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PublishNews 13/03/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 13/03/2017

Na Espanha, estimativas apontam que os livros digitais devem alcançar 10% das vendas em 2016 | © Kindle / AmazonO PublishNews começou março com uma série que tem mostrado dados e informações sobre os mercados de livros de países que tem representantes na PubMagNet, um grupo de jornalistas e observadores da indústria global de livros que se reuniu em Paris no último fevereiro. O país de hoje é a Espanha. Em 2015, o mercado editorial espanhol viveu um pequeno aumento de 2,8% nas vendas. Dados preliminares reunidos pela Dosdoce, a representante do país na PubMagNet, apontam que isso se repetirá em 2016. Javier Celaya, que está à frente da empresa, ressalta que os dados oficiais devem sair entre maio e junho próximos. “Diferentes fontes indicam que em 2016, nós teremos novamente um pequeno aumento nas vendas gerais, que deve ser de 3 a 3,5%”, comentou Celaya. Ele lembra que o último bom ano do mercado espanhol foi 2008. “De 2009 a 2015, mais de 600 milhões de euros simplesmente desapareceram da indústria editorial espanhola. Isso por conta da grave crise financeira pela qual o país passou”, aponta. O livro digital foi o único motor de arranque do setor editorial em 2016, segundo disse Celaya. “Todos esperam ver as vendas de livros digitais finalmente alcançassem os dois dígitos em 2016. Em 2015, esse segmento representou algo em torno de 6% das vendas. Em 2016, as vendas devem alcançar os 10%”, conjectura. Clique no Leia Mais para conferir outros detalhes do mercado espanhol.

O Estado de S. Paulo, Coluna do Broad, 12/03/2017

No último domingo, a coluna do Broad, a mesma que noticiou uma possível fusão entre Saraiva e Cultura, veiculou que uma briga familiar na Saraiva estaria impondo um ritmo lento às conversas para uma fusão entre as duas livrarias. O negócio, tratado de forma discreta entre as partes, vem sendo apontado como fundamental para a sobrevivência das empresas. Procurada, a Cultura informou que “está sempre atenta às oportunidades que visam à expansão do seu negócio e que se posiciona como compradora”. Destacou, porém, não ter feito ou recebido proposta pela Saraiva. Esta última, por sua vez, não comentou.

O Estado de S. Paulo, Ronaldo Bressane, 11/03/2017

Nem São 9h de sexta-feira e João Varella está com o tempo apertado. O gaúcho de 32 anos toma seu café da manhã, acompanhado do fiel exemplar (em papel) do Estadão, e depois desta entrevista ainda tem de dividir com a esposa-sócia, a argentina Cecília Arbolave, a recepção a um editor francês de quadrinhos, a aprovação das várias capas do seu mais recente lançamento, Fachadas, de Rafael Sica, a agenda da banca que terá na Feira Plana. No fim da tarde se reúne com o quadrinista Rafael Coutinho e o músico Lucas Santtana para o projeto Modo Avião; à noite, finaliza o expediente com uma aula na Escola Miolo(s). Apenas um dia como outros na vida de um editor independente – muito diferente da vida estável de um editor tradicional ou de um livreiro, um editor independente tem de se preocupar com todas as pontas do negócio, além, claro, de ser um apaixonado por livros. João Varella está nessa vida há 4 anos, depois de abandonar o jornalismo. “A Lote 42 cresce dois dígitos por ano”, afirma. A editora já publicou 27 títulos, cada um com uma página no site da editora, responsável por alavancar as vendas – o restante vai para livrarias de nicho como a Blooks. Sem falar, é claro, da Banca Tatuí, uma banca de jornal reformada para virar banca de livros – ali há cerca de produtos gráficos de 150 outros minieditores – e inusitado palco para shows que se transformou em um dos epicentros da nova cena cultural de Vila Buarque, Santa Cecília, Barra Funda, Higienópolis e arredores. Clique aqui para conferir a matéria completa.

