A novela do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) Temático tem novo capítulo. O programa, que em 2014 comprou quase 20 milhões de exemplares, foi dado como suspenso pelo Luiz Cláudio Costa, secretário-executivo do MEC, em agosto do ano passado. No entanto, em outubro, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) anunciou que voltaria atrás e efetivariam a compra de livros de leitura para bibliotecas escolares. A notícia agora é que o FNDE atrasou o pagamento e não há previsão para que seja efetivado. A Câmara Brasileira do Livro, entidade que em outubro comunicou, a pedido do FNDE, as novas condições de compra para o PNBE, disse, via assessoria de imprensa, que o FNDE “não arriscou nem dar um prazo e que a situação é muito delicada”. Clique no Leia Mais e veja outros detalhes.

A DarkSide atingiu a marca de meio milhão de livros vendidos. Número expressivo para uma editora jovem e de nicho. “E isso é só um começo”, disse uma voz grave e sombria que ecoou pela casa noturna Z Carniceria na Zona Oeste de São Paulo na noite de ontem. É que o estabelecimento recebeu a edição de 2016 do Caveira Talkshow, evento em que a DarkSide apresenta aos seus convidados as apostas do ano. Em formato de programa de entrevistas, a apresentação foi conduzida por João Gordo e pela radialista Luka, da 89 Rádio Rock, e teve participação de blogueiros, de velhos conhecidos da casa como Ilana Casoy, de novos contratados e de Zé do Caixão, convidado surpresa da noite aplaudido de pé pelos presentes. Ilana Casoy, até pouquíssimo tempo a única autora nacional da casa, terá companhia. No evento, a DarkSide anunciou a chegada de novos autores brasileiros.Clique no Leia Mais e veja quem são os novos autores e quais as apostas da DarkSide para 2016.

O dia 14 de março é o Dia Nacional do Livreiro. E foi a data também na qual Afonso Martin, diretor-presidente da Associação Nacional das Livrarias, escolheu para apresentar a sua carta de renúncia. No documento, que ele disponibilizou na página da entidade no Facebook, Afonso explica que deixa a entidade depois do fechamento de sua livraria, questiona a "participação de pessoas que nem sequer associados ou mesmo livreiros são” e se diz insatisfeito com os rumos que tomou o Projeto de Lei 49/2015, mais conhecido como "Lei do Preço Fixo". Para ler a íntegra da carta e dessa matéria, clique no Leia Mais.

O título deste curto artigo pode parecer tolo, e talvez até seja. Mas em alguns momentos descer até o nível mais simples do assunto me parece uma boa estratégia para desmistificar certos debates. Não são poucos os apocalípticos que ainda falam sobre os riscos do livro digital. A ironia do debate é que muito provavelmente artigos assustadores que lançam esse tipo de maldição, carregados de pseudociência, você leu em uma tela de computador ou tablet ou ainda no seu smartphone. O digital modificou em vários aspectos boa parte da indústria cultural. Música é música. Seja em um disco de vinil, CD, mp3 ou em alguma assinatura por streaming. No caso do jornalismo, algo semelhante ocorreu: notícia é notícia, informação é informação, seja ela em papel ou em uma tela de qualquer tipo. Ampliando um pouco a ideia de cultura, muitas amizades nasceram através do Facebook e namoros e casamentos tiveram sua primeira faísca via Tinder. Nem por isso os amigos deixaram de se encontrar ou as baladas desapareceram do gosto dos mais jovens. Em todos esses exemplos podemos notar que os apocalípticos erraram ao profetizar sobre o fim da música, do jornalismo, da amizade e até do amor. E por que apenas no caso dos livros digitais eles estariam certos? Clique no Leia Mais e leia a íntegra desse artigo.

Recentemente, conversei com os principais executivos de dois dos concorrentes da Amazon no mercado de e-books. Eles tinham posições muito diferentes sobre se o modelo de agência de preços, que agora é usado pelas cinco maiores editoras comerciais, ajuda a manter o equilíbrio competitivo no mercado de e-book ou o impede. As conversas que tive com dois dos concorrentes da Amazon mostraram opiniões diametralmente opostas sobre se agência era útil ou não a esse respeito. Um executivo de e-book sugeriu que as “Big Five” devem manter a margem de preços de agência, mas nos termos dos preços de distribuidora. Essa pessoa me incentivou a pensar nessa proposta: o que aconteceria se os e-books fossem vendidos para os canais a 70% do preço da editora (ou até um pouco mais), mas sem quaisquer restrições sobre o desconto? A outra pessoa acredita que competir no preço com a Amazon é um jogo impossível de vencer e que há provas claras a partir da experiência no mercado do Reino Unido, onde vários atores do e-book tentaram minar a Amazon no preço, que não é uma estratégia eficaz. Quem está mais certo? Clique no Leia Mais e veja a íntegra da coluna.

