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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Redação, 22/02/2023
No final de 2022, a editora Aleph, casa editorial conhecida por suas obras de ficção científica, anunciou o reposicionamento da marca com o objetivo de levar o gênero para além do público geek. Na esteira da novidade, a casa também contratou Luara França, que assumiu o posto de publisher da editora. Ela chegou com a missão de levar a Aleph para esse novo caminho, ampliando o seu catálogo e incluindo novas vozes e referências da ficção especulativa. Neste bate-papo com o Podcast do PublishNews, Luara também abordou os bastidores do mercado editorial, como os caminhos de entrada e o real trabalho de um publisher. "Ou você pode entrar com estágio – que eu falo que é o melhor dos mundos – porque você já entra aprendendo e conhecendo as pessoas, ou como freela", opina Luara. "Acho que são as duas portinhas do mercado editorial. É muito difícil você pegar uma pessoa que não tem nenhuma relação com o texto e colocar ela lá dentro. É um mercado muito específico". Os desafios enfrentados por muitos profissionais do setor, como por exemplo, a vida de freelancer; a decisão de sair de uma das maiores editoras do país, a Companhia das Letras, para se dedicar a uma casa menor e mais nichada; as alegrias e perrengues na vida de uma editora; os programas de fellowship de que já participou; e as novidades sobre o catálogo da Aleph também fizeram parte do bate-papo. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
Na semana dominada pela folia, o que chamou a atenção no noticiário de literatura nos dias de Carnaval foi a mudança nas obras de Roald Dahl. Autor de obras como Matilda e A fantástica fábrica de chocolates, alguns de seus livros serão editados para remover linguagem considerada ofensiva e tentar adaptar a obra para um público atual, mais crítico em relação a expressões ofensivas. Tanto O Globo como a Folha noticiaram o fato. O Estadão reproduziu uma matéria da AFP com críticas às mudanças. Salman Rushdie afirmou que as alterações são classificadas como "uma censura absurda". “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, disse em seu Twitter. Outro assunto também relacionado a Rushdie foi destaque na Folha. O homem que atacou o autor no dia 12 de agosto de 2022, Hadi Matar, foi premiado por uma fundação iraniana. Luiz Schwarcz, fundador da Companhia das Letras, deu uma entrevista ao O Globo. Para ele, as bibliotecas públicas devem ser referência em formação de leitores e incentivar o contato com a cultura. “Mesmo governos simpáticos à cultura, como o de Fernando Henrique Cardoso e os do PT, tiveram dificuldades na criação de bibliotecas", afirmou. "Um ministro de FHC me perguntou: “como se faz uma biblioteca?”. Não adianta só dar dinheiro para a prefeitura fazer uma biblioteca. Falta técnica, know-how. A biblioteca não pode ser só lugar onde se empresta livros. Especialmente no interior do Brasil, as bibliotecas têm de ser polos de cultura”. Clique no Leia mais e confira todos os destaques do feriadão.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
Após um término de relacionamento, Virgínia Rodrigues passou a usar os astros como forma de autoconhecimento. Seu início no mundo da astrologia motivou a criação de A pessoa certa. O livro, publicado pela Editora Best Seller, será lançado na próxima quinta-feira (23), às 19h, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – São Paulo / SP). A entrada é gratuita e o livro estará disponível para a compra no caixa da unidade. Com uma proposta de ser um guia para entender melhor a si mesmo e os pretendentes, ou parceiros, o livro descreve detalhadamente as características de cada signo e, com base nos ensinamentos da astrologia, instrui os leitores na maneira de lidar com o outro e consigo mesmo. Desde que se especializou na área, ela intensificou seus estudos no tema e fala a respeito com seus 175 mil seguidores no Instagram. Com clientes como Anitta e Gabriela Prioli, o sucesso de Virgínia cresceu e virou a obra. A ideia de Virgínia é a de desmistificar o amor, construindo relacionamentos mais saudáveis com as mais diversas personalidades. Como uma amiga pronta a dar conselhos amorosos, a autora conta com a ajuda dos astros na missão de incentivar as pessoas à viverem suas paixões.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
