Ela tem passagens pela área de Direitos Autorais da Cosac Naify, da antiga Abril Educação (Ática e Scipione) e SM. Ele coordenou a área de licenciamentos da Mauricio de Sousa. Estamos falando de Sintia Mattar e Eduardo Trevisan que tiraram um ano sabático, rodando o mundo durante 332 dias, passando por 27 países da Ásia, Oceania e Europa. De volta ao Brasil desde fevereiro, o casal está abrindo a Trevisan | Mattar, uma consultoria em Direito Autoral cujo o objetivo é “oferecer um conjunto de soluções que assegurem a contratação de obras protegidas por direitos autorais com segurança, responsabilidade e de forma condizente com os planos dos nossos clientes”. Sintia aposta que a terceirização de departamentos de Direitos Autorais de editora é uma solução inteligente em épocas de crise. “O departamento de direitos autorais é uma máquina que não pode parar e muitas vezes, as editoras não têm a possibilidade de viabilizar esses departamentos internamente. Em diversas outras áreas, as editoras e os grupos editoriais já estão enxergando isso e já estão optando pela terceirização”, pontuou a administradora que tem especialização em Copyright pela Harvard Law School. Clique no Leia Mais e conheça melhor a Trevisan | Mattar.

Está marcada para o dia 8 de junho, às 17h, a cerimônia de entrega do Prêmio FNLIJ 2016. Entre os ganhadores, estão Roger Mello (foto) e Maria Massarani, que levam, pelo trabalho Inês (Companhia das Letrinhas), na categoria Criança Hors-Concours; Adriana Carranca e Bruna de Assis Brasil, por Malala, a menina que queria ir para a escola (Companhia das Letrinhas), na categoria Informativo; José Eduardo Agualusa, por A vida no céu: romance para jovens e outros sonhadores (Melhoramentos), na categoria Literatura em Língua Portuguesa; Ana Maria Machado e Laurent Cardon, por Histórias russas (FTD), na categoria Reconto Hors-Concours. Clique aqui para conferir a lista completa de vencedores. A entrega do prêmio faz parte da programação do 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens (08 a 19/06), no Centro de Convenções SulAmérica (Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova, Centro, Rio de Janeiro / RJ).

Terminou no domingo (8), mais uma edição do Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços), realizado simultaneamente com a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas. "A sensação é de dever cumprido. Com orçamento muito mais baixo do que no ano passado, por exemplo, conseguimos realizar um evento de qualidade e que, com certeza, mantém a cidade como um dos principais centros da literatura nacional", disse Gisele Ferreira, curadora do Flipoços. "Isso, porém, não serve de alívio, pois a ideia é que o festival cresça a cada ano. Para a edição de 2017, espero que o país esteja em condições econômicas melhores para que o investimento seja compatível àquele que é considerado o maior e mais importante festival literário de Minas Gerais", completou. Em entrevista ao PublishNews, Gisele disse que o patrocínio de grandes estatais como Petrobrás, Correios e BNDES não veio esse ano e que, em 2016, o evento só se fez viável graças a apoiadores locais.

Desde a última sexta-feira (6), estão à venda os ingressos para a 24ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, marcada para acontecer entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro. Até a próxima sexta-feira (13), os ingressos inteiros (não valendo para meias-entradas) poderão ser comprados com 50% de desconto. Para visitar a Bienal de segunda a quinta, o visitante pagará R$ 20 (R$ 10 a meia-entrada) e, de sexta a domingo, R$ 25 (R$ 12,50 a meia). Os ingressos estão disponíveis pela Tickets for Fun.

Dois anos depois de Adultério, Paulo Coelho botou o ponto final no seu novo livro na segunda-feira passada, em seu apartamento, em Genebra. Segundo apurou o colunista Lauro Jardim, o título do romance, que terá lançamento mundial no fim do ano (Sextante o publicará no Brasil), é A espiã. O texto é uma costura ficcional trabalhada por Paulo Coelho a partir de uma troca de cartas de Mata Hari e o seu advogado. A correspondência entre a dançarina acusada de espionagem durante a Primeira Guerra e o seu advogado foi escrita às vésperas de ela ser executada na França e foi liberada ao público há 30 anos. Agora, Coelho deu um tratamento de romance ao texto.

Nesta terça-feira (10), a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP - Rua Álvares Penteado, 151, Centro. São Paulo / SP) realiza mais uma edição do Café Paulicéia, iniciativa cultural da entidade para promover a literatura. Dessa vez o livro discutido será Bonsai, de Alejandro Zambra. O título aborda o fim da história de um amor entre Julio e Emilia. É também uma história sobre a consciência do fim, não apenas para o casal envolvido na trama. Romance de estreia do chileno Alejandro Zambra, Bonsai coloca em cena dois estudantes do curso de letras, suas leituras, encontros e desencontros. O evento é gratuito, inicia às 19h e, para participar, os interessados deverão se inscrever no site da AASP.

Com a presença da filósofa Marilena Chauí, da líder estudantil Carina Vitral, do jurista Fábio Konder Comparato e da militante Amelinha Teles, entre outros, será realizado, de 1.º a 3 de junho, no Centro Cultural São Paulo, o 2º Salão do Livro Político. Na programação, debates sobre a situação política atual, a ditadura e o impeachment de Collor, questões raciais e de gênero, o conflito entre Israel e Palestina e o mercado de livros políticos. Além disso, haverá uma mesa para discutir a literatura feita na periferia, exibição de curtas, lançamentos e uma feira de livros com a participação de cerca de 20 editoras e descontos de até 50%. A organização do evento é das editoras Alameda, Anita Garibaldi, Boitempo, Caros Amigos, Cortez, Filoczar, Iskra e Sundermann. As informações são da coluna Babel.

