O PublishNews abre chamado para todas as livrarias, físicas ou virtuais, interessadas em terem seus números computados na Lista de Mais Vendidos do canal. Em parceria com a Bookinfo – empresa que oferece soluções de inteligência de negócios e ferramentas de apoio à gestão de editoras, distribuidoras e livrarias –, a plataforma de notícias dá um passo para aumentar a representatividade entre as novas lojas do país, atendendo a um pedido frequente de profissionais e empresários do mercado editorial. As inscrições vão até 30 de julho. Podem se inscrever tanto livrarias físicas como virtuais. Para participar do processo, é preciso que a empresa interessada preencha este formulário e cumpra os seguintes requisitos: Ser uma livraria formalizada; ter sistema integrado à Bookinfo (é grátis, procure a Bookinfo); emitir nota fiscal. Entre as informações solicitadas no formulário, estão CNPJ, nome e contato da pessoa responsável, nome do sistema utilizado e uma pequena justificativa (Por que a livraria deve fazer parte da Lista de Mais Vendidos do PublishNews?). A partir do cadastro, o PN vai selecionar, em um primeiro momento, 20 livrarias. Elas passarão por uma breve consultoria comandada pela Bookinfo, que explicará como funciona o cadastro das obras e outros detalhes. A ideia é que, num futuro próximo, o número de lojas aumente ainda mais, dependendo da adesão das livrarias espalhadas pelo Brasil. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, selecionou os integrantes da nova composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Um dos novos membros é Marcio Teixeira Tupinambá, indicado pela Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU). Com 29 anos de experiência no setor livreiro, Marcio atua em diversas modalidades de vendas, desenvolvimento de canais e projetos de incentivo à leitura. Além disso, é sócio e diretor geral da Tupinambá Livros, vice-presidente da ABDL e possui conhecimentos avançados em informática e negociações públicas e privadas. Participou de diversas feiras literárias e eventos culturais ao longo de sua carreira. A portaria com as designações foi publicada na sexta-feira (7). Segundo o Ministério, a ação marca o retorno do protagonismo da CNIC na gestão do Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), responsável por auxiliar as decisões quanto ao uso dos incentivos fiscais oferecidos pela Lei Rouanet. A designação dos novos comissários é uma medida para fortalecer a participação da sociedade civil na gestão dos recursos públicos destinados à cultura. A posse será em 15 de agosto. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Gestor cultural, escritor, jornalista e empresário, Afonso Borges é o nome por trás do Fliaraxá – e de outros festivais literários como Fliparacatu e Flitabira – e do Sempre Um Papo, projeto cultural criado em 1986, que realiza encontros entre importantes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público. Em entrevista ao PublishNews, ele conta como foi realizar a 11ª edição do Fliaraxá, que terminou no domingo (9), os desafios, destaques e os bastidores. “Acho que o mais importante que eu tenho para dizer é que eu acredito que o público brasileiro se interessa pelo autor nacional, se eu tivesse que resumir o festival, resumiria com essa frase: ‘Viva o autor nacional. Viva o ficcionista brasileiro, viva o romancista brasileiro’. Devia ser uma obrigação nacional valorizar o autor nacional em todos os seus campos”, disse. Clique no Leia mais para conferir a entrevista completa.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), realizou na última semana o primeiro encontro técnico para debater o edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático da Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA). A reunião teve como objetivo apresentar para a sociedade as primeiras ideias que devem auxiliar na composição do edital do programa. O diretor de Ações Educacionais, Gilnei Pereira, destacou a importância do diálogo com a sociedade na construção do documento. “A abertura desse espaço de conversa para a criação de um novo edital que atenda a Educação de Jovens e Adultos é de extrema importância, pois é um assunto que é constantemente abordado em reuniões com as secretárias de educação. Espero que possamos avançar com a troca de diferentes contribuições para poder impactar positivamente a vida de estudantes e professores do setor”. O objetivo do edital é colocar no papel o regramento pedagógico, editorial e estrutural para a aquisição de livros e materiais didáticos voltados para a Educação de Jovens e Adultos dos anos iniciais e fundamentais do ensino fundamental. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Opera Editorial, editora de Araraquara (SP) que há dois anos publica livros de autores estreantes de todo o Brasil, lançou uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar R$ 20 mil e marcar presença na 21ª Flip, entre os dias 22 e 26 de novembro de 2023. O montante será utilizado para pagar os custos previstos com a estrutura de locação de uma casa no Centro Histórico da cidade para receber autores, profissionais do mercado literário, público e convidados durante o evento. Clique aqui para conferir a campanha, que termina em 12 dias. “A chegada da Opera à Flip é um reconhecimento ao nosso trabalho, que é descobrir novos talentos. E a Flip tem, cada vez mais, ampliado o seu debate para incluir estes novos nomes em sua programação oficial. Precisamos agora que o público nos ajude a conseguir esse montante para colocarmos a Casa Opera no mapa oficial do evento”, explica Moacir Calarga, editor e responsável pela editora. A proposta agora é apresentar, em um espaço próprio, todo o catálogo, hoje totalizando pouco mais de 100 títulos, contar com a presença dos escritores da Opera para lançar seus livros na Flip, e ter uma agenda durante os cinco dias de evento com rodas de conversas e debates. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O grupo HarperCollins Brasil está em busca de um divulgador, para atuação em São Paulo. A pessoa ficará responsável por visitas e relacionamentos com instituição de ensino particulares e públicas da cidade; apresentar soluções da editora para a área de educação; participar em mostras e eventos; abastecer as plataformas da editora com informações sobre instituições de ensino; identificar tendências e conteúdos trabalhados pelas escolas e reportar internamente; desenvolver estratégias de divulgação das publicações da editora; e acompanhar autores em visitas a escolas e instituições de ensino. O candidato deve residir na cidade de São Paulo e tenha veículo próprio para fácil locomoção. Também é necessário ter experiência na área editorial e em atendimento a professores, além de experiência em divulgação escolar e vendas. Os interessados podem se inscrever clicando aqui.

