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PublishNews 10/04/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 10/04/2017

Em março, Alex Szapiro, country manager da Amazon no Brasil, comboiou uma turma a Brasília para uma audiência com o ministro Roberto Freire, da Cultura. Na pauta, segundo a própria Amazon disse ao PublishNews: “iniciativas que favoreçam a democratização do acesso aos livros”. Só que, durante a conversa, surgiu o convite para a Amazon integrar o Grupo de Trabalho (GT) que vai discutir e propor mudanças na legislação referente ao depósito legal e à inclusão da guarda de publicações digitais. O assunto, claro, afeta a Amazon, já que, além de ser varejista, a gigante de Seattle é casa de autores autopublicados, que lançam seus livros pelo KDP, a sua plataforma de autopublicação. Em um exercício de imaginação, prevendo que ocorram as mudanças na lei e o “depósito” de e-books passe a ser obrigatório, como hoje acontece com os livros impressos, a Amazon poderia ser obrigada a enviar um “exemplar” de cada e-book publicado pelo KDP. Mas, o convite resultou em grande reboliço e insatisfação por parte de bibliotecários, em especial daqueles que trabalham na FBN. Uma das primeiras reações foi a de Luciana Grings, coordenadora de Serviços Bibliográficos, setor responsável pelo depósito legal na FBN. Em entrevista ao portal Biblioo, ela disse que "a Amazon é um braço mercadológico e não tem a menor pertinência um ente do mercado vir a discutir questões relativas a patrimônio”. A coisa pegou fogo mesmo porque, depois desse pronunciamento, Luciana foi afastada do GT, segundo denunciou a Associação de Servidores da Biblioteca Nacional, que publicou, na última quinta-feira (6) uma carta de repúdio endereçada ao MinC e já assinada por mais de 1.500 pessoas. No sábado passado (8), veio a resposta. Em um post no seu perfil no Facebook, Cristian Santos, diretor do Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (DLLLB / MinC), revelou a composição do GT e não inclui a Amazon e "nem qualquer outra empresa transnacional de comércio eletrônico". O PublishNews apurou que o ministro Freire assina logo mais, no início da tarde desta segunda-feira, a portaria que formaliza o GT e a Amazon não está na composição do grupo. Clique no Leia Mais e confira outros lances dessa história.

PublishNews, Redação, 10/04/2017

Autora chilena terá dois de seus livros traduzidos no Brasil | © DivulgaçãoA Flip (26 a 30/07) continua a divulgar suas atrações e convidados, e dessa vez a confirmada para participar da feira é a chilena Diamela Eltit. Pela primeira vez no Brasil, a chilena figurou recentemente uma lista divulgada pelo suplemento cultural Babelia, do El País, que selecionou 25 grandes livros em espanhol dos últimos 25 anos, com o romance Jamas el fuego nunca (2007). Na Flip 2017, Eltit falará sobre literatura latino-americana, as relações entre arte e política, feminismo e contracultura e sua trajetória como autora e ensaísta entre a América Latina e EUA. Ainda pouco conhecida no Brasil, Eltit terá uma de suas obras fundamentais, Jamas el fuego nunca publicada pela Relicário, editora independente de Belo Horizonte, com tradução de Julián Fuks. A e-galaxia publicará A máquina Pinochet e outros ensaios, coletânea de textos críticos da escritora, traduzidos por Pedro Meira Monteiro, organizados e prefaciados por Meira Monteiro e por seu colega em Princeton, Javier Guerrero. “A Flip vai contribuir para apresentar aos leitores brasileiros uma escritora de projeto artístico e literário muito original”, afirma a curadora Joselia Aguiar. “Sua obra como ficcionista e ensaísta interessa muito ao debate brasileiro de agora, particularmente nas questões de identidade de gênero, marginalidade urbana e das zonas de fronteira artística e sociais”, completou.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, Babel, 08/04/2017

