O Anuário Abrelivros 2023 – lançado nesta terça-feira (29), em Brasília (DF) – aponta que 206 milhões de livros didáticos foram distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2022. A região sudeste recebeu 35,5% deles, e o nordeste, 31,5%. O valor total naquele ano foi de R$1,8 bilhão, o que dá um preço médio de R$ 8,57 por exemplar. 30 milhões de alunos receberam os livros didáticos de graça com o Programa. No âmbito do PNLD Literário, foram 28 milhões de exemplares e um valor de R$ 332 milhões (R$ 11,66 por exemplar). Em 2022, foram escolhidas e adquiridas obras do PNLD Literário 2021 para estudantes e professores do Ensino Médio, e houve a reposição de livros de literatura dos Anos Finais do Ensino Fundamental do PNLD Literário 2020. Pelo segundo ano consecutivo, o Anuário compilou dados de diferentes instituições, incluindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para traçar um panorama da produção editorial de materiais didáticos e conteúdos educacionais. Neste ano, o material tem como tema “Os cinco anos de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”. Os especialistas ouvidos pelo Anuário são praticamente unânimes em afirmar que a BNCC tem sido um ganho positivo para a educação brasileira. O livro aborda também a relação do PNLD com a BNCC. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A edição de aniversário de 40 anos da Bienal do Livro Rio tem se colocado com o objetivo de trazer novos formatos e discussões ao público leitor. De acordo com o site oficial, serão mais de 300 convidados e mais de 200 horas de conteúdo. O PublishNews entrevistou três autores que vão pela primeira vez à Bienal do Livro: Fernanda Castro, Bruno Ribeiro e Bruno Pacífico. Além de serem estreantes no evento, os entrevistados são de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Manaus (AM) – e falaram sobre suas percepções do contexto do mercado editorial nas regiões Norte e Nordeste. Os três não hesitam em afirmar a relevância de suas participações na Bienal do Rio, por variados motivos. Uma das frentes que o evento tem investido muito é a de promover debates sobre diversidade. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Global Editora marca presença na Bienal Livro do Rio 2023 para celebrar os 50 anos de sua fundação. Com um dos maiores investimentos de sua história, a “Casa da Literatura brasileira” terá um estande de 250 m² – localizado no Pavilhão Azul – M12 – e a presença de Ana Maria Machado, Ignácio de Loyola Brandão, Sérgio Vaz, Elizandra Souza, Daniel Munduruku e Roger Mello. Imortal da ABL, Ana Maria participará do evento de abertura da Bienal, no dia 1º, às 17h, junto com Maurício de Sousa, Ruy Castro, Thalita Rebouças, Clara Alves e mediação de Rosa Maria Araújo. O tema da mesa é “40 anos de Bienal: Uma celebração”. A autora marcará presença também no estande da Global no dia 3 de setembro, a partir das 15h, onde autografará o lançamento A festa da Lua – seu primeiro livro infantil lançado após o período da pandemia – e demais livros lançados pela casa editorial, como Um gato no telhado, A grande aventura de Maria Fumaça e Quem perde ganha. A editora trará ainda lançamentos de outras obras inéditas como Levada, eu?, de Ruth Rocha, e Sereno mundo azul, de Marina Colasanti – primeiro livro inédito da autora desde que recebeu o Prêmio Machado de Assis em junho. Logo na entrada do estande, livros gigantes editados pela Global recepcionarão os visitantes. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Aos 43 anos de história, a Cortez Editora leva para a Bienal do Livro Rio – após quatro anos marcados por um período em que os livros correram o grave risco de perder seu papel fundamental de educar e estimular a reflexão – lançamentos nas áreas de literatura infantil e juvenil, além de títulos nos segmentos característicos da editora, serviço social e educação. Atualmente com um catálogo de mais de 1,2 mil títulos e grande quantidade de obras escritas por professores, pesquisadores e intelectuais brasileiros, além de escritoras e escritores da literatura infantil, infantojuvenil e juvenil, a Cortez Editora segue sua missão em seu primero ano com gestão 100% feminina. Mara, Miriam e Márcia Cortez dão continuidade ao legado deixado pelo pai, o editor José Xavier Cortez (1937-2021), ao lado da gerente comercial e de marketing, Elaine Nunes. Na Bienal, o escritor, professor e filósofo Mario Sergio Cortella, lança os livros O meu lugar no nosso lugar (que aborda a questão da sustentabilidade na cidade) e a edição revista e ampliada de O que é a pergunta?, com novo projeto gráfico e abordagem amplificada que trata da Inteligência Artificial. Ainda na literatura infantojuvenil, o