O efeito do Carnaval na lista dos mais vendidos também respingou na segunda Lista Nielsen PublishNews de 2024, que apura os autores brasileiros mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país. Entre o período de 29 de janeiro e 25 de fevereiro, a nova edição de Um defeito de cor (Record), de Ana Maria Gonçalves e que inspirou o enredo da Portela este ano, estreou na segunda posição em Ficção, atrás apenas de Tudo é rio (Record), de Carla Madeira. Em Não Ficção, também uma novidade. Na 11ª posição estreou a obra Sou péssimo em português (HarperCollins), de Cíntia Chagas. No livro, a professora usa histórias divertidas de sua própria vida para ensinar regras da língua portuguesa. São contos e microcontos com lições de gramática misturadas a relacionamentos, a viagens e a recordações. No top 3 da categoria estão: Café com Deus pai – 2024 (Vélos), de Junior Rostirola; O Deus que destrói sonhos (Thomas Nelson), de Rodrigo Bibo; e A gente mira no amor e acerta na solidão (Paidós), de Ana Suy. No ranking das editoras, Planeta e Grupo Editorial Record dividem a primeira posição com cinco obras cada. Na segunda posição, empate também entre Grupo Companhia das Letras e HarperCollins Brasil com quatro obras. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A editora Dublinense lança nesta terça-feira (12) não apenas um novo conjunto de livros inéditos, mas também uma forma particular de trabalhá-los. Com o objetivo de otimizar os processos internos, ter uma janela maior de comunicação e sair em busca de oportunidades diversas para seus lançamentos, a editora criada no Rio Grande do Sul passa a lançar os livros em coleções de acordo com as estações, como na moda. Hoje, saem os livros da Coleção de Outono 2024 – os livros não têm exatamente um fio condutor entre si, além da marca da curadoria já estabelecida da casa que em 2024 completa 15 anos de existência. São cinco títulos inéditos – os primeiros que a editora lança desde novembro de 2023. Agora, são quatro romances e um livro de ensaios, de quatro línguas diferentes, por autores de cinco nacionalidades. "Nada muda na linha editorial da Dublinense, que segue comprometida com a diversidade e qualidade literária, com a ousadia curatorial e com a busca de temáticas relevantes", diz uma nota da editora. "A ideia é racionalizar os recursos", explica um dos sócios da casa, Gustavo Faraon, ao PublishNews. "Não sei o que vai acontecer na prática. Não é a nossa expectativa bombar e virar best-seller, mas há uma expectativa de ser melhor percebido", comenta. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

As inscrições para o 6º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e 36ª Reunião Anual da ABEU foram prorrogadas até o dia 15 de março. Os eventos ocorrem de 20 a 24 de maio de 2024 nas dependências da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tendo a Editora PUC-Rio como anfitriã. Este ano, na programação, a Associação Brasileira das Editoras Universitárias traz para a conferência de abertura a semioticista Lucia Santaella e, para realizar a conferência de encerramento, o historiador francês Roger Chartier. Para permear os debates do Seminário, o tema será "O livro universitário e a divulgação científica: tecnologia e inovação". Deste modo, as rodas de conversa trazem discussões como "Livro e comunicação da ciência na mídia" e "Inovações nas tecnologias de edição". Outros convidados que participam das mesas incluem: Lía Castillo Meneses, presidente da Associação de Editoras Universitárias da América Latina e Caribe; Arthur Dapieve, jornalista da GloboNews e do Redação SporTV; Denise Carvalho, presidente da CAPES; e Marcelo Gioia, diretor da Bookwire. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Ale Santos é escritor, ativista, comunicador digital, autor de sci-fi & fantasia afro-americana, podcaster no Infiltrados No Cast e consultor de gamificação pela Savage Fiction. Finalista do Prêmio Jabuti em duas ocasiões e finalista do CCXP Awards, ele lançou no fim de 2023 seu novo livro, A malta indomável (HarperCollins Brasil). No livro, o autor retorna ao universo distópico de O último ancestral "com uma nova ficção científica repleta de aventuras, fugas em alta velocidade e magias ancestrais", de acordo com a editora. O livro já está disponível em todas as livrarias. O PublishNews perguntou a Ale Santos o que ele está lendo, e esta foi a resposta: "Estou lendo Soundtrack (JBC), do rapper Rashid e o quadrinista Guilherme Match. A obra narra uma jornada imersiva através da música e de um futuro distópico, onde a tecnologia permite que as pessoas compartilhem experiências terapêuticas através do som. A Graphic Novel explora temas como a força da música, a busca pela identidade e a importância da comunidade. Quem já conhece as rimas do Rashid vai se identificar com a narrativa e a sensibilidade dos diálogos, que constantemente parece estar discutindo com o leitor temas complexos da vida". Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A antropóloga brasileira Mirian Goldenberg entra para o hall das homenageadas do projeto Donas da Rua, que tem por objetivo trazer mais visibilidade às mulheres notáveis para inspirar meninas e outras mulheres a buscarem seu espaço em áreas como artes, ciências, esportes e literatura A profissional será a primeira a se destacar durante uma série de homenagens feitas pela Mauricio de Sousa Produções para mulheres com mais de 60 anos. E para representar a personalidade da escritora, que incansavelmente se dedica a combater o preconceito da sociedade em relação às pessoas idosas, foram escolhidos os traços da sexagenária personagem Mônica. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