A pequena editora New London Librarium, de Hanover, no estado de Connecticut (EUA), está expandindo a sua série de livros sobre o Brasil. Em alguns casos, seus livros sobre literatura, cultura e questões relacionadas ao Brasil saem em edições bilíngues inglês - português. De olho nos leitores dos EUA e da Europa, Glenn Alan Cheney, editor da casa, defende preços baixos para atrair leitores interessados. A série é financiada em parte pelo Programa de Apoio à Tradução da Biblioteca Nacional. Parte dos livros são escritos pelo próprio Cheney e os que não são escritos por ele, são obras em domínio público. Entre os livros já publicados estão Religions in Rio, de João do Rio, traduzido por Ana Lessa-Schimidt e Ex Cathedra: Stories by Machado de Assis, em edição bilíngue traduzida por 14 especialistas. No prelo da editora, estão outros três títulos: Miss Dollar: early stories by Machado de Assis, em edição bilíngue traduzida por Greicy Pinto Bellin; Vertiginous Life (Vida vertiginosa), de João do Rio, traduzida por Ana Lessa-Schmidt e Love—Intransitive Verb (Amar—Verbo Intransitivo), de Mario de Andrade, também traduzido por Ana Lessa-Schmidt.

O roteiro do filme Interestelar, de Christopher e Jonathan Nolan, serviu de base para o romance de mesmo nome, escrito por Greg Keyes. O livro marca o lançamento do selo Gryphus Geek, da Gryphus. O selo será dedicado à publicação de obras de ficção que remetam ao universo geek a partir de filmes, seriados de televisão ou livros originais. Interestelar (268 pp, 39,90 - Trad.: Vera Whately) é a crônica de um grupo de exploradores que se aproveita de um recém-descoberto buraco de minhoca para ultrapassar os limites das viagens espaciais tripuladas e assim conquistar as grandes distâncias de uma jornada interestelar. Enquanto viajam, estão em risco o destino do planeta... Terra...e o futuro da raça humana. O livro é licenciado pela Warner Bros.

A JBC, editora especializada em mangás, vai lançar neste ano Nigeru Otoko, da autora Natsume Ono. A partir de uma antiga lenda, a história leva uma jovem a uma jornada interior que a conduzirá a provar as consequências de fugir da realidade ou de encará-las de frente. O mangá convida o leitor a uma reflexão sobre as consequências das decisões que são tomadas ao longo da vida. Além de Nigeru Otoko, a editora prepara para 2016 títulos como Kekkai Sensen – Blood Blockade Battlefront, Knights of Sidonia, UQ Holder, Dragon’s Dogma Progress e Nijigahara Hologram.

Restam poucas vagas para o curso Os 10 mandamentos comerciais do livro que o PublishNews realiza na Casa Educação (Rua Paulistânia, 551, Vila Madalena, São Paulo/SP), no próximo sábado (19). Da concepção à criação de cauda, a atividade vai mostrar uma visão prática do ciclo de venda com foco no varejo e mandamentos para que a obra seja desejada por cada mão que passe e que não caia em mãos erradas. A condução será de Luiz Machanoscki, o “Jesus Livreiro”, promotor da Darkside Books e livreiro convicto. O encontro acontece das 10h às 19h30, com investimento de R$ 495. Ainda é possível se inscrever clicando aqui.

Em 2016, o Sempre um Papo comemora 30 anos e para abrir a programação do ano, Afonso Borges, criador e curador do projeto, convidou Luis Fernando Verissimo e Adélia Prado. Verissimo participa hoje (15), às 20h, no SESC Bom Retiro (Al. Northman, 185), a nova casa do Sempre um Papo em São Paulo. No encontro, o autor vai conversar com o público sobre o seu mais recente livro As mentiras que as mulheres contam, fazendo um paralelo com seu outro best-seller As mentiras que os homens contam. Os livros são lançados pela Objetiva. Já Adélia sobe ao palco do Teatro Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537 - Belo Horizonte / MG) na próxima quarta-feira (16), às 19h30, para falar sobre o seu livro Poesia reunida (Record). Em abril, Adélia será a entrevistada do Sempre um Papo em São Paulo. Ainda nesse semestre, em São Paulo, o projeto confirmou a participação de Lira Neto, em maio; Marina Colasanti, em junho, e Nélia Piñon, em julho.

