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PublishNews 30/01/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 30/01/2017

Livro 'Jantar secreto', de Raphael Montes, estreia na lista Nielsen PublishNews | © Victor PratavieraRaphael Montes já foi apontado como o “menino prodígio” da literatura policial e de suspense brasileira. Seu segundo romance, Dias perfeitos (Companhia das Letras), já foi publicado em 14 países e já teve seus direitos vendidos para o cinema. No entanto, mesmo com todo esse sucesso, o autor nunca figurou entre os autores mais vendidos do PublishNews. Não na lista tradicional, aquela publicada toda sexta-feira. Já na lista Nielsen PublishNews, que apura mensalmente os autores nacionais mais vendidos em livrarias e supermercados brasileiros, Raphael já apareceu em maio de 2014, quando Dias perfeitos ficou na 20ª posição. Tanto tempo depois, ele volta à lista Nielsen PublishNews, com Jantar secreto (Companhia das Letras). O livro aparece na 17ª colocação da lista de ficção apurada entre os dias 05 de dezembro de 2016 e 1º de janeiro de 2017. Sentado na cabeceira da mesa, ou no topo da lista, como preferir, está Augusto Cury, com O homem mais inteligente da história (Sextante). Ele ainda emplacou outros três títulos em ficção, incluindo O futuro da humanidade (Arqueiro), primeiro romance do autor, lançado em 2005, e outros dois em não ficção. Na lista de não ficção, os destaques são O diário de Larissa Manoela (HarperCollins Brasil), que encabeça o ranking; Rita Lee – uma autobiografia (Globo Livros), que ocupa a segunda posição, e Por que fazemos o que fazemos? (Planeta), de Mario Sergio Cortella, na terceira. Clique no Leia Mais para conferir outros destaques da lista Nielsen PublishNews.

Valor Econômico, Adriana Mattos, 27/01/2017

A Livraria Cultura, referência no varejo de livros, perde receita e está no vermelho há dois anos. O faturamento de 2016 ficou próximo ao de 2013. Com vendas em queda e pressionada por custos financeiros salgados, a varejista abriu negociações com fornecedores para estender prazos de pagamento. Já foi renegociado o equivalente a cerca de 15% da sua receita anual. Em entrevista ao Valor, o presidente da Cultura, Sergio Herz, desabafa: "[Isso] continua ainda porque é uma renegociação difícil. Você chega e diz: 'Olha, vamos ter que renegociar prazo', ninguém gosta. Um cara me disse que a gente era o 'paizão' do mercado. Que todo mundo sempre contava com a gente, porque a Cultura sempre pagava. 'Na hora em que você desmonta isso, você vira o patinho feio', me disse uma pessoa'. Nessa equação, a questão central são as diferenças entre prazo de recebimento e de pagamento. O consumidor compra em até 10 vezes (a venda de livros escolares chega a 12 vezes), e o comércio tem que pagar fornecedores em até 120 dias (para editoras, em 60 dias). Quem financia o cliente é a loja. E ela repassa esse custo. O problema é que, em tempos de vendas em queda, o repasse ao preço final fica mais difícil. Para 2017, não há previsão de novas unidades da Cultura, assim como não ocorreram inaugurações em 2015 e 2016, o que reduz desembolsos - são 17 lojas, hoje. A empresa fechou 2016 com receita bruta de R$ 420 milhões, queda de 8%, sendo que em 2015 houve estabilidade. Para 2017, a previsão é de pequena queda ou estabilidade.

O Estado de S. Paulo, Bruno Capelas, 26/01/2017

A Amazon começou negociações para trazer o Audible, serviço que permite ouvir audiolivros, para o Brasil. Segundo fontes do mercado editorial, a empresa já negocia com editoras locais para levar o conteúdo dos livros físicos para o mundo do áudio. Além disso, a empresa abriu uma vaga de produção de áudio para seu escritório em São Paulo no projeto do Audible, sete meses após transferir Milton Leite da divisão responsável pelo leitor eletrônico Kindle para chefiar os negócios do Audible no País. Segundo o que o Estadão apurou, as negociações ainda estão em estágio inicial e não há previsão para o lançamento do serviço por aqui. “A Amazon está esperando para formar um bom catálogo em português antes de lançar”, disse uma das fontes, que preferiu não se identificar. No Brasil, o principal concorrente que o Audible poderia ter é o Ubook, sistema da Saraiva que funciona por assinatura; por R$ 19,90 por mês, o usuário tem acesso a todos os livros disponíveis, como acontece em serviços de streaming, como o Spotify ou o Netflix. Além disso, empresas como TocaLivros também tentam ocupar um espaço neste mercado.

