A 2ª edição do Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos, que será realizado em Atibaia, no Tauá Resort & Convention, de 2 a 4 de agosto, já tem a programação completa. Realizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o evento pretende reunir profissionais da área editorial a fim de discutir e debater as mais recentes tendências e novidades do mercado. Entre os assuntos que serão debatidos, destaque para a recente aprovação da Reforma Tributária, a Lei Cortez, Inteligência Artificial e a censura de livros em alguns países. A programação contará também, de forma inédita, com participações internacionais por meio de plataforma online. Com curadoria de Cássia Carrenho, a programação terá ainda diversas palestras ministradas por profissionais de diferentes áreas, como design gráfico, marketing editorial, estratégias de vendas, gestão de projetos e tecnologia digital, entre outros. Durante o evento também será possível participar de workshops interativos e, acima de tudo, estabelecer contatos profissionais. Clique no Leia mais para conferir a programação completa do evento.

As inscrições para a sétima edição do Prêmio Jovens Talentos continuam abertas. Os profissionais da indústria editorial com até 35 anos com trabalhos destacados ou inovadores têm até 28 de julho para se inscreverem. Outras pessoas também podem inscrever seus colegas de trabalho. O Prêmio Jovens Talentos é realizado pelo PublishNews, em parceria com a Feira do Livro de Frankfurt. A ideia é escolher cinco jovens talentos e entregar o Prêmio Especial para o primeiro colocado, que ganhará uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt (18 a 22/10), com as despesas de passagem e hospedagem pagas. Os demais ganhadores terão acesso à Feira caso estejam em Frankfurt. Podem se inscrever profissionais de qualquer área do mercado – editorial, produção, marketing, comercial, divulgação, administrativa, etc – e que tenham contribuído de forma especial para a cadeia do livro. O prêmio inclusive é aberto a freelancers, empreendedores e, claro, funcionários de qualquer empresa ligada à cadeia do livro. Para se inscrever ou indicar alguém, basta enviar um e-mail para jovenstalentos@publishnews.com.br até às 19h, do dia 28 de julho de 2023. O e-mail de inscrição deve incluir o nome completo, telefone e e-mail do indicado, foto e um testemunhal de até 4 mil caracteres explicando por que você ou a pessoa que você quer indicar merece o prêmio. Todas as informações estão disponíveis na página do Prêmio e você pode conferir clicando aqui.

Volto para falar de um assunto de que já falei de maneira mais técnica há algum tempo: as desvantagens que enxergo em nomearmos conteúdos em áudio de maneira tão rígida. Falo aqui principalmente da divisão, quase intransponível, que criamos entre audiolivros e podcasts. Escrevi um artigo em março de 2022 falando sobre isso, mas com um foco em elucidar os termos e a maneira como o mercado – não necessariamente os ouvintes, e esse é um ponto chave – nomeia os conteúdos em áudio. Se você quiser ler, é só clicar aqui. A grande questão é: ok, já existem essas nomenclaturas diferentes entre audiolivro, audiodrama, podcast. Dentro do mundo dos podcasts, inclusive, existe toda uma sub-definição entre mesacast, audio.doc, podcast reportagem, dramacast e por aí vai. Mas será mesmo que isso ajuda? Será que isso clareia a visão para os ouvintes ou tira oportunidades para conteúdos? Antes de colocar minha própria visão, quero trazer a fala que ouvi do Daniel Ek, CEO e fundador do Spotify, em um podcast que ouvi. Para ele, a diferença entre audiolivros e podcasts deveria existir somente no modelo de negócio, ou seja, podcasts são áudios suportados por propaganda, audiolivros são áudios pagos pelo usuário. Gosto da maneira como ele coloca, mas acho que tampouco é assim 8 ou 80. Na minha visão, o modelo de negócio também limita, porque existem audiolivros gratuitos e podcasts por assinatura, paga pelo usuário, por exemplo. Acho que são conversas diferentes e quero falar das duas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

