Umberto Mannarino (na foto ao lado) reúne mais de 800 mil pessoas no seu canal no YouTube. Ali dá dicas preciosas para quem está se preparando para o Enem. Além disso, ele resolveu se lançar na ficção e escreveu a fantasia Das cinzas de Onira (Outro Planeta / Planeta). No livro, Olivia busca redescobrir o seu passado depois que perdeu a memória em um incêndio. A imagem dos seus pais, lembranças antigas, tudo isso foi apagado. Agora, ela está na casa dos tios e lá, ela descobre uma passagem secreta para Onira, um mundo misterioso que poderá te dar algumas respostas. Em fevereiro, o livro estreou na Lista Nielsen PublishNews, aquela que apura os livros de autores nacionais mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento. Das cinza de Onira ficou na sexta posição da Lista de Ficção, casualmente liderada por outro título do selo Outro Planeta, As aventuras de Mike, de Gabriel Dearo e Manu Digilio. Prisioneiros da mente (HarperCollins), de Augusto Cury, e A droga da obediência (Moderna), de Pedro Bandeira, completam o pódio. Não Ficção é liderada por Não se humilha, não (Intrínseca), o novo livro de Isabela Freitas. A segunda posição ficou com Do mil ao milhão (HarperCollins), de Tiago Nigro, e a terceira com Seja foda! (Buzz), de Caio Carneiro. Ainda em Não Ficção, destaca a volta de Quarto de despejo (Ática), de Carolina Maria de Jesus, que ocupa a posição de número 16. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

A Associação de Escritores e Ilustradores da Literatura Infantil e Juvenil (Aeilij) anunciou os finalistas da terceira edição do Prêmio Aeilij de Literatura. “Nosso júri teve muita dificuldade para a seleção, dada a qualidade literária dos participantes. Recebemos livros de todo o Brasil, de editoras pequenas, grandes, independentes. Foi um concurso tremendamente democrático”, ressaltou Rosana Rios, presidente da entidade. O prêmio reconhece o trabalho em três categorias, para cada uma delas, foram selecionadas cinco obras. Todos os finalistas receberão um certificado, que será virtual por enquanto. Os ganhadores serão divulgados no próximo dia 18, quando se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil. Clique no Leia Mais para conferir os finalistas.

Designer de livros, apresentador de podcasts, videomaker, consultor... Fabio Uehara é um em muitos. O homem que cresceu tímido, que gostava de escrever e não de falar, é hoje a voz por trás de alguns podcasts que talvez você ouça no seu dia a dia, dentre eles o do PublishNews. Em sua conversa com André Argolo no PublishNews Entrevista desta semana – o último gravado no estúdio antes do início da crise do coronavírus – ele contou sua trajetória, suas realizações e lembrou passagens importantes de sua vida. A vontade de se comunicar levou Fabio a descobrir a produção editorial e entrar para o mercado de livros. Fez faculdade de produção editorial, se encantou pelo design, trabalhou no varejo vendendo CDs e produtos importados e foi assim que começou a se comunicar melhor com as pessoas. O seu caminho se encontrou com o dos livros quando surgiu uma vaga para trabalhar na Bienal do Livro para a Companhia das Letras. A partir daí, começou também sua história com a editora, lugar onde trabalhou por 15 anos. Clique no Leia Mais para assistir ao programa.

Mario Meirelles, que há cinco anos atuava na área de livros da Amazon Brasil, foi transferido de setor. No seu lugar, assume Pedro Corradi, que há dois anos atua como líder comercial de livros na empresa. Pedro continua reportando diretamente a Daniel Mazini, diretor de Varejo da empresa no Brasil.

O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), diante da crise causada pela pandemia da covid-19, resolveu suspender a cobrança da mensalidade associativa por três meses: abril, maio e junho. A entidade informa que os demais serviços, como a emissão de Atestado de Exclusividade e a produção de Ficha Catalográfica, continuam a ser cobrados normalmente.

