A edição do Diário da União desta quarta-feira (05) trouxe um veto presidencial ao projeto de lei (PL) 95 de 2017 cujo objetivo era o de alterar a Lei do Livro (lei 10.753 de 2003) para incluir, no rol de ações de difusão do livro incumbidas ao Poder Executivo, a realização de concursos regionais visando a descoberta de novos autores. Na justificativa do veto presidencial, Jair Bolsonaro argumenta que, depois de ouvir os ministérios da Educação e da Economia, vetou a matéria por “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público” e ainda porque o projeto aumenta “despesas públicas, sem o cancelamento equivalente de outras despesas obrigatórias”. No documento encaminhado a Davi Alcolumbre, presidente do Senado, Bolsonaro diz que o seu veto não impede a realização de eventual concurso, desde que haja respaldo orçamentário. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Marcada para acontecer no dia 14 de setembro, das 11h às 21h, na Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink, em Campinas, a Feira Sub de arte impressa e publicações independentes abriu as inscrições para a sua quarta edição. Qualquer pessoa, artista, coletivo ou editora interessada em expor seus trabalhos terá até o dia 12 de julho para realizar sua inscrição que é gratuita e deve ser feita por meio de formulário disponibilizado na página do Facebook da Feira SUB ou clicando aqui. As inscrições passam por um trabalho de curadoria para escolha de cerca de 75 expositores, que serão divulgados até o dia 16 de agosto. O evento tem como objetivo apresentar os mais variados formatos de produção independente de trabalhos que circulam fora do meio editorial tradicional e inclui: livros, zines, livros de artista, revistas, xilogravuras, pôsteres, ilustrações, fotografias, além de uma infinidade de produtos impressos que têm como características a produção com pequena tiragem e alto valor artístico. Este ano o evento terá o mesmo número de expositores e como na edição anterior, a organização fará o convite a um artista ou coletivo para a confecção do cartaz de divulgação da Feira que será a base da identidade artística de todo material de divulgação.

O site Bibliotecários sem Fronteiras elaborou uma lista com 10 bibliotecas públicas brasileiras que se destacam pela sua arquitetura. Segundo Moreno Barros, curador da lista, não há categorias nem critérios específicos para a escolha, são apenas bibliotecas que valorizam de uma maneira especial o livro e o espaço. Dentre as escolhidas está o Centro Educacional Pioneiro, o Beacon School, Insper, Livros Livre, Anglo 21, Casa Plana e Material BA-Z, todos em São Paulo; o Bernoulli Go, em Belo Horizonte; o Maison de France e a Escola Eleva, no Rio de Janeiro; o Educandario Imaculada Conceição, em Florianópolis; e o Instituto Quindim (na foto ao lado), em Caxias do Sul, idealizado por Volnei Canônica, colunista do PublishNews, e Roger Mello.

Em sua 19ª edição, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto está marcada para acontecer de 9 a 16 de junho, no Jardim América (Rua Professor Mariano Siqueira, 81) e terá o tema "Entre uma história e outra, uma nova história. Um mundo melhor para todos – Objetivos do desenvolvimento sustentável". O homenageado será o escritor e agora imortal Ignácio de Loyola Brandão por sua vasta produção literária, prêmios e livros traduzidos em diversas línguas. A programação da feira trará salões de ideias, conferências, palestras, mesas-redondas, oficinas, exposição de filmes, shows, espetáculos infantis, contações de histórias, entre outras atividades. São planejadas mais de 330 atrações culturais totalmente gratuitas. A programação completa você confere clicando aqui. Este ano, a feira receberá também a Coesão Independente, grupo que reúne dezenas de editoras independentes dos mais diferentes segmentos. A Coesão ficará no estande de número 26 com a participação de 12 editoras, entre elas Avec, Lote 42, Primavera, Skull e Draco.

Ana Maria Machado e Ruth Rocha são as convidadas da 10ª edição da série Encontro com os Escritores realizada pela Universidade do Livro (Praça da Sé, 108 – São Paulo / SP) com o objetivo de dar ao participante acesso presencial a um autor ao mesmo tempo em que lhe permite saber mais a respeito da história criativa e editorial do convidado. A edição será em comemoração aos 50 anos da Revista Recreio responsável pelo lançamento e projeção de diversos autores da literatura infantil no Brasil, incluindo as duas convidadas. A mediação ficará por conta da editora Lenice Bueno. O encontro acontece no próximo dia 11, às 19h, com entrada gratuita. Para inscrições e mais informações, clique aqui.