Evandro Affonso Ferreira é personagem da literatura brasileira das últimas décadas, irreverente e excelente entrevistado. Mesmo dizendo agora ao PublishNews que está cada dia mais recluso, ele participou recentemente do Fliaraxá, em Minas Gerais, e está lançando o novo romance Perdeu vontade de espiar cotidianos (Nós), para o qual demonstra certa disposição de divulgação, mesmo que tenha brincado com a sua editora, Simone Paulino: “você vai me editar mas não vai vender nada, hein?”. "Este romance é a digamos Biografia não autorizada de Minha Ontológica Personagem", explica o próprio autor, elaborando uma sinopse. "Criatura que se acostumou com as repetições rítmicas dos próprios tatibitates, rompendo coerência sem provocar dilaceramentos com as proprias convicções. Vive imaginando possibilidade de colecionar pressupostos e romper amarras dos infortúnios e adestrar invisíveis e frustrar sobressaltos. Dizem que agora, quase nonagenária, vive querendo traçar as fronteiras entre o provável e o improvável", comenta o escritor, em texto enviado ao PN por aplicativo de mensagens. Evandro gentilmente respondeu às três perguntas do PN. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

Uma mudança na política de fornecimento de livros para a Amazon – que diz que ela foi adotada em nome dos seus objetivos de sustentabilidade – está fazendo subir os custos e levando a perdas nas vendas nos mercados europeus, de acordo com relatos de editores norte-americanos ao Publishers Weekly. Até recentemente, a Amazon importava livros de diversos editores americanos e distribuidores para os seus armazéns na Europa e no Reino Unido. Agora, a loja está solicitando que as editoras disponibilizem seus livros mais próximos dos pontos de vendas na Europa, em vez de enviá-los de onde eles são impressos. Um porta-voz disse que a empresa comunicou a mudança para as editoras 18 meses atrás. "Nós solicitamos que as editoras buscassem outras fontes locais de fornecimento, e oferecemos soluções disponíveis para impressão local, impressão por demanda e frete alternativo", disse Lindsay Hamilton ao PW. Editores demonstraram preocupação, porém. Todos os consultados pelo site disseram que a mudança vai elevar os custos e dificultar a manutenção de livros populares em estoque. As estimativas dos editores apontam que houve uma queda de até 50% nas vendas de editoras americanas na Europa, via Amazon, com as mudanças. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A editora Manole abriu uma vaga para editor de livros de interesse geral (não ficção). Para ocupar o cargo é preciso ter formação em Letras, Jornalismo, Produção Editorial ou áreas afins; experiência anterior no cargo de no mínimo cinco a dez anos; inglês avançado; interesse em mídias sociais, influenciadores e plataformas; disponibilidade para trabalhar em Santana do Parnaíba / SP pelo menos duas vezes por semana. A pessoa contratada cuidará da avaliação de originais de livros de interesse geral (não ficção); irá realizar a leitura crítica e edição de obras; elaboração de textos de capa, acompanhamento de todas as etapas editoriais do livro; elaboração de briefing para marketing; revisão e aprovação de peças de campanhas e comunicação interna; editar textos e acompanhar a produção até o fechamento do projeto; buscar por novos autores; contatar autores e prestadores de serviços; e avaliar e aprovar peças gráficas. A vaga é híbrida e interessados devem encaminhar currículos para rh@manole.com.br até 4 de agosto.

A exposição temporária A palavra impressa, 1492-1671: Livros raros da Biblioteca Ema Klabin ocorre na casa museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo / SP) entre 15 de julho e 15 de outubro. Para a mostra, foram selecionados 20 volumes da coleção de Ema que correspondem aos dois primeiros séculos de produção do livro impresso, começando com dois livros de horas criados entre 1500 e 1509, sendo um manuscrito em latim e o outro já um livro impresso em francês, ambos em pergaminho. Os livros impressos também permitiram uma valorização das literaturas e consolidação das línguas vernáculas na Europa, como o visitante poderá verificar nas edições da Divina Comédia, de Dante Alighieri (1502), do Romance da Rosa (1529), de Guillaume de Lorris e Jean de Meun, dos Poemas Lusitanos (1598), de António Ferreira, e d’Os Lusíadas (1609), de Camões. Ao longo de sua vida, Ema Klabin reuniu uma biblioteca com mais de 3.500 volumes. Como bibliófila, adquiriu, a partir do final da década de 1940, mais de 300 livros raros, entre manuscritos, os chamados incunábulos (livros produzidos até 1500), edições aldinas, relatos de viajantes, primeiras edições, edições de luxo e livros ilustrados por artistas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Bienal do Livro Rio (1º a 10/09) confirmou mais um nome para a sua edição comemorativa de 40 anos: Blake Crouch. Considerado um dos nomes mais importantes da ficção científica contemporânea, Crouch é autor e roteirista e irá autografar o romance sci-fi Upgrade (Intrínseca), que será lançado no evento. Upgrade é protagonizado por Logan Ramsay, um homem que percebe algo estranho em seu corpo e cérebro. De um dia para o outro, ele passa a se concentrar com facilidade, ler e memorizar mais rápido e mal precisa dormir. Além disso, está começando a ver o mundo e as pessoas ao seu redor, inclusive os seus amores, de um jeito totalmente novo. O genoma de Logan foi hackeado. E há uma razão pela qual ele se tornou alvo de um upgrade. Na verdade, o que está acontecendo com ele é apenas o primeiro passo de um plano aterrorizante que pode afetar toda a humanidade. Agora, Logan é a única pessoa capaz de deter o que está em curso. Mas para ter uma chance de vencer essa guerra, ele terá que se transformar em algo bem diferente de si mesmo e, talvez, renunciar ao que o torna humano. O que pode acontecer quando a única esperança para o futuro está em projetar nossa própria evolução? Clique no Leia mais para saber outros detalhes sobre o autor.