A Edições Loyola abriu uma vaga de estágio em marketing digital para auxiliar na produção de conteúdo (texto e arte) para as redes sociais. A pessoa contratada também irá operar em lives e podcasts, ajudando na parte de produção (roteiros e contato com participantes, elaboração de estratégias, conteúdo e parcerias); irá responder os posts e interagir com os seguidores; produzir peças publicitárias (digitais) de acordo com briefing; e produzir short vídeos. É preciso cursar Publicidade e Propaganda, Mídias Sociais ou Comunicação Social; ter boas habilidades de comunicação verbal e escrita; conhecimento e experiência com Instagram, Tiktok, Twitter, Facebook e Youtube; conhecimento em ferramentas de criação como Photoshop e Canva e ferramentas de edição de vídeo; e ter conhecimento sobre as regras básicas das redes sociais. Interessados devem encaminhar currículos para rh@loyola.com.br até 31 de julho.

O escritor e professor brasileiro Leonardo Tonus foi um dos vencedores do 9º Grand Prix Poésie RATP, na França, promovido pela empresa que administra o transporte público em Paris. Os poemas vencedores ficarão expostos no sistema de metrô da cidade e depois serão publicados pela editora Gallimard. Com mais de 11,5 mil poemas recebidos, o prêmio escolheu 11 vencedores. Eles foram anunciados na última quinta-feira (6), em uma cerimônia que contou com a presença da presidenta do júri, a cantora e compositora Jeanne Cherhal. Três Grandes Prêmios foram concedidos em cada uma das categorias – Crianças, Jovens e Adultos –, além do Prêmio Especial do Júri e o Grand Prix Voyageurs, resultado do voto popular – categoria em que o poema de Tonus foi escolhido. Clique aqui para ver os demais vencedores.