PublishNews, Redação, 30/01/2017

Com o apoio da Editora Melhoramentos, da Fundação Lemann e com apadrinhamento de Ziraldo, a Árvore de Livros lança a Maratona do Livro Infantil - Uma aventura muito maluquinha. A iniciativa tem como objetivo comemorar o mês do livro infantil, que será em abril e incentivar a leitura e a criatividade nas escolas. Para participar, as escolas precisam acessar o site da competição, ler o regulamento e fazer a pré-inscrição. Cada escola pode inscrever apenas uma turma de 5º ano. As escolas selecionadas para participar da maratona receberão acesso gratuito a 30 livros infantojuvenis na Árvore de Livros, entre eles, vários escritos e ilustrados por Ziraldo e um calendário de atividades pedagógicas para ajudar os professores a guiarem o projeto dentro de sala de aula. Além disso, as escolas receberão um “Kit Maluquinho” que será usado para que os alunos participantes elaborem um trabalho de ilustração coletiva com o tema “Imagine se todo mundo fosse Maluquinho…”. O prazo final de pré-inscrição termina na nesta sexta-feira (3). A escola vencedora ganhará uma visita do Ziraldo, que receberá da turma a arte vencedora. Os alunos vencedores também terão a oportunidade de conversar e trocar experiências com o autor e ilustrador. Além disso, o professor da turma que tiver o maior engajamento dentro da plataforma da Árvore ganhará um iPad Mini.

O Globo, Bloomberg News, 27/01/2017

Os livros de papel não morreram com a chegada dos leitores de e-books, como o Amazon Kindle. As vendas de livros físicos subiram nos três últimos anos nos Estados Unidos, e quem prevê grandes lucros com elas é Thomas Rabe, diretor executivo do Bertelsmann, um conglomerado alemão fundado em 1835 como editora de hinos de igreja que hoje emprega 117 mil pessoas em TV, revistas, educação e mais. O setor editorial “é e continuará sendo um dos nossos negócios básicos estratégicos”, diz Rabe, que está prestes a aumentar sua participação de 53% na Penguin Random House após a Pearson revelar que quer vender sua fatia de 47% na editora. Em 2012, as duas empresas uniram seus ativos editorais para ganhar mais peso frente a nomes como Amazon, Apple e Google. Em 2015, a Penguin, a maior editora do mundo, aumentou as vendas para € 3,7 bilhões (US$ 4 bilhões) frente a € 2,7 bilhões em 2013. Isso aconteceu graças à presença em mercados como a Índia e a best-sellers como A garota no trem e Cinquenta tons de cinza. Naquele ano, os lucros da editora saltaram mais de 50% em relação a 2014, para € 557 milhões, e a participação da Pearson poderia valer US$ 1,5 bilhão, estima a Liberum Capital. A Bertelsmann não forneceu detalhes, mas Rabe diz estar interessado na faria da Pearson. “Faremos tudo para orientar essa empresa para um crescimento maior”.

O Estado de S. Paulo, Sonia Racy, 25/01/2017

Caderno com fotos inéditas fará parte da reedição da biografia de Clarice Lispector, escrita por Benjamin Moser, que a Cia. das Letras publica em março. Primeiro lançamento do antigo catálogo da Cosac Naify. A informação é da coluna de Sonia Racy.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, Babel, 27/01/2017