A curadoria do Flipoços – Festival Literário Internacional de Poços de Caldas lançou um documentário sobre o Festival realizado em maio. O filme retrata um pouco como foi o festival e conta com depoimentos de vários convidados, como Bob Wolfenson, Manuel da Costa Pinto, Juan Esteves, Diógenes Moura, Ana Vitória Gomes, Juca Martins, Cristina Serra, Clovis de Barros, Yan Boechat, Edgar Xakriabá, Juliana Dal Piva, Gabriela Biló e outros. Além disso, a organização do Festival prepara a realização da Bienal do Livro do Sul de Minas, uma continuidade da Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, que vai ocorrer de 27 de abril a 05 de maio de 2024, no Parque José Affonso Junqueira, no centro histórico da cidade. O evento tem como missão principal enfatizar o sul de Minas como um território literário, e, ainda, ser um suporte ao mercado editorial de Minas e do Brasil. Os interessados em participar da Bienal do Livro do Sul de Minas podem entrar em contato pelo telefone 35 3697-1551 para mais informações sobre espaços, programação cultural, e especialmente, novos lançamentos e encontros literários. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em 2022, a Janela Livraria criou o Janela para o mundo, seu primeiro clube do livro, mediado pela jornalista Cláudia Lamego, e que hoje já conta com duas turmas. Na sequência, vieram o projeto Leitura Compartilhada, os passeios literários, as oficinas de escrita e os cursos literários. Neste ano, o espaço reservado aos cursos foi ampliado com a criação da Janela Lateral, expandindo a programação do ano passado e reeditando os projetos de maior sucesso. Os encontros ocorrem simultaneamente ao dia a dia da livraria, bem ao lado da unidade do Jardim Botânico, na sala de leitura Janela + Berinjela, um espaço pensado para acolher pequenos grupos. As inscrições estão disponíveis no Sympla e as informações da programação completa podem ser acessadas pelo site da Janela Livraria, Instagram, WhatsApp (21 96977-8401) ou também assinando a newsletter mensal da livraria. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Balada Literária promove o aulão Diante da Escrita, com a premiada escritora Andrea Del Fuego. O encontro único e online ocorre no sábado, dia 5 de agosto, das 10h às 13h, via plataforma Zoom. O valor é de R$110 com as seguintes formas de pagamento: pix, boleto bancário, cartão de débito e crédito. A gravação estará disponível para o pessoal inscrito até o dia 12 de agosto. A matrícula pode ser feita pelo site www.baladaliteraria.com.br. O objetivo do projeto Aulão é o de realizar aulas com diversos nomes da cultura, com temas que auxiliam o desenvolvimento da escrita dos alunos e das alunas. A aula discutirá a personagem e as várias abordagens acerca de sua construção, seu contorno, seu corpo e voz. Haverá exercícios com leitura e discussão dos trabalhos. Andrea também disponibilizará teoria, exercícios e leitura dos textos.

