Em novembro, durante a convenção da Associação Nacional de Livrarias (ANL), ficou acertado que a entidade convocaria novas eleições em março para recomposição dos quadros de diretoria da casa. Na época, Magda Krauss, até então diretora-secretária, e Augusto Kater, diretor-tesoureiro, anunciaram que deixariam os cargos. As eleições estão marcadas para o dia 1º de março, mas não será apenas para recompor a diretoria, como ficou acertado em novembro. De lá para cá, Afonso Martin, hoje presidente da casa, decidiu que também deixará o cargo e convocou eleições gerais. Clique no Leia Mais e entenda melhor o caso.

As oportunidades de trabalho estão aquecidas no mercado editorial. O Grupo Editorial Nacional (GEN) está contratando analista de criação em São Paulo, para atuar no processo de concepção de ideias a partir do briefing e criar e desenvolver peças gráficas, entre outras atribuições. Para concorrer a vaga é preciso enviar o currículo até esta quarta-feira (20) para os e-mails paula.souza@grupogen.com.br ou eliane.gomes@grupogen.com.br. O Grupo GEN ainda está com duas vagas de Redator aberta, também para atuar em São Paulo. Os currículos devem ser enviados para os mesmos e-mails. Outra oportunidade é na Editora Escuta/Livraria Pulsional, para vendedores internos. O contratado vai atuar com vendas de livros da área de psicanalise, psicologia e filosofia. Interessados devem enviar currículo com pretensão salarial para nanadrop@hotmail.com, aos cuidados de Mariana Berlinck.

A Universidade de Santiago de Compostela (USC) e a Universidade de Brasília (UnB) promovem, entre os próximos dias 25 e 27 de janeiro, o VI Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea. O evento acontece na Faculdade de Filologia da USC. O trabalho é coordenado pelas professoras Carmen Villarino, da USC, e Regina Dalcastagnè, da UnB. Como nos eventos anteriores, o colóquio é resultado dos diálogos já estabelecidos entre o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea (UnB) e especialistas da área de diferentes universidades europeias, do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina. A programação já pode ser acessada aqui

A escola de gestão e produtora de conteúdo Cultura e Mercado preparou uma agenda de cursos para o início do ano. Para as próximas semanas estão programadas 10 atividades, entre elas, Práticas em Curadoria (23 e 24/1); Storytelling (25 a 28/1); ProAC (15 a 18/2); Finanças Aplicadas à Cultura (19 a 21/2); Prestação de Contas (23 e 24/2) e Inovação em Projetos Culturais (26 a 28/2). Ainda integram a programação dois novos cursos: Planejamento e Comunicação de Projetos Culturais, com Gisele Jordão (30 e 31/1), e Captação de Recursos, com Daniele Torres (01 a 4/2). Os cursos reúnem alguns dos principais especialistas nos temas do Brasil. As aulas acontecem na sede da empresa (Rua Capitão Salomão, 26, 1º andar, Centro, São Paulo/SP).

A Livraria Internacional SBS realiza nesta quinta e sexta-feira (21 e 22) a 16ª edição de seu Encontro de Férias. O evento é gratuito e voltado para a educadores e interessados no tema. Nesta edição haverá nove palestras e 11 palestrantes que apresentarão seus estudos de casos e retratos do cotidiano do professor e da escola, temas para atualização dos profissionais da área. Na programação, o destaque é a palestra As experiências de Educação na Finlândia, que será conduzida por Jarkko Wiström, responsável pelo andamento de parcerias em educação, ciência e pesquisa entre Brasil e Finlândia. A atividade acontece no Instituto Cervantes de São Paulo (Av. Paulista 2439, São Paulo/SP), das 8h30 às 17h30. A programação pode ser acessada aqui.

A Livraria Lello, instalada em um prédio histórico da Cidade do Porto, em Portugal, reportou aumento de quase 300% nas vendas de livros nos últimos seis meses. O espaço completa 110 anos nesta quarta-feira (20). De acordo com o administrador da livraria José Manuel Lello a empresa tinha vendia diariamente cerca de 190 livros e, agora, vende em média de 522 livros. Pouco antes de completar seu 110º aniversário, a livraria se envolveu numa polêmica ao cobrar entrada dos visitantes, através de "vouchers" dedutíveis na compra de livros. Com a iniciativa, o administrador reconhece que agora recebe menos visitantes, mas, por outro lado, registra mais vendas de livros e consegue dar um melhor atendimento ao público.

Aos 75 anos, Jorge Mautner está mais otimista do que nunca. “Meu otimismo só cresce. Tem minha filha, minha neta, vocês”, diz ele num café no Rio, aos dois organizadores do seu Kaos total (Companhia das Letras, 384 p., R$54,90), João Paulo Reys e Maria Borba, e ao entrevistador, os três algumas décadas mais novos do que ele. “Isso tudo”, com ‘tudo’ sendo o ‘kaos’ que Mautner previu na metade dos anos 1950 e com o qual mantém íntima relação e militância até hoje, “vem agora, vocês como uma geração abençoada vão ver, o que demorava 10 anos para acontecer, leva 10 segundos”. O livro é resultado de mais de dois anos de trabalho de Reys, Maria e Natasha Felizi, que esvaziaram “um quarto” da casa de Mautner com textos, anotações e muitos trabalhos. Clique aqui e veja entrevista que o artista concedeu ao Estadão.

