Greg, o menino espoleta que protagoniza a série best-seller Diário de um banana, no Brasil publicada pela V&R, está de volta à lista dos mais vendidos. Melhor dizendo, não é que ele esteja de volta, mesmo porque ele nunca saiu, mas chegou com livro novo. Apertem o cinto, o 12º título da série de Jeff Kinney, chega à lista ocupando a 10ª posição da Lista Infantojuvenil ao vender 685 exemplares na sua semana de estreia. E ele não está sozinho, ao todo, a lista trouxe 15 novidades nessa semana. Apesar disso, o topo da Lista Geral se manteve inalterado, com Origem (Arqueiro / Sextante), com 10.067 unidades vendidas, ocupando a liderança; Crer ou não crer (Planeta), com 5.047, na segunda posição, e Felipe Neto (Coquetel / Ediouro), com 3.162, fechando o pódio. Na comparação com a semana passada, a lista apresentou crescimento de 10% nos números gerais de venda. Destaque aqui para a lista de Negócios, que apresentou 27% de alta. A lista, que é liderada por Sonhar alto, pensar grande (Gente), recebeu o reforço de duas novidades: Coaching and mentoring (Ser Mais) e O velho e o menino (Buzz). A Lista de Ficção apresentou crescimento de 15% e, nessa semana, ganhou reforço de três estreantes: O homem mais feliz da história (Sextante), o novo de Augusto Cury; O príncipe serpente (Record), de Elizabeth Hoyt, e Os vestígios do dia (Companhia das Letras), do Prêmio Nobel de 2017, Kazuo Ishiguro. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista dessa semana.

Falam que quando uma boa oportunidade aparece, temos que aproveitar e fazer dela a melhor experiência possível. Quando o convite para cobrir a Feira do Livro de Sharjah apareceu, mesmo com a insegurança e o frio na barriga, soube que seria uma oportunidade única e não poderia deixar passar. Era a minha primeira vez numa missão internacional representando a redação do PublishNews. A Jornada Profissional aconteceu durante os dois primeiros dias, tempo esse em que os editores passaram por diversas reuniões com profissionais de outros países a fim de fazer novos contatos e abrir novas portas para suas editoras. E eu estava ali como uma espécie de observadora, olhando o que acontecia. O que, de cara, aprendi é que nada acontece de um dia pro outro e que ser editor é saber analisar com calma, livros e pessoas diferentes e saber qual a melhor escolha para o seu negócio. O que notei ainda é que Sharjah não tem medo de investir. Acredito que esse seja o maior segredo. O Sharjah Publishing City é um bom exemplo disso: o lugar é gigante e impressiona. São 400 salas preparadas para receber editoras do mundo todo e facilitar o trabalho delas em diversos aspectos, desde a tradução até a impressão. Sobre isso, escrevi essa nota, na qual explico um pouco como funciona essa zona franca mundial do livro. O governo apoia de verdade as iniciativas para transformar de vez Sharjah na Capital Cultural dos Emirados Árabes. Andar pela feira, principalmente na sexta e no sábado não é para qualquer um e dar dez passos no meio de toda multidão pode demorar uns bons minutos. Segundo os números divulgados pela Feira, 728 mil pessoas passaram pelo Expor Center Sharjah nos primeiros cinco dias de evento, que segue com a sua programação até amanhã. Como as nossas Bienais, o maior público da feira é formado por crianças e estudantes, e durante todo o dia acontecem palestras, bate-papos com autores, oficinas, rodas de leitura e muitas outras atividades para manter o público ativo. Isso parece funcionar, já que a maioria dessas atividades que vi estavam sempre lotadas. Posso dizer que toda essa viagem me ensinou muitas coisas. Conheci ótimas pessoas, lindos lugares e aprendi muito sobre o meu trabalho. Toda a insegurança que senti antes de viajar agora parece algo bobo e sei que numa próxima vez posso fazer ainda melhor. Clique no Leia Mais e saiba mais sobre o que vi e vivi em Sharjah.

O Clube Skoob, clube de leitura da rede social que leva o mesmo nome, está com inscrições abertas até o dia 20 para novas assinaturas. A novidade é que, a partir de agora, os novos participantes podem render descontos para quem já é assinante por meio do sistema de afiliados. Funciona assim: cada assinante ativo receberá um link, assim, quanto mais amigos fizerem a assinatura através desse link, maior será o desconto de quem já é assinante. Os descontos são cumulativos e podem chegar a 100% do valor da assinatura, cada pessoa que se associa pelo link do assinante garante a ele 5% de abatimento em sua fatura mensal.

