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PublishNews 26/10/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 26/10/2015

O Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – deu ok para a compra da Saraiva pela Somos Educação, antiga Abril Educação. A transação, no valor de R$ 725 milhões, foi aprovada, sem restrições pelo órgão. Com a medida, a Somos passa a ser dona dos ativos editoriais da Saraiva. Os selos Saraiva, Atual, Formato, Benvirá e Caramelo, além dos sistemas de ensino Ético e Agora passaram a fazer parte da Somos Educação, que já detinha as editoras Ática e Scipione. A aprovação do Cade cria um gigante no setor educacional, com forte presença nas vendas governamentais. Para se ter ideia, no PNLD 2016, Saraiva e Somos venderam juntas R$ 326 milhões em livros. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra dessa matéria.

PublishNews, Leonardo Neto, 26/10/2015

Companhia das Letras vai publicar quatro livros de Svetlana Alexievich | © Elke WetzigSvetlana Alexievich, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura , até então inédita no Brasil, terá quatro dos seus livros publicados no País pela Companhia das Letras. Pelo seu blog , a editora anunciou os títulos a serem lançados: Time second hand, War’s unwomanly face , Last witnesses e Voices from Chernobyl. A editora não anunciou a previsão de lançamento dos livros.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/10/2015

A coluna Babel noticiou que K., romance de Bernardo Kucinski que tem a ditadura militar como pano de fundo, está a caminho de mais de 100 livrarias japonesas. A edição é da Kadensha. Ainda de acordo com a coluna, os direitos também estão sendo negociados para a República Checa.

O Globo, Mariana Filgueiras, 23/10/2015

“Ao ler uma passagem de um romance, o leitor tem como identificar se o escritor usou álcool, maconha, cocaína ou LSD? Ou só café com açúcar?” A pergunta curiosa surgiu da plateia de uma das mesas de debates mais interessantes do primeiro Festival Internacional Literário de Óbidos (Folio) — evento inspirado na brasileira Flip na charmosa vila medieval que fica a 85 km de Lisboa. Era uma mesa que discutia a relação entre ciência e a literatura, com o escritor moçambicano (e biólogo) Mia Couto, o escritor angolano (e agrônomo) José Eduardo Agualusa e o neurocientista brasileiro (e escritor) Sidarta Ribeiro. Menos conhecido dos três, o diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e autor do livro de contos Limiar: uma década entre o cérebro e a mente, Sidarta foi o destaque da sessão, ao desmistificar a relação entre drogas e a literatura. Ele teve seu livro esgotado em todas as 11 livrarias do evento ao final da mesa de debates.

O Globo, Mariana Filgueiras, 25/10/15

Numa mesa de debates sobre humor e literatura organizada no Festival Internacional Literário de Óbidos (Folio), em Portugal, e dividida com o humorista, apresentador de TV e espécie de pop-star em Portugal Ricardo Araújo Pereira, o escritor Luis Fernando Verissimo defendeu o mandato da presidente da República, Dilma Rousseff, declarando-se contra qualquer tentativa de impeachment. “Não sou dilmista, mas sou legalista. Para tirar o PT do poder, é preciso esperar as próximas eleições, fazer valer a democracia. O clima no Brasil é de extrema radicalização, e principalmente para a direita, num grau de raiva que eu nunca vi. E olha que tivemos coisas como a UDN... Mas desse jeito é inédito na história do Brasil”, opinou Verissimo, arrancando aplausos da plateia.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 24/10/2015

Em 2000, Luis Fernando Verissimo colecionou mais um best-seller quando lançou As mentiras que os homens contam, seleção de divertidas histórias em que ele mostrava que os indivíduos do sexo masculino só faltam com a verdade para poupar as pessoas e, principalmente, para o bem das mulheres. Passados 15 anos, oferece o outro lado da moeda: chega esta semana às livrarias a obra As mentiras que as mulheres contam (Objetiva), que segue a mesma rotina: diversas crônicas em que são detalhadas as técnicas femininas de contornar a verdade. Verissimo, aliás, tem uma tese: a de que todo ser humano é vítima das mentiras femininas com a frase clássica: "Olha o aviãozinho!". "A primeira mentira. Ela querendo nos convencer de que o que tinha na mão não era uma colher com papinha, mas um avião", escreve ele. E completa: "Se um dia fosse acusada de tentar ludibriar um bebê de colo, ela teria uma defesa. ‘Era para ele abrir a boca, seu juiz. Era para o bem dele!’".

