A Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews traz hoje duas daquelas estreias bombásticas que às vezes sacodem o mercado. Desta vez, o barulho é causado pelos dois novos livros do best-seller William Sanches, terapeuta que é um dos gurus da Lei da Atração Universal, esse conceito de que os pensamentos das pessoas, tanto conscientes quanto inconscientes, ditam a realidade de suas vidas. Extremamente didático, 50 perguntas sobre Lei da Atração para iniciantes, lançado pela Citadel, entra direto na segunda posição da lista Geral com 3.112 exemplares vendidos na semana. Só não conseguiu um feito maior, atingindo o posto mais alto, porque esbarrou na liderança cada vez mais sólida de É assim que acaba (Galera Record), mais um entre os inúmeros fenômenos de vendas escritos pela americana Colleen Hoover. O pódio é completado com o terceiro lugar da italiana Ali Hazelwood e seu A hipótese do amor (Arqueiro), comédia romântica protagonizada por uma cientista. Em 50 perguntas sobre Lei da Atração para iniciantes Sanches defende que a Lei da Atração é incrível, mas não funciona sozinha, está intimamente ligada a outras leis universais e a todo um processo de pensamento, sentimento e vibração. Além dessa obra que lidera a lista dos mais vendidos na categoria Autoajuda, aparece em 13º lugar na mesma relação Em mim basta! (Citadel), que Sanches define como um livro sutil e intenso para combater crenças limitantes. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Anunciada como "a maior festa de cultura pop do mundo" por seus organizadores, a Ucconx abriu em São Paulo dando uma impressão de fracasso total. Os 144 mil m² do Complexo do Anhembi estavam praticamente vazios. Faltava tudo: estandes, artistas e público. Na quinta-feira (28), segundo dia de feira e com pouca gente pelo local, foi anunciado o cancelamento das vindas dos atores Millie Bobby Brown, estrela de Stranger Things, e George Takei, o eterno Sr. Sulu da série clássica de Star Trek. Oficialmente, a justificativa inicial foi diagnóstico de Covid-19 para ambos. Depois, veio informação de que Takei não estava doente, mas que seu marido contraiu a doença. Ao que parece, essa segunda versão procede. A versão de que Millie Bobby Brown estaria contaminada foi desmentida. Segundo a organização, a atriz teria demonstrado medo por se contaminar no Brasil e cancelado a vinda. Se a ausência de duas estrelas da festa já seria o suficiente para provocar um tumulto nas redes, encontrar a feira com pouquíssima gente dentro e fora dos estandes foi uma decepção geral. Na quinta-feira, apenas três participantes com vestimenta cosplay passeavam entre o reduzido público. A área dos artistas independentes, com espaços vendidos a novos desenhistas e autores para divulgar seu trabalho, estava completamente esvaziada. O público que entrava no Anhembi acabava ficando pouco tempo, sem paciência. Clique no Leia mais acessar a íntegra desta nota.