De acordo com Ancelmo Gois, sai dia 25, pela Arte Ensaio Editora, a fotobiografia da saudosa Marília Pêra, que morreu em dezembro, aos 72 anos. O livro Marília Soares Marzullo Pêra registra, em fotos e documentos, não só toda a sua trajetória profissional, mas a de sua família. Este era um antigo projeto acalentado pela atriz, que cuidou pessoalmente de todas as legendas junto com a irmã Sandra. A apresentação é de Nélida Piñon.

A Sextante lança, em março, Assim se pariu o Brasil, livro do jornalista português Pedro Almeida Vieira, 46 anos, com prefácio do nosso Antônio Torres adiantou o “coleguinha” Ancelmo Gois. O livro reúne três séculos de invasões, guerras e outras calamidades, do nascimento do país ao período colonial.

O agrônomo Evaristo de Miranda, recém-empossado chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, já publicou mais de 30 livros sobre sociedades rurais, fauna e ecossistemas. Nos anos 70, fugindo da ditadura militar brasileira, instalou-se em Paris. Uma instituição científica de lá o enviou para o continente africano a fim de estudar a vegetação, a agricultura e a cultura do Níger, na fronteira sul do Saara, entre as etnias hauçá, tuaregue e peul. O escritor viveu no lugar entre 1976 e 1979 e teve acesso a segredos, rituais e mistérios de diferentes tradições étnicas. Tudo o que presenciou no local pode ser lido agora em Geografia da pele (Record; 364 pp; R$ 45), relato memorialístico escrito com domínio estilístico e força narrativa.

A impressionante quantidade de postagens no Facebook sobre o beijo gay no final da novela Amor à vida, em 2014, levou o jornalista e ator Lucas Drummond a uma pesquisa minuciosa sobre o assunto. De acordo com a coluna Gente Boa, o resultado é o livro 50 anos de novelas: a trajetória da representação homossexual e o beijo gay que parou o Brasil (Appris), que ele acaba de lançar.

A crise mais séria da modernidade, a de 1929, foi habilmente contornada pelo Estado. Contudo, a crise pela qual passamos hoje é diferente. No mundo globalizado, os governos estão cada vez mais impotentes para gerenciá-la, e os cidadãos, cada vez mais insatisfeitos com seus governantes. Portanto, o que está em curso é uma crise da democracia representativa e também de soberania do Estado. Embora os problemas tenham sido exacerbados pelo colapso financeiro de 2007-8, Zygmunt Bauman e Carlo Bordoni argumentam que a crise enfrentada pelas sociedades ocidentais está enraizada numa série de transformações muito mais profunda. Em Estado de crise (Zahar, 192 pp., R$ 49,90, e-book - R$ 37,90 - Trad.: Carlos Alberto Medeiros), os dois pensadores se debruçam sobre o atual contexto para debater esta nova – e nada passageira – crise mundial, fazendo uma análise das questões que a sociedade líquida vem enfrentando.

História da Inglaterra: da invasão de Júlio César à Revolução de 1688 (Editora Unesp, 469 pp., R$ 78), que assegurou êxito ao filósofo David Hume, tem sua primeira edição lançada agora no Brasil. No título, Hume oferece descrições detalhadas e observações perspicazes dos eventos, assim como Montesquieu, Voltaire, Gibbon, Ferguson e Robertson, mas sua busca é por leis gerais enraizadas em princípios da natureza humana. O autor explicita as causas que tornaram a Inglaterra a maior nação do século XVII ao lado da França, articulando, desde a filosofia, tramas e os conflitos entre autoridade e liberdade, desde a conquista da ilha por César até a revolução de 1688. O trabalho original de Hume foi publicado em seis volumes durante os anos de 1754 e 1761.

se você sempre acreditou que a sorte é uma questão de acaso, a história de A boa sorte (Sextante; 128 pp; R$ 24,90 – Trad. Davina Moscoso de Araujo) vai mostrar que ela nada tem a ver com um acontecimento fortuito e que cabe a nós criarmos as condições para que ela aconteça em nossa vida. A história escrita pelo economista escpanhol Fernando Trias de Bes começa com o reencontro de dois amigos de infância que não se viam havia 50 anos. Um deles se tornou muito bem-sucedido, enquanto o outro não soube aproveitar as oportunidades que teve. O segredo daquele que foi próspero sempre esteve em uma fábula que seu avô lhe contava quando era criança e que lhe serviu de guia ao longo dos anos. A fábula, publicada em mais de 60 países, mostra como criar as condições favoráveis para o sucesso mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Desenvolver uma postura de reflexão e proatividade não é uma das tarefas mais fáceis, mas é recomendado para uma vida mais plena. O guia do sucesso e da felicidade (BestSeller; 308 pp; R$ 25 – Trad. Sandra Martha Dolinsky), escrito por Joseph Murphy, Napoleon Hill, James Allen, William W. Atkinson, entre outros autores, traz os conselhos desses que são os maiores nomes da filosofia de autoajuda. O livro oferece pílulas de motivação, inspirando o leitor a desenvolver suas potencialidades ao máximo, alcançando a prosperidade sem desvios de percurso.