Na próxima segunda-feira (17), a partir das 20h, o Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista – São Paulo / SP) recebe a cerimônia de premiação da 67ª edição do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), destinado a artistas que se destacaram em 2022 nas categorias de Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. Nos principais prêmios de Literatura, Geovani Martins venceu o prêmio de melhor romance de 2022, Edyr Augusto foi o escolhido na categoria contos, e Cida Pedrosa na categoria poesia. A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) é uma instituição cultural sediada na cidade de São Paulo. Fundada em 1951, tem como objetivo promover a reflexão crítica sobre as artes e incentivar a produção cultural no estado. Composta por críticos de arte, jornalistas e profissionais da área cultural que atuam em diversos campos, como artes visuais, cinema, teatro, música, dança, literatura, arquitetura, televisão e rádio, os membros da Associação são responsáveis por analisar e avaliar obras, eventos e produções artísticas, além de promover debates, encontros e premiações relacionadas às diferentes áreas da arte. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Sharjah International Literature Agency (Sila), primeira agência literária do gênero na região árabe, nomeou Tamer Said, um dos principais executivos do ramo editorial dos Emirados Árabes Unidos, como seu próximo diretor. Desde a sua criação em 2020 pela Sharjah Book Authority (SBA), a Sila impulsionou a comunicação entre editores, autores, tradutores, ilustradores e outras partes interessadas e ajudou a transformar inúmeras obras para consumo global. A agência também tem como pilares a proteção dos direitos dos editores e autores e estimular o mercado editorial árabe expandindo o conteúdo literário da região. As prioridades de Said serão aumentar o alcance da agência e as iniciativas de tradução em todo o mundo árabe, aumentar sua penetração nos campos culturais e científicos e promover o enriquecimento literário intercultural em benefício do setor editorial regional. “Há uma demanda crescente por conteúdo árabe em todo o mundo, assim como os leitores árabes estão ávidos por obras internacionais. A Sila atenderá a essas demandas e desenvolverá um pipeline cultural dinâmico para nutrir e expandir o setor editorial árabe, ao mesmo tempo em que apresenta a cultura e a literatura árabes a mais leitores internacionais”, disse Said.

Um dos maiores clássicos da literatura nacional, Dom Casmurro ganha uma nova adaptação cinematográfica pelas mãos de Julio Bressane, com pôster e trailer agora divulgados e data de estreia marcada para o dia 27 de julho. Em Capitu e o capítulo, o diretor parte do que há de mais cinematográfico em Machado de Assis, e, em suas palavras, “a trama machadiana, distorcida, é transpassada por cenas, trechos, farrapos de filmes e texturas que se desdobram em capítulos de uma ficção escondida, ainda não vista, que se desvela, e recomeça em outro solo, em outro cosmos...”. O título parte de um pequeno poema que Haroldo de Campos declamou ao próprio Bressane, em 1984. “‘O importante no Dom Casmurro não é a Capitu, mas o capítulo...’, disse-me", contou. No filme, Mariana Ximenes assume o famoso papel de Capitu, cujos “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” seduzem o jovem Bentinho (Vladimir Brichta), que, anos mais tarde, na maturidade, narra toda essa história, assumindo o apelido de Casmurro (Enrique Diaz). O que era amor se tornou um ciúme doentio, em devaneios do protagonista, que acabaram consumindo a paixão. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na quinta-feira (13), às 19 horas, o Boteco da Dona Tati (Rua Conselheiro Brotero, 506 – Barra Funda, São Paulo / SP) recebe mais uma edição do Quintas pela Democracia, promovido pela Iniciativa Negra nos eventos do Boteco Brasileiro de Política de Drogas. Essa edição traz o debate Mulheres Negras, Autocuidado Radical e Bem-Viver. A ideia é trazer a experiência e perspectiva feminista sobre a política de drogas pelo olhar do autocuidado radical. Com o intuito de derrubar a ideia de punição, o bate papo traz reflexões sobre a relação das ervas e as religiões de matriz africana, e as plantas como poder e uma forma de resistência das mulheres na história. Para a roda de conversa foram convidadas Natalia Ferreira, Iya Cristina D'Osun, Railda Alves e Tuca Fontes. A mediação é de Juliana Borges, escritora, conselheira da Plataforma Brasileira de Política de Drogas e coordenadora de advocacy na Iniciativa Negra. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A descoberta do insólito: literatura negra e literatura periférica no Brasil (1960-2020) (Edições Sesc, 592 pp, R$ 65), do sociólogo, escritor e professor Mário Augusto Medeiros da Silva, chega às livrarias atualizada e ampliada, abrangendo duas décadas a mais do que a versão anterior, publicada em 2013, e que compreendia de 1960 a 2000. Na obra, o autor evidencia as barreiras e os apagamentos que as literaturas negra e periférica enfrentaram e ainda enfrentam atualmente, mas igualmente expõe a luta e a resistência de escritores, ativistas e intelectuais negros e periféricos por espaço e valoração. Nomes como Maria Firmina dos Reis, Carolina Maria de Jesus, Paulo Lins, Conceição Evaristo, Solano Trindade, Marcelo D’Salete, Ferréz e Sérgio Vaz são celebrados, e a importância histórica de suas obras é destacada no livro. Por meio de entrevistas com escritores e outros nomes do universo da literatura brasileira e de uma extensa pesquisa bibliográfica, Mário Medeiros entrega uma obra fundamental para quem estuda ou se interessa pelo tema.