A Saraiva vai lançar, na semana que vem, a nova geração do seu e-reader, o LEV. Dois modelos chegam ao mercado e substituem os atuais. O novo LEV Neo, o modelo mais completo, tem luz na tela, 8 GB de capacidade (8 mil livros), tela de 6 polegadas com a tecnologia E Ink Carta HD – mais moderna do que a Pearl, do Lev com Luz, da primeira geração. Além de mudanças no design e ser mais leve (140 g contra 190 g do antigo), o aparelho agora também tem botões laterais para mudança de páginas – o preço é R$ 479, o mesmo do Kindle Paperwhite. O modelo mais simples agora se chama LEV Fit – também mais leve (130 g) e com a mais moderna E Ink Carta. Custa R$ 299. A pré-venda dos novos modelos começa na segunda-feira (10), e eles chegam às lojas na semana seguinte, no dia 17. Os aparelhos foram desenvolvidos em parceria com a francesa Bookeen, com quem a Saraiva trabalha desde 2014. Em conversa com a coluna da Babel, executivos da Saraiva disseram que a companhia perdeu o “receio” dos livros digitais, porque a experiência mostrou que clientes do LEV acabam consumindo mais livros, digitais e de papel. Sobre a recente decisão do STF de isentar e-readers e e-books à maneira dos livros impressos, eles acreditam que o impacto será na forma de estimular o mercado – e não necessariamente com impacto no preço final dos produtos. A Saraiva não pode abrir números exatos, mas o e-commerce de livros digitais cresceu dois dígitos entre 2015 e 2016, segundo o gerente da área, Gustavo Mondo.

The Bookseller, Lisa Campbell, 10/04/2017

Na última semana, profissionais de vários países participaram da Feira do Livro Infantil de Bolonha e os números oficiais revelaram aumento de 15% no número de visitantes estrangeiros. Os números oficiais da feira mostram que 26.743 pessoas participaram do evento, crescimento de 2% na comparação com o ano anterior e que 44% desse total, 11.752 visitantes, eram estrangeiros. Na comparação com a edição passada, isso representa crescimento de 15% da presença de estrangeiros no evento. A notícia segue o anúncio de que Feira de Bolonha planeja lançar um novo evento para compra e venda de direitos e licenciamentos em Nova York, nos EUA, na Primavera de 2018. Com isso, a BolognaFiere, empresa por trás da Feira, pretende atrair a atenção de editores e agentes do mercado infantil e adulto e seus parceiros de negócios globais, bem como os livreiros e bibliotecários dos EUA. Entre os grandes negócios realizados durante a feira, está um leilão para trilogia de fantasia Children of blood and bone, escrita pelo autor americano Tomi Adeyemi, de 23 anos. Os direitos foram comprados pela Macmillan Children’s Booksem em um negócio de seis dígitos. A próxima Feira do Livro Infantil de Bolonha deve acontecer do dia 26 a 29 de março de 2018. As datas estão perto de London Book Fair, que anunciou que acontecerá de 10 a 12 de abril.

O Estado de S. Paulo, Bruno Capelas, 06/04/2017

A startup brasileira Ubook recebeu nesta semana sua segunda rodada de investimentos, liderada pelo fundo Cypress M3. A empresa conseguiu arrecadar R$ 3,2 milhões. Com 2 milhões de usuários registrados, a Ubook oferece uma biblioteca de audiolivros de mais de 10 mil títulos por meio de uma assinatura, em uma espécie de “Netflix dos livros”. O aporte foi revelado com exclusividade ao Estadão. Segundo Flávio Osso, presidente executivo e sócio-fundador da Ubook, os recursos serão utilizados para “ajudar o Ubook a ganhar escala e começar a expansão internacional da empresa”. Segundo o executivo, 10% da base de usuários do Ubook está na América Latina. O mercado de audiolivros ainda é um segmento pouco explorado no País, mas com potencial: enquanto nos Estados Unidos o negócio gerou US$ 1,77 bilhão em 2015, no Brasil trata-se de uma área que nunca teve grandes sucessos – à exceção dos CDs gravados pelo locutor Cid Moreira lendo a Bíblia. O aporte feito no Ubook também servirá para a empresa se antecipar à chegada de uma gigante ao Brasil: conforme adiantou o Estado em janeiro, a Amazon negocia com editoras a chegada do Audible, seu serviço de audiolivros.

