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PublishNews 12/06/2017
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 12/06/2017

Debate sobre livro digital na edição do ano passado da Casa PublishNews | © Beatriz AlvesPelo terceiro ano, o PublishNews terá uma casa em Paraty durante a Flip (26 a 30/07). Em novo endereço (Rua do Comércio, 13), logo atrás da Igreja Matriz, a Casa PublishNews promete ser, de novo, o ponto de encontro do mercado editorial durante o evento. Nesse ano, os parceiros da Casa são: as plataformas Metabooks, de metadados; Bibliomundi, de distribuição de livros digitais, e Bookwitty, de recomendação e venda de livros; as editoras Sesi e Sesc; a gráfica RR Donnelley e a distribuidora BookPartners, que vai apresentar o seu serviço de impressão por demanda, a OndBooks. A Casa terá uma programação que vai debater temas atuais e relevantes para o mercado editorial, como a “descobertabilidade”, novas tendências, internacionalização da literatura brasileira, as políticas públicas do livro, entre outros assuntos. Uma novidade na programação deste ano será o “Papo de Boteco”, que vai marcar a abertura dos happy hours diários (quarta, quinta, sexta e sábado). No ano passado, o jornal O Globo apontou a Festa do Alemão, organizada pelo PublishNews, como a “festa simpatia” da Flip. Nesse ano, a festa da praia se repete. Acontece na sexta-feira (28) e é aberta a todos, bem ao estilo PublishNews. Clique no Leia Mais e veja outros detalhes da Casa.

PublishNews, Leonardo Neto, 12/06/2017

A última edição da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada pela Fipe a pedido do Sindicato Nacional dos Editores (SNEL) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), apontou uma queda muito acentuada do segmento de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP). Segundo dados apurados pela pesquisa, o tombo, entre 2015 e 2016 nesse segmento foi de 15,8%, já considerando nessa conta a inflação. Na década, a despeito de todo o crescimento da população universitária, a pesquisa mostrou que houve queda real de 17,2% nesse segmento. Diante desse quadro e da falta de perspectiva de melhora, o Grupo GEN confirmou nesta sexta-feira que teve que demitir 25 dos seus funcionários. Segundo Mauro Lorch, presidente do Grupo, as demissões são uma resposta do que chamou de “soluço político”. “Somos um grupo bastante conservador. Embora o país viesse melhorando aos pouquinhos, a questão política deu uma piorada sensível na última semana. Na nossa visão, aquilo que a gente esperava de melhora para o segundo semestre não virá graças a esse soluço político sem uma solução satisfatória. Estrategicamente, tivemos que tomar esse passo dolorido, que é contra o nosso DNA, para nos adequar a esse momento”, comentou. Segundo Lorch, as demissões não foram concentradas em um único departamento, mas foram pulverizadas por todo o grupo. “A tese é diminuir a capacidade como um todo. Vamos inclusive fazer menos, escolher melhor e postergar alguns projetos e alguns investimentos. Acreditamos que o Brasil precisa cada vez mais de profissionalização e de educação, portanto, continuamos acreditando no nosso projeto, mas aquilo que a gente planejou a curto e a médio longo prazo foi postergado”, completou.