Em tempos de pandemia e confinamento, o Selo Off Flip lançou uma chamada nacional para publicação de contos, crônicas e poesias para incentivar os escritores a continuarem a produzir. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas por e-mail. O tema é livre e podem participar autores de qualquer nacionalidade residentes no Brasil. Os textos selecionados serão publicados em antologias que serão enviadas pelo correio aos autores, em setembro. "Temos que fazer a roda girar e criar estratégias de apoio mútuo, ao mesmo tempo em que mantemos a chama da literatura acesa", explica Ovídio Poli Junior, escritor e editor do Selo. As inscrições podem ser feitas até 20 de abril e o regulamento você encontra clicando aqui. Além da chamada para os autores, o Selo teve que adiar os planos da inauguração da sua livraria, que ocupará a antiga cadeia de Paraty. Para não ficar parado, os títulos da editora serão distribuídos para as crianças da periferia da cidade.

Um garoto chamado Rorbeto (Melhoramentos, 56 pp, R$ 60 – Ilustração: Daniel Bueno) conta a comovente história de um menino diferente, não só no nome. Ele aprendeu muitas coisas sozinho, inclusive a contar os amigos na ponta dos dedos. Papai, Mamãe, O cãozinho Filé e mais três amigos. É aí que vem a novidade: ele tem seis dedos em uma das mãos. Rorbeto acha que isso é errado, assim como o pai acha que errou ao registrá-lo com esse nome. Mas Gabriel o Pensador faz o leitor repensar: ser diferente não é ruim. Somos todos diferentes, e são essas diferenças que nos fazem especiais, cada um de seu jeito. A nova edição da obra está disponível também em audiolivro e e-book.

O livro Bela e o Balé (Antigo Leblon, 32 pp, R$ 45 – Ilustração: Anderson Tibau e Theo C. G.) conta a história de Bela, uma menina que quer ser bailarina, mas não se encaixa nos padrões sociais de feminilidade associados às dançarinas. Mesmo assim, ela persegue e realiza seu sonho. Ao retratar o caso de forma positiva, a autora Lucelena Ferreira e sua filha Bela Ferreira fomentam empatia e provocam reflexão sobre a importância do respeito às diferenças, além de estimular o leitor a questionar estereótipos de gênero, encorajando-o a valorizar sua própria singularidade, independentemente das expectativas sociais. Nas páginas do livro de luxo, aquarelas e texto traçam as peripécias da menina Bela com coreografia, ritmo e música próprias.

O livro Criaturas da Ilha de Corso (Moderna, 56 pp, R$ 50) é uma enciclopédia diferente feita com um pouco de ciência e de imaginação dos escritores Angela-Lago, José Roberto Torero e do ilustrador Pedro Hamdan das Pedras. Juntos, eles convidam o leitor a conhecer a ilha, habitada por uma série de pequenas e abundantes criaturas híbridas, mesclando propriedades animais, vegetais e minerais. Classificar os corsovinos não é fácil, já que se trata de formas de vida muito diferentes daquelas a que estamos habituados. Os diversos habitantes da ilha são até parecidos com os humanos, nos formatos mais doidos, como o Amplexus, que possui dois braços para acariciar as costas dos outros, ou ainda os Dialéticos, que possuem seis patas e três cérebros que discordam totalmente. O livro, uma obra póstuma de Angela-Lago (1945-2017), estimula com sensibilidade o pensamento social sobre diversidade cultural e educação ambiental.

Apresentar às crianças o alfabeto, por meio de um divertido jogo de formar frases com palavras que se iniciem com a mesma letra. Em síntese, esta é a proposta do livro Jacaré janta jaca (Girassol, 32 pp, R$ 30,90), de Martha Bevilacqua. A cada página o livro aborda um tema diferente para ser explorado de forma lúdica e divertida, como frutas, vegetais, animais da fazenda, meios de transportes, música, valores e conceitos éticos. “Há três motivos por que toda criança que está começando a ler adora o livro: porque é muito fácil, porque é cheio de animais que as crianças adoram e porque é engraçado”, explica Bevilacqua.