carioca Alexandre de Castro Gomes lança o juvenil Perdidos! Aventuras na ilha misteriosa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Presente nas bienais do livro de São Paulo e do Rio de Janeiro na maioria das edições, o Grupo Editorial Pensamento traz para a edição comemorativa de 40 anos da Bienal do Livro Rio uma série de novidades, vivências e lançamentos para todas as idades. O estande do Grupo, localizado no pavilhão Verde (Q 11/R10), conta com 120m² e foi construído com o objetivo de criar uma experiência única aos visitantes, com espaços interativos para quem gosta tirar fotos e postar nas redes sociais. Estão representados no espaço alguns dos recentes lançamentos e os maiores sucessos de vendas do Grupo, como: A última casa na Rua Needless; Eu e esse meu coração; O jarro de Pandora; O livro e o baralho Wicca; e O grimório moderno das bruxas e amazonas, abolicionistas e ativistas. Reconhecido há mais de 100 anos pelos conteúdos sobre esoterismo e espiritualidade, o Grupo Editorial Pensamento terá, ainda, no estande uma parede astrológica onde é possível conhecer as características de cada tipo de leitor, segundo seus signos. O conteúdo é assinado pelo astrólogo e tarólogo – e também autor da casa – André Mantovanni. Autores da editora também marcam presença nos espaços oficiais da Bienal, com conversas contemporâneas, que dialogam com a proposta do evento. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) divulgou o primeiro nome nacional confirmado para a sua 21ª edição, marcada para ocorrer entre 22 e 26 de novembro: Natalia Timerman. Autora também de ensaios, contos e poemas, Natalia foi uma das autoras mais lidas nos últimos anos, com a publicação de Copo vazio (Todavia). Em seu novo romance, As pequenas chances, lançado recentemente também pela Todavia, a autora transita entre questões que envolvem a memória, o luto e a busca por suas origens, dedicando-se a uma costura elaborada que delimita o real e a ficção. O amor e a perda são pontos em comum nos dois romances da autora. Se no primeiro a perda se dá a partir do abandono da protagonista pelo homem amado, em seu mais recente livro a perda se revela na morte de um amado pai. Na Flip, a autora levará os leitores pelos caminhos da intimidade com coragem e encantamento, como em seus livros. Natalia também já publicou poemas, ensaios e contos, sendo autora também de Desterros: histórias de um hospital-prisão (Editora Elefante) e Rachaduras (Quelônio).

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são duas novas obras. Nath: A jornada do despertar (Uiclap), de José Henriques Martins (J. H. Martins), se passa na Zona Norte de São Paulo, onde a protagonista, Nath, mora e estuda. Ela é uma adolescente que está prestes a ingressar no primeiro ano do ensino médio. E tem somente uma coisa em mente: encontrar o primeiro amor e dar o primeiro beijo. Já no primeiro dia de aula, entre abraços e boas-vindas dos colegas e amigas, ela conhece dois novos alunos, Greg e Lucas, que mudarão seu destino e vão fazer ela entender muito sobre si mesma. O outro livro é o romance As pulgas (Editora Ases da Literatura), do autor Vitor Sampaio. O enredo desvela a história de Roberto, cuja ida trivial a um supermercado é subitamente interrompida por uma coceira intensa que rompe com seu cotidiano, lançando-o em um vórtice de desespero. Ao longo de uma tarde de sábado, caminhando pelo bairro, Roberto é perturbado pelas pulgas. Ao mesmo tempo em que tenta superar os pequenos obstáculos absurdos do cotidiano urbano, é chamado a dar conta de sua história, realizando um mergulho em sua intimidade conflituosa. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Bookwire anunciou o seu próximo summit digital, com o tema "All About Multi-Format Publishing" (Tudo sobre Publicação Multi-Formato), uma conferência virtual que reúne especialistas do setor, líderes de pensamento e entusiastas do meio editorial para explorar a intersecção entre tecnologia e narrativa. A participação é gratuita e o evento vai ocorrer em inglês. Quem quiser pode se registrar clicando aqui. O encontro ocorre na terça-feira, 13 de setembro, às 17h (horário de Brasília), reunindo especialistas renomados e líderes para compartilhar seus conhecimentos e experiências. O summit vai abordar as correlações entre as tendências de dados e as vendas, modelos de varejo inovadores e segredos para sincronizar fluxos de trabalho e superar os desafios editoriais. O summit começará com uma sessão do CEO Jens Klingelhöfer, que vai fornecer insights sobre o estado atual da publicação de audiolivros e e-books. Jens lançará luz sobre as últimas tendências, desafios e oportunidades na indústria, com um foco especial no dinâmico mercado dos EUA. