O Grupo Editorial Record está à procura de um estagiário para atuar na área gráfica. Para se candidatar, é preciso estar cursando Engenharia de Produção, Mecânica, Elétrica, Eletrônica ou Automação, a partir do 6º período; ter conhecimento intermediário em Excel e Pacote Office; ser proativo e organizado; e ter disponibilidade de estagiar no horário de 9h às 15h. As funções do cargo incluem a elaboração e revisão de relatórios, manuais, planilhas e demais documentos pertinentes à área; revisar documentos da qualidade (procedimentos, formulários, documentos); dar suporte na criação de indicadores de desempenho e produtividade; suporte na implantação da ferramenta 5s; e suporte no mapeamento de processos. A vaga é para atuar no Rio de Janeiro e interessados devem encaminhar currículos para recrutamento@record.com.br colocando no assunto o nome do cargo desejado.

A data foi criada em 1810, em comemoração à fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca (hoje, Biblioteca Nacional), no Rio de Janeiro. Nesse dia, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil. Simbólica essa data. Comemorar o livro no dia da fundação de uma biblioteca nos remete à reflexão sobre o acesso ao livro, mas também nos leva a pensar na importância do livro para a humanidade. O acesso aos livros acontece por dois caminhos: pela compra ou pelo empréstimo entre amigos ou em bibliotecas. A compra é a forma de acesso mais citada pelos leitores de livros (41 %) na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2020) realizada pelo IPL em parceria com o Itaú Cultural. Mas, 53 % dos brasileiros nunca compraram um livro ou compraram há mais de dois anos e o baixo poder aquisitivo é a dificuldade mais identificada, apesar de 27 milhões de brasileiros das classes C, D e E serem leitores e terem comprado algum livro em um período de um ano. Já a biblioteca pública é frequentada por somente 17% dos brasileiros (frequentemente ou às vezes). Aqueles que não frequentam, destacam a não atualização dos acervos como um dos principais motivos. Por outro lado, as bibliotecas escolares são a única forma de acesso a livros de literatura indicados pelos professores, para 78% dos alunos do ensino básico. Mas, o déficit dessas bibliotecas nas escolas é preocupante: cerca de 60% das escolas públicas, segundo Censo do MEC, não têm biblioteca ou sala de leitura. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

A editora Edipro – a editora dos clássicos – está à procura de um revisor de livros. Os requisitos incluem residir em Bauru (SP), ter experiência com preparação e revisão de textos de livros; com padronização das normas ABNT; ter excelente redação e ser atencioso com relação aos detalhes; conhecimento básico do pacote Office, Acrobat e InDesign; conhecimento básico em e-books; e inglês básico. A pessoa contratada deverá assegurar a correta aplicação das regras gramaticais e ortográficas da língua portuguesa; cotejar as correções das provas; solicitar ISBNs e fichas catalográficas; preparar arquivos para conversão em e-book e conferir as provas; e auxiliar nas etapas da produção editorial. A vaga é CLT e os interessados devem encaminhar currículos com lista de livros revisados para maira@edipro.com.br.

A Académie Goncourt anunciou os quatro finalistas da edição de 2022 de um dos mais prestigiados prêmios literários franceses, o Prêmio Goncourt. O anúncio foi feito no festival Beirut Books, em Beirute, no Líbano. Os autores selecionados são Giuliano da Empoli, com O Mago do Kremlin; Brigitte Giraud, autora de Viva rápido; Cloé Korman com As quase irmãs; e Makenzy Orcel com A human sum (títulos em tradução livre). Foram selecionados duas mulheres e dois homens, entre eles um ítalo-suíço que escreve em francês e um haitiano. O critério básico de seleção, de acordo com a organização, continua sendo "o prazer pela leitura".

