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PublishNews 24/09/2020
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 24/09/2020

No último dia 14, depois de quase sete horas de uma assembleia virtual, os credores da Livraria Cultura apreciaram e votaram sobre um aditamento ao plano de recuperação judicial da varejista. A maioria dos credores de classe IV (titulares de créditos enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte) votaram contrários à mudança no plano. Depois de divulgado o resultado, dois credores – a editora Estação Liberdade e a consultoria JBQ – solicitaram a retificação dos seus votos, sob a alegação de erro. Como manda a Lei de Falências, o impasse foi levado ao juiz Marcelo Barbosa Sacramone, responsável pela condução do caso na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Na sua decisão, o magistrado argumentou que, nos dois casos, não há, “qualquer sentido em se permitir o arrependimento do credor pós deliberação, pois o credor deve ser consciente do poder dever que tem ao expressar o próprio voto e, inclusive, após diversas suspensões, teve tempo mais do que suficiente para pensar se o plano de recuperação judicial lhe era conveniente”. Assim, encerrando a sua decisão, o juiz deu cinco dias para que a Cultura comprove o cumprimento do plano de recuperação judicial já homologado. A Cultura informa, por meio dos seus advogados, que recorrerá da decisão de o magistrado não reconhecer a alteração dos votos dos dois credores. Em nota (que pode ser lida na íntegra ao fim desta matéria), Fabiana Solano, da Felsberg Advogados, sustenta que, se os votos desses dois credores tivessem sido computados conforme solicitaram depois da divulgação do resultado, o placar seria favorável à Cultura. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Leonardo Neto, 24/09/2020

Administrador, Historiador, Economista, professor e editor, Tomaz Adour coleciona títulos, graduações e pós-graduações, além de histórias. Neto do jornalista Jaime Adour Câmara – primo de Câmara Cascudo e que frequentou nomes como Djanira da Motta e Silva, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Thomas Mann –, ele se tornou presidente da Liga Brasileira de Editores em 2020, pouco antes da explosão da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Editor da Vermelho Marinho, que parte dos clássicos e lida com o contemporâneo, Tomaz está no PublishNews Entrevista desta semana. O programa conduzido por André Argolo que quer compor um arquivo da memória editorial brasileira. Na conversa, Tomaz falou da sua infância, da biblioteca do avô – que tinha mais de 20 mil volumes, incluindo preciosidades de livros emprestados a Portinari e voltaram ilustrados pelo artista – e da relação com os seus pais, grandes incentivadores para que o editor se tornasse, ainda criança, um leitor ávido. Falou também da sua vida acadêmica – sua dissertação de mestrado estudou a chegada de novos autores ao mercado editorial, tema de estudos desde 1992 – e da sua entrada no mercado editorial. Em 1998, fundou a Papel Virtual, pioneira na autopublicação virtual no País. A Vermelho Marinho nasceu há dez anos para editar clássicos que poucos conheciam. Publicou, por exemplo, contos de Machado de Assis resgatados em jornais e revistas da época; a obra de Julia Lopes de Almeida, uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras; e ainda traduções como a série O Mágico de Oz, de L. Frank Baum, que tem 14 tomos (até agora, a editora já publicou quatro). O PublishNews Entrevista é um oferecimento do #coisadelivreiro, consultoria em marketing e inteligência de negócios para o mercado editorial. Clique no Leia Mais para assistir ao programa.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

© Eduardo AignerNa Semana dos Objetivos Globais, criada para acelerar o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as entidades do mercado editorial do Brasil e Portugal se uniram para viabilizar o projeto Clube de Leitura com temáticas ligadas aos ODS, da Organização das Nações Unidas (ONU) em Língua Portuguesa. Por aqui, a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), sessão brasileira do International Board on Books for Young People (Ibby), e a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (Febab), participam do clube que irá reunir obras brasileiras infantis e juvenis que abordem as temáticas do desenvolvimento sustentável. Os títulos vão estar disponíveis na plataforma da ONU, que já conta com livros de diversos países e idiomas. Estar nesta lista é uma oportunidade de fazer com que esses livros se tornem referências bibliográficas em escolas públicas e particulares, com a chancela da ONU. A CBL está trabalhando para lançar uma plataforma onde será possível inscrever as obras brasileiras, a FNLIJ será a responsável pela seleção dos títulos e a FEBAB vai dar todo apoio relacionado às bibliotecas públicas. O lançamento do Clube de Leitura em Língua Portuguesa acontecerá na Feira do Livro de Bolonha em 2021. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Ângelo Xavier*, 24/09/2020