O globo, Alessandro Giannini, 24/10/2015

Boris Schnaiderman vive com a mulher, a professora Jerusa Pires Ferreira, no bairro de Higienópolis, centro de São Paulo, em um apartamento repleto de livros. Os volumes estão por todas as partes, até mesmo nas cozinhas e nos banheiros. Sua biblioteca e a literatura são uma paixão antiga do escritor, tradutor e professor de 98 anos nascido na Rússia e naturalizado brasileiro. Responsável por versões brasileiras dos maiores clássicos da literatura russa, como Púchkin, Dostoiévski, Tolstói e Tchekhov, ele recorda outro lado de sua vida no livro Caderno italiano (Perspectiva), sobre sua participação na Força Expedicionária Brasileira (FEB) e na campanha de Monte Castelo, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. É o segundo livro que Schnaiderman escreve sobre o assunto. O primeiro, Guerra em surdina (1964), era uma ficção, que só terminou de escrever 19 anos depois de voltar da incursão italiana.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/10/2015

Aguardada por fãs de séries como A Seleção, a trilogia Winners, de Marie Rutkoski, sairá aqui, pela V&R, a partir de abril, informa a coluna Babel. É a história da filha do general de um império em guerra que escraviza seus prisioneiros. Entre ingressar no exército ou se casar, ela prefere a música – e compra um escravo com talentos musicais, por quem, claro, se apaixona.

“Preciso mergulhar num novo livro sem saber para onde vou. Minhas criaturas se recusam a se moldar a situações estabelecidas de antemão.”
Michael Cunningham
Escritor norte-americano
1.
Muito mais que 5inco minutos
2.
Grey
3.
Maria
4.
Morri para viver
5.
Eu fico loko 2
6.
Philia
7.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
8.
A espada do verão
9.
Não se iluda, não
10.
O pequeno príncipe
 
O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 24/10/2015

O historiador norte-americano John Merriman em seu livro A Comuna de Paris: 1871 – Origens e massacre (Rocco 400 pp, R$ 59.50), mostra que um dos trágicos episódios da história francesa foi também um dos mais criativos, indutor de movimentos artísticos como o impressionismo e o pós-impressionismo. Pode parecer uma associação um tanto bizarra, mas o fato é, segundo Merriman, que as ruínas das barricadas não apagaram os traços ideológicos dos communards entre a burguesia artística parisiense, a despeito dos esforços de reprimir aquele que o historiador classifica como o primeiro levante socialista europeu a ter nos postos de comando representantes da classe trabalhadora.

O Estado de S. Paulo, André Leones, 23/10/2015

O escritor chinês Mo Yan (em português, Não fale; pseudônimo de Guan Moye) recebeu muitas críticas quando, em 2012, recebeu o Nobel de Literatura. O poeta Ye Du comparou seu conterrâneo a uma meretriz. Salman Rushdie chamou-o de fantoche do governo chinês, pois não assinara uma petição pela soltura do crítico literário Liu Xiaobo, condenado à prisão como signatário da Carta 08 (manifesto pela democratização da China) e agraciado com o Nobel da Paz em 2010 (que não foi receber por estar na cadeia). Assim, é ótimo que seja lançado no Brasil um romance como As rãs (Companhia das Letras, 496 pp, R$ 52,90 - Trad.: Amilton Reis), cuja estupenda carpintaria narrativa justifica a premiação do autor e mostra que ele não é uma mera marionete do Partidão.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/10/2015

Isabel Lopes Coelho deixou a diretoria do núcleo infantojuvenil da Cosac Naify na última reestruturação da editora, depois de 12 anos. Passou dois meses em Munique, como bolsista da maior biblioteca infantil e juvenil do mundo, pesquisando para o doutorado, e agora assume a gerência de literatura de projetos especiais da FTD, especializada em educação. As informações são da coluna Babel.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/10/2015

A empreitada é de Rogério Campos. Um dos principais editores de quadrinhos do País, responsável pela publicação de nomes como Alan Moore, Robert Crumb e Will Eisner, e criador da Conrad e da Veneta, onde é hoje diretor editorial, ele lança, dia 15, Imageria – O Nascimento das histórias em quadrinhos, indica a coluna Painel das Letras do último sábado. Trata-se de uma coletânea com as primeiras, e as mais emblemáticas, HQs produzidas no mundo – do século 15 ao 20. No livro, o leitor brasileiro terá a chance de ler trabalhos importantes nunca lançados aqui, como Yellow Kid, do final dos anos 1890, considerada a primeira HQ norte-americana, além de obras de Gustave Doré e Rodolphe Topfer, Sisson e Angelo Agostini. Sem contar as religiosas. A edição de luxo da Veneta tem projeto gráfico de Gustavo Piqueira.

O Globo, Leonardo Cazes, 24/10/2015

“É essa a função da arte, transfigurar o sofrimento e fazer dele uma viagem para outro mundo”. A frase da escritora Inês Pedrosa, citada em Passageiro clandestino (Autêntica, 160 páginas, R$ 35), indica o caminho para a leitura do livro da jornalista e escritora portuguesa Leonor Xavier. Ao longo de 160 páginas, Leonor toma para si a tarefa de narrar o seu câncer, essa espécie de viagem ou peregrinação, como ela chama, vivida com o passageiro clandestino do título. A obra será lançada nesta segunda-feira (26), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro/RJ) com um bate-papo da autora e as escritoras Heloísa Seixas e Rachel Jardim, seguido de sessão de autógrafos.

