos projetos da instituição, campanhas e ações; planejamento, elaboração e execução das estratégias e ações de Marketing; execução de fluxos e processos administrativos; criação de conteúdo e execução de ações de comunicação e marketing; e pesquisa de mercado e desenvolvimento de produtos e serviços. Interessados devem encaminhar currículos para selecao@spleituras@spleituras.org.

A Editora Chave Mestra está à procura de um assistente editorial com experiência anterior na função. As responsabilidades do cargo incluem organizar projetos editoriais; interagir com autores e coordenadores das obras; e gerenciar o cronograma de produção. O regime de trabalho é presencial em Alphaville (Barueri) no modelo PJ, com horários de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Interessados devem enviar currículos para lidianeambrosio@editorachavemestra.com.br.

Os fãs da literatura também podem contribuir com as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul de uma maneira diferente. Foi lançada a coletânea Contos urgentes: uma doação literária para o povo gaúcho, cujas vendas serão totalmente revertidas para ajudar os afetados pelas chuvas na região. A ideia nasceu a partir da iniciativa dos alunos do Núcleo de Estratégias e Políticas Editoriais (Nespe), instituição de ensino que oferece cursos livres e de pós-graduação online ao vivo nas áreas de criação e gestão de conteúdo para o mercado editorial. “Uma sociedade é feita de pessoas e linguagem. Se as pessoas sofrem, a linguagem grita e a escrita reage. Se nossas palavras por si não são o suficiente para aquecer e alimentar as pessoas necessitadas, nós vendemos nossas histórias e, dessa forma, transformamos ficção e afeto em cobertores e comida”, diz Alexandre Alderete Alves, aluno e idealizador do livro. Tanto os alunos como ex-alunos do Nespe colaboraram para a produção do e-book, lançado pela Editora Modelo, criada na instituição. O grupo de voluntários se dividiu entre as diversas funções da publicação de uma coletânea de textos para que a obra fosse lançada em tempo recorde, a tempo de ajudar as vítimas das enchentes. Contos urgentes – Uma doação literária para o povo gaúcho apresenta 35 contos de diferentes temáticas e já está à venda na Amazon e outras plataformas digitais, ao valor de R$ 19,90. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Nesta quarta (8), às 17h30, o autor Lima Barreto será o homenageado pelo Clube de Leitura CCBB de maio. O encontro ocorre na Biblioteca Banco do Brasil, 5º andar, do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (Rua Primeiro de Março, 66 – Rio de Janeiro / RJ). A obra, a história e importância do autor para a literatura brasileira serão analisadas por Lilia Schwarcz, historiadora, ensaísta e recém-eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL), com posse marcada para junho, e Beatriz Rezende, ensaísta e crítica literária. As escritoras falarão sobre o livro Contos completos de Lima Barreto, que reúne todos os contos publicados em vida pelo autor, resgatados através de pesquisa em edições originais, jornais e revistas da época, e mais dezenas de inéditos, retirados de seus manuscritos. "Será uma imensa alegria participar deste clube de leitura sobre Lima Barreto e o debate vai rolar solto acerca do grande intérprete do Brasil”, comentou Lilia, defensora da preservação da memória do país e de um olhar mais plural para a história. Beatriz reforça que Contos de Lima Barreto reúne verdadeiras preciosidades do conto universal: “Leio e releio há tantos anos. Vai ser uma alegria fazer uma leitura conjunta”, conta. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Escrita por Luiz Eduardo de Carvalho e apresentada com linguagem objetiva, Mãos de Deus – biografia autorizada do Padre Júlio Lancellotti (Calêndula) conta a história do enfermeiro, pedagogo, teólogo e sacerdote Júlio Lancellotti em tom quase memorialista. O livro contém depoimentos e declarações do protagonista biografado a respeito de si mesmo, dos fatos que transcorreram em sua vida e das interações com pessoas que foram fundamentais para sua história e que, em todos os casos, marcaram sua trajetória. O lançamento do livro será nesta terça (7), às 19h, no bar e restaurante São Cristóvão (Rua Purpurina, 370 – São Paulo / SP). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Deus na escuridão (Biblioteca Azul, 240 pp, R$ 69,90), que conta com um projeto gráfico especial, o cenário é a Ilha da Madeira e Valter Hugo Mãe se debruça sobre a ideia de que amar é um sentimento vivenciado na escuridão, uma aposta sem garantias. Uma família humilde traz ao mundo um menino que nasceu sem as partes íntimas. O que poderia ser visto como uma maldição, para o irmão mais velho, Felicíssimo, esse é mais um motivo para amá-lo de forma incondicional. Frente às possíveis dificuldades, desde o dia do nascimento de Pouquinho, ele faz de tudo para protegê-lo, tal qual uma mãe. Deus na escuridão é uma belíssima reflexão sobre o exercício de amar, com um destaque especial para o amor materno. De forma delicada e profunda, Valter Hugo Mãe mergulha na premissa de que, ainda que só as mães sintam um amor comparável ao vindo de Deus, todos aqueles que são capazes de estabelecer uma relação amorosa deveriam ansiar e vivenciar essa intensidade de sentimento. A edição conta com dois prefácios: um assinado pelo músico Rodrigo Amarante (Los Hermanos) e outro pelo professor português de literatura Carlos Reis, prefaciador da edição original. O texto de Rodrigo Amarante será incorporado também à versão portuguesa da obra, publicada pela Porto Editora.