O que forma um ser humano? Neste clássico de uma das maiores escritoras da história, um cientista descobre se basta juntar os órgãos corretos e lhes dar energia vital para criar uma existência humana – mas não imagina que pode perder completamente o controle. Em Frankestein (Antofágica, 328 pp, R$ 89,90 – Trad.: Fábio Bonillo), o ambicioso sonho de um cientista está fadado a levá-lo a uma jornada de provações. Trata-se de Victor Frankenstein, um jovem deslumbrado com a ciência e que deseja deixar sua marca nos avanços do conhecimento fazendo um experimento inédito: a criação de um ser humano em laboratório. Publicado originalmente em 1818, este clássico gótico que inaugura a ficção científica foi escrito por Mary Shelley durante um despretensioso desafio entre amigos e revelou o talento de uma autora que conquistou seu lugar no cânone mundial.

Red Kenny e seus cinco melhores amigos decidiram alugar um trailer e pegar a estrada rumo a uma viagem inesquecível na praia para comemorar o fim do ensino médio. Enquanto a maioria dos adolescentes está pensando na faculdade, Red tem outras preocupações: órfã de mãe e com o pai alcoólatra, ela precisa dar um jeito em sua vida. Mas ninguém imaginou que o grupo jamais chegaria ao destino desejado. De repente, no meio da noite, todos os pneus furam ao mesmo tempo e o veículo fica sem gasolina. Presos no meio do nada e sem sinal de celular, não há como pedir ajuda. Quando tiros começam a atingir o trailer, fica claro que foi tudo planejado. Os seis estão encurralados por uma pessoa armada disposta a matá-los, a menos que deem o que ela quer: um segredo. Restam oito horas até o amanhecer. Para salvar a si mesmos, os amigos precisam descobrir quem é o alvo do atirador escondido na escuridão e por quê. Aos poucos, verdades inconfessáveis e turbulentas começam a vir à tona… mas alguém está mentindo. E isso vai custar a vida de um deles. Com uma narrativa ágil e assustadora, Os cinco sobreviventes (Intrínseca, 412 pp, R$ 64,90 – Trad.: Karoline Melo) traz uma trama cheia de revelações, na qual nada é o que parece. O livro é o primeiro thriller de Holly Jackson fora do universo da série best-seller Manual de assassinato para boas garotas.

Best-seller do The New York Times, O carniceiro (Planeta, 256 pp, R$ 59,90 – Trad.: Marcia Blasques) marca a estreia de Alaina Urquehart na literatura. A autora é técnica de autópsia e criadora do podcast de true crime mais ouvido do mundo, o Morbid, o que a possibilitou acumular inspiração e repertório para escrever seu primeiro romance policial. Combinando ficção e realidade, o enredo é inspirado em diversos casos reais nos quais Alaina já esteve envolvida. Na obra, Jeremy é um assassino metódico, com tendência à experimentação médica, que vem trabalhando arduamente para completar o mais aterrorizante crime que cometeu até agora, zombando das autoridades que tentam desesperadamente alcançá-lo. Seguindo os rastros das pistas deixadas pelo criminoso está a patologista forense dra. Wren Muller. Armada com um conhecimento quase enciclopédico de crimes históricos e com anos de experiência como médica legista, ela nunca encontrou um caso que não pudesse resolver. Mas, enquanto os misteriosos assassinatos se acumulam sobre a mesa de autópsia de Wren, ela é atraída para uma perseguição de gato e rato com um assassino brutal que fica cada dia mais audacioso e violento. Contado a partir dos pontos de vista de Jeremy e Wren, O carniceiro já foi publicado em 20 países e teve os direitos negociados para a produção de uma série de TV.

Esta nova edição do Clube do Crime apresenta uma das mais reverenciadas obras de Dorothy B. Hughes. Com posfácio de Christiano Aguiar, O cavalo-cor-de rosa (HarperCollins, 288 pp, R$ 64,90 – Trad.: Gui Alonso) é um romance policial noir tecido com genialidade e em ritmo frenético. Willis Douglass não é mais senador. Ele deixou Chicago, o seu “secretário” Sailor, e uma acusação de assassinato para trás. Agora, anda pelas ruas ensolaradas de Santa Fé sem saber que está longe de encontrar paz. Atrás dele está Sailor em busca do que é seu: o dinheiro que o senador ofereceu para que matasse sua esposa. Mas ainda há outro homem os perseguindo, um policial atrás da verdade sobre o assassinato da mulher. E em uma cidade com uma multidão descontrolada pronta para celebrar a Fiesta, os três homens se chocam em meio ao caos.