O romance Ulysses, um marco da literatura ocidental no século XX escrito pelo irlandês James Joyce, narra os acontecimentos vividos pelo personagem Leopold Bloom no dia 16 de junho de 1904. A data foi celebrada pela primeira vez em 1924, quando amigos de Joyce ofereceram uma festa a ele, e tornou-se uma comemoração tradicional em Dublin desde 1954, estendendo-se por todo o mundo. Em São Paulo, o Bloomsday é realizado desde 1988 e em 2019, a Casa das Rosas e a Casa Guilherme de Almeida celebrarão as relações amorosas na obra de Joyce, por meio, principalmente, das personagens femininas que marcaram sua vida e sua literatura. Abrindo as celebrações, no sábado (15), às 14h, a palestra De Molly e Milly Bloom a Issy e Anna Livia Plurabelle: Uma leitura mítica de Ulysses e Finnegans Wake, que acontecerá na Casa Guilherme de Almeida (Rua Macapá, 187), vai abordar essas personagens arquetípicas da obra de James Joyce no contexto das recriações de Haroldo de Campos e Donaldo Schuler, e da música de Alberto Marsicano. Já às 15h30, o público poderá participar da palestra A mulher e o amor em Dublinenses e Ulysses, com Amara Moira. A proposta é discutir as personagens femininas marcantes nas duas obras. Já a Casa das Rosas (Av. Paulista, 37) apresentará às 19h, o resultado do desafio lançado aos escritores paulistanos: a criação de um texto paródico baseado num trecho do famoso monólogo de Molly Bloom, no final de Ulysses. No domingo, a Casa também fará a apresentação de dois filmes sobre as obras do autor.

O projeto Um Escritor na Biblioteca recebe na próxima segunda (11), às 19h, o escritor João Anzanello Carrascoza para um bate-papo, com mediação do jornalista Yuri Al’Hanati. Redator publicitário, ensaísta e professor universitário, Carrascoza nasceu na cidade paulista de Cravinhos, em 1962. Publicou mais de 30 títulos, entre romances, antologias de contos e livros infantojuvenis e de não-ficção. Espinhos e Alfinetes (2010), Amores Mínimos (2011) e Aquela Água Toda (2012) são algumas de suas obras mais conhecidas. Seu lançamento mais recente é o romance Elegia do Irmão, publicado em março desde ano. No bate-papo ele falará sobre suas obras e sua carreira. O encontro acontece no auditório da Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133 – Curitiba / PR).

As distrações diárias são infinitas: muitas pessoas se pegam olhando para a tela do celular por horas durante o dia sem nem perceber o tempo passar; realizam alguma tarefa pensando em outra e então percebem que no fim não fizeram nada direito. Por isso, o simples fato de estar com o foco em si mesmo e no presente se tornou uma habilidade a ser alcançada. Em Aprenda a viver o agora (Planeta, 192 pp, R$ 36,90), monja Coen apresenta técnicas rápidas e práticas para serem aplicadas no dia a dia. Com base em conceitos do zen-budismo e mindfulness, a autora ensina o leitor como é possível viver o agora, se concentrar em cada ação e, assim, fazer as coisas de forma mais efetiva. A monja também aborda temas como intimidade e sexualidade, família, casamento, sofrimento e dietas.

Do que é feita a maçã (Companhia das Letras, 168 pp, R$ 39,90 – Trad.: Paulo Geiger) reúne seis longas entrevistas concedidas por Amós Oz à editora Shira Hadad. Não são entrevistas jornalísticas, e sim conversas que resultam de um diálogo continuado, expressão da amizade e da proximidade que criaram ao longo dos anos. Com inteligência, erudição e bom humor característicos, o autor de Como curar um fanático e De amor e trevas fala de livros e autores, de inspiração e influência, de hábitos de escrita e sentimentos de culpa, de casamento e paternidade. A obra ainda permite ao leitor acessar como nunca as dimensões mais sutis da sabedoria, da sensibilidade e do humor daquele que foi um dos maiores escritores de nossos tempos.