No mês que vem, Giovanna Alparone completa 11 anos. Eleita Mini Miss Universo em 2015, a menina é ainda atriz, cantora e estrela do canal Luccas Toon, do best-seller Luccas Neto. Agora, a pequena faz uma nova estreia, na Lista dos Mais Vendidos. O seu “livrão” – Beijinhos da Gi (Pixel / Ediouro) – ocupa a quarta posição do Ranking Geral e a segunda em Infantojuvenil, com 1.112 cópias vendidas. Por falar em Infantojuvenil, a categoria é dominada por Harry Potter. O box com os sete livros da saga lidera a categoria, com 1.378 cópias vendidas, número suficiente para garantir o terceiro lugar do Ranking Geral. Mas mais do que isso, das 20 posições da categoria Infantojuvenil, oito são ocupadas por livros da franquia de J.K. Rowling. Golaço da Rocco. Além de Beijinhos da Gi, a lista trouxe outras quatro novidades, três delas em Não Ficção. Aqui, o destaque vai para Brasileiros (Nova Fronteira), organizado por José Roberto de Castro Neves. O livro, que reúne perfis de brasileiros ilustres do passado escritos por outros notáveis do presente, teve 620 exemplares vendidos, o suficiente para garantir o terceiro lugar da categoria e o 11º da Lista Geral. Clique no Leia Mais e confira outras novidades da Lista dos Mais Vendidos.

O Prêmio Sesc de Literatura anunciou os vencedores da sua edição de 2020 nas categorias Romance e Conto. Em 17 anos de história, o prêmio ganhou importância ao oferecer oportunidades a novos escritores e impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro e hoje é considerado referência por críticos literários e visto como porta de entrada para o mercado editorial no Brasil. Este ano, foram inscritos 1.358 livros, sendo 692 romances e 666 contos. Os vencedores foram o capixaba Caê Guimarães, na categoria Romance, por Encontro você no oitavo round, e o gaúcho Tônio Caetano, na categoria Conto, por Terra nos cabelos. Os vencedores terão suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto. Clique no Leia Mais para saber os detalhes de cada obra e autor.

Depois de 14 meses e uma coleção de polêmicas, Abraham Weintraub deixa o Ministério da Educação. A sua saída foi anunciada em um vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na tarde desta quinta-feira (19). No tempo em que esteve à frente da pasta, Weintraub disse que ia “limpar” os livros didáticos, tirando deles informações sobre a história da China ou do Candomblé. Lançou as campanhas Conta para mim, de incentivo para a leitura no ambiente familiar, e Tempo de aprender, voltada para o aperfeiçoamento, o apoio e a valorização a professores e gestores escolares. Weintraub foi indicado pelo governo brasileiro para uma cadeira no Banco Mundial. De acordo com a CNN Brasil, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, atual secretário-executivo do MEC, assumirá interinamente a pasta.

O escritor catalão Carlos Ruiz Zafón faleceu nesta sexta-feira (19), aos 55 anos. A notícia foi dada pela editora Planeta, da Espanha, em seu Twitter. “Morreu hoje Carlos Ruiz Zafón, um dos melhores romancistas contemporâneos. Lembraremos para sempre de você", escreveu. Zafón vivia em Los Angeles e lutava contra um câncer. O escritor ficou conhecido depois do lançamento de A sombra do vento, em 2001, primeiro volume da série Cemitério de livros, que inclui ainda os livros O jogo do anjo, O prisioneiro do céu e O labirinto dos espíritos. Por aqui, suas obras são publicadas pela Suma.

O Instituto Estação das Letras realiza, na próxima segunda (22), às 19h, uma aula gratuita sobre Crônicas Literárias com o professor, poeta e jornalista Cesar Garcia Lima. A aula – que será transmitida pela plataforma Zoom – é uma degustação para a Oficina de leitura e criação, que acontece de 24 de junho a 6 de julho, às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h30. O objetivo inicial é concentrar o olhar sobre a crônica, gênero que procura observar a passagem do tempo, seus desafios e surpresas, entendendo sua origem europeia e desenvolvimento no ambiente jornalístico brasileiro, onde se aclimatou muito bem. O ponto de partida de leitura para as aulas são crônicas de autores brasileiros como Lima Barreto, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga e Marina Colasanti. As inscrições para a oficina podem ser feitas clicando aqui e o investimento é de R$ 350. Para a aula gratuita, basta mandar e-mail para iel@estacaodasletras.com.br para receber o link da plataforma.