O Brasil ocupa lugares que nos envergonham em avaliações internacionais sobre educação. No Pisa, por exemplo, o país aparece em 57º num ranking com 77 países para a categoria proficiência em leitura, com estudantes brasileiros com 15 anos de idade. Sabemos que a leitura é ferramenta indispensável para a qualidade da educação. Sabemos que a melhoria dos indicadores de educação e de leitura é responsabilidade de toda a sociedade. Mas, sem dúvida, quem deve capitanear essa missão são os gestores públicos. É fundamental, portanto, a institucionalização de políticas públicas capazes de garantir acesso; propiciar a alfabetização funcional e a formação leitora, para que nossas crianças e jovens, além de adquirem a capacidade de ler e de compreender aquilo que leem e escutam, desenvolvam o hábito e o gosto pela leitura. Hoje, como nos mostrou a 5ª edição da Retratos da Leitura no Brasil, quase metade da nossa população não lê porque não entende o que lê ou porque não se interessa pela leitura. Esse mapeamento sobre os hábitos de leitura dos brasileiros e sobre os indicadores e as dificuldades para ler e para o acesso ao livro é a contribuição do Instituto Pró-Livro (IPL), que assumiu a realização da pesquisa Retratos da Leitura, desde 2007. O acompanhamento do comportamento do leitor brasileiro, seus hábitos, estímulos e dificuldades são o principal foco da pesquisa. A Retratos é, na verdade, um amplo diagnóstico que serve de guia e fonte de inspiração para políticas públicas do livro e leitura, além de orientar as ações do IPL e projetos de leitura em todo o Brasil. Segundo nosso mapeamento, só a imprensa, de 2007 até 2019, mencionou a pesquisa cerca de 10 mil vezes, seja citando seus dados, falando de seus resultados ou para embasar suas pautas de leitura, o que, certamente, contribui para a construção de uma representação simbólica positiva sobre a importância da leitura. Da nossa parte, fica mantido o compromisso com a construção de um Brasil leitor, apto a ganhar espaço em um mundo cada vez mais ávido de conhecimento e produtividade. Esperamos que essa obra contribua para vencer esse desafio. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra do artigo de Ângelo Xavier, presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros) e do Instituto Pró-Livro.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

Em parceria com o Catarse e a editora Wish, a Casa Educação realiza no dia 1º de outubro, às 19h, uma aula aberta sobre financiamento coletivo para publicações. Na aula, Raíssa Pena, diretora de Publicações do Catarse; Marina Avila, fundadora da editora Wish; e Valquíria Vlad, gerente de Marketing da editora Wish e analista de comunidade do Catarse, apresentarão em detalhes como funcionam as campanhas de financiamento coletivo e quais são os segredos para a criação de iniciativas que tenham sucesso. O evento acontecerá no Google Meet (Hangouts) e as instruções de acesso serão fornecidas próximo ao início do evento. Para se inscrever é só clicar aqui.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

O Governo de São Paulo anunciou nesta semana o início do cadastramento de profissionais da cultura para o pagamento da renda básica emergencial prevista na lei federal 14.017/20, conhecida como Lei Aldir Blanc, assim como o cadastramento de espaços e instituições culturais que poderão receber o subsídio, a ser pago pelas prefeituras. Aprovada em junho deste ano, a Lei prevê auxílio monetário para profissionais do setor cultural nesse período de pandemia. O total de recursos destinado para o Estado de São Paulo pela Lei Aldir Blanc foi de R$ 566 milhões, sendo que o Governo estadual recebeu diretamente R$ 264 milhões e já teve seu plano de ação aprovado pelo Ministério do Turismo. Deste montante, até R$ 189 milhões poderão ser destinados para pagamento da renda básica, que beneficiará cerca de 63 mil profissionais da cultura com R$ 3 mil cada um e destinará R$ 75 milhões para editais culturais. O cadastro de profissionais para o recebimento da renda básica deve ser feito on-line, clicando aqui. Caso haja sobra na renda básica, os recursos serão realocados para os 25 editais do ProAC Expresso LAB. Ao todo, o programa deve apoiar a realização e premiar 1,7 mil projetos e profissionais do setor cultural de todas as regiões de São Paulo. Inscrições serão feitas no mesmo link do cadastramento de profissionais da cultura.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

O historiador israelense Yuval Noah Harari examina os dilemas da encruzilhada histórica provocada pela pandemia do novo coronavírus nos artigos e entrevistas reunidos em Notas sobre a pandemia (Companhia das Letras, 128 pp, R$ 34,90 – Trad.: Odorico Leal). Publicados originalmente em veículos como a revista Time e os jornais Financial Times e The Guardian, eles exploram temas como a disputa ideológica entre isolacionismo nacionalista e cooperação global, o risco da ascensão de estados totalitários na esteira das novas tecnologias de monitoramento em massa e os possíveis impactos do vírus na concepção contemporânea da morte. Harari desenvolve seus argumentos com a clareza de visão e de estilo que o consagrou, entrelaçando os caminhos e descaminhos da humanidade entre passado, presente e futuro. A boa notícia, ele ressalta, é que a maior parte do planeta concorda em concentrar os esforços nos avanços científicos em busca da cura e de uma vacina para o covid-19 – porém isso acontecerá apenas se a cooperação entre as nações for a prioridade dos líderes atuais.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

