Curadora do evento diz se sentir com o dever cumprido, apesar das grandes dificuldades enfrentadas para levantar o festival em 2016
Crianças visitam a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas | © Bruno Alves
Terminou no domingo (8), mais uma edição do Festival
Literário de Poços de Caldas (Flipoços), realizado simultaneamente com a Feira
Nacional do Livro de Poços de Caldas. "A sensação é de dever cumprido. Com
orçamento muito mais baixo do que no ano passado, por exemplo, conseguimos
realizar um evento de qualidade e que, com certeza, mantém a cidade como um dos
principais centros da literatura nacional", disse Gisele Ferreira,
curadora do Flipoços. "Isso, porém, não serve de alívio, pois a ideia é
que o festival cresça a cada ano. Para a edição de 2017, espero que o país
esteja em condições econômicas melhores para que o investimento seja compatível
àquele que é considerado o maior e mais importante festival literário de Minas
Gerais", completou. Em
entrevista ao PublishNews, Gisele disse que o patrocínio de grandes estatais como
Petrobrás, Correios e BNDES não veio esse ano e que, em 2016, o evento só se
fez viável graças a apoiadores locais.