Os leitores de Porto Alegre terão hoje (15), das 14h30 às 15h15, uma nova oportunidade de bater um papo com o escritor Augusto Cury. O autor vai lançar e autografar o livro Do zero ao gênio: O garoto que lutou pelos seus sonhos (Gênios, 125 pp; R$ 224,90), na Livraria Cameron do Bourbon Shopping Wallig (Av. Assis Brasil, 2611- 3º andar, Porto Alegre/SP). Antes do início do evento será distribuído um número limitado de senhas para os interessados em conversar com o escritor.

Finalista do Man Booker Prize em 2015, Chigozie Obioma escreveu, em Os pescadores (Globo Livros; 270 pp; R$ 39,90 - Trad.: Claudio Carina), a história de uma família que teve seu destino transformado por uma profecia. Os irmãos Ikenna, Boja, Obembe e Benjamin vivem com seus pais na cidade de Akure, na Nigéria. Quando o Banco Central transfere o pai, James Agwu, para Yola, ele decide se mudar sozinho por considerar a região perigosa. Os meninos, acostumados à disciplina rígida, experimentam uma liberdade até então desconhecida. Desafiando os limites, eles vão pescar em um rio considerado amaldiçoado e essa travessura mudará completamente os rumos de suas vidas. Narrado pelo quarto irmão, Benjamin, o título traz uma história sobre a perda da inocência, o amor fraterno e sobre como determinadas tragédias não podem ser evitadas.

Dominado pelo pessimismo e influenciado pelo espírito positivista, o paraibano Augusto (de Carvalho Rodrigues) dos Anjos escreveu poemas que se tornaram extremamente populares. Nascido em 1884, em uma família aristocrata falida, ele fez da deterioração da matéria e da iminência da morte os temas centrais de sua obra, na qual aprimorou uma vasta terminologia científica – o que levaria seu primeiro livro a integrar a biblioteca da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Estudados hoje nas turmas de Ensino Médio de todo o país, os poemas do autor estão reunidos em Toda poesia de Augusto dos Anjos (José Olympio; 320 pp; R$ 54,90), que retorna às livrarias este mês com nova capa e projeto gráfico. Para explicar a importância de Augusto dos Anjos dentro da história da literatura brasileira, a edição traz uma longa análise crítica escrita, na década de 1970, por Ferreira Gullar.

Os temas do livro Toi et moi, do poeta francês Paul Géraldy, serviram de inspiração para a obra de Rita Moutinho, Theo & May - Sonetos de amor e mistério (Ibis Libris; 110 pp; R$ 35), que será lançado hoje (15), na Livraria da Travessa, Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio de Janeiro / RJ), das 19h às 23h. O título conta a história de dois fazendeiros de café -- ela poeta, ele músico -- que nasceram em 1919. Um livro de poesia, mas com toques de romance, já que os sonetos passeiam ao longo da vida dos dois personagens. Na visão da autora, a obra também pode ser considerada um romanceiro, com conjunto de poesias escritas por poeta culto, tendendo ao gosto popular que encerra uma verdadeira narrativa. É visto como um livro de poesia epistolar, com 66 sonetos-cartas, ou bilhetes, trocados pelos personagens durante sua vida em comum, apesar de viverem sob o mesmo teto.

Nesta quarta-feira (16), a Livraria da Vila da Lorena (Al. Lorena, 1731, Jardins, São Paulo/SP) recebe lançamento e sessão de autógrafos do livro Que ninguém nos ouça (Planeta; 240 pp; R$ 34,90), escrito a quatro mãos pela blogueira e publicitária Cris Guerra e pela jornalista Leila Ferreira. O encontro acontece das 18h30 às 21h30. O livro traz uma coleção de 63 e-mails trocados entre as amigas, que nutrem uma admiração mútua. Cris e Leila falam sobre amor, sexo e envelhecer, trocam opiniões sobre questões do universo feminino e exploram temas pessoais, como alegrias, dificuldades e perdas. A entrada no evento é franca.