Uma história da linguística, de Marcos Bagno, é a primeira obra escrita em português sobre os mais de 25 séculos de estudos das línguas e da linguagem na cultura ocidental. Na historiografia da linguística, o século 19 é ‘o’ divisor de águas, quando não o próprio berço da disciplina. Esse século marcou de forma tão espetacular o desenvolvimento dos estudos da linguagem que esse segundo tomo, Do século 19 ao limiar do século 20 (Parábola, 320 pp, R$ 80), dedica a ele as mesmas 320 páginas do primeiro, que cobre mais de dois milênios de história. E o que há de espetacular no século 19? A “descoberta do sânscrito”. Durante séculos, viajantes europeus se surpreenderam na Índia com as muitas semelhanças entre o sânscrito e línguas europeias como grego, latim, alemão e outras. Várias hipóteses para tais semelhanças foram levantadas, mas a maioria delas eram especulações filosóficas e até mesmo teológicas. Faltava o essencial: a formulação de teorias, sua testagem por meio do trabalho empírico com dados e a construção de um campo específico de investigação. Uma história da linguística se encerra com um epílogo sobre a difícil tarefa de resenhar os múltiplos e multiformes desdobramentos das ciências da linguagem ao longo do século 20, adentrando as primeiras décadas do século 21.

Afrânio Coutinho se tornou um dos maiores contribuidores para a historiografia da literatura brasileira e durante sua trajetória fez um estudo minucioso sobre o assunto, resultado do quê pode ser visto na coletânea A literatura no Brasil (Global, 2.984 pp, R$ 659), dividida em seis volumes com edições repaginadas e atualizadas. Do romantismo ao realismo brasileiro, Afrânio Coutinho organizou a coletânea de forma que ela ressaltasse a importância e as características da literatura do país, entendendo como a mesma explora assuntos históricos, dos costumes e das tradições populares, se tornando uma arte madura nos anos 1950 do século XX. Os seis volumes são vendidos separadamente, mas também podem ser adquiridos no formato de box. Juntos, os livros apresentam os ensaios fundamentais para o mais completo estudo da literatura brasileira, sempre com direção de Afrânio Coutinho e codireção de Eduardo Coutinho, e com uma diversidade de abordagens sobre a nossa literatura dos mais eminentes estudiosos brasileiros.

Em Sérgio Buarque de Holanda, historiador desterrado (Eduff, 640 pp, R$ 80), André Furtado trata da comunidade de leitores que acompanharam a trajetória do historiador entre as décadas de 1930 e 1970. As análises iniciam com a observação das resenhas de Raízes do Brasil (Companhia das Letras) e avança para outros livros. Apesar da imensa fortuna crítica de Sérgio Buarque de Holanda, nem tudo já foi avaliado, discutido e compreendido. São raros os estudos sobre a contribuição do historiador do ponto de vista da recepção de seus escritos transformados em livros. Mais raros ainda são os trabalhos dedicados aos diferentes quadros receptivos que informam a sua obra. No livro, o autor se volta para os relacionamentos de ordem pessoal, institucionais e com as editoras e destaca, ainda, as configurações e percursos que converteram Sérgio Buarque de Holanda no historiador de maior prestígio no Brasil do século XX e uma referência até a atualidade. A obra é fruto de ampla pesquisa realizada entre 2014 e 2018.