Caso não consiga visualizar corretamente esta mensagem, clique aqui.
PublishNews 09/10/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Talita Facchini, 09/10/2017

No ano em que comemora seus 50 anos, a Livraria Leitura, fundada em Belo Horizonte por Emídio e Lúcio Teles, e consolidada pelos irmãos Gervásio, Belmiro e Marcus Teles deixou de ser somente uma rede mineira e hoje está entre as três principais redes de livrarias do país. O que começou com uma pequena loja de livros usados na Galeria do Ouvidor se tornou hoje uma rede de livrarias presente em 19 das 27 unidades federativas do Brasil. Líder em 10 deles, a Leitura prevê para os próximos anos, expandir ainda mais. “Nosso plano é crescer nos estados da região Norte e para o ano que vem, devemos abrir mais quatro lojas e fechar outras três”, disse Marcus Teles, diretor da rede em conversa com PublishNews, e completou: “a Leitura sempre teve um caixa positivo pois não temos medo de fechar as lojas que não estão indo bem. Não deu lucro até o segundo ano, nós fechamos mesmo”. O plano da Leitura parece estar dando certo. Otimista, o diretor completa: “mesmo considerando o ritmo lento, estamos crescendo e a expectativa para este ano é vender 5,6 milhões de livros, uma meta maior que a do ano passado”. Clique no Leia Mais para saber sobre os outros planos da rede.

PublishNews, Leonardo Neto, 09/10/2017

O que faz da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, apontada como modelo na formação de leitores no Brasil, é o fato de que as crianças que seguem para o evento estão mais bem-preparadas do que os escritores que participam desse momento (como se fosse possível se preparar para uma conversa com uma criança!). Essa 16ª edição da Jornada veio depois de um cataclismo. O anúncio do cancelamento da edição que era prevista para 2015 mexeu com as estruturas do evento. Como um terremoto, placas tectônicas se reacomodaram até chegar esta edição. Isso pôde ser visto claramente no orçamento da Jornada. Se em 2013, a última edição do evento bienal, foram investidos R$ 3,8 milhões; nessa edição de 2017, foram R$ 2,7 milhões. A Jornada também ficou menor. Se em 2013, os organizadores falavam em 48 mil pessoas, dessa vez, a Jornada acomodou 22 mil. Apesar disso tudo, o evento, que foi chamado por José Midlin de “alucinante” e arrancou de Ariano Suassuna – homenageado nesta edição – um “isto vale uma vida” manteve o seu espírito e o seu foco na formação de leitores, como pode ser visto no relato do nosso editor que esteve em Passo Fundo na última semana para acompanhar o evento. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

PublishNews, Andre Palme, 09/10/2017

Essa é minha terceira ida para a Feira de Frankfurt e desde a primeira vez, sinto sempre um misto de ansiedade e agonia (nossa, foi quase Sandy e Júnior essa). Ansiedade, porque sei que vou reencontrar amigos e ver novidades da indústria. Mas sempre bate uma agonia, porque são tantos eventos e programações, que é impossível – desculpa o spoiler - dar conta de tudo que acontece por lá. São cinco dias (seis para quem está no Business Club), com 7.150 expositores, de mais de 100 países e acreditem, mais de quatro mil eventos!!! Separei algumas lições que aprendi nessas idas a Frankfurt e algumas dicas para quem está indo pela primeira vez, ou mesmo para aqueles que já foram e querem saber das novidades; [Nota do editor: clique no Leia Mais e veja os pitacos de André Palme que já foi embaixador do Business Club da Feira no Brasil].

PublishNews, Redação, 09/10/2017

A diretoria da ABEU, a comissão organizadora do Prêmio e seu curador, divulgaram no final da semana passada, os finalistas da terceira edição do Prêmio ABEU 2017. O galardão visa distinguir, anualmente, as melhores edições universitárias nas categorias Ciências Humanas, Ciências Naturais e Matemáticas, Ciências Sociais e da Expressão, Ciências da Vida e Projeto Gráfico e, agora, na categoria Capa. A lista com os finalistas pode ser conferida clicando aqui. A entrega do prêmio será realizada no dia 18 de novembro, às 17h no Auditório da Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – São Paulo / SP).

