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PublishNews 27/07/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews - 27/07/2015 - Redação

Em 2015, o caderno Prosa, suplemento literário d´O Globo, completa 20 anos. A primeira edição do Prosa (então batizado de Prosa & Verso – a simplificação do nome só veio com a reforma do jornal em 2012), trazia na capa uma matéria de Edney Silvestre, então correspondente da TV Globo em Nova York, sobre a obra do escritor Norman Mailer. Na edição do último sábado, o caderno fez um retrospecto dos últimos 20 anos, incluindo um panorama do que aconteceu nas duas últimas décadas no mercado editorial brasileiro. A matéria, assinada por Bolívar Torres e Guilherme Freitas, aponta que, entre 1990 e 1995 (ano que o suplemento foi criado), o número de títulos no país passou de 22.479 a 40.503, dobrando também o faturamento com a venda de livros (cerca de R$ 900 milhões contra 1,8 bilhão). “O mercado editorial brasileiro se tornou muito competitivo nos últimos 20 anos. O surgimento de várias editoras e a chegada ao Brasil de grupos internacionais contribuiu para a profissionalização do setor”, disse avalia Marcos Pereira, sócio da editora Sextante e presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), aos repórteres. A matéria mostra ainda que, entre 1990 e 2014, o número de títulos quase triplicou (de 22.479 para 60.829), mas o número de exemplares vendidos duplicou (de 212 milhões para 435 milhões), o que sugere mais títulos com tiragens menores. O suplemento traz ainda a visão de escritores que analisaram as mudanças no meio literário e os impasses da leitura no país, nos últimos 20 anos.

PublishNews, Leonardo Neto, 27/07/2015

Em francês, allure pode significar fascinação ou encantamento. Pois foi no francês que Juliana Ribeiro foi buscar inspiração para montar a sua empresa, a Allure, consultoria de divulgação em livrarias. Tendo como principais clientes a Editora Foz e a Tinta da China, a Allure faz um corpo a corpo com a força de vendas das livrarias com o objetivo de não só apresentar os lançamentos de seus clientes, mas sobretudo, encantar os vendedores de livrarias. Para isso, Juliana visita loja a loja, com um discurso pronto, mostrando os pontos fortes de cada livro e como deveria ser o approach com os clientes. O trabalho não é exatamente novo. Atuações semelhantes são feitas por outras editoras. O diferencial, garante Juliana, é que a relação é pessoal e a sua aposta na informalidade. “Converso individualmente com os vendedores. Acredito na personalização do meu trabalho. Coloco os vendedores no centro das atenções. Assim, eles se sentem valorizados”, contou ao PublishNews.

PublishNews, Redação, 27/07/2015

O PublishNews acaba de abrir inscrições para o curso Assessoria de imprensa para o mercado editorial – como fazer um release ser lido. As aulas, ministradas por Leonardo Neto, editor do PublishNews, acontecem nos dias 25 e 26 de agosto, na Casa Educação (Rua Paulistânia, 551 – Vila Madalena – São Paulo/SP), entre 19h e 21h. Nos dois encontros, os alunos poderão entender melhor os caminhos que o livro deve percorrer até chegar às páginas dos jornais ou dos sites, aprender os fundamentos de um bom release, como elaborar um mailing certeiro e como agir em follow-ups com jornalistas. Além disso, terão a oportunidade de bater um papo com Maria Fernanda Rodrigues, titular da coluna Babel e repórter de literatura do jornal O Estado de S. Paulo. O investimento é de R$ 441 e o valor pode ser parcelado em até três vezes sem juros. Clique aqui para ver o programa completo e fazer a sua inscrição.