Novamente um evento presencial, a Flima – Festa Literária Internacional da Mantiqueira, marcada para Santo Antônio do Pinhal (SP), de 25 a 28 de agosto, traz uma novidade: um chamamento para editoras, coletivos editoris e livrarias que queiram participar da feira do livro que será montada dentro da festa. As inscrições ficam abertas até 10 de agosto. Podem participar editoras, coletivos editoriais e livrarias, desde que seus títulos não manifestem preconceito racial, social ou contra minorias, que incitem a violência, atividades criminosas, religiosas, pornografia ou política partidária. Não se trata de uma feira de descontos. A recomendação é que as participantes trabalhem com o preço de capa dos livros e que apresentem, elas mesmas, os títulos aos leitores. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A 38ª edição do Troféu Ângelo Agostini, um dos prêmios mais representativos para os quadrinhos brasileiros, está com sua votação popular aberta até o dia 07 de agosto. Os indicados em dez categorias contemplam produções lançadas em 2021 e seus autores. A premiação é organizada pela Associação de Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo. A votação é aberta a qualquer pessoa interessada na valorização da produção nacional de HQ e dos profissionais e admiradores do gênero. A proposta é uma celebração entre autores, editores, jornalistas, colecionadores e fãs. As datas de divulgação de vencedores e de cerimônia de premiação ainda serão divulgadas. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Folha entrevistou Sérgio Rodrigues [foto], que se utiliza da figura de Machado de Assis em seu novo livro, A vida futura (Companhia das Letras). O romance leva o fantasma do autor de Dom Casmurro a um lugar entre a linguagem neutra e as pessoas não binárias. É um Machado de Assis que vaga aturdido pelo campus de uma universidade carioca em pleno século 21, com estudantes falando expressões que ele nunca ouviu antes: grupos interseccionais, lugar de fala, centralidade, não binários, cisgênero, epistemologia decolonial, todes. O que seria todes? Um deus nórdico?, pensa Machado. Na semana em que foi comemorado o Dia do Escritor (25/07), Ignácio de Loyola Brandão escreveu no Estadão um texto sobre seu ofício, que viralizou. Uma declaração de amor ao ato de escrever, teve vários trechos reproduzidos nas redes. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A autora Nora Roberts, conhecida por seus romances e com mais de 400 milhões de exemplares vendidos no mundo, lança seu novo livro por uma nova casa editorial, a Planeta. Pelo selo Essência, ela publica O despertar, fantasia romântica que tem como pano de fundo as colinas verdejantes da Irlanda. Com magia, amor e sedução, Roberts imaginou e transformou em palavras o reino de Talamh. Na obra, Breen Kelly é uma mulher ansiosa de vinte e poucos anos, que trabalha num emprego que odeia para pagar a faculdade. Mas, quando ela descobre uma herança escondida, Breen decide realizar um grande sonho: visitar a Irlanda, terra de seus antepassados. Nora é autora de obras como Uma paixão indomável, O colecionador, A villa, Refúgio, Legado e Um sinal dos céus, todos publicados pela Bertrand. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Fundação Dorina Nowill para cegos – dedicada à inclusão de pessoas com deficiência visual e que produz e distribui livros em braille, falados e digitais, de forma gratuita – abriu uma vaga de estágio em design gráfico. A pessoa contratada dará apoio na diagramação de livros e documentos; na produção de capas de livros e caixas de CD; ajudará no fechamento de arquivos para impressão e focará no acompanhamento do processo gráfico com fornecedores e gráfica interna. É preciso cursar superior em Design Gráfico, Design Industrial ou Publicidade e Propaganda. Será um diferencial ter conhecimento com Adobe InDesign. Os benefícios incluem vale transporte, vale alimentação e convênio odontológico. Interessados devem se inscrever ­­até 21 de agosto, clicando aqui.

A editora nVersos abriu mais uma vaga, dessa vez para promotor de vendas com experiência na área comercial editorial e preferencialmente com curso superior nas áreas de Administração, Marketing ou Publicidade. É preciso também ter Excel avançado, capacidade de desenvolver e se relacionar de forma eficaz com clientes, ter conhecimento com as livrarias e distribuidoras e ter disponibilidade para viagens, visitas, eventos e feiras. A pessoa contratada será responsável pela divulgação do produto para os livreiros; programar junto ao comercial roteiro de visitas e exposição dos livros; fechar eventos com autores; sugerir nas lojas a exposição dos livros e sanar dúvidas dos vendedores; fotografar livros / vitrines para uso do comercial e Marketing; apresentar lançamentos e realizar treinamentos periódicos com equipe das lojas visitadas; captar oportunidades de ações e melhoria de mix; e reportar resultado das visitas com pontos positivos e negativos ao gestor. O regime de contratação é PJ e interessados devem enviar currículos para financeiro@nversos.com.br até 26 de setembro.

