Agora é oficial: Café com Deus pai (Vida), a edição 2023, foi o livro mais vendido do ano nas livrarias de acordo com a Lista de Mais Vendidos do PublishNews. O diário devocional de Junior Rostirola impediu que a obra da autora norte-americana Colleen Hoover estivesse pelo segundo ano seguido no topo da Lista. É assim que acaba e É assim que começa, ambos publicados pela Galera Record, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Em quarto lugar, ficou o romance Onde estão as flores (Buzz), de Ilko Minev, ficção brasileira mais vendida do ano nas livrarias contabilizadas, e em quinto, o clássico da Lista Mais esperto que o diabo (Citadel). Entre as editoras, a Gente aparece pelo terceiro ano seguido no topo do ranking – ou seja, como a editora que colocou mais títulos diferentes nas Listas de Mais Vendidos ao longo do ano. Foram 169, de acordo com a contagem automática. Em segundo lugar, aparece o Grupo Editorial Alta Books – com 134 novos títulos nas relações ao longo de 2023 – e, em terceiro, o Grupo Companhia das Letras, com 48 títulos. Esses resultados lançam as bases iniciais do Prêmio PublishNews 2024, a ser anunciado em breve. A Lista divulgada nesta sexta-feira (5) capta as vendas da semana pós-Natal, entre os dias 25 e 31 de dezembro de 2023. Houve, naturalmente, uma desaceleração nas vendas, com uma queda de 48% no volume em relação à semana anterior. Clique no Leia Mais para ler a notícia na íntegra.

O Prêmio de Não ficção Latinoamérica Independiente está com as inscrições abertas para a sua próxima edição, até o dia 31 de maio de 2024. A obra vencedora será anunciada na Feira do Livro de Guadalajara, em dezembro. Organizado por nove editoras independentes da América Latina, entre elas a Fósforo no Brasil, o prêmio, que abre inscrições a cada dois anos e recebe apoio da Open Society, promoverá a edição da obra vencedora no país de cada uma das editoras participantes, além de levar a autora ou autor para lançar o livro em alguns desses países. Segundo o regulamento, a obra deverá ser inédita, escrita em espanhol ou português e não pode ter sido enviada para deliberação a nenhuma editora ou prêmio que leve à publicação durante o período de candidatura. A obra deve ser de não ficção, de gêneros como (mas não exclusivamente) ensaios, ensaios literários, textos jornalísticos, biografias, diários, aforismos, correspondências e formatos experimentais ou híbridos. O título que venceu o prêmio ano passado será publicado no Brasil em janeiro de 2024: Sumário de plantas oficiosas (Fósforo), do colombiano Efrén Giraldo, foi escolhido por unanimidade por um júri composto de três críticos latinoamericanos, entre eles Schneider Carpeggiani. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A quarta edição da pesquisa Hábitos Culturais, realizada pela Fundação Itaú em parceria com o Datafolha, mostra que a cultura é fonte de bem-estar para os brasileiros e ajuda no enfrentamento e prevenção de questões de saúde mental. Entre as atividades apontadas, a leitura aparece em último lugar, atrás de cinema, shows de música e teatro. De acordo com a pesquisa, divulgada em dezembro e que agora apresenta seus novos recortes, a cultura é apontada por 54% dos indivíduos como a atividade que mais proporciona bem-estar, seguida por outras atividades de lazer (parques, igrejas, praia, passeios) e de atividades físicas e esportivas, ambas com 19% das respostas. 3% mencionaram séries e novelas e 9% não souberam informar. Dos 54% que veem bem-estar na cultura, 18% dizem que o cinema é a atividade preferida para se sentir bem, seguida por assistir a shows e festivais de música (15%) e ir ao teatro (12%). Ouvir música e dançar ficaram com 9% das menções e ir a museus somou 4% das menções, mesmo índice para atividades genéricas de cultura. A leitura foi apontada por 3%. Segundo a pesquisa Fundação Itaú/Datafolha, 61% concordaram plenamente que programas culturais reduzem o estresse. Clique no Leia mais para ler a notícia na íntegra.

