Desde 1997, o repórter Edison Veiga (O Estado de S. Paulo) presta atenção nos passos de padre Marcelo Rossi. Primeiro, pela novidade que ele representava. “Eu morava no interior, de família católica, e um dia, uma tia estava ouvindo o padre Marcelo em seu programa na Rádio América e pensei: ‘que padre diferente. É animado’. E isso chamou a minha atenção”, relembra Edison. Na época, com 12 anos, Edison passou a acompanhar a vida do padre e não parou mais. Mais maduro, com certo distanciamento, criou um interesse jornalístico pela figura pública e passou a colecionar matérias e artigos sobre Marcelo Rossi. “No auge, entre 1999 e 2001, não passava um dia sem ter pelo menos uma reportagem sobre o padre nos grandes jornais brasileiros”, comenta Edison que revelou ao PublishNews que reuniu cerca de dez mil artigos. Em 2011, o repórter percebeu que, apesar de o padre ser muito popular, era pouco conhecido. “Não havia um perfil que falasse da sua vida pré-batina, por exemplo”, disse. Foi aí que resolveu montar um quebra-cabeça. A partir dessas entrevistas coletadas por colegas e outras que ele mesmo fez com o padre, criou o livro Padre Marcelo Rossi – a superação pela fé (Panda Books, 152 pp, R$ 21,50). A editora encomendou uma tiragem inicial de cinco mil exemplares e, a poucos dias do lançamento, resolveu ampliar e alcançou 15 mil. Clique no Leia Mais para ver mais detalhes sobre o livro.

Contrariando a lógica do “tá tendo crise”, a lista de setembro teve um aumento de mais de 30% nas vendas, em comparação com o mês de agosto. Em agosto, os 20 livros da lista geral venderam 257.266 exemplares, em setembro esse número pulou para 339.694. A Bienal do Livro no Rio de Janeiro ajudou bastante no resultado do mês. O livro mais vendido em setembro foi o Muito mais que 5inco minutos (Paralela/Companhia das Letras), com 65.342 exemplares, e que foi um dos lançamentos que causou alvoroço na Bienal. Em segundo lugar, Grey (Intrínseca), com 32.727, que precisou apenas de uma passagem rapidinha pela lista, exatamente uma semana, para fazer essa proeza. Em terceiro, Morri para viver (Planeta), que fechou o mês com 25.279 exemplares. Clique no Leia mais e veja outros detalhes da lista dessa semana e da lista de setembro.

Rod Stewart, Elton John e (vá lá) Queen. É o Rock in Rio de 2015, mas poderia ser de 1985. O fenômeno da não-renovação de superastros me deu o que pensar. Seria ele reflexo de um novo ambiente econômico e sua “impossibilidade estrutural”? Em outras palavras, será que não emergiu nos últimos tempos nada tão impactante quanto estes músicos surgidos nos anos 1970, somente porque já não vale mais a pena — em termos financeiros, não existenciais — criar? Hoje o digital confere aos criadores (músicos, escritores) um poder com o qual eles nem podiam sonhar, à época do primeiro Rock in Rio. Isso é vida real? Isso é só fantasia? Apanhado na avalanche digital, haverá escape para a realidade econômica nos livros e músicas digitais? Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra dessa coluna.

Recentemente, o New York Times trouxe uma matéria em que falava de um potencial "apocalipse digital". A matéria - que ocupou a capa da versão impressa do jornal - ganhou enorme repercussão mundo afora (no Brasil, Folha e Estadão traduziram a matéria, para se ter ideia). Agora, Michael Cader, do Publishers Lunch, analisa os dados apresentados na matéria e conclui: não é bem assim. Clique no Leia mais e leia a íntegra do seu artigo.

Os números da Feira do Livro de Frankfurt (14 a 18/10) costumam ser superlativos. A maior feira do livro do mundo já é, mas agora quer bater um novo recorde. Terá a maior cadeia de dominós feita de livros do mundo. Ao todo, serão 10 mil livros que serão emparelhados e depois derrubados em cadeia. O recorde anterior era japonês, com 9.862 livros. A iniciativa é uma parceria da feira com a Hoffmann und Campe Verlag, Guinness World Records e Sinners Domino Entertainment. A brincadeira será na quarta-feira (14), ao meio dia, no ponto de encontro do Hall 6.3.

