Se você estava com saudades do Mr Grey (e das piadinhas de duplo sentido dessa nota), ele voltou para o prazer de alguns, na posição que mais gosta: por cima. Logo na semana de estreia, Grey (Intrínseca), o novo livro da série Cinquenta tons de cinza (Intrínseca) vendeu 32.727, quase o dobro do segundo colocado, Muito mais que 5inco minutos (Paralela), que vendeu 16.606. Resta saber se Mr Grey continua com a mesma potência. De vendas, claro. No ranking das editoras, poucas mudanças. Sextante, continua isolada em primeiro lugar com 21 títulos, Grupo Companhia das Letras, 14, Grupo Editorial Record, nove e Intrínseca, oito. Para saber mais detalhes da lista, clique no Leia Mais.

A notícia de que a Oyster está jogando a toalha não foi realmente uma surpresa. O modelo de negócio que foram forçados a adotar pelas grandes editoras era inevitavelmente pouco lucrativa. A esperança deles era que iriam construir uma audiência grande o suficiente para que as editoras se tornassem dependentes, de alguma forma, deles e concordariam com termos diferentes. Seria um erro interpretar o fechamento da Oyster como uma clara evidência de que “assinaturas para e-books não funcionam”. Claro que isso pode funcionar. O que parecia óbvio para muitos de nós dede o começo, no entanto, era que uma oferta de assinatura para livros de interesse geral não poderia funcionar no atual ambiente comercial. As editoras veem as ofertas de assinatura como um negócio arriscado para livros que estão atualmente vendendo bem à la carte. Não só ameaçariam essas vendas, ameaçam transformar os leitores de compras à la carte em usuários de serviços de assinatura. Mas nem todos os serviços de assinatura eram iguais. O estabelecido Safari, por exemplo, está em um nicho de mercado, servindo principalmente a clientes B2B em empresas de tecnologia. O Scribd foi criado como um tipo de “YouTube para documentos” que o negócio de assinatura de e-books tanto construiu quanto aumentou. Para a Amazon, o Kindle Unlimited só deu a eles outra forma de fazer transações com o cliente do livro e outra saída para o conteúdo exclusivo de conteúdo para Kindle. Então o fracasso da Oyster é, na verdade, outra demonstração de uma “nova” realidade sobre a edição de livros, exceto que não é nova. O ponto central que eu tiraria disso não é que a assinatura fracassou, mas que um ator de negócios puramente de livros faliu.

Quase 60% dos donos de smartphones usam os aparelhos para comparar preços do comércio com o que é cobrado na internet enquanto estão na loja física, segundo pesquisa da consultoria Nielsen em parceria com o Ibope. Os números também mostram que calçados e roupas (28%) são os itens mais adquiridos por celular, seguidos por eletrônicos (21%), eletrodomésticos (20%), informática (20%) e livros e revistas (17%). Entre os consumidores que compraram em julho pelo smartphone, um quarto gastou entre R$ 100 e R$ 200. Para o levantamento, a consultoria ouviu 898 usuários entre os dias 28 de julho e 5 de agosto. As informações são da coluna Mercado Aberto, da Folha de S.Paulo.

Autora do livro que deu origem ao filme Preciosa, vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado, a escritora norte-americana Sapphire virá ao Brasil no mês que vem para lançar o seu romance O garoto (Record). O livro é a continuação de Preciosa e tem como protagonista Abdul Jones, o filho de Precious, protagonista do primeiro romance da autora. Na sua agenda, está a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2015), que acontece na cidade baiana de 14 a 18 de outubro.

A Benvirá publicará no primeiro semestre de 2016 o livro Rocks, autobiografia do Joe Perry, guitarrista do Aerosmith. Joe Perry esteve no Brasil no Rock in Rio com a banda Hollywood Vampires, ao lado de Alice Cooper e Johnny Depp. Em Rocks, Joe Perry fala de sua paixão (quase uma obsessão) pela guitarra e pela música e oferece um relato sobre sua vida dentro e fora do Aerosmith. Aborda as grandes quantidades de drogas consumidas pela banda, as internações em clínicas de reabilitação, a criação das músicas de sucesso, as disputas com os empresários, os momentos mais marcantes ao lado de nomes como Jimmy Page, Chuck Berry, Alice Cooper, Kiss e outros e narra sua experiência ao lado dos colegas da banda, sobretudo a intensa e conflituosa relação com Steven Tyler.

