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Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Leonardo Neto, 29/06/2020
O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicou um artigo dizendo que está nos planos da Feira do Livro de Frankfurt se tornar parte de um festival maior, voltado a outras indústrias criativas, não só a do livro. Segundo a notícia, a partir do ano que vem, haveria a união da Feira com os festivais de música e de jogos. A inspiração para isso viria do SXSW, evento norte-americano que combina festivais, conferências e exposições especializados em música, cinema e mídia interativa e se consolidou como um dos encontros internacionais mais importantes da indústria criativa global. A Feira veio a público neste domingo (28) desmentir a notícia, dizendo que se mantém um evento independente. “Com cerca de sete mil expositores e mais de 300 mil visitantes no ano passado e cerca de 500 mil lançamentos internacionais apresentados anualmente, a Feira do Livro de Frankfurt é o evento literário e político-cultural do ano. A notícia de que a Feira ‘deve ser combinada com outros eventos para formar um novo festival criativo' está errada", diz a nota. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.
PublishNews, Jaime Mendes*, 29/06/2020
Quarenta e um, vírgula, sessenta por cento. Este número representa a participação do canal Livrarias no faturamento a mercado em 2019, apurado na Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, que a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen Books (era a FIPE até 2018) divulgaram dia 8 de junho passado, e que o PublishNews noticiou. À primeira vista parece ser um ótimo resultado. Será mesmo? Esta pesquisa patrocinada pela CBL e SNEL existe desde 2004. A partir de 2010 passou a mostrar a participação percentual de cada canal nas vendas a mercado. O ano de 2019 passa já a ser um marco, tendo em vista que, pela primeira vez, a participação do canal Livrarias ficou abaixo dos 50%; e não foi pouco. Apesar da venda no on-line subir a cada ano, o mercado não segue essa tendência e, em sentido oposto, vem caindo a cada ano, assim como a participação das livrarias no faturamento total. Portanto, pode-se inferir que a venda no on-line não colabora para o aumento do mercado? Será que a queda no mercado está diretamente ligada à expressiva redução do número de livrarias físicas? Clique no Leia Mais e confira a íntegra deste artigo de Jaime Mendes.
PulblishNews, Talita Facchini, 29/06/2020
Os livros guardam centenas de milhares de histórias. São inúmeros assuntos tratados pelos mais diversos aspectos. Mas quando se trata dos autores, essa diversidade já não é tão grande. O podcast desta semana conversou com duas pessoas que acreditam que todas as narrativas transformam o mundo. Que cansaram de ouvir que não existem muitos livros publicados por negros e de aceitar a pouca presença de escritoras e escritores negros em eventos e feiras brasileiras. Para facilitar essa busca, a jornalista, pesquisadora em literatura marginal e dona do site Margens, Jéssica Balbino, e a jornalista, com pós graduação em Projetos Culturais e proprietária da Livraria Africanidades, Ketty Valencio, uniram forças e criaram uma lista com mais de 100 autoras pretas e brasileiras para o leitor conhecer. Numa edição especial, só com a presença de mulheres, quisemos saber mais sobre como surgiu esta lista, sobre as inúmeras ideias que podem fazer a diferença e trazer os livros de autoras negras e a literatura africana para o centro das atenções e como elas enxergam o mercado editorial. Jéssica contou que a ideia da lista surgiu a partir do pedido de outras mulheres. O mapeamento começou e veio de Ketty a ideia de tornar a lista pública. Ketty frisou também a importância da lista no sentido de mostrar para as pessoas que a literatura feita por mulheres negras não é uma novidade e nem deveria ser vista como tal. “É muito demarcador a questão do racismo e da misoginia quando você pensa que é novidade. Por que eu não conheço esses autores? Por que eu nunca vi isso? Por que eu nunca estudei? E essa lista potencializa a questão de não ter mais uma desculpa mesmo. Tem que consumir essas mulheres, ouvir o que elas têm a dizer”. Clique o Leia Mais para ouvir o programa.