Folha de S.Paulo, Raquel Cozer, 25/07/2015

Após tumultos em eventos com autores best-sellers nas últimas edições, a Bienal do Livro Rio, marcada para setembro, resolveu criar espaços exclusivos para sessões de autógrafos, indica Raquel Cozer em sua coluna Painel das Letras do último sábado. Enquanto em outros anos as editoras organizavam eventos em seus próprios estandes e pagavam um valor módico pelo uso de auditórios para seus principais autores, agora há uma série de regras, com valores bem mais altos. Para uma sessão modesta, com limite de 80 pessoas, as editoras pagam R$ 426. O preço chega a R$ 6.890 para um espaço com capacidade para 4 mil fãs. Segundo a Fagga, que organiza a Bienal, os valores se referem aos custos com montagem das estruturas e segurança, entre outros. A empresa informa que a ideia do espaço exclusivo estimula mais sessões de autógrafos, com "conforto e qualidade". Uma regra deixou editores de orelha em pé: atrações nos estandes estarão limitados a um participante por metro quadrado da área do espaço da editora, o que coibiria eventos "caseiros". A organização afirma que esse é só um "parâmetro inicial" e que "cada evento será avaliado individualmente". Segundo a organização, as cotas iniciais colocadas à venda já foram superadas.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/07/2015

Casa de autores clássicos como Dostoievski, Pushkin e Chekhov, entre outros, a 34 procurava um russo contemporâneo quando Boris Schnaiderman sugeriu Varlam Chalámov (1907-1982). Preso político, ele sobreviveu a duas temporadas em Kolyma, na Sibéria, onde a temperatura podia chegar a -45ºC, todos eram obrigados a trabalho forçado e viviam em condições sub-humanas. Sua segunda prisão ocorreu em 1937 e ele só saiu de lá 17 anos depois, quando começou a escrever seus Contos de Kolimá, que a 34 lança, em seis volumes, a partir de agosto, informou a coluna Babel do último sábado. A empreitada mobilizou uma equipe de oito tradutores. O primeiro será Contos de Kolimá, traduzido por Denise Sales e Elena Vasilevich. Entre setembro e novembro, saem os outros: A margem esquerda (Cecília Rosas), O artista da Pá (Lucas Simone), Ensaios sobre o mundo do crime (Francisco Araújo), A ressurreição do lariço (Daniela Mountian e Moissei Mountian) e A luva ou KR-2 (Nivaldo dos Santos).

Folha de S.Paulo, Raquel Cozer, 25/07/2015

Na coluna Painel das Letras, Raquel Cozer adiantou que Clarice Lispector (1920-1977) estará na capa do suplemento literário do New York Times do próximo dia 2, por ocasião do lançamento de The complete stories, organizado com Benjamin Moser, com todos os contos da escritora em inglês.

Valor Econômico, Josélia Aguiar, 24/07/2015

O tempo que se leva para fazer uma biografia como Eu sou trezentos, a primeira dedicada a Mário de Andrade, pode ser medido por dois calendários simultâneos: três anos ou três décadas. Seu autor, Eduardo Jardim, interessava-se pelo modernista desde estudante. A biografia só foi possível nos últimos três anos porque, primeiro, mudou seus planos de aposentadoria para poder escrever. Encontrou, então, uma editora, as Edições de Janeiro, para encorajá-lo a publicar. Obteve, por fim, bolsa de um ano da Fundação Biblioteca Nacional quando mais precisava concentrar-se no livro. O recente lançamento coincidiu com a série de homenagens que o modernista recebe nos 70 anos de sua morte. O fim da censura prévia às biografias por decisão do STF não necessariamente desengavetará projetos. Não era por temer esse impedimento que, afinal, Jardim adiava a sua. O financiamento de pesquisa e escrita continua a ser ponto crucial para realizar biografias, e o mercado editorial brasileiro ainda não banca tanto, sobretudo em épocas como a atual, de crise.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/07/2015

O audiolivro nunca pegou muito no Brasil, mas a Ubook, criada em outubro, está se esforçando para mudar isso. E agora ela tem a Saraiva, maior rede de livrarias do País, como aliada, informou a coluna Babel. Desde o último sábado (25), clientes da rede podem aderir ao serviço de assinatura de livros por streaming, que custa R$ 18,90 por mês e permite o acesso ilimitado ao acervo. Hoje, estão disponíveis cerca de mil audiolivros de diversos gêneros e a cada semana outros 20 títulos serão incluídos. Entre os narradores, atores, atletas e jornalistas. Exemplos: Marília Pêra, Paulo Autran, Paulo Betti, Bruno Mazzeo, Zico e Zuenir Ventura.