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Radar de Licitações - seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais - traz dois editais visando a aquisição de livros. O primeiro deles prevê a aquisição de livros de literatura e pesquisa para uma biblioteca pública. São 553 títulos de diferentes editoras e o valor chega a R$ 66.158, com disputa marcada para 4 de setembro. O segundo edital tem como objeto o registro de preços para aquisição de livros com desconto por editoras, no intuito de compor o acervo de uma biblioteca. O valor chega a R$ 53.438,21 e o pregão ocorre no dia 11 de setembro. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A edição inaugural do Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu) se encerrou no domingo (27/08) com público estimado de 24 mil pessoas. Os convidados debateram e instigaram o pensamento crítico e o conhecimento acerca de temas norteados pela ancestralidade, arte e literatura e o seus correlatos, como direitos humanos, liberdade, democracia, respeito e combate ao racismo. Nos cinco dias de evento, cerca de 70 escritores participaram de mesas de debates, sendo 30% desses convidados negros, incluindo a autora homenageada Conceição Evaristo, e as premiadas Livia Sant’anna Vaz e Eliana Alvez Cruz. O festival aconteceu no Centro Histórico da cidade e reuniu representantes da literatura brasileira e lusófona. O idealizador e curador presidente do Fliparacatu, Afonso Borges, adianta que fazer um balanço do Festival, agora, é muito difícil. Isso porque o impacto foi muito grande. “A cidade tem 600 imóveis tombados pelo IPHAN - Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-, é um presépio do século XIX, onde o Centro Histórico reúne todas as condições para realizar eventos culturais de grande porte. Nós conseguimos trazer a Paracatu os mais interessantes escritores e escritoras negros, brancos, indígenas, para falar sobre ancestralidade, sobre Candido Portinari, e ainda mais do que isso: falar o que o Brasil deve enfrentar daqui pra frente, que é a questão do racismo, que deve ser enfrentado e vencido, sentimento que foi expressado nas diversas palestras que foram colocadas aqui”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

No próximo sábado (2), a Biblioteca Pública do Paraná inaugura a “Estante Afro — Maria Águeda”. O acervo possui mais de 500 títulos de autores/as afrodescendentes doados pelo Centro Cultural Humaitá, por intermédio de Adegmar José da Silva (Kandiero). Programado para acontecer a partir das 10h, no hall térreo da Biblioteca, o evento de inauguração conta com cerimônia de abertura, seguido da apresentação musical com Rúbia Divino e Klüber. Às 11 horas, ocorre uma mesa redonda com Bruno Leonardi, Kandiero e Rosane Arminda Pereira sobre a importância desta ação, que marca o início da construção desta estante, que continuará recebendo novos títulos, exclusivamente, de autores/as negros/as. O evento será finalizado com o Sarau das Marias, composto por Claudia Maria Ferreira, Dilma Martins dos Santos, Jocilene Macario, Joselisa Teixeira de Magalhães, Rosane Arminda Pereira e Silvana Felipe Benedito (lê Pedra Felipe Benedito). O diretor da Biblioteca Pública, Luiz Felipe Leprevost, ressalta que a ação simboliza o caráter democrático da instituição. “A BPP é uma das poucas instituições do Brasil que possui um acervo totalmente dedicado à literatura negra. Esta iniciativa tem um simbolismo importante e marca uma das principais missões de uma biblioteca: ser um local de encontro comunitário acolhedor, aberto e gratuito, onde todos podem refletir, compartilhar e debater”, completa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

José Viriato, o protagonista deste romance, fez algumas opções na vida. Recusa-se a comer carne. Vive só, tendo apenas a companhia de cães. A rotina minuciosamente construída entre as ruas de Lisboa e seu pequeno apartamento na periferia da cidade é modificada quando encontra com Beatriz, uma vizinha de prédio cuja presença discreta dá o que falar. O encontro dessas duas pessoas profundamente marcadas pela solidão vai transformar seus mundos para sempre. Com passados obscuros e memórias muitas vezes doloridas, as vidas de José e Beatriz são apresentadas de forma comovente e poderosa neste romance que fala de afetos e restos, de humanos e cães. Num estilo vívido e que esbanja empatia, característico de seus livros, a portuguesa Isabela Figueiredo — um dos nomes mais destacados da literatura lusófona contemporânea — faz neste Um cão no meio do caminho (Todavia, 240 pp, R$ 69,90) um estudo da solidão e de como nos habituamos a descartar tudo em nossas vidas, até mesmo nossos amores.

