Nielsen e SNEL divulgaram os resultados do seu Painel do Varejo de Livros no Brasil (novo nome do estudo que está nas ruas desde abril de 2015). O período analisado vai de 20 de maio a 16 de junho. Na comparação com igual intervalo do ano passado, os números, pela primeira vez em 2019, ficaram no azul. O faturamento saltou de R$ 107,9 milhões para R$ 112,6 milhões, aumento de 4,37%. Foram 2,85 milhões de exemplares vendidos, aumento de 2,24% em comparação com o ano passado quando foram vendidas 2,78 milhões de cópias. No acumulado do ano – e aí a Nielsen já apresenta um consolidado do primeiro semestres –, a venda de livros nos estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa ainda está no vermelho, com queda de 14,5% em faturamento e de 15,07% em volume. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

O empreendedor Alfredo Soares defende que qualquer pessoa pode ser um vendedor. Pra ele, mesmo aqueles que sempre dizem que não sabem vender nem Coca-Cola no deserto, em algum momento, mesmo sem saber, já foi um vendedor. O especialista em e-commerce e atualmente sócio da VTEX mostrou ser um bom vendedor ao alcançar o quarto lugar da categoria Negócios da Lista do PublishNews com o seu livro Bora vender (Gente). Foram 2.525 cópias na semana de estreia, número suficiente para colocá-lo também na 12ª posição do Ranking Geral. Quem também alcançou a Lista foi a repórter global Susana Naspolini. O seu livro Eu escolho ser feliz (Agir / Ediouro) ficou na quarta posição de Não Ficção, com 1.311 cópias vendidas na semana. O livro relata a experiência da autora diante do diagnóstico de um câncer e a perda do marido, o também repórter Maurício Torres, morto em 2014. Clique no Leia Mais e confira outros destaques da Lista dessa semana.

Essa será uma Flip diferente, possivelmente mais festiva. É que, na manhã desta sexta (5), Paraty e Ilha Grande finalmente receberam o título de Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela Unesco. O dossiê foi apresentado pelo comitê de candidatura em Baku, no Azerbaijão e foi aceito graças à biodiversidade da região. O local é o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural. Abrange um território de quase 149 mil hectares, em que o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental. Ali estão o Parque Nacional da Serra da Bocaina; o Parque Estadual da Ilha Grande; a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul; e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Os locais também são marcados pela coexistência entre uma cultura viva e ancestral em um ambiente natural exuberante. Ali, testemunhos culturais incluem o centro histórico e a fortificação que deu origem a ocupação do núcleo urbano de Paraty, ainda bem preservados, uma variedade de sítios arqueológicos, uma porção do antigo Caminho do Ouro, e comunidades vivas que mantêm sua relação ancestral com a paisagem, todas formando um sistema cultural com uma relação próxima ao meio ambiente. Os avaliadores da candidatura destacaram que o local “tem a capacidade de demonstrar um exemplo excepcional de uso da terra e do mar e interação humana com o meio ambiente”.