O episódio de estreia de Super Libris, que o SescTV lança nesta segunda-feira (28), às 21h, conta com a entrevista do jornalista e escritor Ruy Castro. No programa, intitulado Biografias, a vida como ela foi, o autor fala sobre sua trajetória, comenta sobre a arte de biografar e ainda dá dicas de leituras aos espectadores. Super Libris mergulha na literatura, unindo entrevistas com 52 escritores e curiosidades que fomentam o mundo da criação de livros. Dirigida pelo escritor, cineasta e jornalista José Roberto Torero, a produção traz episódios formados por pequenos quadros, com variados temas relativos ao universo literário.

A Amazon programou para o dia 6 de outubro um workshop gratuito para profissionais interessados em publicar livros de não ficção de maneira independente através do Kindle Direct Publishing (KDP), plataforma de autopublicação da Amazon. O curso terá dicas de como melhor utilizar a plataforma de autopublicação, bem como um debate com autores sobre escrita criativa para livros de não ficção. Participam Eldes Saullo, autor de Seu livro no Kindle: como escrever e publicar seu livro na Amazon e no Kindle e Bernardo Guimarães, autor de A riqueza da nação no século XXI. As vagas são limitadas e as inscrições acontecem até o dia 2 de outubro através do e-mail kdp-eventos@amazon.com. A atividade acontece, entre 10h e 12h, na sede da Amazon no Brasil (Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Complexo JK, Torre E – 18º andar – São Paulo/SP).

Pela primeira vez em uma novela da TV Globo haverá um intervalo comercial de três minutos para um cliente. Será em A regra do jogo. Aproveitando que a trama procura incentivar a leitura, o Banco Itaú lançará a campanha Leia para uma criança, assinada pela agência DPZ& T. As informações são de Ancelmo Gois.

Envolver o maior número de pessoas em todo o território nacional em prol da leitura é a proposta do Dia de ler.Todo dia!, programado para o próximo 1º de outubro. A dinâmica da mobilização é uma maratona de 12 horas de duração durante as quais a sociedade em geral é convidada a ler, mesmo que por alguns segundos, seja uma pequena poesia, a Bíblia ou um volumoso clássico da literatura, em sistema de revezamento. Só no Estado de São Paulo, mais de 80 cidades participarão da ação. A ideia veio de um evento realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri (SP), em abril passado. Na ocasião, o evento reuniu mais de 90 mil participantes na maratona de 12 horas de leitura. Para saber como participar, clique no site do Dia de ler.Todo Dia!.

Uma crônica em traços e textos criada por Paulo Caruso para contar um pouco da história de São Paulo através de pessoas que marcaram sua passagem pela cidade. Esse é o mote da exposição Paulistanos Ilustres Ilustrados, em cartaz no Espaço Cultural do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (Rua Borges Lagoa, 1.450, Vila Clementino, São Paulo/SP). Para compor a mostra, foram escolhidos oito personagens: Ramos de Azevedo, Oswaldo Cruz, Joaquim Eugênio de Lima, Haddock Lobo, Brigadeiro Luis Antonio, Dr. Arnaldo, Jânio Quadros e Clovis Bevilacqua.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, a Biblioteca Mário de Andrade ficará aberta 24 horas por dia a partir de outubro. "A grade cultural terá reforço e haverá um novo sistema de devolução", diz o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki. O local também vai receber uma mostra do pintor uruguaio Torres García.

Sete anos se passaram desde que Ingrid Betancourt foi libertada do cativeiro das Farc, na selva colombiana, onde fora capturada por guerrilheiros durante sua campanha presidencial, em 2002. Desde a soltura, Ingrid divide seu tempo entre Paris e Nova York, onde vivem seus dois filhos, e Oxford, na Inglaterra, onde termina o doutorado em Teologia. Nunca mais voltou à política ou à Colômbia, embora não descarte nem uma opção nem outra. Nesse meio tempo, lançou o livro de de memórias Não há silêncio que nunca termine, em que descreveu detalhes perturbadores de sua rotina nos seis anos e quatro meses de cativeiro. Mas Ingrid não aguentava mais falar do trauma e, para tomar distância do tema, começou a escrever seu primeiro romance, que acaba de ser lançado no Brasil: A linha azul (Alfaguara). A trama esmiúça as violências da Argentina durante o período ditatorial, nos anos 1970.