Os últimos anos viram mudanças profundas nas relações de trabalho, no papel do Estado e no sempre delicado quebra-cabeça das relações internacionais. A pandemia de covid-19 lançou uma pedra nessa vidraça, forçando uma reconfiguração acelerada do mundo, que terá novos caminhos e escolhas a traçar. Em Três pragas do vírus (Todavia, 96 pp, R$ 30), o jornalista Vinicius Torres Freire mostra, em três ensaios, como as ideias de cooperação internacional, dívida estatal e trabalho – agora ainda mais intimamente ligadas – estarão no centro do mundo que poderá emergir da pandemia. Com rigor, erudição e urgência, o autor aponta os desafios que teremos daqui para a frente, bem como os erros que cometemos no passado e as maneiras de evitá-los nesse futuro que começa a se anunciar. O livro faz parte da Coleção 2020 – Ensaios sobre a pandemia.

“Sem palavras, sem escrita e sem livros não haveria história, não poderia haver conceito de humanidade.”
Hermann Hesse
Escritor Alemão (1877-1962)
1.
Ora ação
2.
A era da integridade
3.
Box Harry Potter
4.
Decida vencer
5.
Ensina-me a fazer tua vontade
6.
Sol da meia-noite
7.
As muralhas vão cair
8.
A sutil arte de ligar o foda-se
9.
Mais esperto que o diabo
10.
Bora varejo
 
PublishNews, Redação, 24/09/2020

Em O vírus como filosofia, a filosofia como vírus (Glac Edições, 96 pp, R$ 36), os pesquisadores e professores universitários Andityas Soares de Moura e Francis García Collado partem do entendimento de que o futuro está suspenso, com as possibilidades abertas de destituição do capitalismo ou de seu aprofundamento. Para isso, são discutidas as mais recentes e importantes interpretações filosóficas dedicadas à pandemia, de modo a destacar a insuficiência delas quando confrontadas com o radicalmente novo, pois a pandemia tem se mostrado como um limite imposto ao pensar. Eles defendem que, para enfrentá-la, é necessário – além de médicos, hospitais, drogas e medidas de segurança – atingir um estado de clareza mental que só uma filosofia da vida pode constituir, indicando as zonas de fuga, as dimensões biológica-resistentes e as formas de eclosão de uma biologia da emergência, quais nos exige mutações, como fazem os vírus, para que possamos sobreviver.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

Em março de 2020, o impensável aconteceu. O real invadiu o mundo na forma de um vírus potencialmente letal e extremamente contagioso. De repente, recomendações de isolamento, distância, higiene redobrada, máscaras. Com consultórios fechados, os psicanalistas ― muitos deles pela primeira vez ― começaram, de suas casas, a atender seus pacientes, com o auxílio poderoso (e imprevisível) da internet. Novos arranjos surgiram, o divã foi recriado na casa dos pacientes e a prática analítica resistiu ao caos. Psicanálise e pandemia (Aller, 208 pp, R$ 49,90), organizado pelo Fórum do Campo Lacaniano do Mato Grosso do Sul, busca, através de artigos escritos por autores de diversas regiões do país e do mundo, entender como a presente situação afetou a prática clínica e a sociedade, estando ambas atravessadas, desde a fundação da psicanálise, pelo luto, mal-estar político e angústia frente às incertezas e instabilidades do mundo.

PublishNews, Redação, 24/09/2020

Janeiro de 2020. Um vírus desconhecido assola uma pequena cidade chinesa chamada Wuhan. Ninguém sabe exatamente como combater a contaminação, que avança rápido e ameaça ultrapassar as barreiras do país. Medo. Incerteza. Desinformação. Em meio a essa pandemia uma voz surge para narrar os acontecimentos em tempo real, numa espécie de diário online diretamente da cidade onde tudo começou. Em Diários de Wuhan (Faro, 272 pp, R$ 49,90 – Trad.: Fabio Alberti e Monique D’Orazio), Fang Fang - pseudônimo da escritora chinesa Wang Fang- dividiu com o mundo como foi viver os momentos aterrorizantes de uma pandemia, sem informação, sem ajuda, e ainda com o risco de ser calada. Municiada de informações desencontradas e de medo, Fang decidiu escrever esses textos como uma forma de relatar o que era descoberto ao longo dos dias, os erros e os acertos no combate ao vírus e como estava a rotina dos cidadãos confinados. Mas, o relato de Fang acabou despertando a ira do governo chinês, que derrubou suas postagens, proibiu a publicação dos textos em livro e iniciou uma forte campanha de desmoralização da escritora pela internet. Ao reivindicar o dever de registrar os fatos, ela também se manifesta contra a injustiça social, abuso de poder e outros problemas que tornaram a epidemia uma catástrofe.

 
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