Três autores que venceram o Prêmio São Paulo de Literatura em edições passadas são convidados do webinar Prêmios e Festivais Literários como Políticas Públicas Culturais, marcado para acontecer na próxima terça-feira (23), das 18h30 às 20h30. A mediação ficará a cargo da educadora e escritora Patricia Anunciada. Participarão do webinar o natalense Estevão Azevedo, vencedor do prêmio de Melhor Livro do Ano em 2014, com Tempo de espalhar pedras (Cosac Naify); o paulistano Rafael Gallo, ganhador em 2016 do prêmio de melhor autor estreante com menos de 40 anos, com Rebentar (Record), e a paulistana Aline Bei, que em 2018 levou o prêmio de autora estreante com menos de 40 anos por O peso do pássaro morto (Nós). Para se inscrever, basta entrar no site do SisEB, seguir as instruções e aguardar a confirmação por e-mail. O link para acesso à plataforma será enviado um dia antes da atividade.

É a manhã do dia da colheita que iniciará a 10ª edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de 18 anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. O livro prelúdio da série Jogos Vorazes, A cantiga dos pássaros e das serpentes (Rocco, 276 pp, R$ 59,90 – Trad.: Regiane Winarski) se passa 64 anos antes de Katniss Everdeen participar dos Jogos e explora o passado do vilão Coriolanus Snow, quando ele ainda tinha 18 anos. "Esta nova história, contada com Snow como protagonista, nos ajuda a entender melhor o sistema dos Jogos Vorazes e como eles foram se transformando ao longo do tempo até se tornarem o que conhecemos na saga da Katniss. Além disso, nos dá pistas de como funcionavam as relações de poder em Panem”, explica a autora da saga, Suzanne Collins. O novo livro comemora os 10 anos da saga no Brasil e já tem adaptação para o cinema confirmada.

Gabe Forman está preso em um engarrafamento, atrasado para o jantar em casa com a família, quando o rosto de sua filha, Izzy, de cinco anos, aparece no vidro traseiro do carro à frente e balbucia “papai”. Três anos depois, Gabe passa seus dias e noites rodando pela estrada em que viu Izzy pela última vez. Garçonete em um dos muitos postos de gasolina por onde Gabe passa à procura da filha, Katie é solidária ao “homem magro”, apelido que deu a ele. Ela sabe o que é perder alguém. Há nove anos, sua família ficou destruída depois que seu pai foi assassinado. Fran também vive na estrada com Alice. Mas elas não estão à procura de ninguém; estão fugindo, porque Fran sabe que, se um dia as encontrarem, elas serão mortas. Todas essas histórias têm algo em comum: pessoas que passaram por acontecimentos terríveis que não conseguem deixar para trás. Elas não vão encontrar a paz no perdão ou no esquecimento. Elas só vão encontrar a paz se fizerem justiça. Escrito por C.J. Tudor, mesma autora do best-seller O homem de diz e O que aconteceu com Annie; As outras pessoas (Intrínseca, 304 pp, R$ 54,90 – Trad.: Giu Alonso) traz personagens atormentados cujas vidas se cruzam em um quebra-cabeça sombrio. A obra foi lançada exclusividade pelo clube Intrínsecos em março.

Ganhador do Prêmio Goncourt em 1984, com mais de 2,5 milhões de exemplares vendidos apenas na França, O romance autobiográfico O amante (Tusquets / Planeta, 128 pp, R$ 37,90 – Trad.: Denise Bottmann) acompanha a tumultuada história de amor entre uma jovem francesa e um rico comerciante chinês na Indochina pré-guerra. Com uma prosa intimista e certeira, Marguerite Duras evoca a vida nas margens de Saigon nos últimos dias do império colonial da França e relembra não só sua experiência, mas também os relacionamentos que separaram sua família e que, prematuramente, gravaram em seu rosto as marcas implacáveis da maturidade. Duras nasceu em 1914 no atual Vietnã - que à época ainda era uma colônia francesa, a Indochina -, só foi conhecer a França, país de origem de sua família, em 1932. Além de ser escritora, Duras também trabalhou no teatro e no cinema.