PublishNews, Redação, 13/03/2017

A Companhia das Letras confirmou, na manhã desta segunda-feira (13), que publicará no Brasil os livros do casal Barack e Michelle Obama. O lançamento fará parte de uma ação global capitaneada pela Penguin Random House, com quem o casal fechou um acordo para a publicação mundial dos livros. De acordo com fontes do Financial Times, os Obama fecharam um contrato recorde que passou a marca dos US$ 65 milhões. Em comunicado, Luiz Schwarcz, CEO do Grupo Companhia das Letras, disse que a sua editora é guiada por dois valores fundamentais: promover uma ampla perspectiva de mundo e dar voz à diversidade da experiência humana. “Publicar os livros do ex-presidente Obama e de sua esposa Michelle será uma honra e uma missão em um mundo e em um país que precisam de mensagens esclarecedoras. Vamos garantir, com um verdadeiro senso de responsabilidade, que os livros alcancem a maior audiência possível no Brasil”, completou. Ainda no comunicado, a Penguin Random House anunciou que fará a doação de um milhão de exemplares dos livros para a First Boook, uma ONG parceira da Penguin Random House e da Casa Branca, no projeto Open eBooks, A entidade se dedica à promoção igualitária do acesso à educação, fornecendo livros, materiais de ensino e outras ferramentas de educação para crianças necessitadas nos EUA e no Canadá. Os Obama também planejam doar uma parte significativa de livros para projetos de caridade. De acordo com a Companhia das Letras, ainda não há uma data de lançamento.

O Globo, Coluna Gente Boa, 11/03/2017

A Bienal do Livro é só no final de agosto, mas a escalação dos primeiros nomes ligados à feira, no Riocentro, já começou. As “atividades jovens” ficarão por conta da diretora e escritora Rosane Svartman, uma especialista no assunto, enquanto Daniela Chindler, autora de livros e projetos de incentivo à leitura, responde pelas atividades infantis. O editor e historiador Rodrigo Lacerda continua na curadoria do Café Literário. A notícia é da coluna Gente Boa.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 11/03/2017

Como Clarice Lispector pode mudar sua vida é o título do novo livro da escritora e editora Simone Paulino, que sai agora em março pela Buzz. A obra – um relato confessional que conta o encontro de Simone com a obra de Clarice – é destinada ao público em geral, “para o brasileiro comum”, como resume a autora. A tiragem é de 10 mil exemplares, três ou quatro vezes maior do que a média de mercado por aqui. O livro “fura” um bloqueio interessante: à parte a reedição da biografia Clarice, de Benjamin Moser, pela Companhia das Letras, tudo de Clarice sai pela Rocco. O novo livro foi autorizado pela família. A informação é da coluna da Babel.

O Estado de S. Paulo, Redação, 11/03/2017

A escritora e romancista Gabby Rivera foi convidada pela Marvel Comics para ser roteirista da história da super-heroína lésbica America Chavez. Rivera é conhecida pelo romance infantojuvenil Juliet Takes a Breath, sobre uma jovem lésbica de Porto Rico, e foi o que chamou a atenção da Marvel, segundo o site Refinery29. A super-heroína America Chavez, criada em 2011, na minissérie Vengeance, se tornou membro da curta Legião Jovem (em 2013) antes de aderir à A-Force e aos Ultimates em 2015. A personagem americana lésbica é de origem latina e foi criada pela mãe numa realidade alternativa, sob a presença do Demiurgo, uma entidade poderosa que forneceu seus poderes de superforça, velocidade, resistência, capacidade de voar e se transportar entre dimensões.

O Globo, Ancelmo Gois, 11/03/2017

Será lançado, no fim deste mês, pela Companhia das Letras, o novo livro do sociólogo e cientista político Sérgio Abranches. A era do imprevisto — A grande transição do século XXI discute as transformações e os rumos da nossa sociedade a partir de três revoluções: socioestrutural, científica e tecnológica, e climática. A informação é de Ancelmo Gois.

“A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste.”
Antoine de Saint-Exupéry
Escritor francês (1900-1944)
1.
Batalha espiritual
2.
Por que fazemos o que fazemos?
3.
O homem mais inteligente da história
4.
A prisão do rei
5.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
6.
Como eu era antes de você
7.
Depois de você
8.
Quatro vidas de um cachorro
9.
Propósito
10.
Rita Lee - uma autobiografia
 
Globo, Redação,11/03/2017

O poeta em sua intimidade, descontraído e cheio de histórias engraçadas para contar. Este é o Ferreira Gullar capturado, há mais de 20 anos, pelo cineasta Zelito Viana no documentário O canto e a fúria. Em um dia de 1994, Zelito recebia o autor maranhense em casa; ao ouvi-lo conversando com amigos, teve a ideia de registrar o momento. Sem planejamento, sem microfone, quase numa operação de guerrilha, ele e o fotógrafo Walter Carvalho se apressaram para pegar uma câmera mini DV e se alternaram na gravação. Durante 50 minutos, Gullar, morto em dezembro do ano passado, fala sobre sua arte, suas emoções e visão de mundo, repassando todas as fases de sua carreira. Editado e reunido em DVD, o depoimento informal passou uma única vez no Canal Brasil e só agora está sendo comercializado, no encarte de uma reedição especial, limitada e artesanal do último livro de Gullar, Autobiografia poética e outros textos, da editora Autêntica. Assim como o documentário, a obra — publicada originalmente em 2015 —também revisita o universo do poeta através de um depoimento, além de duas entrevistas (uma de 1965 e outra de 2014).

