Gosta de livros, do mercado editorial, de livrarias, editoras, jornalismo, notícias, venda e acompanhamento de anúncios, organização de eventos? Procuramos uma pessoa que se veja trabalhando com entusiasmo no PublishNews, portal de notícias referência no setor livreiro. E é pra já! Entre as responsabilidades do cargo, estão venda de anúncios e outros produtos comerciais; acompanhamento da performance desses anúncios; agendamento, disparo e acompanhamento de e-mail marketing; estratégias para captação de leads; criação de conteúdo e monitoramento de perfis em redes sociais; venda de cotas e organização de eventos off e on-line; novos projetos; e campanhas publicitárias/de marketing. Entre as qualificações necessárias, estão ter superior completo, domínio do inglês, conhecimentos sólidos em redes sociais (produção de conteúdo, monitoramento, uso de ferramentas...), e experiência na área comercial/marketing. Familiaridade com o mercado editorial poderá ser um diferencial. Pedimos para os candidatos residirem em São Paulo (SP). Interessados devem escrever para ricardo@publishnews.com.br, anexando o currículo e explicando o interesse na vaga, com o assunto "Vaga analista".

A editora Planeta abriu uma vaga para assistente de comunicação. Os requisitos incluem graduação em Comunicação Social (Jornalismo ou RP); experiência com assessoria de imprensa e preferência por familiaridade com mercado editorial e/ou jornalismo cultural; inglês e espanhol intermediário; e conhecimento do pacote Office básico. Entre as principais atividades do cargo estão assessoria de imprensa (estratégia, produção de release, disparo, follow-up); produção mailing de imprensa e influenciadores; monitoramento de clipping; relacionamento com autores e jornalistas; criação de campanhas; divulgação e acompanhamento de eventos da editora; e apoio em produção de conteúdo para redes sociais. A vaga é CLT e presencial. Interessados devem encaminhar currículos para selecao@grupoplanetabrasil.com.br.

A editora Escuta está à procura de um freelancer para ajudar na 26ª Festa do Livro da USP. É preciso ter experiência em eventos e identificação com o mercado editorial. As funções do trabalho incluem a montagem e desmontagem das mesas; atendimento ao público; cobertura das mesas no final do dia; encaminhar relatório diário das vendas efetuadas; e controle de livros que precisam de reposição. Currículos devem ser enviados até 20 de outubro para editoraseleciona@outlook.com.