PublishNews, Paulo Tedesco, 12/06/2017

Fachada da loja do Columbus Circle em Nova York recentemente inaugurada | © Beatriz AlvesVendo a nova loja da Amazon em Nova York e a reinauguração da loja do Shopping Morumbi da FNAC (rede que diziam andava para se retirar do país), tornaram-se claros os novos conceitos que permeiam e que deverão permear a venda de livros em livrarias pelos próximos anos. Observando as fotos da nova loja da Amazon, chamou a minha atenção a iluminação da loja. A capa do livro ganha visibilidade absoluta e prioridade ao olho do cliente. Observei ainda que não existiam muitas unidades de livros. E faz sentido, afinal o maior volume e a variedade se alinhavam com as dicas nas placas em cada um dos títulos com mais destaque: se você gostou desse livro, você pode vir a gostar desses também. E vamos além e talvez ao principal. Os livros oferecidos obedecem aos números de vendas e visualizações na Amazon digital, e somente quem pode comprar com descontos consideráveis é quem já faz parte do clube de compras da empresa. E o que isso significa? Que o alinhamento o mais preciso possível entre os dados coletados e muito bem gerenciados com o fortíssimo ambiente digital da empresa, com a exposição e a apresentação do livro ao leitor, é o mote principal na organização e na estratégia fundamental de vendas da loja. Não existe milagre nessa retomada do ambiente físico de vendas de livros, o que existe é inteligência e compreensão do que o leitor procura. Os livros e as escolhas estão aliados, ou alinhados, mais do que nunca, à fragmentação de informações dispostas pelos próprios leitores no ambiente digital, e que tem obrigação de ser traduzido no ambiente físico. Cabe, portanto, certa dose de criatividade para o editor e ao lojista e obviamente boa de inteligência organizacional e informacional, ao se trabalhar os títulos dispostos nas prateleiras, aliás, em qualquer prateleira para qualquer leitor.

PublishNews, Redação, 12/06/2017

A Amazon anuncia hoje a inclusão de mais de 200 títulos da editora Rocco ao catálogo do Kindle Unlimited, serviço de assinatura de e-books da empresa. Entre os novos títulos disponíveis para o programa estão Entremundos, de Neil Gaiman e Michael Reaves; Trainspotting, de Irvine Welsh, e Ladrão de cadáveres, de Patrícia Melo. Pagando R$ 19.90, o cliente do Kindle Unlimited tem acesso a mais de 1,5 milhão de e-books, 45 mil deles em português.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Coluna Babel, 10/06/2017

Segundo noticiou a coluna da Babel, as editoras independentes Nós, Edith, Demônio Negro e Hedra, todas com autores na programação principal desta que será a mais plural Flip (Scholastique Mukasonga, Carol Rodrigues, Luaty Brandão e Sjón), estarão juntas na casa Paratodos. O espaço, no centro histórico de Paraty, vai abrigar encontros e lançamentos – entre eles, de dois livros coeditados pela Nós e Edith: O peso do Pássaro Morte, de Aline Bei, e São Bernardo Sitiada, de Paulo Júnior. Obras de estreia, elas foram as vencedoras de concurso literário realizado por Marcelino Freire.

O Estado de S. Paulo, Redação, 08/06/2017

O escritor polonês Adam Zagajewski foi agraciado na última quinta-feira (8), com o Prêmio Princesa das Astúrias de Letras, vencendo 38 candidaturas de 23 países. Zagajewski (Lviv, 1945), dissidente do regime comunista que proibiu sua obra na Polônia, se exilou em 1982 durante duas décadas na Alemanha, França e Estados Unidos. Candidato ao Nobel desde 2007, o poeta e ensaísta se transforma no primeiro autor em língua polonesa a obter o Prêmio Princesa das Astúrias de Letras em suas 37 edições. A candidatura de Zagajewski foi proposta pelos escritores John Banville e Richard Ford, premiados em 2014 e 2016, e pelo Prêmio Príncipe das Astúrias de Artes 2001, Krzysztof Penderecki, e respaldada pelos pesquisadores Juan Ignacio Cirac e Roy Glauber (Nobel de Física 2005) bem como por Adam Michnik, redator-chefe de Gazeta Wyborcza, e pelo Instituto Polaco de Cultura de Madri. Graduado em Filosofia e Psicologia pela Universidade Jaguelônica, na Cracóvia, o autor agraciado faz parte da chamada Geração de 68 ou da Nova Onda, formada por autores decididos a se comprometer politicamente nas suas obras, como Kornhauser, Kipska, Krynicki e Baranczak. O prêmio será entregue em outubro em uma cerimônia que será presidida pelos reis da Espanha.

O Globo, Ancelmo Gois, 10/06/2016

Está em pré-venda, nos EUA, pela Amazon, a tradução de A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, de Maria José Silveira. O livro conta a história do Brasil pela trajetória de 20 mulheres, desde a primeira índia que teve uma filha com um português. O nome é Her mother’s mother’s mother and her daughters, em negócio fechado pela VB&M. A informação é de Ancelmo Gois.