A Veneta já tem planejados os principais lançamentos da primeira parte do ano, e um dos mais aguardados é o retorno de André Toral aos quadrinhos. Em março sai Holandeses, álbum que conta a história de dois irmãos judeus que vêm ao Brasil na época da invasão holandesa do século 17. Outros livros que a editora tem em vista: Caligari!, de Alexandre Telles (releitura do artista plástico sobre o filme O gabinete do Doutor Caligari, de 1920); Couro de gato, de Carlos Patati e João Sánchez (a história do surgimento do samba no Rio de Janeiro do início do século 20); uma autobiografia em quadrinhos de Cynthia B; e o novo álbum do Marcelo D’Salete sobre Palmares, que se chamará Angola Janga.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, Babel, 27/01/2017

A Rússia pré-revolucionária também teve sua marcha de mulheres: no dia 8 de março de 1917, mais de 90 mil protestaram contra o czar Nicolau II, num prenúncio à Revolução Russa de outubro daquele ano. Para comemorar o centenário da data, a Boitempo vai publicar o livro A revolução das mulheres: Emancipação feminina na Rússia Soviética, antologia de artigos, atas, panfletos e ensaios de autoras russo-soviéticas. O livro também foi feito integralmente por mulheres, da capa à edição, passando pela preparação, revisão e diagramação. A organização é da pesquisadora Graziela Schneider Urso, e todos os textos, inéditos no Brasil, foram traduzidos diretamente do russo.

“Eu não sei [se o trabalho do editor] é paixão ou vício”
Jacó Guinsburg
Editor da Perspectiva
1.
O homem mais inteligente da história
2.
Quatro vidas de um cachorro
3.
Todo mundo tem um anjo da guarda
4.
Rita Lee - uma autobiografia
5.
Por que fazemos o que fazemos?
6.
Harry Potter e a criança amaldiçoada
7.
Propósito
8.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
9.
Não se enrola, não
10.
O diário de Larissa Manoela
 
O Globo, Ancelmo Gois, 29/01/2017

O coleguinha Ancelmo Gois noticiou que a obra O nome da morte, do brasileiro Klester Cavalcanti, sairá nos EUA pela Seven Stories Press, a editora independente que publica, entre outros, Noam Chomsky, o celebrado filósofo. O livro, que conquistou o Jabuti de livro-reportagem de 2006, conta a história do pistoleiro que matou 492 pessoas e, hoje, acredita-se estar vivo e livre, em algum lugar do Brasil. Virou filme de Henrique Goldman, que estreia em agosto, com Marco Pigossi no papel do matador.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, Babel, 27/01/2017

A Nova Fronteira vai lançar em fevereiro a coleção Clássicos de Ouro, com obras de grandes autores e títulos que estavam fora de catálogo há anos. No próximo mês, chegam às livrarias os livros Memórias de uma moça bem-comportada, de Simone de Beauvoir; História do pensamento ocidental, de Bertrand Russell; Como vejo o mundo, de Albert Einstein, e Retrato do artista quando jovem, de James Joyce. Ao longo do ano, serão relançadas 22 obras de escritores renomados, como Woody Allen, Günter Grass e Ivo Barroso.

O Globo, Ancelmo Gois, 26/01/2017

O coleguinha Ancelmo Gois noticiou em sua coluna que um grupo de imortais, entre eles Marco Vilaça, prepara um documento em defesa de Paulo Coelho, também da ABL. É que os livros do brasileiro foram considerados “eróticos” ou contra o Islã e confiscados pelos serviços de segurança do Leste da Síria.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 28/01/2017

O chileno Roberto Bolaño (1953-2003) era um escritor compulsivo - fazia anotações em agendas, blocos de diversas cores, guardanapos. Mas apesar de fragmentário, era um autor metódico, utilizando sempre uma letra pequena porém legível e quase sem rasuras. Deixou assim uma série de histórias inéditas distribuídas em pilhas de papel que somam 14 mil páginas. E que, aos poucos, vêm sendo publicadas, comprovando que, em alguns casos, a morte não significa o ponto final da carreira de um escritor. Primeiro foi a pentalogia 2666, seguida de As agruras do verdadeiro tira. Agora, a Companhia das Letras prepara-se para lançar, no início de fevereiro, O espírito da ficção científica, obra que inicialmente foi divulgada na Feira do Livro de Guadalajara, em dezembro. Nada surpreendente, pois a trama se passa na Cidade do México e revela ser uma das prosas com mais frescor do escritor chileno. O espírito da ficção científica foi escrito ao longo dos anos 1980 e Bolaño o deixou terminado em 1984. A escrita acompanha a rotina de dois jovens, Jan Schrella e Remo Morán, que dividem uma ala de uma cobertura na capital mexicana. Ambos revelam uma ambição literária - enquanto Jan quase não sai de casa, onde devora livros de ficção científica e escreve cartas tão delirantes quanto enigmáticas para todos autores do gênero, Remo é um poeta inveterado e logo se tornou um dos primeiros alter egos de Bolaño: o personagem apareceria novamente em A pista do gelo, publicado em 1993, e é apaixonado por Laura, inspirada em Lisa Johnson, um amor de juventude de Bolaño e que reaparecerá em Os detetives selvagens (1998).