Escritos na década de 1950 por Isaac Asimov, os livros que compõem a série Império Galáctico contam histórias de um planeta Terra radioativo, viagens e conquistas interplanetárias, bem como o início da ascensão do Império que controlaria toda a Galáxia. Pelas similaridades com a série Fundação, o próprio autor decidiu juntar as obras em um mesmo universo e criar um guia de leitura que apelidou posteriormente de “história do futuro”. As correntes do espaço, Poeira de estrelas e Pedra no céu se tornaram, então, leitura fundamental para os admiradores de Asimov, reconhecido como um dos grandes mestres da ficção científica e criador desse universo que encanta leitores no mundo inteiro até hoje. Agora, as três obras estão juntas no Box Império Galáctico (Aleph, 920 pp, R$ 159,90 - Trad.: Aline Storto Pereira). As correntes do espaço e Poeira de estrelas chegam em edições com capa ilustrada pelo artista Chris Foss. O volume final da série, Pedra no céu, já havia sido publicado pela editora em 2016 e tem capa com ilustração de Peter Elson. Os três livros fazem parte do universo criado por Isaac Asimov, que inclui os livros da Série dos Robôs e da saga Fundação, além da coletânea de contos Eu, Robô. O Império Galáctico é conhecido por ter inspirado diversas histórias de ficção científica, entre elas a saga Star Wars.

Em Salmo para um robô peregrino (Morro Branco, 176 pp, R$ 54 – Trad.: Fábio Fernandes), o primeiro livro da nova série Monge e o Robô, Becky Chambers, vencedora do Prêmio Hugo, apresenta uma visão otimista para um mundo cada vez mais distópico. Na obra, passaram-se séculos desde que os robôs de Panga ganharam autoconsciência e abandonaram as fábricas; séculos desde que peregrinaram para a vastidão selvagem e nunca mais foram vistos; séculos desde que desvaneceram em mitos e lendas urbanas. Um dia, a vida de Dex, um monge de chá com sentimentos de incompletude e insatisfação, é perturbada pela repentina chegada de um robô que veio para honrar uma velha promessa de checar como os humanos estão. Esse robô não pode voltar até que uma questão essencial seja respondida: “De que os humanos precisam?” Mas a resposta para essa pergunta depende muito de quem pergunta, e como. Assim, dois aliados improváveis partem em uma jornada filosófica sobre propósito, anseios e pertencimento.

A relação complexa e muitas vezes hostil entre tecnologia e seres humanos é tema da literatura há mais de um século. Desde sua gênese, as inteligências artificiais assombram nossa imaginação como ajudantes que podem se tornar inimigos letais. Ao participar de um acalorado debate presidencial, Seiji Kubo se sente cada vez mais nervoso. Não é possível aceitar as sugestões de seu assessor sem uma dose de dúvida, já que ele é, assim como seu adversário, uma inteligência artificial. No final do século XXI, Kubo luta com todas as forças para mostrar os perigos que um governo baseado em equações matemáticas pode acarretar. Com um fluxo de prosa único, Flávio Izhaki devolve o leitor aos dias atuais para logo mergulhar na gênese da família Kubo, construindo um romance delicado que flerta com a distopia. Movimento 78 (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 69,90) parte de uma família no passado recente e no futuro próximo para esmiuçar como a vida da próxima geração será bem diferente da nossa.

Em Projeto AXO (Flyve, 252 pp, R$ 39,90), Thiago misteriosamente recebe um pedido de ajuda de Helena, uma criança de 11 anos que pede para ser salva juntamente com seu irmão, Gustavo. Mas Thiago não recebe o pedido de forma comum, ele o recebe em sua mente. Rapidamente, ele e os amigos entram de cabeça em uma outra realidade que até então nunca sequer cogitaram viver. Thiago, Helena e Gustavo precisam achar um jeito de se livrar da Neph Tec., empresa que manteve os irmãos como cobaias de vários testes, que inclusive são os responsáveis pelos "poderes" de Helena. Mas a empresa precisa urgentemente deles a todo custo, pois existe um problema do passado que só pode ser resolvido com a ajuda dos irmãos. E quando o passado vem à tona, coloca muitas vidas em risco. Diferente da maioria dos romances do gênero em que um ou mais personagens empreitam uma jornada de autodescoberta, o autor Tadeu Fernandes optou por abordar a representatividade de uma maneira natural e enviar uma mensagem de esperança para jovens leitores buscam encontrar seu lugar no mundo.