A coluna Babel adiantou que a escritora, dramaturga, blogueira e militante, Cidinha da Silva lança, pela Pallas, Sobre-viventes. O livro acaba de chegar da gráfica e terá uma extensa agenda de lançamentos pelo País, a começar por Salvador, dia 13. Ela estará por aqui nos dias 17 (Salão do Livro de Guarulhos), 23 (Ação Educativa) e volta em junho. A obra traz 41 crônicas da autora que está sempre atenta à análise do cotidiano da política e da cultura na perspectiva de africanidades e das relações raciais e de gênero.

De acordo com a coluna Babel, a estreia de Liberdade, Liberdade, em abril, na Globo, aumentou em 60 vezes o número de exemplares vendidos de Joaquina, filha do Tiradentes, na Estante Virtual. Publicada em 1987 por Maria José de Queiroz, a obra serviu de inspiração para a novela.

Vai se chamar 40 cartas e um e-mail que nunca mandei o novo livro de Maria Ribeiro. “São cartas para pessoas que já morreram e não conheci, como Freud e Leila Diniz”, disse a atriz e autora à coluna Gente Boa, de O Globo. “Também há textos para gente que nunca vai ler, como Wes Anderson, e para gente que está por aí”. O livro sairá pela editora Planeta.

Padre Marcelo Rossi – A superação pela fé, de Edison Veiga, ganha versão em audiobook pela TocaLivros, informou a coluna Babel do último sábado. Em 3h37, o autor narra a história de um dos padres mais pops do País. Em papel e em formato digital (e-book), o livro foi editado pela Panda Books.

Marcelo Rubens Paiva e Clemente lançam, em setembro, pela Alfaguara, Meninos em fúria, adiantou a coluna Babel. É a história do movimento punk em SP por meio da trajetória de uma de suas principais bandas, a Inocentes. É, também, um livro político, já que mostra a luta de garotos da periferia por mais espaço no fim da ditadura.

Quando lançou, em 1982, ao lado de Alan Moore, a graphic novel V de Vingança, o quadrinista e roteirista David Lloyd provavelmente não imaginava o impacto cultural que aquela criação teria nas décadas seguintes. Retratar nos anos 1980 uma Londres distópica regida por um sistema totalitário, que seria desafiado por um anarquista mascarado trazia claras referências às memórias ainda recentes do nazismo e do fascismo. O artista que encerrou, no último domingo, a Semana Internacional de Quadrinhos da UFRJ, lamenta que, passados 34 anos desde a publicação do primeiro dos dez volumes da série, encerrada em 1989, o mundo apresente muitos dos traços retratados por ele e Moore.

Assim como toda a obra de Marcello Quintanilha, Hinário Nacional (Veneta, 136 pp, R$ 49,90) reflete um aspecto da sociedade brasileira que todos resistem em enxergar. A brutalidade da violência cotidiana é registrada sem acobertamentos: os agressores e as vítimas, na visão do autor, formam todos um sistema que tem o objetivo de esconder sua própria sujeira. Em vez do forte colorido de seu Tungstênio (Veneta - 2014), trabalho premiado no Festival de Angoulême no início do ano, o recém-lançado Hinário Nacional apresenta um Marcello Quintanilha mais sóbrio, apostando na combinação de preto e branco. O quadrinista, porém, mantém a crueza da narrativa e a riqueza das metáforas para provar que história em quadrinhos está longe de ser um entretenimento só para crianças. O quadrinista brasileiro mora na Espanha há quase dez anos, mas volta ao Brasil para participar de eventos como a Comic Con Experience. Ele já está confirmado na próxima edição da festa, que ocorre de 1º a 4 de dezembro no São Paulo Expo.

Não há conversa com Alberto Mussa em que ele não demonstre seu amor pela história indígena. Ou pela africana. Ou pela história do Rio, que é também um acasalamento das duas. Seu novo livro, Os contos completos (Record, 400 pp, R$ 42,90), é basicamente isto: um apanhado de histórias que reúnem todo este amor. Os contos estão divididos em seções. Histórias cariocas tem narrativas sobrenaturais, policialescas e eróticas, como O jogo dos erros, depois da qual o leitor nunca mais sentirá o próprio calcanhar da mesma forma. Em Narrativas orientais, Mussa reescreve alguns de seus clássicos, como Elegbara ou O primeiro árabe. Num texto de Relatos brasileiros, “reinventa” os índios aimorés. Em Variações machadianas, reescreve histórias de Machado de Assis, costurando A causa secreta com A cartomante, por exemplo, e se metendo como personagem incidental na trama. Todos rondam a grande obsessão do autor: contar histórias, como os homens em volta das fogueiras.

Os coletivos de poesia organizam saraus no Rio de Janeiro em praças, ruas, bares, qualquer lugar onde seja possível reunir pessoas em torno da literatura. Desde o último domingo, eles ocupam as arenas da prefeitura para uma série de encontros até o início de junho, no 1º Circuito Carioca de Saraus. As apresentações serão nos fins de semana, a partir das 17h, reunirão dois coletivos e se encerram com shows de bandas da cena alternativa da cidade.