A 4ª edição do Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira) vai ocorrer entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro de 2024, quarta a domingo, com entrada gratuita, no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, na cidade mineira, que fica a cerca de 100 km da capital Belo Horizonte. Em torno do tema Amor, Literatura e Ancestralidade, o Festival tem como patrono o poeta Carlos Drummond de Andrade e a Personalidade Homenageada, Dona Tita, a centenária matriarca do Quilombo Santo Antônio, de Itabira. Confira a programação completa. O centro de conteúdo e formato do Flitabira está localizado na programação de encontros, que vai reunir os mais potentes cérebros da literatura brasileira da atualidade. De forma equilibrada em termos de diversidade de gênero e raça, vão debater, em cinco dias de Festival, de hora em hora, mais de 50 convidados como: Airton Souza, Conceição Evaristo, Débora Thomé, Eliana Alves Cruz, Itamar Vieira Junior, Jeferson Tenório, Míriam Leitão, Morgana Kretzmann, Natalia Timerman, Paulo Scott, Socorro Acioli, Stênio Gardel, entre outros. Os curadores são Bianca Santana, Sérgio Abranches, Tom Farias, Leo Cunha e Afonso Borges, presidente do Flitabira. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Pelo nono ano consecutivo, a Editora Oficina Raquel marcará presença na Festa Literária Internacional de Paraty – Flip (9 a 13 de outubro), reafirmando seu compromisso com a literatura independente e a promoção da diversidade. Com o mote "Mais que livros, diversidade", a editora se destaca por sua missão de dar voz a narrativas plurais e incluir múltiplas perspectivas no cenário literário. Para a Flip 2024, a editora leva uma participação intensa e variada, com os autores da casa participando de diversos espaços parceiros do evento, abordando temas relevantes e contemporâneos que refletem a complexidade da experiência humana. Na Casa de Histórias, ação coordenada pela Janela Livraria + Mapa Lab, Netflix e revista piauí, o autor Daniel Dornelas lança o livro Para morrer como um passarinho e participa da mesa "Nas entrelinhas da perda: Narrativas sobre o luto", ao lado dos escritores João Anzanello Carrascoza e Natalia Timermam, mediados pelo jornalista e curador Leonardo Neto. Dornelas participa ainda da mesa "Escrever Ausências", no Cembra, com os escritores Tiago Feijó e Iris Figueiredo, mediado pela gerente do livro e leitura da SMC-RJ, Aládia Araújo. Entre os destaques, a Casa Libre recebe uma reflexão provocativa indagando se "Os clássicos estão velhos?", com as editoras Raquel Menezes, da Oficina Raquel, e Carla Monteiro, a produtora de conteúdo Taty Leite e a mediação do escritor e produtor de conteúdo Patrick Torres. Clique no Leia mais para conferir a programação completa.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Entre as novidades programadas para a semana entre os dias 18 e 24 de novembro, está o livro Irmandade de Duna (Aleph), de Brian Herbert e Kevin J. Anderson, com tradução de Carolina Candido; além de diversas coleções e boxes da On Line Editora. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – realiza nesta sexta (4), entre 10h e 16h, o evento com conferência e oficina “Carolina Maria de Jesus & Françoise Ega: entre manuscritos, interditos e produção de conhecimento”. O evento objetiva dar subsídios para pesquisas em acervos manuscritos, e contará com duas mesas. A primeira (10h às 12h) constará de duas conferências que endereçarão os manuscritos de Carolina Maria de Jesus, brasileira de Sacramento, radicada em São Paulo, e os manuscritos de Françoise Ega, martinicana, radicada em Marseille, França. A relação direta entres os manuscritos abre discussões contemporâneas sobre fronteiras de conhecimento e de pertencimento. Uma coleção dos primeiros se encontra microfilmada sob a guarda de duas Bibliotecas Nacionais: Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro e Library of Congress em Washington, D.C. Uma coleção dos segundos manuscritos se encontra no Comité Mam’Ega, em Marselha, França. “O evento nasceu da necessidade de auxiliar a formação de pesquisadores do acervo da Seção de Manuscritos. Recebemos graduandos e pós-graduandos de diferentes cursos e universidades. A oficina é uma forma proativa da instituição se aproximar do seu público e qualificá-lo para pesquisar e produzir cientificamente sobre seu acervo”, afirma Luciane Medeiros, chefe da Seção da Manuscritos da FBN. Clique o Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Nesta quinta-feira (3), às 18h, a escritora Surina Mariana lança a obra 108 (Longe) em São Paulo, na livraria Na Nuvem (Alameda Eduardo Prado, 493, Campos Elíseos). O evento é o último da turnê de lançamento do livro, que já passou pelas cidades de Curitiba, Florianópolis e Brasília. A obra parte da história de Mariana, uma mulher que decide abandonar a carreira na repartição pública de Brasília para começar uma nova vida num centro de retiros europeu após sofrer um acidente de bicicleta. Alternada com capítulos de flashes da vida de Sidarta Gautama, o príncipe que deixou o palácio há 2500 anos para tornar-se Buda, o livro trabalha a busca pelo fim do sofrimento como uma questão contemporânea e atual. Esse paralelismo de histórias produz um subtexto que pode ser lido como uma espécie de mensagem do livro, como reflete a autora: “De um jeito ou de outro, todos nós conhecemos o sofrimento e carregamos no corpo a semente do Buda. Todos nós desejamos um tipo de felicidade que não conseguimos nomear”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Organizado pelo próprio Fernando Sabino, Cartas perto do coração (Record, 256 pp, R$ 109,90) apresenta sua troca de correspondência com Clarice Lispector entre os anos 1946 e 1969. Agora em edição especial com capa dura e novo projeto gráfico assinado pela designer Luciana Facchini, a obra publicada pela primeira vez em 2001 inclui prefácio inédito da professora da USP Nádia Battella Gotlib, estudiosa da obra de Clarice, fac-símiles também inéditos dos manuscritos e das notas de leitura do original de A maçã no escuro (1998), além de fotos dos autores na época em que as cartas foram escritas. Depois de apresentados por Rubem Braga, Sabino e Lispector começaram uma relação fraternal marcada por horas de conversa em encontros marcados ou na própria casa do escritor, onde Clarice conheceu a esposa dele, Helena, e os amigos de longa data. Com as viagens intensas de ambos, mantiveram o hábito de escrever um para o outro, cultivando o vínculo de amizade e as trocas intelectuais e afetivas. Publicadas pela primeira vez em 2001, as cartas aqui presentes nos permitem descobrir o mundo interno desses dois escritores quando jovens. O diálogo entre ela e Sabino foi, além de pioneiro, um dos mais intensos desde o início de sua carreira literária.