Quem somos nós diante do tempo? O que fazemos com o tempo que nos é dado? Os habitantes de Montequieto estão tão entretidos com seus problemas, com suas ganâncias, com suas frustrações, com suas curiosidades quanto à vida alheia, com seus sentimentos para com pessoas e coisas, com sua fé, que acabam, por vez, se esquecendo de viver. E que luta cada um de seus habitantes está fadado a travar consigo mesmo para se entender e aceitar suas fraquezas, para aceitar a imperfeição do próximo, para superar cada dificuldade que o tempo coloca diante deles, e, por fim, para que cada um acredite que a única saída possível é continuar vivendo. Enquanto chovia (Folhas da Relva, 567 pp, R$ 79,90) tem a bancária curiosa que está mais preocupada com a vida alheia do que com a própria vida. Tem o empresário bem casado que não aceita a mulher que engordou. Tem o religioso que de repente perde a fé. Tem o trabalhador que após perder tudo o que possuía com as chuvas, não vê alternativa à sua vida senão vingar-se. Tem o Padre, que sem abandonar a fé, recolhe-se em casa suspeita. Todos os personagens, com a simplicidade que lhes é característica, muitas vezes encontram soluções fáceis a situações complexas e na maioria das vezes não, pois estão presos aos problemas que muitas vezes eles mesmos provocam ou tentam, sem solução, solucionar. Como um Leopold Bloom e seu amigo Stephen Dedalus, de Ulisses, que tentam cumprir suas tarefas no dia a dia, este romance traz a história de uma pequena cidade e parte de seu povo que, por alguma razão, parecem estar parados no tempo.

Uma pausa antes da tempestade. Um calor agoniante. É sob essas condições que o Reverendo Pearson perambula para fazer um trabalho de evangelização pelos grotões mais profundos do campo argentino com sua filha adolescente, quando o carro deles enguiça no meio do nada, o que os leva à oficina e casa de um mecânico chamado Gringo Brauer e seu ajudante, Tapioca, duas figuras curiosas. Ao longo do dia, a curiosidade e a intriga se transformam em uma intimidade inesperada entre aquelas quatro pessoas e conforme oscilam as tensões entre esses personagens, crenças são questionadas e lealdades são testadas até que finalmente a tempestade crescente cai sobre as planícies. Obra de estreia da autora argentina Selva Almada, O vento que arrasa (Todavia, 112 pp, R$ 69,90 – Trad.: Samuel Titan Jr.) é saudada desde seu aparecimento como um marco da nova literatura latino-americana.

Num estúdio fotográfico onde um antigo relógio de parede não funciona mais, Hirasaka gentilmente recepciona seus visitantes, um por um, em um confortável sofá de couro, lhes oferece a bebida de sua preferência e revela o que os aguarda. Pegos de surpresa, os visitantes descobrem que estão em um ponto de transição entre a vida e a morte e recebem uma grande quantidade de fotos ― correspondentes às suas lembranças, onde cada fotografia representa um dia de suas vidas ― e a incumbência de selecionar uma para cada ano. Com essa missão em A lanterna das memórias perdidas (Bertrand Brasil, 192 pp, R$ 59,90 – Trad.: Leiko Gotoda), ganham a oportunidade de revisitar sua memória mais preciosa e tirar novamente a foto do momento em questão ― incapazes de fazer qualquer coisa para alterá-lo e invisíveis para o mundo. Forma-se então uma espécie de lanterna giratória de memórias com as fotos dos momentos mais significativos que viveram, proporcionando a eles a chance única de assistir à própria vida passar diante de seus olhos. Dentre tantas, o leitor conhece três pessoas que por ali passam, suas vidas entrelaçadas por amor, empatia e resiliência: uma professora de noventa e dois anos, um membro da Yakuza de quarenta e sete anos, e uma criança. Diante das diversas opções de memórias a serem revisitadas, qual cada um escolherá?