O Estado de S. Paulo, Bia Reis e Cristiane Rogerio, 08/10/2017

Nina Brondi de Andrade Zinsly, de 34 anos, é professora de leitura no Colégio Santo Américo, na zona sul de São Paulo. Na biblioteca da escola, vive cercada de livros e recebe diariamente visitas especiais: crianças de 1 a 7 anos ávidas por ler. Cada uma lê de um jeito e, para atraí-las, Nina precisou ao longo do tempo reinventar as estratégias.“Fui percebendo que o vínculo com o livro tinha a ver com quem apresentava e como apresentava. Só deixá-lo disponível na sala era pouco. Hoje faço o que chamo de indicação literária: conto um pouco da história e não revelo o final, para eles ficarem com ‘gostinho de quero mais’ e levarem a obra”, diz Nina. Parece simples, mas o trabalho não era somente uma relação professor/adulto e aluno/criança. Na dinâmica da atividade, a volta do livro emprestado rendia as indicações dos pequenos leitores, do jeito possível de comunicação de cada um. Da colaboração no processo da apropriação da escrita ao desenvolvimento emocional da criança, o livro passou, ao longos das últimas décadas, a ser presença necessária no mobiliário das escolas. Na conquista dos leitores, o repertório é central. “Ao montar o acervo, tentamos garantir uma diversidade grande de gêneros: contos de fadas, lendas, poemas, livros sem imagem, livros sem texto, fábulas. E buscamos recontos de qualidade de autores clássicos, como os dos Irmãos Grimm, Charles Perrault e Hans Christian Andersen”, conta Vivian Alboz, de 35 anos, coordenadora pedagógica da educação infantil do Colégio Lourenço Castanho, na zona sul. Os livros também sugerem outras caminhadas. O Colégio Equipe, em Santa Cecília, na região central, fica perto da Biblioteca Municipal Infantil Monteiro Lobato, de 80 anos, única da cidade dedicada somente à literatura infantojuvenil. Por isso, os educadores de lá têm como parte do projeto pedagógico visitas ao espaço com os alunos, como complemento às práticas diárias com o livro na escola.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 07/10/2017

Poucos dias antes do início da Feira do Livro de Frankfurt, a Estação Liberdade divulgou um comunicado com o título 'As humanidades contra-atacam'. O objetivo era mostrar as novas aquisições da editora – obras que discutem “a atualidade regressiva” –, entre as quais estão Depois de Piketty – Pautas para a economia e a desigualdade, com organização de Heather Boushey, J. Bradford DeLong e Marshall Steinbaum; A grande regressão, organizado por Heinrich Geiselberger; A escravidão do capital, de Luciano Canfora; e Você precisa mudar sua vida, de Peter Sloterdijk. Angel Bojadsen, diretor editorial da Estação Liberdade, quer mais porque acha que “produzir livros e difundir a leitura fazem parte de você se colocar debatendo a liberdade de expressão e a cidadania” – e embarca para a maior feira do mercado editorial internacional, que começa na terça-feira (10), com alguns assuntos no radar. Essa onda conservadora que paira sobre diversos países, as guerras e as novas ameaças de guerras, segurança e terrorismo, líderes antidemocráticos e sem autocensura, como Donald Trump, a crise migratória, os novos nacionalismos, a volta do antissemitismo, o racismo, a desigualdade de gênero, as questões de gênero, o clima. A lista segue, as pessoas se digladiam nas redes sociais e se aborrecem com o noticiário diário e o mercado editorial acompanha atento a discussão. Entre os livros que estão sendo oferecidos neste momento pré-Frankfurt – as negociações dos títulos mais quentes começam antes mesmo da abertura do evento – estão One nation after Trump, When they call you a terrorist, The dangerous case of Donald Trump, Give people money – How a universal basic income would end poverty, Revolutionize work, and remake the world; The light that failed – How the west won the cold war but lost the peace e The crises of democracy. Clique aqui para ver a matéria na íntegra.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Babel, 07/10/2017

O carioca Otávio Jr., que ficou conhecido como O Livreiro do Alemão, também título da obra em que conta como um livro encontrado no lixão mudou sua vida e o que ele fez para despertar o interesse de crianças da periferia pela leitura, está preocupado. Pensando nos meninos e meninas que estão sendo impedidos de ir à escola por causa da violência no Rio, ele criou a estrutura de um workshop de criatividade e criação de histórias que vai começar a ser desenvolvido com crianças da Penha e do Alemão. Nos encontros, ele vai conversar com elas sobre seu novo livro, Da minha janela, em que um menino vê alegria e tristeza caminharem lado a lado pelas ruas da favela e mostra o que é ser criança e sonhar nos morros cariocas. Enquanto isso, Otávio segue buscando uma editora que apoie seu novo projeto e patrocínio para as atividades. A informação é da coluna da Babel.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Babel, 07/10/2017