O Globo, Antonio Marcos Pereira, 24/10/2015

Outro dia, no consultório, estava lendo enquanto esperava minha vez e comecei a rir. O que eu estava lendo (em boa tradução de Daniel Pellizzari) era um trecho de O pai morto (Rocco, 240 pp R$ 34,50), de Donald Barthelme, a parte intitulada Um manual para filhos. As peripécias que ocorrem aqui têm como mote principal essa entidade gigantesca, algo divina, que dá título ao livro: os outros personagens o carregam, em exéquias exuberantes, ao longo da narrativa. Apesar de morto, o pai fala, interage, demanda, ensaia punições. Além disso, o “manual”, vejam bem, é dirigido aos filhos. Como é característico do gênero, o manual inclui lista de nomes para os pais, dicas de educação e conduta correta — mas foi traduzido por um dos personagens da língua em que foi escrito para ela mesma. O que é isso? Surrealismo, dadaísmo, non-sense, pós-modernismo? Barthelme parece manejar recursos característicos desses rótulos, sem se confinar a nenhum.

O Globo, Redação, 23/10/2015

Após apenas duas semanas de campanha de financiamento coletivo, um jogo virtual baseado no realismo fantástico do autor japonês Haruki Murakami bateu a meta proposta pelos desenvolvedores. Até a tarde desta sexta-feira, 780 pessoas haviam doado para o projeto de Memoranda no Kickstarter. Com mais de 18 mil dólares canadenses (cerca de R$ 53 mil) arrecadados, o game vai receber mais verbas até 15 de novembro. Em duas dimensões, o jogo da empresa canadense Bit Byters, acompanha a história de uma mulher de uma pequena cidade europeia. Ela precisa descobrir por que está lentamente esquecendo o próprio nome. O game usa contos de Murakami para estruturar a trama.

O Globo, Redação, 23/10/2015

Uma cópia do livro O Senhor dos Anéis, de J.R.R Tolkien, guardava um arquivo raro, como foi recentemente descoberto. O exemplar pertencente à aclamada ilustradora da saga, Pauline Baynes, continha um mapa da Terra Média, mundo fictício criado pelo autor. Pelas anotações do desenho, o local foi pensado como estando na mesma latitude de Oxford, enquanto a cidade italiana de Ravena foi usada como inspiração para a região do norte das Minas Tirith. O mapa foi encontrado solto na obra. Pauline o teria removido de uma outra edição do livro. Ela começava a trabalhar em seu próprio mapa colorido, que foi publicado pela Allen & Unwin em 1970. Para se basear, ela usou este desenho de Tolkien que traz as anotações do escritor em verde. Para a Blackwell’s Rare Books, loja de livros raros que achou o desenho agora à venda em Oxford por £ 60 mil (o equivalente a R$ 357,6 mil), o mapa é “um importante documento, e talvez a melhor peça do começo de Tolkien descoberta pelo menos nos últimos 20 anos”.

O Estado de S. Paulo, Edison Veiga, 25/10/2015

Nas livrarias, uma profusão de novas edições de O Pequeno Príncipe - neste ano, a obra entrou em domínio público. Nos cinemas, uma nova adaptação em cartaz - dirigida por Mark Osborne. Bibliotecário do Mosteiro de São Bento, o monge d. João Baptista olhou para o vetusto acervo quatrocentão e notou mais de 50 edições do clássico de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) - algumas delas, bastante raras. Assim nasceu o conceito da exposição O Pequeno Príncipe Descobre o Mosteiro, de segunda (26) a sexta, das 14h às 17h, na biblioteca da abadia beneditina (Largo de São Bento, s/nº, centro, São Paulo, telefone 3328-8799, entrada grátis).

O Globo, Redação, 25/10/2015

Carlos Bousoño, poeta e estudioso de literatura, morreu neste sábado (24), aos 92 anos, em um hospital de Madri. O acadêmico espanhol venceu o prêmio Príncipe das Astúrias em 1995. Bousoño era professor de literatura de várias universidades espanholas desde 1979. Nascido na cidade espanhola de Boal, recebeu os prêmios mais importantes de sua língua materna. Em 1995, recebeu o prêmio Príncipe das Astúrias por seu trabalho, considerado pelos jurados "um exemplo de evolução criativa, marcada por uma preocupação existencial profunda". Cinco anos antes, ele já havia sido laureado com o Prêmio Nacional de Letras Espanholas. Além disse, foi votado várias vezes como melhor professor das universidades nas quais deu aula. Um de seus alunos mais famosos foi o romancista Mario Vargas Llosa. Não por acaso, o prêmio Nobel entregou a Bousoño o valioso arquivo do escritor, para que fosse gerido após sua morte.

 
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