“Tudo que envolve literatura sempre é uma viagem pessoal. Ela pode ser diferente para mim, para você, para outra pessoa.”
Amilcar Bettega
Escritor brasileiro
1.
Jardim secreto
2.
Não se iluda, não
3.
Floresta encantada
4.
Cidades de papel
5.
Philia
6.
A mágica da arrumação
7.
A herdeira
8.
Minha vida fora de série - 3ª temporada
9.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
10.
Número zero
 
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/07/2015

Depois de publicar Vida e destino, do russo Vassili Grossman, a Alfaguara prevê para novembro A estrada, informou Maria Fernanda Rodrigues em sua coluna Babel. Também com tradução de Irineu Franco Perpetuo, a obra terá contos e a primeira reportagem sobre um campo de extermínio de judeus. Inferno em Treblinka foi escrita quando ele chegou lá, em 1944, com o Exército Vermelho.

Folha de S.Paulo, Bruno Molinero, 25/07/2015

Diário de um banana e Nate, cujo sétimo livro acaba de ser lançado, fazem parte de um conjunto de obras infantis que andam fazendo muito sucesso entre crianças usando uma fórmula simples: misturar quadrinhos à historia. Embora cada volume tenha mais de 200 páginas, a narrativa é entrecortada por desenhos dos personagens e falas em balõezinhos, como se fosse uma tirinha –o que faz a leitura fluir mais rapidamente. Os nove Diários de um Banana venderam juntos mais de 5 milhões de exemplares no Brasil; Nate tem números mais modestos, mas ainda respeitáveis: 220 mil livros vendidos no país.

O Globo, Mateus Campos, 26/07/2015

Desde que Jardim secreto (Sextante) se transformou em um fenômeno editorial, no início do ano, muitas editoras tentaram surfar a onda dos livros de colorir e cadernos de atividades. Dos títulos lançados, alguns sobressaem pela diversidade temática. Espirituais ou mundanos, todos tentam tirar vantagem do fenômeno. A Boa Nova lançou, neste mês, Colorindo o Evangelho, parceria entre Cleber Galhardi e Rafael Sanches. Segundo a editora, a obra se dedica ao público infantil e “traz aos pequenos os ensinamentos de O Evangelho segundo o espiritismo”, de Alan Kardec. Em um plano mais material, Gatoterapia (Alaúde) foi catalogado pela Livraria da Cultura como autoajuda. Os gatinhos em preto em branco prometem eliminar o estresse de quem comprá-lo. Nesse grupo, encaixam-se também títulos como O livro anti-insônia para colorir e relaxar (L&PM) e Sonhos para colorir (L&PM), que — a julgar pelo título — se complementam. Em tom de galhofa, os dois volumes de Suruba para colorir, da Bebel Books, buscaram outro tipo de mercado. Os dois trazem 68 desenhos de diferentes artistas gráficos, com as relações sexuais “em suas variações marinhas, idílicas, soturnas, poéticas e muito mais”.

Folha de S.Paulo, Jonathan Wolfe, 25/07/2015

José Miguel Sánchez descobriu Conan, o Bárbaro, quando tinha dez anos, em Havana. Sánchez cujo pseudônimo é Yoss, disse que sonhava em ter aventuras no estilo de Conan nos Alpes ou na Califórnia. No entanto, ele não podia sair de Cuba. Então, aos 15 anos, começou a escapar para os mundos imaginários que criava em seus textos. A planet for rent, de Yoss, foi publicado recentemente nos EUA pela Restless Books, juntamente com A legend of the future, de Agustín Rojas -raras aparições em inglês de livros de ficção científica cubanos. A planet for rent, escrito há quase duas décadas, é ambientado em um mundo conquistado por alienígenas e transformado em um playground turístico. É uma alegoria de Cuba durante os anos 1990, época de uma pobreza generalizada criada pela queda da União Soviética. Em uma prosa direta, sarcástica, sexual e muitas vezes violenta, o autor critica a realidade cubana em termos mal disfarçados.