O Estado de S. Paulo, Redação, 11/03/2017

Robert James Waller, autor do romance de sucesso As pontes de Madison, morreu aos 77 anos de idade, informou seu agente literário nesta sexta-feira (10). Waller faleceu em sua casa no Texas no início da manhã desta sexta-feira, disse Matt Belford, da Agência Literária Aaron M. Priest de Nova York. A causa da morte é desconhecida. O romance de 1992 de Waller sobre um caso de amor breve e agridoce entre uma dona de casa do Estado norte-americano de Iowa e um fotógrafo foi transformado em um filme em 1995 e contou com Meryl Streep e Clint Eastwood no elenco, e também rendeu um musical da Broadway em 2014. As pontes de Madison foi traduzido para 40 línguas e vendeu cerca de 50 milhões de cópias. Waller, músico e fotógrafo de Iowa, além de escritor, escreveu outros seis romances. Ele também deu aulas de administração, matemática e economia na Universidade do Norte do Iowa durante muitos anos.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 11/03/2017

A Lote 42 lança na Feira Plana – entre 17 e 18/3, na Casa Plana, no centro, e no Pavilhão da Bienal – a próxima edição da revista . A publicação só tem textos de autores mortos e nesta edição vai abordar o tema “apocalipse”. Entre os autores, Leonard Cohen, José Saramago, Paulo Leminski, Nostradamus e Paulo Francis. As ilustrações são do artista Jaca. A informação é da coluna da Babel.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasi, 11/03/2017

O homem mantém uma relação singular com seu próprio corpo - ignorando-o quando saudável, buscando medicação no momento de doença e em êxtase completo ao sentir prazer. É justamente essa massa formada em sua maioria por carne e ossos que trata o livro Diário de um Corpo (Rocco, 336 pp, R$ 49,50), escrito pelo francês Daniel Pennac e lançado agora no Brasil pela Rocco. Pennac é um célebre educador francês e autor de obras de enorme sucesso, como Diário de escola e A fada Carabina. Dono de uma prosa original, ele apresenta agora o relato das transformações físicas sofridas por um personagem entre os 12 e os 87 anos, ou seja, de um acidente humilhante em um campo de escoteiros durante a infância aos últimos estágios de uma doença terminal. Mas não é o mundo exterior que interessa ao personagem (obviamente inspirado no autor), mas sua intimidade. Como se trata de um mundo muito restrito, situações habitualmente incômodas (como necessidades fisiológicas básicas e prazeres íntimos) são descritas com naturalidade.

O Estado de S. Paulo, Rodrigo Petrônio, 11/03/2017

Michel Onfray está chegando à marca dos cinquenta livros. Tem se destacado por tornar acessível ao grande público os principais debates da filosofia. Seja por meio de suas aulas na internet. Seja pelos seminários que oferece na Universidade Popular de Caen, que criou em 2002, é gratuita, sem requisitos acadêmicos e oferece cursos em diversas áreas das humanidades. Contra-História da Filosofia é um dos melhores caminhos para compreender sua obra. A recente publicação de As Radicalidades Existenciais pela WMF Martins Fontes, sexto volume dessa empreitada que conta até agora com mais de 2 mil páginas, acrescenta uma nova camada ao mosaico de referências de Onfray. Como sintetizar esses seis volumes? A centralidade conferida a Platão e a Aristóteles gerou uma matriz idealista da filosofia. A ascensão do cristianismo como religião oficial do Estado com Constantino (século 4) apenas agravou essa situação. Essa matriz cristã-idealista promoveu todas as exclusões e inclusões ao longo da história. Onfray é um excelente escritor. As vidas e ideias de cada autor são narradas com desenvoltura. Em uma prosa autoral e vigorosa. Demonstra grande conhecimento das fontes primárias, ou seja, leu as obras dos autores, por mais áridas que sejam. Não se contentou em vampirizar comentadores. Quando abandona a descrição dos autores e passa a argumentos gerais, recai em simplificação.