Neste momento complicado para o mercado editorial, uma notícia traz algum alento: a Lojas Americanas ampliou a oferta de livros em 2017 e quer terminar o ano com 200 novas lojas. Até agosto, a rede tinha inaugurado 34 – no mesmo período do ano passado, eram 19 as novas unidades. À coluna da Babel, a empresa, que tem mais de mil lojas em operação, contou que há “51 em construção, 45 com contrato celebrado e 64 em estágio avançado de negociação”. Comenta-se que ela estaria diminuindo o espaço de CDs e DVDs para ampliar as estantes de livro. Ela não confirma. Algumas editoras já sentem o impacto do aumento das vendas para a rede – um grande grupo diz que ela está perto de se tornar sua segunda maior cliente. Outras editoras ainda a veem como um “extra”, já que os acertos ainda não são satisfatórios – coisa que está se tornando praxe no mercado.

“Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve.”
Jorge Luis Borges
Poeta argentino (1899-1986)
1.
Felipe Neto
2.
Seu sonho tem futuro
3.
No colo dos anjos
4.
Batalha espiritual
5.
Sapiens
6.
Crer ou não crer
7.
It - A coisa
8.
O poder da ação
9.
O único livro que todo empresário precisa ler
10.
Propósito
 
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Babel, 07/10/2017

Está previsto para o primeiro semestre de 2018, pela Companhia das Letras, o lançamento de 120 dias de Sodoma, do Marquês de Sade (1740- 1814). A tradução é de Rosa Freire D’Aguiar e a edição terá prefácios de Eliane Robert de Moraes e de Reinaldo Moraes. O livro foi escrito clandestinamente na Bastilha em tiras de 12 cm de largura, coladas uma a uma. Já a HarperCollins manda para as livrarias, em novembro, um box que reúne os dois volumes de Memórias da Segunda Guerra Mundial, de Winston Churchill (1874-1965). Eles tinham sido lançados separadamente. As informações são da coluna da Babel.

El País, Verne, 06/10/2017

Na última quinta-feira, 5 de outubro, foi anunciado o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2017. As bolsas de apostas apontavam para a canadense Margaret Atwood e para o japonês Haruki Murakami, mas quem ficou com o prêmio foi o britânico, com ascendência nipônica, Kazuo Ishiguro. Desde a criação do prêmio, a Academia Sueca premiou 28 autores de língua inglesa, 14 da francesa, 13 do alemão e 11 do castelhano. O único representante da língua portuguesa é José Saramago. O El País fez uma lista desde 1901, ano em que a premiação começou. Assim, você pode saber sob qual influencia literária você cresceu. Para saber mais sobre os autores visite o site da premiação

PublishNews, Redação, 09/10/2017

Martin Gilbert, historiador britânico e autor de duas das maiores obras de referência sobre o século XX, os clássicos Churchill: uma vida e A Segunda Guerra Mundial, se debruça agora sobre A Primeira Guerra Mundial (Casa da Palavra / LeYa, 832 pp, R$ 99,90 – Trad.: Francisco Paiva Boléo). O conflito que mudou o mundo destruiu impérios, realinhou fronteiras e matou milhões de pessoas. Legou à humanidade novas tecnologias de morte – tanques, aviões, submarinos, metralhadoras, artilharia de campo, gás venenoso e armas químicas. Começou às onze e quinze da manhã, em 28 de junho de 1914, em Sarajevo, e se estendeu por quase cinco anos. Porém, como mostra Gilbert em uma narrativa fluida e empolgante, nunca terminou. Até hoje vivemos muitos dos horrores que ali nasceram. Para o The New York Times, “este é um dos primeiros livros que qualquer pessoa deve ler para entender a guerra e o século”.