Buscando atender a uma necessidade dos leitores por mais informações sobre dieta, alimentação saudável, atividade física, modulação hormonal e outros assuntos relacionados à longevidade e uma vida mais saudável, a editora Pandorga acaba de lançar o selo Vital. À frente do novo projeto está a editora Silvia Vasconcelos. Dois títulos estreiam o selo ainda este ano, Você precisa saber, escrito por quatro especialistas na área, e Alimentos funcionais, assinado pela Drª. Dayse Caldeiram que atua com foco na Medicina Preventiva e Integrativa. No primeiro ano de vida do selo, a perspectiva é lançar 20 títulos. A distribuição será feita em toda a rede de livrarias e e-commerce em todo o território nacional.

A Oito e Meio acaba de lançar o projeto Carreira Literária, comunidade on-line de acesso gratuito que tem como objetivo promover a profissionalização de escritores. Flávia e Iriarte e Tatiana Kely, sócias da editora e idealizadora do Carreira Literária, entendem que autores são profissionais e, assim, não dependem apenas de inspiração para escrever, mas também e principalmente, de muito investimento, leitura, estudo e treino. Partindo desse princípio, a plataforma quer promover a troca de informações entre escritores, editores e leitores, e ainda organizar e oferecer cursos, palestras e materiais que possam ser úteis para a formação desses profissionais. Clique no Leia Mais e conheça melhor a plataforma.

A Amazon lançou nesta semana o Flex, um serviço que promete sacudir o mercado de envio de encomendas. Apelidado de “Uber de entregas”, ele permite que qualquer pessoa utilize seu próprio carro para entregar compras feitas pelos clientes da Amazon. E o melhor de tudo isso? O indivíduo é bem pago para fazer isto. Ele pode receber entre 18 e 25 dólares a hora. Além disso, o funcionário pode trabalhar em blocos de duas, quatro ou oito horas e todos os dias da semana. Para ser contratado pela empresa, a pessoa precisa ter 21 anos, um smartphone Android e um automóvel. Além disso, a pessoa também terá que passar por uma verificação de antecedentes criminais. No momento, o Amazon Flex está disponível apenas em Seattle, nos EUA. Porém, segundo a empresa, o serviço chegará em outras cidades norte-americanas (Manhattan, Baltimore, Miami, Dallas, Austin, Chicago, Indianapolis, Atlanta e Portland) em breve.

Não há improviso e sim muita pesquisa e preparação na arte de contar histórias. A contadora de histórias e escritora Benita Prieto sabe bem disso, e muito bem preparada vai levando emoção pelo mundo afora. Dizem que ela já nasceu contando histórias, mas isso ela não lembra bem. No entanto, garante que gosta de ouvir histórias desde sempre. Filha de espanhóis, foi criada convivendo com a alma da Galícia, onde se contam muitas lendas, mitos e causos de medo. Em sua definição, contar histórias é a melhor e mais potente forma de comunicação da humanidade. Para saber mais sobre ela, acesse o site de Benita Pietro . Confira a entrevista concedida por ela à Contec clicando aqui.

Paula Fábrio, ganhadora do Prêmio SP, conduz, entre 13 de outubro e 3 de novembro, a oficina gratuita As sensações visuais e a escrita criativa, no Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1003, Quarta Parada, São Paulo/SP). As aulas acontecem às terças-feiras, das 19h às 22h. A proposta é que a partir de pinturas impressionistas, os participantes desenvolvam textos curtos para leitura e discussão em grupo. As inscrições iniciam nesta sexta-feira (2), a partir das 14h. Havendo disponibilidade de vagas, seguirão a partir da terça-feira (6), às 11h. Outras informações, clique aqui.

Não há como negar a assombrosa força da escrita de Javier Marías. Um dos melhores autores contemporâneos, o espanhol tem seu novo romance lançado agora pela Companhia das Letras. Há paralelos entre Assim começa o mal (Companhia das Letras, 512 pp; R$ 49,90 - Trad. Eduardo Brandão) e Os enamoramentos, trabalho anterior de Marías. Um deles é o ressurgimento, ainda que breve, do antigo personagem Miguel Deverne. O casamento e a amizade, tópicos já discutidos, são retomados aqui com renovado fôlego. Se Os enamoramentos propunha certa intertextualidade com a obra de Balzac, aqui Marías evoca Shakespeare. O próprio título do livro foi retirado de uma frase do autor de Macbeth. Quando começa o mal, diz o dramaturgo, o pior fica para trás.