PublishNews, Redação, 29/06/2020
A coluna Painel das Letras destacou o aumento das vendas de livros sobre racismo impulsionados pelo movimento Black Lives Matter. Na primeira semana de junho, logo após o assassinato de George Floyd, o Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro, vendeu mais de três mil exemplares, um crescimento de 184% em relação à semana anterior. Outros livros como Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus; Um defeito de cor, romance de Ana Maria Gonçalves e Olhos d’Água, de Conceição Evaristo, também apresentaram crescimento nas vendas. Na coluna da Babel, o destaque é a notícia de que Sebastopol, livro de contos de Emilio Fraia lançado em 2018 pela Alfaguara, sairá na Suécia pela Tranan, editora de Clarice Lispector, Chinua Achebe, Jorge Luis Borges, entre outros nomes conhecidos. E Leonardo Tonus convidou escritores e pesquisadores para pensar o futuro da literatura na seção Devir, da Revista Pessoa. Entre os nomes convidados estão José Castilho Marques Neto – colunista do PublishNews –, Carol Rodrigues, Natalia Borges Polesso e Cristino Wapichana. Os textos serão publicados em julho. Faleceu na última sexta (26), o ilustrador, cartunista e artista gráfico Bruno Liberati, aos 71 anos, no Rio de Janeiro. Liberati passou por diversas redações do país, como Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo. É autor do livro Era uma vez um Brasil: História espremida de Cabral a FHC, além de ter atuado como ilustrador do grupo Companhia das Letras. Clique no Leia Mais e confira outras notícias que foram destaque no noticiário neste fim de semana.
PublishNews, Redação, 29/06/2020
Treze autores – incluindo Ana Elisa Ribeiro, Márcia Barbieri, Alex Xavier, Matheus Acaro e André Argolo – se uniram para lançar o e-book Treze escritores e muitos segredos: por que escrevo?, que pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. O lançamento é o primeiro passo da plataforma Vida de Escritor que deverá ser lançada oficialmente em setembro. O novo site vai reunir 17 autores, professores e tradutores de todo o Brasil para oferecer cursos de escrita criativa e conteúdos diversos. Os integrantes do time vão oferecer cursos e oficinas à distância sobre temas como escrita criativa, poesia e crítica literária, além de serviços para outros escritores, como pareceres de textos, revisão e mentoria para inscrição de obras em concursos. Esses serviços serão cobrados de forma avulsa ou por meio de uma assinatura mensal. No próximo dia 6, a plataforma colocará no ar uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar o lançamento do site.
PublishNews, Redação, 29/06/2020
O Instituto de Leitura Quindim promoverá o curso on-line Infâncias e Histórias: um percurso da Literatura para as crianças, entre os dias 20 a 23 de julho, das 9h às 11h30. A renda obtida com o curso será revertida para a manutenção da entidade, que no momento está impossibilitado de exercer todas as atividades em virtude da pandemia do novo coronavírus. O curso, ministrado por Volnei Canônica, traçará um panorama da produção literária infantil e será dividido em dois módulos: Mundo e Brasil. As aulas têm por objetivo abordar a trajetória da literatura infantil por meio dos temas: Origem histórica, a tradição oral, as histórias clássicas, o mercado editorial, instituições e eventos importantes para a área literária e artistas contemporâneos em destaque. Interessados têm a opção de fazer os módulos individuais, no valor de R$ 120 cada, ou o curso completo por R$ 180. As aulas acontecerão nos períodos da manhã. Inscrições podem ser realizadas até o dia 16 de julho, site do Instituto Quindim.