Stuart Firestein não poderá participar da Flip (10 a 14/07). O biólogo, pesquisador da Universidade de Colúmbia e autor do livro Ignorância (Companhia das Letras) participaria sozinho da mesa Massacará, que acontece no Auditório da Matriz no sábado (13), a partir das 19h. Ele enfrenta problemas de saúde que o impossibilitaram de viajar a Paraty. A mesa, que pretende jogar luz sobre o desconhecido – a força propulsora da ciência – permanece no programa principal, mas será tocada pelo cientista brasileiro Sidarta Ribeiro (na foto ao lado). Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Este ano a Casa Paratodxs (Rua Dr. Samuel Costa, 254) completa três anos em Paraty. Formada pelas editoras Nós, Edith, Demônio Negro, Relicário, Dublinense, Kapulana, Macondo e Cepe, a Paratodxs homenageará Chico Buarque e contará, entre outras, com as presenças de Bárbara Paz, Martinho da Vila, Cristina Judar, Carol Rodrigues, Yuri Al'Hanati, José Miguel Wisnik, José Luís Peixoto, Ellen Oléria, Mario Magalhães, Mbate Pedro, Stephanie Borges, entre outras. Na quinta (11), às 13h, Paulo Lins, autor de Cidade de Deus participa da mesa Deus lhe pague, que será mediada pelos escritores e editores da Revista Lavoura, André Balbo e Lucas Verzola. Na sexta (12), Josélia Aguiar, diretora da Biblioteca Mário de Andrade de São Paulo e Alê Youssef, anunciarão o Festival Literário Mário de Andrade. A programação também terá os vencedores do prêmio Cepe de Literatura, lançamento de livros, mesas sobre a poesia portuguesa, sobre clubes de leitura, ditadura, entre outros temas. A edição deste ano tem o apoio da Amazon Kindle Direct Publishing e UmLivro e a programação completa você confere clicando aqui. A Casa também irá realizar mais uma vez uma oficina literária que aborda todas as práticas editoriais com nomes como de Socorro Acioli, Lu Bento, Talita Taliberti, Rogério Pereira e Josélia Aguiar. Ainda há vagas e as inscrições podem ser feitas pelo e mail: casaparatodosparaty@gmail.com.

Considerado um dos primeiros clássicos brasileiros de não ficção, Os Sertões, de Euclides da Cunha, é tema de curso que abre a programação de férias do Instituto Estação das Letras (IEL - Rua Marquês de Abrantes, 177 – Rio de Janeiro / RJ). Para quem quer se preparar para os dias de Flip (Euclides é o homenageado desta edição) ou àqueles que não terão oportunidade de estar na festa, o professor de Cinema Noilton Nunes – diretor, em 2008, do longa A paz é dourada, inspirado na vida e obra de Euclides da Cunha – exibirá o filme e falará dos detalhes sobre o pensamento do autor de Os Sertões. O encontro - O cinematográfico Euclides da Cunha - acontece neste sábado (6), das 15h às 18h e o investimento é de R$ 50. No mesmo dia, pela manhã, das 10h às 13h, Suzana Vargas fala sobre Gêneros Literários numa aula introdutória, também com gancho na abertura da programação de julho do IEL. O objetivo é pincelar procedimentos técnicos da prosa, poesia, crônica, do romance e conto e estimular a criação de textos a partir da leitura de diversas modalidades. O investimento também é de R$ 50.

A VR Editora abriu uma vaga temporária (seis meses) para secretário(a) executivo(a). É necessário ter superior completo, experiência anterior, inglês avançado e domínio do pacote Office e Outlook. As funções do cargo incluem assessorar a diretoria, a administração de contratos editoriais e controle de pagamentos, atendimento telefônico internacional, auxílio departamental, planejamento de viagens e eventos, organização de arquivos, conferência e despacho de documentos e atendimento e apoio a clientes internos e externos. Os benefícios incluem vale transporte, vale refeição, vale alimentação, assistência médica e odontológica. O(a)s interessado(a)s devem enviar currículos para o e-mail info@vreditoras.com.br.

Em A visita de João Gilberto aos Novos Baianos (Companhia das Letras, 144 pp, R$ 44,90), Sérgio Rodrigues, o autor do romance O drible e de Viva a língua brasileira!, brinca com coisa séria. Depois de presenciar um encontro mitológico no céu da MPB, o leitor vai para a cama com Machado de Assis e acompanha um desfile de histórias cheias de graça, prosa afiada, erudição literária e cultura pop. No conto que abre e nomeia o livro, fantasia pop inspirada no encontro real entre o gênio da bossa nova e os jovens hippies liderados por Moraes Moreira, vislumbra-se uma síntese da contribuição original que a arte brasileira pode dar ao mundo: metade precisão rigorosa, metade delírio e festa. No Lado A ficam as narrativas mais clássicas. O Lado B é dedicado aos fragmentos de um experimentalismo que examina com humor ferino, mas sem perder a ternura. Fecha o volume a novela Jules Rimet, meu amor, publicada em 2014 como e-book.