Repleto de diálogos sinceros e profundos, Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong (Intrínseca, 272 pp, R$ 49,90 – Trad.: Jae Hyung Woo) é uma história sobre os momentos decisivos da nossa vida e como os livros são capazes de curar feridas e mudar as pessoas. O romance de estreia de Hwang Bo-reum, o livro é considerado um dos expoentes da chamada “ficção de cura” (healing fiction), subgênero que conquistou os leitores asiáticos. São narrativas que abraçam o leitor com histórias como a da protagonista, Yeongju. Desmotivada após uma sucessão de frustrações, ela sente um vazio eterno em seu peito. Cansada de viver assim, Yeongju decide deixar tudo para trás e colocar em prática um antigo sonho: abrir uma livraria. Desde a infância, Yeongju encontra conforto nos livros, e abrir um espaço dedicado à literatura parece ser a solução ideal para os seus problemas. Mas começar um negócio nunca é fácil, e Yeongju precisa aprender que ser uma amante dos livros não é o suficiente para tornar o seu sonho realidade. Conforme vai entendendo como administrar uma livraria, Yeongju também descobre mais sobre si mesma e quem ela quer ser. Cercada por livros, ela encontra um novo significado para a vida à medida que a Livraria Hyunam-dong se transforma em um espaço convidativo para que almas feridas descansem, se curem e descubram o que realmente importa.

Helena, uma brasileira misteriosa e silenciosa, passa a viver em Paris, no apartamento de Chloé, uma mulher solitária, mas combativa com um doloroso passado do qual não pode se livrar ou esquecer. Aos poucos, o passado também fantasmagoricamente real de Helena vai se desvelando, evidenciando um traço comum entre elas. Vivendo entre maridos flagrantemente abusadores, pais assassinos, irmãos patologicamente evangelizados e policiais corruptos e monstruosos, Helena e Chloé se voltam contra a barbárie do feminicídio alimentadas por um forte desejo de vingança. Em Com os sapatos aniquilados, Helena avança na neve (Nós, 304 pp, R$ 69), thriller feminista nem um pouco conciliador, Marcia Tiburi alegoriza o turbilhão de violências vivido pelas mulheres de todas as épocas e lugares, lançando um olhar impiedoso para as grandes instituições garantidoras do extermínio das mulheres: a família, a igreja, a polícia, isto é, o patriarcado e seu truculento projeto de poder. Tiburi falará sobre o livro no dia 5 de setembro, no Sempre um Papo, em Belo Horizonte; e no dia 11, na Livraria da Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro.

Quando é chamada ao escritório de um advogado em Londres, Lily não tem ideia de que sua vida está prestes a mudar para sempre. Lá, ela fica sabendo que sua avó nasceu na Hope’s House, um lar para mães solteiras, e recebe uma caixa com pistas sobre sua verdadeira origem: uma receita e um programa de teatro, ambos escritos em italiano. Por acaso, Lily já iria para a Itália trabalhar em um vinhedo, assim ela resolve aproveitar para desvendar o mistério de seu passado. Os proprietários do local se oferecem para ajudar, em especial o encantador filho deles, Antonio, que servirá de guia para ela. Em sua investigação, os dois vão parar na região do Piemonte e desenterrar a história de Estee e Felix, que começou na década de 1930. A história de uma amizade de infância que se transformou em um caso de amor. De uma família dilacerada pela riqueza e de dois jovens dispostos a sacrificar tudo. A filha italiana (Arqueiro, 272 pp, R$ 59,90 – Trad.: Nina Schipper) é o primeiro volume da série As filhas perdidas, escrita por Soraya Lane. A obra promete ganhar os fãs de tramas de sucesso como As sete irmãs, de Lucinda Riley.