Estão abertas, até a próxima segunda (13), as inscrições para o Curso Livre de Escrita Literária da Baixada Santista. Para concorrer a uma das 30 vagas, o candidato precisa participar de processo seletivo. Os candidatos pré-selecionados serão convocados para entrevistas individuais, que acontecerão de 21 a 24 de novembro, na Biblioteca de Artes Cândido Portinari (Av. Rangel Pestana, 150 - Vila Matias, Santos / SP), local do curso, em horário a combinar. O curso terá duração de dois anos, com aulas semanais no primeiro ano, que ocorrerão de fevereiro a dezembro no período da tarde, em dias ainda a definir. No corpo docente do curso estão nomes como Carol Zuppo Abed, Mauricio Vasconcelos, Roberto Taddei, Marcus Batista e Andre Argolo (na foto ao lado), responsável pelo PublishNews TV e que explica: "A ideia desse curso é que quando você fomenta a escrita, além de democratizar esse acesso, você cria leitores". Andre, aliás, participa logo mais, às 19h, junto com Diego Lima d’Araújo, da mesa sobre Literatura e Criatividade no século 21, dentro da programação do Encontro de Criadores, na Casa da Frontaria Azulejada (Rua do Comércio, 92), também em Santos. Tanto o evento de hoje, quanto o curso de Escrita Criativa, são gratuitos.

O escritor e roteirista Cesar Cardoso estará na Estação das Letras (Rua Marquês de Abrantes, 177 – Rio de Janeiro / RJ), logo mais, às 19h, para ler os contos de seu novo livro Urubus em círculos cada vez mais próximos (Oito e Meio, 126 pp, R$ 38) e conversando sobre a obra. O livro é uma reunião de contos curtos, adotando a ideia de Cortázar de que no conto o escritor deve vencer por nocaute. À velocidade da linguagem se une um tom fantástico criando um universo mágico nas histórias. Cesar também trabalha muito com um jogo de informações culturais e de referências, que vão da literatura à música. É dessa forma que ele abre o livro contando a sensação da primeira Bienal do Livro realizada no Rio de Janeiro: uma luta de box às escuras entre Jorge Luis Borges e Franz Kafka. O livro ainda visita e reconta as Mil e Uma Noites, o Sítio do Picapau Amarelo, a ida de Alice, não ao País das Maravilhas, mas a uma clínica psiquiátrica, e outras histórias.

Neste sábado (11), das 11h às 13h, a Biblioteca Parque Villa-Lobos (Av. Queiróz Filho, 1.205 – São Paulo / SP) receberá o escritor Santiago Nazarian para o bate-papo Segundas Intenções. Na ocasião, o público do encontro poderá conhecer um pouco mais sobre a vida e as obras do autor de romances que mescla questões atemporais da literatura existencialista com cultura pop, humor negro e horror. Em 2003, Santiago Nazarian ganhou o Prêmio Fundação Conrado Wessel de Literatura com seu romance de estreia, Olívio. Em 2007, foi eleito um dos escritores jovens mais importantes da América Latina pelo júri do Hay Festival em Bogotá. O encontro é gratuito e será mediado pelo jornalista e escritor Manuel da Costa Pinto.

O jornalista Ricardo Mituti, apresentador do programa Epígrafes, lança neste sábado (11), a partir das 15h, no Vanilla Caffè (Rua Antônio Carlos, 452 – São Paulo / SP), o livro Órfãos de São Paulo (Consultor Editorial Publicações, 177 pp, R$ 40). A obra aborda o pertencimento da vida numa rotina de pressão constante e massacrante numa megalópole. Jovens que fazem família, mas, vencidos pelos desafios, sofrem com suas impossibilidades e limites últimos, características marcantes do brasileiro, encerradas nas figuras de homens e mulheres da megalópole. A obra tem capa e projeto gráfico de Niura Fernanda Souza, sobre foto de Renata de Aguiar, e prefácio do jornalista e escritor Vladir Lemos, apresentador da TV Cultura.

Para comemorar o seu 6º aniversário, a Revista Emília, que tem como tem como objetivo oferecer uma reflexão crítica de qualidade sobre leitura, leitores e livros, acaba de lançar a edição zero do Cadernos Emília. O número de estreia é dedicado ao escritor Gil Veloso - com um conto inédito seu - e à ilustradora Mariana Zanetti. Ao longo de suas 164 páginas, a revista traz entrevistas, uma delas com Teresa Colomer, e também artigos de Cecilia Bajour, Constantino Bértolo, Marcela Carranza, Maria Teresa Andruetto e Sara Bertrand. Inteiramente on-line, a publicação surge com o desafio de oferecer reflexões mais consistentes, como contraponto à volatilidade que caracteriza o ambiente digital. “Buscamos proporcionar leitura mais aprofundada das questões sobre as quais a revista já vem tratando em sua trajetória até aqui, mas também ampliar o leque temático”, explica Dolores Prades, editora da Emília e colunista do PublishNews. A edição já está disponível no site da Revista Emília.