O Globo, Bolívar Torres e Leonardo Lichote, 10/06/2017

Em uma crônica de 1865, Machado de Assis descreveu o ambiente de uma antiga livraria do século XIX, onde chegou a trabalhar em sua juventude. Lá, vez por outra, reunia-se a Sociedade Petalógica (de peta, sinônimo de mentira) — uma associação sem atas, sem metas, sem carteirinha, com representantes de diversas classes sociais, letrados ou não. Nesse Rio Antigo, dissolvido na poeira dos séculos, os membros do excêntrico grupo conversavam sobre tudo, escreveu o Bruxo, “desde a retirada de um ministro até a pirueta da dançarina da moda”. Rodrigo Ferrari tem uma livraria no Rio, neste início do século XXI. Neste outro tempo, nesta outra cidade, o livreiro fez brotar a sua própria versão da Sociedade Petalógica. Encravada na Rua do Ouvidor desde a virada de 2003 para 2004 (antes, entre 1998 e 2003, ficava num espaço no Centro de Arte Hélio Oiticica), a Folha Seca se tornou ponto de encontro de acadêmicos, compositores e boêmios de todo tipo — o povo da rua, enfim. Seja num dia comum ou numa tarde de evento, a livraria funciona como um espaço de resistência de um Rio cada vez mais raro. Nas suas mesas, frequentadas por figuras como os jornalistas Ruy Castro, Álvaro Costa e Silva e Lira Neto, o historiador Luiz Antonio Simas, o romancista Alberto Mussa e o cartunista Cássio Loredano (que assina a ilustração dessa página), entre outros, surgem formas muito peculiares de pensar os dilemas passados, presentes e futuros do estar junto carioca. Uma conversa solta e espontânea.

“O que me atrapalha a vida é escrever”
Clarice Lispector
Escritora brasileira em 'A hora da estrela'
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Hebe - A biografia
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Por que fazemos o que fazemos?
 
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, Coluna Babel, 10/06/2017

Livro pouco conhecido de Jules Verne (1828-1905), O testamento do excêntrico será publicado pela Carambaia em agosto. De 1899 e um dos últimos títulos publicados pelo autor de A volta ao mundo em 80 dias, obra apresenta os Estados Unidos como um jogo de tabuleiro. Um milionário excêntrico e solitário de Chicago decide deixar toda a sua herança para o vencedor de um jogo disputado por sete concorrentes. De trem, a pé ou a cavalo, de barco ou de bicicleta, os participantes percorrem o país inteiro, pulando de casa em casa, ou de estado ou estado, enquanto Verne descreve paisagens e dá informações sobre as cidades e regiões visitadas pelos jogadores, fazendo um verdadeiro retrato dos EUA de seu tempo e influenciando autores como Julio Cortázar e Georges Pérec. A informação é da coluna da Babel.

O Globo, Cleo Guimarães, Coluna Gente Boa, 11/06/2017

Uma polêmica surgiu na Academia Carioca de Letras, dias atrás, numa sessão dedicada à obra de Cecília Meireles. Presidente da União Brasileira de Escritores, Juçara Valverde, líder feminina na literatura, propôs a volta da palavra poetisa para designar as mulheres que seguem o ofício — ao contrário do que defendia Cecília em seu poema Motivo, em que nomeava-se “poeta”. Em sua campanha, Juçara recorreu a um poema da recém-falecida tradutora Helena Ferreira, que respondia à autora de Ou isso ou aquilo. “Cecília saudosa amiga/ Teu belo canto existe/ Porque plena foi tua vida/ Doce tua poesia/ Disseste ‘não sou alegre’/ Nem muito menos ‘sou triste’/ Porém, criaste polêmica com o verso ‘sou poeta’/ Controvérsias, entreveros/ Só por causa dos tais gêneros masculino ou feminino!/ É poeta ou poetisa?/ Logo agora que se quer/ Igualdade a qualquer preço!”. O poeta Claudio Murilo Leal, que estava na sessão, saiu em defesa, digamos assim, de Cecília. “O sufixo feminino da palavra poeta permite essa duplicidade”, acredita. “Poeta não quer dizer que ela se masculiniza. Quando eu me refiro a uma poetisa, eu uso poeta, acho que dá um upgrade a ela. Pode ser machismo, mas acho que não”. Já a Academia defende o uso de poetisa. “Por que a mulher tem que aspirar a ser homem e, portanto, poeta? É machismo, diminuição”, diz a instituição.