PublishNews, Redação, 10/04/2017

Retrato de Ievguêni Zamiátin pintado por Boris Kustodiev | Domínio PúblicoA Amazon acaba de lançar, aqui no Brasil, um serviço já bastante utilizado pelos seus clientes nos EUA. É a página Indicações Amazon, que reúne, em um só endereço, os “melhores livros do mês” indicados por funcionários da casa. Os critérios para seleção, segundo a empresa, baseiam-se “exclusivamente em qualidade”. Livros publicados há mais de um mês só entram na lista se tiver pelo menos quatro estrelas nas avaliações de clientes da própria Amazon. Todo mês, a varejista vai indicar dois títulos que ficam em destaque: o Favorito do mês e o Lançamento do mês. Nas indicações de abril, esses livros são respectivamente: Nós (Aleph), do escritor russo Ievguêni Zamiátin (no retrato ao lado), e Somos guerreiras (Intrínseca), de Doyle Melton Glennon. Além disso, a página traz a indicação de seis a dez outros títulos; até 15 títulos em cada uma das categorias (Ficção Geral; Business e Autodesenvolvimento; Geek; Biografias e Histórias Reais; Jovens e Adolescentes; Economia, Matemática e Estatística; Suspense e Mistério; Literatura; Gastronomia e Cozinha; e Livros Infantis) e indicações de influenciadores e celebridades.

Biblioo, Chico de Paula, 06/04/2017

A Prefeitura do Rio extinguiu três bibliotecas públicas da sua rede. A informação foi publicada na edição do dia 5, no Diário Oficial do Município. De acordo com o D.O., ficam excluídas da estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) as seguintes bibliotecas: Biblioteca Abgar Renault, localizada no prédio da Prefeitura, na Cidade Nova; Biblioteca Fernando Sabino, situada na Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, no Complexo da Maré, Zona Norte da cidade, e Biblioteca Jorge Amado, que fica dentro da Lona Cultural Municipal Sandra de Sá, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Conforme informações levantadas pela Biblioo, a secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira, teria determinado o fechamento das bibliotecas localizadas em comunidades populares sob a justificativa de preservar a integridade física dos profissionais que atuam nestes espaços, posto se tratar de locais com elevado índice de violência. De acordo com informação disponível no site da SMC, faziam parte da rede de bibliotecas públicas do município do Rio, chamadas bibliotecas populares municipais, 12 unidades. Com a extinção das três bibliotecas anunciada hoje, esse número cai para nove num cenário já bastante defasado. Agora o município do Rio tem uma biblioteca para cada 722 mil habitantes, quando a média nacional é de uma biblioteca para cada 33 mil habitantes, conforme os números do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNPB). A Biblioo entrou em contato com a SMC que informou não ter havido fechamento de nenhum espaços, mas apenas uma “reestruturação administrativa”. “Elas continuam existindo e não são Unidades Administrativas (U.A), pertencem a outros equipamentos culturais”, diz o informe sem explicar o que isso significa. Sobre a especulação de que as bibliotecas teriam sido fechadas em função da violência nas comunidades em que estão inseridas, a SMC disse que a informação não procede, pois a política da Secretaria seria a de utilizar seus equipamentos como “meio de ajudar a distensionar essas localidades”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, Babel, 08/04/2017

Falando em digital, a editora e-galáxia prepara o lançamento de um novo selo, o Perspectiva Feminista. Com curadoria de Laura Erber e Ana Bernstein, a primeira fase do selo terá 10 ensaios vendidos individualmente em formato e-book, discutindo as relações entre feminismo e arte. Entre os nomes estão Griselda Pollock, Dorothee Richter e Jacqueline Rose. O selo começa a publicar em junho. Segundo a editora, a ideia das curadoras é facilitar o acesso a uma bibliografia consistente e atualizada para quem procura perspectivas teóricas e críticas articuladas pelo feminismo. Política, filosofia e ciência são outros temas que serão abordados pelos livros do selo. A informação é da coluna da Babel.