PublishNews, Redação, 09/10/2017

De todas as instituições do século XX, certamente os campos de concentração estão entre as mais sombrias e assustadoras, justamente por nos revelar uma face da humanidade até então desconhecida ou ao menos ignorada: aquela capaz de organizar racional e institucionalmente o extermínio em massa de seus integrantes. Foi nesses locais de confinamento, tortura e penúria que pudemos observar os limites do homem em situações de terror, tanto dos que o praticam como daqueles que o sofrem. Mas em uma realidade tão drástica e limitadora, haveria espaço para virtudes heroicas, ou ali reinaria apenas o ódio recíproco? Seria então possível refletir sobre a moral das ações de personagens de ambos os lados em um ambiente “desumano” como esse? Todorov mergulha em vasta literatura memorialista dos sobreviventes de campos de concentração, nazistas e soviéticos, e em depoimentos de agentes desses regimes para mostrar na obra Diante do extremo (Editora Unesp, 461 pp, R$ 79 – Trad.: Nícia Adan Bonatti) que a vida nesses lugares, ao contrário do que é comum que se acredite, não perdeu sua dimensão moral.

PublishNews, Redação, 09/10/2017

Após o triunfo de Fidel Castro em Cuba, em janeiro de 1959, e mais ainda após a tentativa fracassada de golpe dos americanos na Baía dos Porcos, dois anos depois, “não havia intelectual [de esquerda] na Europa ou nos EUA que não sucumbisse ao feitiço da América Latina, continente onde aparentemente borbulhava a lava das revoluções sociais”, escreveu Eric Hobsbawm. Mas o caso do historiador britânico era especial: ele dizia que a América Latina era a única região do mundo, além da Europa, que conhecia bem e onde se sentia totalmente em casa. Antes de sua morte, 2012, aos 95 anos, o historiador Eric Hobsbawm deixou indicado que gostaria de publicar uma coletânea de seus artigos e ensaios sobre a América Latina. A tarefa ficou a cargo de Leslie Bethell, especialista na região e amigo de Hobsbawm por mais de 50 anos. O material reunido em Viva la revolución (Companhia das Letras, 560 pp, R$ 69,90 – Trad.: Pedro Maia Soares) é fruto de 40 anos de interesse contínuo do autor pela América Latina.

PublishNews, Redação, 09/10/2017

Joalheria no Brasil (Disal Editora, 288 pp, R$ 98) nasceu para ser uma base de pesquisa sobre o significado das joias no Brasil -- país rico em minérios, metais nobres e pedras preciosas -- e as pessoas que transformam estes materiais em arte. Essas pessoas são ourives e artesãos, lapidários, gemólogos, técnicos e homens do garimpo; são percursores oriundos da imigração dos séculos XIX e XX que abriram caminhos, exploraram materiais, desenvolveram marcas, criaram e difundiram a joia no Brasil. Este projeto de autoria de Claudia Dayé, Carlos Cornejo e Engracia da Costa Llaberia surgiu para contar a história dessas pessoas e suas joias, um legado com pleno desenvolvimento nos últimos 50 anos, período recente que, porém, delineou o que é a joia brasileira neste início de século XXI. Histórias envolventes, surpreendentes e curiosas, estruturadas de maneira a homenagear profissionais e artistas e a despertar o interesse das novas gerações. Um panorama em forma de linha do tempo, com o cuidado de mostrar todo o percurso, do garimpo à peça pronta.

PublishNews, Redação, 09/10/2017

O que as esquinas, as muralhas e as calçadas de Paris contariam se pudessem falar? E quanto aos ilustres e anônimos que viveram, sonharam e morreram nessas ruas, que tipo de cidade eles cantariam se suas vozes ainda ressoassem pelos séculos? Todas essas vozes, histórias, glórias e tragédias estão em A invenção de Paris – A cada passo uma descoberta (Estação Liberdade, 448 pp, R$ 145 - Trad.: Mauro Pinheiro), do historiador francês Eric Hazan. Com faro de contador de histórias e rigor de pesquisador, Hazan faz em seu livro uma biografia afetiva e “antioficial” de Paris, passo a passo, século a século, revivendo a história oculta da capital francesa. O autor produz essa história com base em seu extenso conhecimento da cidade – onde mora desde que nasceu – e também recorrendo aos grandes literatos e artistas que passaram por suas ruas.

 
©2001-2024 por Carrenho Editorial Ltda. Todos os direitos reservados.
Rua Henrique Schaumann, 1108 A, CEP 05413-011 Pinheiros, São Paulo -SP
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem autorização prévia.