Com Os crimes da rua Morgue (Fantástica Rocco, 224 pp, R$ 29,90), Edgar Allan Poe inaugurou, em 1841, a moderna literatura policial e criou um de seus mais célebres detetives, o até hoje reverenciado Auguste Dupin. O conto, que narra a memorável investigação do assassinato de duas mulheres em um quarto fechado, é o carro-chefe desta reunião de histórias de terror e mistério traduzida por ninguém menos que Clarice Lispector. Grande leitora e fã da literatura policial, a escritora, que também verteu para o português os livros de Agatha Christie sob o pseudônimo de Mary Westmacott, empresta seu talento invulgar ao gênio de Poe, trazendo para o leitor brasileiro histórias como a vingança de um gato preto contra o dono cruel; as tormentas de um sobrevivente em um aterrorizante navio-fantasma; a paixão pelo vinho como armadilha para uma atroz cilada; a misteriosa doença que destrói os últimos descendentes de uma rica família; a tétrica obsessão de um homem pelos dentes da prima; e a amada que retorna da morte para ocupar o seu lugar de direito.

Pelo mundo todo, algo de estranho começa a acontecer quando as mulheres adormecem: elas são imediatamente envoltas em casulos. Se despertadas, se o casulo é rasgado e os corpos expostos, as mulheres se tornam bestiais, reagindo com fúria cega antes de voltar a dormir. Em poucos dias, quase 100% da população mundial feminina pegou no sono. Sozinhos e desesperados, os homens se dividem entre os que fariam de tudo para proteger as mulheres adormecidas e aqueles que querem aproveitar a crise para instaurar o caos. Grupos de homens formam as “Brigadas do Maçarico”, incendeiam em massa casulos, e em diversas partes do mundo guerras parecem prestes a eclodir. Mas na pequena cidade de Dooling as autoridades locais precisam lidar com o único caso de imunidade à doença do sono: Evie Black, uma mulher misteriosa com poderes inexplicáveis. Escrito por Stephen King e Owen King, Belas Adormecidas (Suma / Companhia das Letras, 426 pp, R$ 74,90 – Trad.: Regiane Winarski) é um livro provocativo, dramático e corajoso, que aborda temas cada vez mais urgentes e relevantes.

Naomi tinha apenas 11 anos quando viu o pai sair de casa na madrugada e decidiu segui-lo escondida. O que deveria ser apenas uma brincadeira de criança se tornou um pesadelo. Isso porque Naomi descobre que o pai mantinha uma jovem em cativeiro no porão de uma casa abandonada. Quando ele vai embora, Naomi consegue liberar a refém e a acompanha até a delegacia para que faça uma denúncia. Esse não foi o único crime em que o pai da menina esteve envolvido. Ele também foi responsável pelo estupro e morte de outras vinte jovens. Anos depois, agora Naomi é uma fotógrafa bem-sucedida que resolveu se distanciar da família e dos traumas do passado. Apesar de desejar ficar sozinha, ela acaba cedendo aos encantos de Xander, um mecânico da região. Mas mesmo certa de que está onde sempre quis, os crimes do pai ainda a atormentam. A obsessão (Bertrand / Record, 462 pp, R$ 44,90 – Trad.: Carolina Simmer) é o novo livro de Nora Roberts.

Nicole Cutty e Megan McDonald não tinham tanto em comum além de estudar no mesmo colégio. Megan era a garota perfeita, cheia de amigos, filha do xerife da cidade e com um belo futuro planejado. Nicole era conhecida por seus excessos, por sua agressividade, e muito popular entre os garotos. Duas garotas completamente diferentes, mas que tiveram o mesmo destino trágico: foram sequestradas por um psicopata. E somente Megan escapou para contar sua história. Em Deixada para trás (Faro, 368 pp, R$ 44,90), Charlie Donlea apresenta um thriller no qual duas garotas encontraram seu pior pesadelo na mesma noite, mas apenas uma pode contar o que aconteceu. Ou o que ela pensa que aconteceu. Diferente do restante do país, a médica legista Lívia Cutty não é uma das fãs de Megan e de sua história, afinal, sua irmã também foi sequestrada naquele mesmo dia, e ainda estava desaparecida. Procurando respostas para o que realmente aconteceu com sua irmã, Lívia entrará numa busca intensa por novas pistas e ligações entre Nicole, Casey e outras garotas também desaparecidas sob condições semelhantes, algo que começa a desenhar uma relação macabra sobre o destino de sua irmã.

Em O lado escuro da madrugada (Pandorga, 272 pp, R$ 34,90), o paulistano Roberto Giacundino narra a morte de um publicitário, assassinado no Teatro Municipal de São Paulo. Na trama, a colega de trabalho da vítima, a jornalista Sandra Garcia, decide tomar o caso para si e descobrir a motivação do assassino, sem saber que este era apenas o primeiro de uma série de outros assassinatos que seguiriam um padrão, interligando as vítimas. Durante a investigação, vertentes inesperadas surgem: teria seu colega sido assassinado por um dos funcionários do Teatro Municipal? Ou, quem sabe, uma execução por dívidas de entorpecentes? Acompanhada de três aliados: o irmão da vítima, um novo e inusitado parceiro de investigações, e um jovem hacker, Sandra faz cair as máscaras em seu caminho, pois as possibilidades são inúmeras e nada nem ninguém é o que parece. Enquanto lutam com um assassino que parece sempre estar dois passos à frente deles, ela é envolvida em uma rede de mistérios ao mesmo tempo em que precisa lutar com fantasmas do passado.