Com diversos livros focados no desenvolvimento pessoal, a Citadel Grupo Editorial inaugurou um novo selo dedicado aos leitores cristãos, o Gratus. Para estrear, a editora lança a primeira edição católica da Bíblia 365. O projeto bíblico tem como objetivo incentivar o hábito da leitura das Escrituras durante um ano e conta com apoio de grandes referências religiosas do país. A publicação da Bíblia 365 – Edição Católica também traz outra novidade para a editora. Magno Paganelli, doutor em História Social (USP) e mestre em Ciências da Religião (Mackenzie), passa a integrar o time editorial como responsável pelas publicações religiosas da Citadel, além de outros projetos nacionais e internacionais que integrarão o catálogo da editora. Em um mercado vibrante e em expansão como o religioso, lançar um novo selo é um desafio. A Citadel me desafiou a isso, o que me enche de orgulho e responsabilidade”, diz Magno. “Em contrapartida, a Editora está mobilizada para termos um lançamento à altura, imponente, com um produto que conheço bem, a Bíblia 365 na Nova Versão Transformadora, certamente uma das melhores versões para o público cristão. Portanto, as expectativas para essa nova fase da minha carreira e para o novo selo são elevadas”, completa animado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O julgamento do homem responsável pelo ataque ao escritor Salman Rushdie, nos EUA, foi adiado por conta do lançamento do novo livro do escritor – Knife, a ser publicado em abril pela Penguin Random House, e depois no Brasil pela Companhia das Letras. Os advogados de Hadi Matar argumentaram que têm direito de analisar o livro antes do julgamento, já que ele poderia ser considerado como prova. O ataque, em agosto de 2022, deixou o autor cego de um olho e machucou suas mãos. O perpetrador está preso sem direito a fiança desde o incidente. Knife: Meditations after an attempted murder foi anunciado em outubro de 2023, e a seleção do júri para o caso deveria começar no próximo dia 8 de janeiro, mas o juiz concordou com a queixa da defesa. A Penguin Random House e representantes do autor não responderam aos pedidos de comentários da BBC. O promotor do distrito de Chautauqua, Jason Schmidt, se mostrou frustrado com o adiamento, mas disse que poderia garantir "que isso não vai mudar o resultado final". Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Universidade do Livro inicia a partir do dia 17 de janeiro, mais uma edição do curso Gestão de redes sociais para editores e autores, ministrado por Bruno Zolotar, diretor de marketing e vendas da editora Rocco. A comunicação digital revolucionou o marketing, processo que se acelerou dramaticamente com a pandemia, quando o comércio eletrônico bateu recordes de vendas e boa parte do investimento das empresas foi usado para fortalecer as vendas e a comunicação nos canais eletrônicos. O curso tem como objetivo proporcionar aos participantes uma visão teórica e prática de como trabalhar as redes sociais na divulgação e nas vendas de livros e como construir uma audiência; introduzir os conceitos de marketing digital e as suas possibilidades, abordar as características das redes sociais mais usadas pelo mercado editorial e as métricas para avaliar performance. Além disso, as aulas apresentam, ainda, formas de criar conteúdo e campanhas, sempre com exemplos reais do mercado e casos de sucesso de livrarias, editoras, autores e influenciadores brasileiros. As aulas vão de 17 de janeiro a 23 de fevereiro e o investimento é de R$ 335, podendo ser parcelado em até 6x. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133 - Curitiba / PR) abre sua programação cultural de 2024 com uma série de atrações para o público infantil. O Cine Pipoca e a Oficina de Gravuras em relevo — que acontece na rampa externa da BPP — são alguns destaques da agenda, que ainda conta com sessões diárias de contação de histórias e uma mostra com projeção de fotos históricas da Biblioteca, que ocorre até 31 de janeiro, das 9h às 17h, de segunda a sexta. O Cine Pipoca, que traz exibição de filmes para crianças com distribuição de pipoca, inicia a programação nesta sexta, com exibição do filme Meu malvado favorito. As próximas exibições serão nos dias 12,19 e 26 de janeiro. Já a ação performativa de gravura coletiva, Onde nascem os ventos? ocorre todos os sábados de janeiro (6, 13, 20 e 27). Além disso, a Hora do Conto, com sessões diárias de contação de histórias seguidas de atividades sobre os temas apresentados terá até sábado (6), apresentação do livro Tanto mar, de Tatiana Salem Levy. De 8 a 13, será a vez do livro O menino e a flor, de Célia Cris Silva. A entrada é livre para todas as atividades, lembrando que nos dias do Cine Pipoca, nas sextas, e na oficina Onde nascem os ventos?, aos sábados, haverá distribuição de senhas ao público, com capacidade de 132 e 50 pessoas, respectivamente. A programação completa você confere clicando aqui.

Letras de músicas brasileiras dos mais diversos ritmos, como rock, pop, bossa nova, piseiro, forró e samba, ajudam a revelar a variedade da língua portuguesa falada nas diversas regiões do país. É justamente isso que a exposição Essa nossa canção procura destacar. Em cartaz até março no Museu da Língua Portuguesa, a mostra tem curadoria de Hermano Vianna e Carlos Nader, consultoria de José Miguel Wisnik e curadoria especial de Isa Grinspum Ferraz. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo ganhou um novo trailer que revela o vilão da próxima aventura nos cinemas da turma do Limoeiro: Cabeça de Balde, lendário caçador de humanos que alimenta seres do caos com energia vital, e que aparece também no novo poster do longa. Dirigido por Maurício Eça (de Carrossel – O filme, A garota invisível e o longa Maníaco do Parque – A história não contada), o filme marca a chegada de Mônica, Cebola, Cascão, Magali e Milena na adolescência em uma história para toda a família, repleta de emoções e temas atuais. Além dos desafios do Ensino Médio a turma vai precisar se unir ainda mais para desvendar esse mistério no Bairro do Limoeiro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra e ver o vídeo.