PublishNews, Redação, 12/06/2017

Macabro, perturbador e emocionante, As coisas que perdemos no fogo (Intrínseca, 192 pp, R$ 39,90), de Mariana Enriquez, reúne contos que usam o medo e o terror para explorar várias dimensões da vida contemporânea. Em um primeiro olhar, as doze narrativas do livro parecem surreais. No entanto, depois de poucas frases, elas se mostram estranhamente familiares: é o cotidiano transformado em pesadelo. Personagens e lugares aparentemente comuns ocultam um universo insólito: um menino assassino, uma garota que arranca as unhas e os cílios na sala de aula, adolescentes que fazem pactos sombrios, amigos que parecem destinados à morte, mulheres que ateiam fogo em si mesmas como forma de protesto, casas abandonadas, magia negra, mitos e superstições. Mariana Enriquez dá voz à geração nascida durante a ditadura militar na Argentina. Neste livro, ela cria um universo povoado por pessoas comuns e seres socialmente invisíveis, cujas existências sucumbem ao peso da culpa, da compaixão, da crueldade e da simples convivência.

PublishNews, Redação, 12/06/2017

Um antropólogo entre índios sul-americanos se depara com um desafio linguístico que muda a sua forma de enxergar o espaço; refugiados escondidos ameaçam matar uns aos outros por não conseguirem se comunicar; a ausência se torna um vácuo na relação entre marido e mulher, e esse buraco ameaça se tornar real. Nesta coleção de contos, Dicionário de línguas imaginárias (Alfaguara / Companhia das Letras, 127 pp, R$ 39,90), Olavo Amaral cria mundos próprios e culturas imaginárias, e foge da banalidade do real para empreender uma jornada ao cerne do que nos torna humanos: a linguagem e seus limites. Mescla fatos e fantasia, narrativas labirínticas e distopias, na tradição dos grandes autores que escapam do realismo para tratar dos temas cruciais da situação humana.

PublishNews, Redação, 12/06/2017

O conjunto dos Contos da Tartaruga Dourada (Estação Liberdade, 176 pp, R$ 36), escrito no século XV, é considerado o ponto fundador da prosa coreana. Conectadas por ideias sobre o amor romântico, a interação entre o mundo dos vivos e o dos mortos e comentários sobre política e religião, as histórias forneceram um modelo de romance que seria usado em séculos por vir. O livro, recheado de referências aos clássicos chineses, combina a prosa às poesias e canções, a literatura fantástica à filosofia, a erudição à sensualidade. As histórias se passam em diversos locais dos reinos coreanos e os protagonistas se veem imersos em experiências fantasmagóricas inexplicáveis a eles e alienantes para aqueles que os rodeiam. Em meio às aventuras sobrenaturais, o autor também oferece detalhes da sociedade da época e dos modos de vida considerados louváveis – que os personagens apresentados nunca conseguem atingir e com os quais se chocam na busca pelos seus desejos.

PublishNews, Redação, 12/06/2017

A casa das romãs – A house of pomegrands (Landmark, 336 pp, R$ 38) traz os contos e as ilustrações originais publicados em 1891, contos repletos de análises e parábolas morais e produzidas durante o período mais feliz e menos turbulento da vida de Oscar Wilde. O autor aborda principalmente um dos seus temas preferidos: os seres humanos e os seus duplos e a imagem nem sempre fiel que se espera dessa imagem que adquire uma força e vida própria e que passa a existir graças ou apesar daquele que a originou. Alguns críticos julgaram que A casa das romãs era muito complexo para as crianças, mas Wilde claramente tinha ambições mais amplas e julgou ser um absurdo que “o vocábulo extremamente limitado à disposição da criança britânica [fosse] o padrão pelo qual a prosa de um artista pudesse ser julgada”.

 
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