A literatura ocupa espaço de destaque na cultura letrada humana, com inúmeras intersecções com a história, a política, a filosofia e a crítica. Essas “pontes” acabam por revelar como a obra literária se torna um campo de batalha para a luta de ideias, valores e ideologias, sendo muito mais que um reflexo da realidade: a literatura é um espaço de contestação, de questionamento e de reinvenção do mundo. E é a partir desse prisma que o filósofo Terry Eagleton desenvolve O acontecimento da literatura (Editora Unesp, 320 pp, R$ 74 – Trad.: Thomaz Kawauche). Ao longo de cinco grandes eixos, Eagleton empreende uma jornada pelas fronteiras da linguagem e do pensamento, explorando como a literatura emerge e se manifesta em diferentes épocas e culturas. Procura derrubar alguns mitos em torno das figuras do autor, da obra e do leitor, mostrando como a experiência literária é um processo complexo e dinâmico, permeado por tensões e contradições. Combinando teoria crítica e filosofia analítica, o autor vê toda obra literária, de romances a poemas, como uma estratégia para dar conta de uma realidade – que, por sua vez, busca frustrar essa contenção, lançando assim novas questões que a literatura tentará resolver.

O turismo literário é uma modalidade de turismo cultural dedicada à visita aos lugares onde se encontram elementos – como museus, casas-museus, universidades, cafés etc – em que se realizam eventos que de alguma forma influenciaram as grandes obras ou autores da literatura universal. Aborda os lugares e eventos de textos ficcionais, bem como a vida de seus autores. Isso pode incluir a retomada do caminho de um personagem fictício em um romance, visitar o cenário específico de uma narrativa ou seguir uma história de um romancista. A obra Turismo literário – Sobre cidades e escritores (Folhas de Relva, 112 pp, R$ 63,90), de Alberto Roiphe, é fruto de um estudo que revela formas de aproximação entre o Turismo e a Literatura, e mostra de que maneira atrativos turísticos como os museus-casas de escritores, os restaurantes por eles frequentados e os monumentos erguidos em sua homenagem revelam os seus processos de criação. O livro ressalta ainda maneiras como a organização da linguagem contribui para que turistas se motivem a conhecer diferentes localidades descritas em obras literárias, revisitando o conceito de Turismo Literário e sugerindo roteiros a serem percorridos pela cidade do Rio de Janeiro.

Ana Maria Machado – Uma autora em perspectiva (Global, 256 pp, R$ 75) é o mais recente volume da coleção Um autor em perspectiva. O livro reúne ensaios de estudiosos espanhóis e brasileiros sobre a vasta e multifacetada obra de Ana Maria Machado, uma das maiores escritoras brasileiras contemporâneas. Além disso, incluí ainda uma apresentação escrita por Ascensión Rivas Hernández, organizadora do volume, e um texto da própria Ana Maria sobre seu encontro com Clarice Lispector. Os ensaios presentes no livro foram elaborados no âmbito do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, na Espanha, e oferecem uma análise profunda do trabalho de Ana Maria, destacando sua habilidade no uso da linguagem, sua capacidade de entrelaçar as dimensões psicológica, social e política de suas personagens, e sua antecipação de temas e dilemas que só viriam a ser amplamente discutidos na literatura anos mais tarde. O volume dá especial ênfase às protagonistas femininas de Ana Maria, construídas sob uma perspectiva feminista, sempre conectadas à luta pela liberdade de viver e pensar. O livro é de parceria com a Academia Brasileira de Letras. O texto da própria Ana Maria Machado, sobre seu encontro com Clarice Lispector, acrescenta uma dimensão pessoal e única à obra. Já a apresentação assinada por Ascensión Rivas Hernández ressalta que a literatura da autora é um espaço de liberdade e resistência, em que a palavra se torna um instrumento social de aproximação entre as pessoas e defesa de causas justas.

Publicado originalmente em 1988, Mário contra Macunaíma (Sesc, 288 pp, R$ 72), agora revisto e atualizado, se tornou referência para estudos e pesquisas sobre a atuação de Mário de Andrade à frente do Departamento de Cultura e sobre os embates políticos que permeiam suas iniciativas de organização e gestão dos bens culturais na cidade de São Paulo. De acordo com o autor, Carlos Sandroni, dois aspectos importantes explorados em sua pesquisa foram demonstrar que, tanto como escritor quanto como homem público, Mário perseguia um ideal modernizante e universalista, e que sua obra toda se concentra num esforço de integração do Brasil no curso geral da civilização contemporânea.