Segue em cartaz até este domingo (4) no 42º Salão Internacional do Humor de Piracicaba, a exposição Luiz Gê, quadro a quadro, do cartunista e professor de design, Luiz Geraldo F. Martins. Projetada para traduzir a linguagem dos quadrinhos, a mostra reúne cerca de 600 trabalhos variados, entre charges, ilustrações e peças tridimensionais que representam a trajetória do designer Luiz Gê desde a década de 1970 quando trabalhou na revista Balão, até as criações em 3D. A entrada é franca e no final de semana a visitação ao Salão acontece das 10h às 20h. O Salão do Humor de Piracicaba está instalado no Engenho Central e a exposição no Armazém 14.

Barbarella (Jupati Books; 72 pp; R$ 42), a heroína dos quadrinhos franceses criada por Jean-Claude Forest, está de volta, reeditada em versão especial. A obra vem com nova tradução feita por Pedro Bouça, responsável pela tradução brasileira de diversos quadrinhos europeus. Sensual, com longos cabelos loiros, lábios carnudos, vestida ou muitas vezes completamente nua, Barbarella usa seu corpo como uma arma mortal provocativa, entregando-se não só a homens, mas a robôs e a monstros gelatinosos. Tornou-se um dos principais ícones feministas dos anos 1960 sendo símbolo primordial da liberação feminina na época que gerou o clássico filme de mesmo nome (1968) estrelado por Jane Fonda, dirigido e produzido por Roger Vadin. A nova edição brasileira ainda conta com prefácio do pesquisador Gonçalo Junior, que traça a história da criação da personagem e toda a sua influência nos quadrinhos, na contracultura e no feminismo.

A empreendedora Bel Pesce lança neste sábado (3), às 15h, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, São Paulo/SP) a sua primeira história em quadrinhos. Em Aventuras da Bel Pesce (Companhia Editora Nacional, 64 pp; R$ 19,90), o leitor vai conhecer uma turma cheia de energia e disposição para enfrentar os maiores desafios. Bel e mais nove amigos estão em quatro histórias e mais cinco passatempos com enigmas e desafios. Como fazer uma bússola e como se forma o arco-íris são algumas das atividades propostas.

Blota Jr. foi apresentador dos grandes momentos da música na TV, formador de ídolos, empresário, pioneiro do jornalismo esportivo, político atuante num período decisivo da história do Brasil. Essa trajetória é contada por Fernando Morgado, que dedicou três anos para pesquisar e escrever a história do filho ilustre de Ribeirão Bonito, no livro Blota Jr. – A elegância no ar (Matrix, 352 pp; R$ 49,90). Em suas seis décadas de carreira, Blota Jr. apresentou mais de 180 programas. O livro traz detalhes inéditos, como o papel político de Blota Jr. durante a ditadura militar e conta como foi o começo da carreira de nomes como Fausto Silva, Raul Gil, Geraldo Blota e Hélio Ribeiro, além de falar da história da forte amizade que tinha com nomes famosos, como Hebe Camargo.

Walter Clark (1936-1997) foi um importante profissional da televisão brasileira. Em sua autobiografia, O campeão de audiência – Uma autobiografia (Summus Editorial. 400 pp; R$ 49,90; e-book: R$ 34,90), escrita com o jornalista Gabriel Priolli seis anos antes de sua morte, ele conta sua trajetória pessoal – marcada por grandes paixões, inúmeras mulheres e muito luxo – e profissional – sobretudo na TV Rio e, mais tarde, na Globo. Viciado em poder, Clark viveu um período de desilusão ao se desligar da TV, mas depois se dedicou a outros projetos bem-sucedidos no cinema – com destaque para Eu te amo, de Arnaldo Jabor, que ele financiou e gravou no seu próprio apartamento – e no teatro, com o musical A chorus line, um investimento altíssimo que arruinou suas finanças. O livro ainda traz detalhes sobre o fim da sua vida e a entrega para a depressão.

Comer e viver com saúde e prazer é o lema de João Curvo para uma vida equilibrada. Para o médico e nutrólogo, ninguém precisa dizer adeus às guloseimas preferidas, basta ter moderação, princípio que ele defende para reger a vida. Em Nada muito – Comer e viver com saúde e prazer (Bicicleta Amarela, 240 pp; R$ 32), Curvo é entrevistado pela jornalista Léa Maria Aarão Reis em que diversos temas são abordados. No bate-papo, são tratados sobre temas como a primeira consulta com um especialista, passando pelas mudanças nos hábitos alimentares e suas consequências, até as dicas e orientações para pôr em prática definitivamente a reeducação alimentar. O livro será lançado hoje (2), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Rua Afrânio de Melo Franco, 290/2º piso), com bate-papo seguido de autógrafos.