A edição comemorativa de duas décadas do best-seller de Nelson Motta, Noites tropicais (HarperCollins, 512 pp, R$ 84,90), traz um relato sem censura dos anos de ouro do cenário musical brasileiro. Clássico absoluto do jornalismo cultural, a obra é uma viagem pelos tempos felizes da bossa nova, jovem guarda, MPB, tropicalismo, discoteca, rock brasil, escrita por quem viveu tudo isso de perto, como jornalista, testemunha e protagonista de grandes momentos da música brasileira, dos mais dramáticos aos mais divertidos. “É um homem dos sete instrumentos. E toca bem todos eles”, dizia Nelson Rodrigues sobre Nelsinho. Sua história de sucesso como compositor, produtor e diretor de shows se soma à de escritor, jornalista e crítico musical em uma narrativa envolvente, de estilo leve e intimista. Vinte anos depois, ele reviu e reescreveu o livro, fez cortes e acréscimos, e compôs três novos capítulos, que começam onde o original terminava.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
A escrita de Kenzaburo Oe é marcada por uma imaginação abundante, reflexões profundamente filosóficas, experiências pessoais, como seus traumas de infância relacionados à história do Japão, a relação com seu filho, a morte e o desaparecimento de diversos amigos próximos. Em Adeus, meu livro! (Estação Liberdade, 448 pp, R$ 84 - Trad.: Jefferson José Teixeira), o ganhador do Nobel de Literatura 1994 reúne todas as suas “assombrações” dando voz mais uma vez ao romancista Kogito Choko, agora mais velho e acamado em um quarto de hospital devido a um grave ferimento. A partir do reencontro com seu amigo de infância e de muito diálogo entre os dois personagens, Oe, que é mestre na arte de permear a literatura com experiências de sua vida pessoal, oferece aos leitores uma vasta gama de assuntos que, sendo caras ao autor, tal como são postas, são também de interesse da humanidade. Fala-se de literatura, arquitetura, cinema, música; fala-se de política, de guerras; de suicídio, envelhecimento; fala-se das relações familiares, do Japão e do mundo. Se em A substituição ou As regras do Tagame, Oe dialoga com a ausência, em Adeus meu livro! o passeio é escoltado por uma literatura de luta política, nos conduzindo através da “vulnerabilidade encontrada na velhice”.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
Arrigo (Boitempo, 256 pp, R$ 77) apresenta ao leitor aventuras e desventuras do personagem que dá nome ao livro. Em uma visita corriqueira, o narrador, participante da narrativa, encontra Arrigo inerte em uma cadeira de balanço. Quando decide procurar ajuda, a porta emperra e o impede de sair do apartamento. A partir daí, decide terminar um antigo projeto de contar a história de Arrigo e companheiros enquanto aguarda socorro para tirá-los do esvaziado edifício Esplendor, no centro de São Paulo. Autor de diversas obras de não ficção, Marcelo Ridenti traz em seu romance de estreia uma mescla de realismo e fantasia e revisita pela ficção cem anos de história da esquerda brasileira. A obra tem orelha escrita por Michael Löwy e quarta capa com textos de Regina Dalcastagnè, Maria Arminda Nascimento Arruda e João Quartim de Moraes. Já a arte da capa é de Rodrigo Branco.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
Em Os corações perdidos (Intrínseca, 336 pp, R$ 49,90 - Trad.: Fernanda Abreu), Celeste Ng, a autora de Pequenos incêndios por toda parte, apresenta uma sociedade distópica onde asiáticos-americanos são vistos com desprezo e desconfiança por seus vizinhos e pelo governo. Depois de anos de instabilidade econômica e violência, o governo dos EUA criou leis para preservar a “cultura norte-americana”. Sob a justificativa de manter a paz e restaurar a prosperidade, as autoridades passaram a retirar a guarda dos filhos de qualquer pessoa que se oponha à nova legislação — especialmente as de origem asiática — e a forçar as bibliotecas a recolher livros considerados antipatrióticos. Por essa razão, Bird Gardner nunca questionou as decisões do governo e sabe que não deve fazer perguntas nem chamar atenção. O menino de 12 anos leva uma vida tranquila com o pai, um ex-linguista que agora trabalha numa biblioteca universitária. Sua mãe, Margaret, uma poetisa sino-americana, largou a família sem deixar rastros quando o filho tinha nove anos. Bird não sabe o que aconteceu com a mãe e por que ela foi embora, mas, quando recebe uma misteriosa carta contendo apenas um desenho, suspeita que ela esteja envolvida nos recorrentes protestos contra as novas regras governamentais e decide investigar. Sua busca por respostas o levará até Nova York, onde descobrirá muito mais do que imaginava. A obra de Celeste Ng é uma história atemporal sobre as injustiças para as quais a sociedade escolhe fechar os olhos, o poder da arte — e suas limitações — na luta contra o sistema, e sobre as lições e o legado que passamos para os nossos filhos.