Considerado uma das pessoas mais influentes do planeta pela revista Time, Ray Dalio soube como poucos construir seu caminho até o sucesso. Em 1975, aos 26 anos, ele fundou, em seu apartamento de dois quartos, a Bridgewater Associates, hoje a maior empresa de hedge funds do mundo. Em Princípios, livro publicado em 2018, o investidor compartilhou essas verdades fundamentais que o guiam, além de técnicas que o ajudaram a alcançar seus objetivos. Cinco anos depois, Ray Dalio retoma o tema em Princípios: seu guia diário (Intrínseca, 256 pp, R$ 59,90 – Trad.: Cláudia Mello Belhassof). Desta vez, o autor se propõe a ajudar ativamente os leitores na tarefa de refletir sobre seus próprios princípios e registrá-los. Por isso, desenvolveu uma série de exercícios guiados e questionamentos para que o leitor possa pensar sobre sua identidade e valores e, com isso, chegar ao cerne dos princípios que orientam sua vida e que o ajudarão a alcançar seus objetivos de maneira mais consistente e eficiente. Com questões propositivas e páginas em branco a serem preenchidas pelo leitor, o novo livro é um guia prático, objetivo e dinâmico. A obra foi pensada para ajudar as pessoas a identificar, registrar e refinar seus próprios princípios e criar ferramentas que estarão presentes por toda a vida, para cada tomada de decisão.

Mudanças climáticas, pandemias, a disseminação vertiginosa de informações, notícias falsas, conflitos e mudanças profundas na sociedade e no estilo de vida humano têm impactado a saúde, produtividade, felicidade e paz interior das pessoas. Em tempos como estes, quando a nossa sociedade está vivenciando um momento de muito estresse, ansiedade e depressão, faz-se necessário, mais do que nunca, encontrar ferramentas que proporcionem força, foco e serenidade. O autoconhecimento para sobreviver num mundo em transformação (Senac, 148 pp, R$ 65), de Swami Purnachaitanya, que se propõe ser um guia valioso para aqueles que buscam identificar a origem de sua ansiedade, estresse e inquietação, além de fornecer ferramentas eficazes para superar essas adversidades. O autor explora como a meditação pode reduzir a dispersão de pensamentos e redirecionar a energia do leitor, permitindo que vivenciem o momento presente e desenvolvam resiliência. A obra convida o leitor a reconhecer as mudanças exteriores enquanto fortalece sua reserva de energia interior. Neste livro, Swami Purnachaitanya explora práticas antigas de meditação de forma acessível, sem a necessidade de métodos extremos e compartilha técnicas que atendem a diversos perfis, incluindo líderes, pais, atletas e estudantes.

Sentir um pensamento (Rocco, 128 pp, R$ 79,90) proporciona uma experiência única: 52 semanas com Clarice Lispector. Um ano inteiro compartilhando pensamentos, dúvidas, certezas e esperanças com a escritora brasileira. Entra ano, sai ano, e Clarice Lispector continua sendo essa grande amiga e conselheira para os seus leitores. Uma mulher que explorou corajosamente as profundas nuances da sua própria alma ― e imprimiu essa coleção de achados nas linhas honestas da sua obra atemporal ―, sem qualquer vestígio de prepotência ou arrogância, e munida da clareza poética característica de sua escrita, Clarice traduz como ninguém as contradições da complexa condição humana que todos compartilhamos. A partir de uma seleção de pensamentos retirados de sua obra, nestas páginas estão contidas reflexões elaboradas cuidadosamente, como convites para um mergulho nas águas profundas do seu mundo interior através da prática da escrita terapêutica. A obra foi organizada por Bruna Ramos da Fonte e conta com ilustrações de Mariana Valente.

Chantagem emocional, gaslighting, estelionato sentimental, perseguição, pornografia de vingança, violência patrimonial. Relacionamentos abusivos nem sempre seguem um roteiro predefinido, mas certamente incluem algum desses mecanismos, muitas vezes difíceis de nomear. Ninguém está imune de viver uma relação tóxica, visto que, no início da relação, a pessoa abusiva oferece carinho e atenção ao parceiro de forma avassaladora, um verdadeiro bombardeio de amor. Contudo, compreender os aspectos de manipulação que constituem essa teia é fundamental para se libertar dela. Em Eu achava que era amor (Academia, 166 pp, R$ 59,90), a advogada familiarista e escritora Ana Paula Gimenez apresenta as ferramentas necessárias para entender como funciona o mecanismo do abuso, identificar a toxicidade e conseguir sair da relação, de forma a dar a volta por cima e recuperar o amor-próprio. Para isso, mapeia os sinais que costumam passar despercebidos nesses relacionamentos, indicando os aspectos emocionais, psicológicos e legais inerentes a essas situações, que são mais comuns do que se imagina.