Folha de S.Paulo, Raquel Cozer, 25/07/2015

A Biblioteca Mário de Andrade adquiriu o acervo de literatura de cordel do embaixador Rubem Amaral Jr., informou a coluna Painel das Letras. A coleção de folhetos (obra impressa de poucas folhas, em forma de brochura) foi iniciada nos anos 1960 e é composta hoje por quase seis mil itens. Alguns deles são raríssimos, como o mais antigo do acervo, Tragédia do Marquês de Mântua, publicado em Lisboa, em 1692. A obra foi localizada durante o serviço diplomático de Amaral por Portugal e Espanha. Também há conjuntos raros do Brasil dos anos 1920 a 1950, produzidos por editoras do Pará, de Pernambuco e da Bahia. O folheto brasileiro mais antigo da coleção foi lançado no Rio, em 1919.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/07/2015

A Boitempo está criando uma coleção para os livros do filósofo húngaro György Lukács. Coordenada por José Paulo Netto, a Biblioteca Lukács será inaugurada em outubro com Seguidismo e Dialética. As informações são da coluna Babel.

Folha de S.Paulo, Raquel Cozer, 25/07/2015

Os maiores segredos da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio –uma série de cartas, diários e outros manuscritos há décadas inacessíveis ao público–, têm sido escrutinados nas últimas semanas por uma equipe de quatro pesquisadores. A iniciativa de rever os papeis secretos decorreu de um revés para a instituição. Em junho, ela foi obrigada pela CGU (Controladoria-Geral da União) a liberar acesso a uma carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira, de 1928 –a única correspondência entre os dois na Casa de Rui que permanecia fechada, por conter comentários sobre a sexualidade do modernista. A decisão de liberar a carta de Mário foi tomada com base na Lei de Acesso à Informação. O posicionamento CGU foi visto com bons olhos por instituições do gênero. Algumas, como a Academia Brasileira de Letras e a Fundação Joaquim Nabuco estão dispostas a rever normas internas para "adequá-las aos novos tempos", como diz Maria Oliveira, responsável pelo acervo literário da ABL.

Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo, 24/07/2015

O Museu da Língua Portuguesa e o Museu da Diversidade planejam para 2016 uma mostra conjunta sobre o escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996), informou Mônica Bergamo em sua coluna. Abreu, um dos autores mais compartilhados nas redes sociais, teria a vida bipartida: sua literatura ficaria no museu da Estação da Luz e seus amores seriam tema para a estação República. "Vamos tentar que a viagem de metrô entre as duas estações seja gratuita", diz o diretor do Museu da Diversidade, Franco Reinaudo.

Folha de S.Paulo, Thais Bilenki, 26/07/2015

Descalça, vestindo trapos, o colo e o ombro esquerdo à mostra, as mãos como se pedissem esmola. Alice Liddell tinha seis anos quando posou para Charles Dodgson no jardim de sua casa, em Oxford, na Inglaterra, em 1858. Quatro anos mais tarde, ela pediria para o professor de matemática conhecido de seu pai contar uma história durante um passeio. Gostou tanto que, ao final do dia, pediu que ele a redigisse. Em alguns meses, estaria pronto o manuscrito original de Alice no País das Maravilhas, assinado sob o pseudônimo Lewis Carroll. O fac-símile do retrato, o manuscrito, outras fotografias, um anel de pedras, uma bolsa clara com flores brancas bordadas, uma Bíblia e uma carta de aniversário ao pai são alguns dos objetos pessoais de Alice Liddell que integram uma exposição sobre os 150 anos do livro em cartaz na biblioteca e museu Morgan, em Nova York, até 11 de outubro.

PublishNews, Redação, 27/07/2015

Na sexta-feira passada, Raquel Cozer assinou a última coluna antes de sair de férias. A partir da próxima sexta, quem assina interinamente a Painel das Letras é Marco Antonio Almeida. A colunista retoma o trabalho no dia 27 de agosto.

Folha de S.Paulo, Leandro Colon, 24/07/2015

Depois dos rumores dos últimos dias, acabou o mistério: a editora britânica Pearson anunciou a venda do Financial Times Group por £ 844 milhões (R$ 4,32 bilhões) para o grupo de mídia japonês Nikkei Inc. O negócio também envolve o site do diário, o FT.com, e a revista The Banker. No cargo desde 2013, o presidente da Pearson, John Fallon, disse que o grupo decidiu vender o jornal –do qual era dono desde 1957– para priorizar o setor educacional, responsável por 90% da receita. Diante da queda nos lucros e de dificuldades no mercado americano, a Pearson tem se reestruturado –há dois anos, comprou no Brasil a rede de escolas de idiomas Wizard por R$ 2 bilhões.

 
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