O Globo, Leonardo Cazes, 28/01/2017

A melhor descrição sobre o poeta e escritor Oswald de Andrade (1890-1954) foi dada pelo crítico Antonio Candido, em 1964: “gigantesco, transbordante, cintilante, generoso, violento e risonho, infantil e maduríssimo, sempre alerta, sempre combativo, sempre disposto à luta e a esquecer os espinhos da luta”. A famosa verve de Oswald, tão bem definida por Candido, está presente em 22 poemas inéditos até agora. Os textos estavam em cadernos e folhas avulsas que, na década de 1990, permaneciam com a família do modernista paulistano e hoje estão guardados no Fundo Oswald de Andrade, no Centro de Documentação Alexandre Eulalio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A descoberta foi feita por Dilea Zanotto Manfio e Gênese Andrade durante pesquisa para elaboração das Obras incompletas, uma edição crítica coordenada pelo professor Jorge Schwartz, da Universidade de São Paulo (USP), e que faria parte da Coleção Archives. Contudo, as Obras incompletas nunca foram publicadas, e os poemas saem agora, pela primeira vez, em Poesias reunidas, (Companhia das Letras). A editora começou a relançar no segundo semestre do ano passado todas as obras do poeta e escritor.

O Globo, Leonardo Cazes, 28/01/2017

A batalha diária contra a passagem do tempo, tendo ao fundo um Rio de Janeiro que se transforma mais rapidamente do que os cariocas são capazes de absorver. Esse é o fio condutor dos contos reunidos em Ferrugem, novo livro de contos de Marcelo Moutinho, que será lançado na terça-feira (31), às 19h, na Livraria da Travessa em Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97, Botafogo - Rio de Janeiro / RJ). Na sua primeira seleta em cinco anos e também sua estreia na editora Record, o escritor traz como protagonistas os personagens sem glamour que povoam o Rio de Janeiro, como o cover de Roberto Carlos que se apresenta num “inferninho” da Lapa entre dois shows de strip-tease, no conto Rei.

O Estado de S. Paulo, Dirce Waltrick do Amarante, 28/01/2017

Afirma Roland Barthes: “Quando eu leio, acomodo: não só o cristalino dos meus olhos, mas também o de meu intelecto, para captar o bom nível de significação (aquele que me convém)”. Barthes conclui que “é somente ao olhar o infinito que o olho normal não tem necessidade de acomodar-se”. Poderíamos comparar esse olho que contempla o infinito com o olho do poeta, que não se submete à acomodação. O olho do poeta seria como aquele descrito em A palavra algo (Iluminuras), o mais recente livro de poesia de Luci Collin, ou seja, o olho que “imagina entre migalha e galáxia” e que chega ao “deslumbramento daquele que inaugura adornos”. A poesia de Luci, como se lê em seu último livro, “é metal precioso é metal nobre agarrado aos detalhes e ao insubmisso”. Portanto, com sua palavra metal, ela vai rasgando os guarda-sóis que nos protegem do caos e com seus versos “comete danças estapafúrdias” e assim “inaugura a temporada do pasmo”. A palavra algo é um livro ágil, variado e humorado. Revela uma poeta em busca do caos, mas, ao mesmo tempo, temerosa do caos; por isso se mantém fiel a formas e técnicas, pois, como diz D. H. Lawrence, “o desejo do caos é a respiração de sua poesia. O medo do caos está no desfile de formas e técnicas”.

 
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