“O romance é uma grande trepada, múltiplos orgasmos, enquanto o conto e a crônica são rapidinhas. Ainda que rapidinhas que nos levem a trabalhar muito, até o acerto final”
Ignácio de Loyola Brandão
Escritor brasileiro
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O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, Babel, 08/04/2017

Segundo noticiou a coluna da Babel, vem aí uma nova produção de TV destinada a livros: o programa Livro Vivo estreia no Philos (canal sob demanda da Globosat) em maio, e vai levar autores de não ficção para “vender seu peixe” na telinha. A primeira temporada começa com quatro episódios sobre Brasil, Uma Biografia, de Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Starling. Também estão confirmados programas com Beatriz Resende, Heloisa Buarque de Hollanda, Ricardo Abramovay e Mirian Goldenberg.

O Globo, Ancelmo Gois, 08/04/2017

O livro que está sendo considerado uma “premonição” da eleição de Trump será lançado no Brasil, no segundo semestre, pela Alfaguara. É que, em 1935, o americano Sinclair Lewis (1885-1951) escreveu sobre um candidato à presidência dos EUA que era machista, xenófobo e populista, e prometia tornar o país grande novamente. Com a vitória de Trump, Não vai acontecer aqui voltou à lista dos mais vendidos no Reino Unido e nos EUA. A informação é do “coleguinha” Ancelmo Gois.

O Estado de S. Paulo, AFP, 08/04/2017

Uma ilustração original de Tintim foi vendida por 753 mil euros neste sábado (8), em Paris, anunciou a empresa francesa Artcurial, responsável pelo leilão. O desenho de 21 x 15 cm, tirado do quadrinho Tintim na América, do cartunista belga Hergé, tinha seu valor estimado entre 600 e 700 mil euros. Na ilustração, Tintim persegue alguns bandidos por uma rua de Chicago, portando um revólver na mão direita, de pé sob o estribo de um táxi em alta velocidade. Trata-se de um dos quatro únicos desenhos coloridos incorporados à edição em preto e branco de 1937. "Chegamos a um preço muito próximo ao alcançado em 2015" por outra ilustração, vendida por 770 mil euros, contou à AFP Eric Leroy, especialista em quadrinhos na Artcurial. "Isso mostra a estabilidade do mercado de Hergé, os colecionadores continuam interessados nas peças mais belas", ressaltou. Hergé incluiu quatro páginas coloridas em cada um dos seus oito volumes em preto e branco, que por sua vez são peças pouco frequentes no mercado. De acordo com a Artcurial, um comprador europeu adquiriu a peça neste sábado.

PublishNews, Redação, 07/04/2017

O Garimpo Clube do Livro, serviço de assinatura de livros com curadoria exclusiva realizada por profissionais do mercado editorial, terá a partir desse mês, Omar Salomão como parte de sua curadoria. O poeta e artista entrou para o time de curadores do Garimpo no lugar de Ramon Nunes Melo, como parte da proposta do serviço de também oferecer variedade entre os profissionais que selecionam as obras. O projeto possui seis clubes do livro com curadoria especializada de um coletivo de escritores, editores e jornalistas, cada um dedicado a uma área ou gênero diferente. Através de uma assinatura mensal de qualquer um dos clubes, os associados recebem um livro por mês e uma carta do curador explicando sua conexão com aquele livro, além de mimos como marcadores e micro-livros de editoras e designers independentes.

 
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