PublishNews, Redação, 29/06/2020
Realidade e ficção fundem-se na escrita do editor e escritor Naim Attallah. A novela autobiográfica As senhoras de Nazaré (Matrix Editora, 80 pp, R$ 24 – Trad.: Alessandra Blocker) conta a história de Wardeh (“rosa” em árabe) e Jamileh (“linda”), duas irmãs que têm sua vida passada na cidade bíblica de Nazaré, a partir de 1918. Uma foi casada por um breve período e logo ficou viúva, a outra permaneceu solteira. Viviam de forma espartana e cuidadosa, em sintonia com o local onde moravam, se adaptando ao ritmo da natureza para extrair seu sustento, mas o filho do breve casamento de Wardeh interrompeu a vida simples que levavam. Ele estudou em uma escola alemã em Jerusalém e acabou se tornando um ser estranho, agressivo, imprevisível e apoiador do nazismo. E é o filho dele com sua sensibilidade e saúde frágil que se transformaria na pessoa mais importante para elas. A obra gira em torno, basicamente, do afeto das duas senhoras a avó e a tia-avó pelo neto. Nesta jornada lírica, Naim Attallah captura a pureza e a simplicidade de suas vidas e evoca os sons, os aromas de uma pequena vila na Palestina
PublishNews, Redação, 29/06/2020
Conclave (Alfaguara, 272 pp, R$ 64,90 – Trad.: Braulio Tavares), livro de Robert Harris é um romance em que o poder de Deus é quase igualado à ambição dos homens. Nele, o papa, um reformista com antipatia pela pompa do cargo, acaba de morrer. Dias depois, mais de cem e cardeais do mundo todo se reúnem para eleger seu sucessor. São todos homens santos, mas têm rivalidades, ambições e fraquezas, e, nas próximas 72 horas, um deles se tornará a figura espiritual mais poderosa da Terra. A tarefa não se mostrará nada simples, pois entre os elegíveis e os grupos que se formam em torno deles há diferenças inconciliáveis: globalistas e isolacionistas, os que clamam pelo primeiro papa negro, religiosos com fortes opiniões sobre o papel das mulheres e do casamento gay, as correntes conservadoras e os reformistas, os que rejeitam a riqueza e os que abraçam o luxo. E, para completar, surge a notícia de que o falecido papa elegeu em segredo um cardeal até então desconhecido de todos.
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“Sem livrarias corre-se o risco da desindustrialização do setor, com a perda de escala na impressão e comercialização.”
Responsável pela Nova Guanabara
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DNA da cocriação
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A cantiga dos pássaros e das serpentes
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3.
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Mais esperto que o diabo
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4.
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Box Harry Potter
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Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
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Pequeno manual antirracista
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O poder da autorresponsabilidade
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A sutil arte de ligar o foda-se
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Economia do desejo
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Desperte a sua vitória
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PublishNews, Redação, 29/06/2020
Algumas pessoas nasceram para o amor, outras para desafiá-lo. Algumas flutuam e transbordam sem limites; outras represam. De uma forma ou de outra, o amor nos incita a pular de seu topo e esse mergulho é uma questão de arbítrio, assim como pousar, para permanecer ou simplesmente partir. Tudo é um risco, pois o pouso sucede o voo e precede a queda, ou seja, o amor e sua insurgência é êxtase no auge de seus delírios e dor em seu letal abandono. Os poemas de Pouso (Moinhos, 100 pp, R$ 40), segundo livro de Ágnes Souza, flertam e criam um diálogo com a ausência, em um mundo fora de órbita, que nos convida a imergir no emaranhado do fluxo de consciência da persona que ama. Nos faz perder a noção de profundidade desse sentimento que passeia pelos cômodos, pela memória, pelo corpo, pela cidade e pelo cotidiano.
PublishNews, Redação, 29/06/2020
Coragem - substantivo feminino (Patuá, 196 pp, R$ 40), de Flavia Campos, reúne 177 poemas, impregnados de amor, generosidade e imensidão, inspirados na coragem transformadora das mulheres. Cada texto mostra que a poesia é maior do que o medo e que a sororidade tem o poder de salvar as pessoas de um possível deserto interior. A obra nasceu de um projeto que Flavia já faz há dois anos, chamado #TodoMundoéPoesia. Nele, mulheres do Brasil inteiro contam suas histórias de vida e de luta, as quais são transformadas em poemas pela autora. A primeira parte da obra aborda a capacidade inesgotável de amar, de arder e de saltar de alturas incalculáveis para chegar às profundezas de cada abismo. A segunda explora a coragem necessária para lutar por tudo que é direito da mulher e que, mesmo em tempos atuais, ainda encontra barreiras.
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