PublishNews, Redação, 22/02/2023
A família que devorou seus homens (Tabla, 176 pp, R$ 64 – Trad.: Safa Jubran) é um romance inédito da escritora síria Dima Wannus. A publicação traz pela primeira vez para o leitor brasileiro o relato poderoso sobre os significados, as dimensões e as implicações da diáspora, simbolizado na relação entre duas gerações de mulheres sírias. Através do diálogo da narradora com a mãe, o leitor vai conhecendo as histórias de uma família formada basicamente de mulheres. Dima Wannus retrata essas mulheres e as reviravoltas na vida de cada uma numa linguagem concisa e luminosa, direta e muitas vezes cheia de humor. Entre o presente e as memórias em flashback, elas vão relembrando tempos não tão distantes em que ainda eram uma grande família, todas mulheres, morando em Damasco. A mãe narra cada detalhe do que foi perdido para sempre: a luz da manhã em Damasco, o sabor da comida da irmã, o som das portas do armário, o cheiro da madeira… E o que antes era uma grande família, pode ser visto agora nos escombros do que restou, no estreitamento da relação entre a narradora e sua mãe, revirando as brasas de tudo o que se perdeu, em um apartamento frio e temporário, agora em Londres.
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“Confie na narrativa, nunca no narrador”
Escritor britânico (1885-1930)
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Plenitude
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Café com Deus pai
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É assim que acaba
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A grande estratégia de evolução nos negócios
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É assim que começa
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As poderosas ferramentas de gestão da emoção para relações saudáveis
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7.
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Mais esperto que o diabo
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O poder da autorresponsabilidade
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A mandíbula de Caim
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Especialista em pessoas
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PublishNews, Redação, 22/02/2023
Qual pode ser a experiência de um homem de saúde frágil diante da brutalidade cotidiana da frente de batalha? E se esse homem for também um intelectual profundamente católico e pacifista, mas a serviço da insanidade de Adolf Hitler? São perguntas que encontram respostas nos escritos que integram Às vezes dá vontade de chorar feito criança – Os diários de guerra 1943-1945 (Carambaia, 336 pp, R$ 249,90 - Trad.: Maria Aparecida Barbosa) que se estrutura em torno das anotações abreviadas feitas por Heinrich Böll (1917-1985) em trincheiras e hospitais enquanto cumpria seu dever militar nos fronts da Europa. A edição reproduz no tamanho original as três cadernetas deixadas pelo futuro escritor, que ganharia o prêmio Nobel de Literatura em 1972, e abaixo delas as transcrições de sua nervosa caligrafia. Os diários se tornaram livro – publicado em 2017 na Alemanha – graças ao trabalho de organização do filho do escritor, René Böll, autor do prefácio e do posfácio da edição. Ele recebeu as cadernetas do pai, pouco antes de sua morte, não para que fossem publicadas, mas para que pudessem se converter em fontes de pesquisa. A família, contudo, percebeu uma oportunidade que talvez tivesse escapado a Heinrich Böll. “Queríamos preservar esses diários como um documento para a posteridade, torná-los disponíveis num mundo ainda dominado por guerras”, justifica René no prefácio.
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