O Estado de S. Paulo, André Cáceres, 11/03/2017

Utopia é uma palavra cunhada por Thomas More (1478-1535), um político, advogado e escritor inglês canonizado 400 anos após sua morte. Publicado em 1516 em latim, o livro Utopia descrevia o sistema político de uma ilha imaginária. O neologismo de More significa algo como “não lugar” em grego, ou seja, transmite a ideia de um local que, por ser perfeito, não existe. Com a ascensão de Donald Trump à Casa Branca, os títulos do gênero retornaram às prateleiras e listas de mais vendidos, o que faz de 2017 um ano propício para o resgate da obra do russo Ievguêni Zamiátin (1884-1937), tido por muitos como o pai da distopia. Escritor, editor e dramaturgo crítico do regime soviético, Zamiátin viu seu principal livro, Nós, ser censurado. O obra só foi publicada em 1924, nos Estados Unidos, quando um manuscrito cruzou a cortina de ferro e foi traduzido. No futuro distante de Nós, a pequena fração da população que sobreviveu a uma guerra se submeteu ao Estado Único, uma ditadura totalitária que supre as necessidades do povo e suprime seus direitos. Governada pelo Benfeitor, eleito anualmente por unanimidade e sem oposição, a sociedade é completamente livre de diversidade. Identificados por números, todos perderam suas individualidades e vivem em casas de vidro e só podem baixar as cortinas nas duas “horas pessoais” às quais têm direito diariamente. A vida sexual é controlada por talões com tíquetes rosas cujos canhotos devem ser assinados pelos parceiros registrados previamente junto ao Estado. Ditada pela “Tábua das Horas”, um cronograma unificado, a rotina de atividades, trabalho, exercícios físicos e refeições é comum a todos. Em dado momento, uma pintura “antiga”, do século 20, de uma avenida cheia de pedestres heterogêneos, é descrita no livro como “inverossímil” – afinal, no Estado Único todos vestem os mesmos uniformes azuis.

O Estado de S, Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 11/03/2017

Primeiro lançamento da coleção Clássica da Editora Autêntica, Utopia (256 pp, R$ 59,80), de Thomas More, que completou 500 anos em 2016, chega às livrarias num momento de turbulência política e recessão econômica no Brasil, exatamente o que não existe na ilha modelar imaginada por More – uma sociedade em que tudo pertence a todos e a busca do bem comum é lei. Como no Brasil tudo funciona ao contrário – o que é um bem comum é de ninguém –, a palavra distopia parece fazer mais sentido aqui, lembrando apenas que, como escreveu o autor (de ficção científica) China Miéville num artigo publicado pelo jornal The Guardian, o utopismo não é esperança, muito menos otimismo, mas uma necessidade e um desejo. Apenas para quem ainda não leu, o clássico Utopia é dividido em dois livros: no primeiro, More traça um panorama crítico de seu país (a Inglaterra), sendo bastante corrosivo a respeito das estruturas de um Estado que favorece a corrupção e o roubo. Na segunda parte, que fala da ilha Utopia, More apresenta uma sociedade alternativa (ainda que o neologismo criado por ele venha acompanhado de uma contradição, a do não-lugar/u-tópos). Em Utopia, também More propõe um sistema alternativo de governo. Na ilha descrita pelo explorador português (fictício) Rafael (alusão ao anjo anunciador), tudo parece indicar o paraíso recuperado sobre a terra: a intolerância é condenada; as pessoas podem escolher sua religião e o dinheiro foi abolido da terra – inspirada, é provável, nos lugares exóticos visitados pelos navegadores europeus do século 16 (não se pode esquecer que Utopia foi lançado em 1516, 24 anos após a descoberta da América). Porém, e sempre existe uma conjunção adversativa, na ilha sonhada por More persiste a escravidão e os ladrões têm suas orelhas cortadas.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota e Ubiratan Brasil, Babel, 11/03/2017

Segundo apurou a coluna da Babel, Luís Martins (1907-1981) – escritor, jornalista e crítico de arte, cronista do Estadão por 36 anos – ganha material especial em 2017, em homenagem aos seus 110 anos de nascimento. Melhores crônicas Luís Martins é publicado agora pela Global Editora e traz vários exemplos das mais de 7 mil crônicas do escritor publicadas no jornal. Ana Luisa Martins, sua filha, assina o prefácio e a seleção da edição. Os textos abordam aspectos de São Paulo, tocando também em dilemas humanos mais amplos. Martins teve um longo relacionamento com a pintora Tarsila do Amaral, autora de São Paulo, 1924, obra reproduzida na capa do livro.

 
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