As vendas de ingresso da CCXP24 para o público geral se iniciam no dia 09 de abril, às 12h (Horário de Brasília). O primeiro lote conta com todas as categorias de ingressos disponíveis para todos os públicos – uma vez que os ingressos esgotam, não retornam em lotes seguintes. A organização do festival também confirmou as datas da Spoiler Night, evento apenas para algumas categorias de ingressos e convidados que acontece um dia antes da abertura da CCXP24, e do Unlock CCXP, conferência de negócios sobre os bastidores da indústria do entretenimento com os principais players do mercado: dias 03 e 04 de dezembro. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

No curso "Pensando o jornalismo visual: quadrinhos e expressões", os aspectos e os recursos dos quadrinhos e jornalísticos serão abordados em 4 aulas no CPF Sesc, que ocorrem de 26 de março até 4 de abril, sempre às terças-feiras, a partir das 10h30. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. O Jornalismo em Quadrinhos é um formato já estabelecido, com diversas reportagens em veículos de informações, além de publicações específicas. HQ-reportagem como Palestina (Veneta), de Joe Sacco, ou biográfica como Maus (Companhia das Letras), de Art Spiegelman são representantes desse formato com os diversos recursos jornalismos aplicados. Grandes premiações como o Eisner (EUA) ou o Prêmio Vladimir Herzog (Brasil) incluem títulos de JHQ entre seus finalistas, consagrando cada vez mais a linguagem tanto dentro dos espaços de HQ, quanto dos espaços de jornalismo tradicional. A jornalista Gabriela Güllich, autora de Filhas do Campo e São Francisco, apresenta ferramentas para o público trabalhar narrativas jornalísticas em Quadrinhos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com o passar dos anos, nem sempre é fácil encontrar maneiras de continuarmos ativos e engajados. Esse é um desafio que em geral envolve mudanças de hábitos e de mentalidade. Mas, nos últimos anos, a ciência mostrou que a qualidade de vida das pessoas, mesmo idosas, pode mudar de maneira significativa. E que não precisamos ficar presos ao que foi determinado pela genética, pelo ambiente e pelas oportunidades. Daniel J. Levitin traz estratégias e ferramentas que mostram o caminho para a autoconsciência. Estar receptivo às possibilidades de crescimento, cultivar amizades, se relacionar com gerações mais jovens, ter entusiasmo pela vida e aderir a atividades mais saudáveis são apenas alguns deles. O bom da idade (Objetiva, 544 pp, R$ 117,70 – Trad.: Afonso Celso da Cunha Serra) é um livro com reflexões que desmontam concepções errôneas e persistentes, como a perda da capacidade intelectual na maturidade. Levitin recomenda a todos que vivam o hoje, uma vez que rememorar o que já passou não promove saúde nem alegria.