Nesta sexta-feira (25), a banda Moonspell é uma das atrações do Rock in Rio. Depois, o português Fernando Ribeiro, um dos integrantes da banda, segue em turnê pelo Brasil, mas não é para divulgar a sua banda não. Além de vocalista, letrista e alma do grupo de heavy metal, Fernando é também escritor. Ele vai aproveitar a sua vinda ao Brasil para divulgar o seu livro de poesias, o Purgatorial (Aquário Editorial, 300 pp, R$ 40). No sábado (26), Fernando faz sessão de autógrafos em Curitiba, na LIvraria Arte & Letra (Al. Dom Pedro II, 155 - Batel), a partir das 15h. No segunda (28), chega a São Paulo para tarde de autógrafos no terraço da Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), a partir das 15h.

Em 1985, o Rio de Janeiro foi palco da primeira edição do Rock in Rio, festival idealizado por Roberto Medina e que marcou a cena musical brasileira. Foi depois da primeira edição que astros e estrelas da música começaram a incluir o país nas suas turnês internacionais. Agora, os 30 anos do festival de rock mais barulhento do Brasil são lembrados no livro Rock in Rio 30 anos (5W, 336 pp, R$ 250). O volume de luxo reúne depoimentos e fotos inesquecíveis que juntos remontam a história que ultrapassou as fronteiras do Brasil e levou o nome do Rio de Janeiro para o mundo. A edição bilíngue (inglês/português) tem encadernação especial e traz um encarte em papel vegetal com esboços dos palcos, além de dezenas de fotos e imagens inéditas.

Dos subúrbios londrinos para a fama e o reconhecimento mundial. A mais nova biografia do Queen, ícone do rock liderado por Freddie Mercury até o início dos anos 1990, chega com A verdadeira história do Queen (Seoman, 448 pp, R$ 58,00). Um dos símbolos máximos das décadas de 1970 e 1980 marcou gerações com clássicos como Bohemian rhapsody, We are the champions e We will rock you. Mesmo depois da morte de seu vocalista e da aposentadoria do baixista John Deacon, o Queen continua a embalar multidões com suas canções. O livro do jornalista e escritor britânico Mark Blake se distingue por unir a paixão pelo tema ao comprometimento com o conteúdo e com o texto; por pensar no leitor, não apenas no fã.

Depois dois primeiros volumes da coleção, chega às livrarias o livro ilustrado Rock para pequenos 3 (Edições Ideal, 44 pp, R$ 44,90), dessa vez totalmente dedicado ao rock nacional. A escritora Laura Macoriello e o ilustrador Lucas Dutra uniram forças mais uma vez para criar uma obra que apresenta às crianças alguns ícones do rock feito no Brasil. Estes são os artistas presentes na obra: Raul Seixas, Os Paralamas Do Sucesso, Titãs, Ira!, Kid Vinil, Ronnie Von, Erasmo Carlos, Supla, Capital Inicial, Ultraje A Rigor, Cazuza, Pitty, Mamonas Assassinas, Inocentes, Secos & Molhados, Legião Urbana e Rita Lee.

Quem foi Geraldo Vandré? Por que ele se tornou amado pelo público e odiado pelos militares na ditadura? Por que sua canção se tornou um hino (“Para não dizer que não falei das flores"), jamais esquecida durante décadas? O que aconteceu com ele no exílio e depois que retornou ao Brasil? Gênio? Louco, por causa das torturas? Na biografia não autorizada Vandré – O homem que disse não (Geração Editorial; 312 pp; R$ 39,90), Jorge Fernando dos Santos conta a história da vida e da obra deste artista que se tornou ícone da canção brasileira no auge dos “anos de chumbo”, mas acabou se afastando dos palcos, para a perplexidade dos fãs.