Depois de anos tratando pacientes, a Dra. Gabrielle Lyon percebeu um padrão. Embora as pessoas sofressem com uma grande variedade de condições, o problema central se repetia: elas tinham muito mais gordura do que músculos saudáveis. Isso mesmo: ainda que muita gente acredite que a gordura e a obesidade são as maiores causadoras de doenças, grande parte dos problemas é ocasionado por músculos subdesenvolvidos e pouco saudáveis. Em A revolução dos músculos (Intrínseca, 416 pp, R$ 79,90 – Trad.: André Fontenelle, Bruno Fiuza, Renato Marques e Roberta Clapp), a autora apresenta sua descoberta sobre o papel fundamental do tecido muscular no bom funcionamento do corpo, em uma abordagem inovadora. A médica se baseia em uma pesquisa pioneira para apresentar um detalhado programa de autocuidados que, por meio da otimização muscular, permite a prevenção de doenças como o Alzheimer, a hipertensão e o diabetes, além de promover o envelhecimento saudável. A linguagem simples e direta da obra acolhe o leitor como se estivesse sendo recebido pela própria Dra. Lyon em seu consultório.

O livro Minha vez no amor (Gente, 176 pp, R$ 64,90) busca se comunicar com o leitor que se sente infeliz no amor ou acha difícil ter um relacionamento de verdade. O objetivo é comunicar a ele que ter uma vida amorosa saudável e gratificante é um sonho possível, mas a chave para realizá-lo não está no outro, e sim dentro de si. Para a terapeuta Roberta Calderini, com sete passos simples e práticos, será possível entender que a vida externa é reflexo do nosso interior e que a cura para se livrar de traumas, dores e sentimentos tóxicos que impedem de viver a felicidade no amor está em resgatar e cultivar o sentimento de amor-próprio. Neste livro, que reúne ciência e espiritualidade, alguns dos conselhos giram em torno de praticar o distanciamento para compreender melhor a realidade e deixar de se envolver emocionalmente com um excesso que não é seu, acolher suas dores, trazer a consciência para o presente e se voltar para si em vez de tentar corresponder às expectativas do outro e abraçar a autenticidade.

O que pode haver em comum entre a médica Margareth Dalcolmo, o cantor Gilberto Gil e o deputado Chico Alencar? Eles compartilham seus entendimentos sobre as perdas e a singeleza de suas experiências, ressaltando o aprendizado inerente ao processo. Margareth descreve o que vivenciou na pandemia de Covid-19, pessoal e profissionalmente. Gil conta sobre a perda do filho Pedro, situação contraditória na ordem natural da vida. Por sua vez, Chico Alencar discorre sobre a sensação que tantos brasileiros experimentaram diante de uma ameaça política. Para dar visibilidade a outros tipos de enlutados, as psicólogas Márcia Noleto e Mariana Magalhães organizaram o livro Lutos (Summus, 200 pp, R$ 78,40), com narrativas de 16 personalidades simbólicas, além dos relatos delas mesmas. O prefácio é da professora Maria Helena Pereira Franco, especialista no assunto. A obra trata, com delicadeza, do processo de luto, considerando sua pluralidade e revelando que existem muitos tipos de dor quando as perdas são significativas. Muito embora tenhamos a sensação de estar imersos em nossa solidão particular, o livro nos mostra o contrário. Há um universo de pessoas que tentam diariamente encontrar novos caminhos para recomeçar a vida após momentos de perda. Nesse sentido, as organizadoras trazem depoimentos de vários lutos diferentes. O materno, o neonatal pelo olhar do homem, o anunciado, o político. O luto por infertilidade, por desaparecimento, pela perda de um animal. O luto trágico, amoroso, da pessoa trans, da família, do imigrante, de Deus, de um futuro, de um país. O luto por violência, pela covid-19, por suicídio. Dando voz a essas experiências singulares, podemos nos conectar com elas e, assim, encontrar maneiras de elaborar nosso sofrimento.