No sábado (29), a partir das 11h, acontece o lançamento do livro Para ver uma lua cheia, escrito por Marismar Borém e ilustrado por Anna Cunha, na Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913 – Belo Horizonte / MG). O evento é gratuito e terá a participação da contadora de histórias Alessandra Visentim. O título é publicado pela editora Aletria e fala sobre uma metáfora sobre os desejos mais profundos das crianças e dos adultos. A autora convida os leitores a entrarem no mundo do protagonista, que é apaixonado pela lua cheia. O problema é que nem sempre ela está lá no céu. Pelo menos não no formato que o menino quer, toda branca, iluminada e imponente. Marismar destaca que, entre as mensagens passadas, “Para ver uma lua cheia” pode estimular os jovens leitores a “admirar a natureza, diminuir o tempo em frente às telas, reduzir o consumismo e viver a terra, que é a primeira mestra do ser humano”.

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança a HQ Ragu 9 na nesta sexta (28), às 20h, em evento na Casa Balea (Rua Treze de Maio, 99 – Olinda / PE). A publicação da 9ª edição, que provoca os quadrinistas, editores e ilustradores a refletirem sobre o futuro, é narrada de maneira experimental, focando no espaço periférico e nas questões identitárias. Com edição de Christiano Mascaro, João Lin, João Pinheiro, Mitie Taketani e o editor da Cepe, Diogo Guedes, a HQ traz 132 páginas. A Ragu, que agora tem alcance nacional, passou a ser publicada pela Cepe em 2021, a partir de sua 8ª edição. Em seguida, outro evento de lançamento da HQ acontecerá, desta vez em São Paulo, no dia 12 de novembro, às 16h, na Ugra Press. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Neste sábado (29), das 17h às 20h, na Giostri Livraria (Rua Rui Barbosa, 201 – São Paulo / SP), acontece o lançamento do livro Valter Hugo Mãe – Alteridade e Criação Literária, da mestra em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP Sílvia Garcia, publicado pela Giostri Editora. A obra é resultado da dissertação de Mestrado em 2019, Homens imprudentemente poéticos – alteridade e criação literária em Valter Hugo Mãe, orientada pela Profa. Dra. Vera Bastazin, especialista em José Saramago, que prefacia o livro. A obra também conta com a apresentação da Profa. Dra. Diana Navas, especialista em António Lobo Antunes, do Programa de Pós em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. O livro será lançado com a presença da autora, Silvia Garcia, de Vera Bastazin, e de Diana Navas. Será uma tarde de autógrafos e confraternização, que oferecerá o bate-papo: Criação Literária e a contemporaneidade da literatura portuguesa em três vozes, que se aprofunda no panorama da produção literária contemporânea no país.

A Casa de Cultura do Parque (Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – São Paulo / SP) realiza uma tarde de conversa neste sábado (29), às 15h, com Bernardo Carvalho, autor de Nove noites, como encerramento do programa de encontros literários Prosa do vestibular. O evento é gratuito e a entrada é livre. As iniciativas tiveram produção do Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O projeto teve uma série de 12 aulas presenciais com pesquisadores, acadêmicos, diletantes e escritores que trataram de alguns dos autores e autoras mais recentes e recorrentes que são tema nos vestibulares mais concorridos do país. Bernardo Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 1960. É radicado em São Paulo, editor do caderno de resenhas e ensaios “Folhetim”, do jornal Folha de S. Paulo. Carvalho também atuou como correspondente em Paris e Nova York. Em 1993, começou a publicar como ficcionista com as histórias de Aberração. Dois anos mais tarde lançou Onze, seu primeiro romance, seguido de Os bêbados e os sonâmbulos. Em 2002, surge Nove noites, é seu livro de maior alcance.

Um encontro surreal entre os imperadores Pedro I e Pedro II é o ponto de partida de Pedro e o imperador (Lote 42 / Polvo, 80 pp, R$ 50), HQ que une o roteiro do brasileiro Batista e ilustrações da portuguesa Joana Afonso. A história é ambientada entre 1871 e 1891, e Pedro I se vê num momento de incerteza, devido à pressão do cargo e das mudanças sociais pelas quais passava o império. É um episódio histórico, em que Batista se aprofundou para discutir também a crise da masculinidade no século 21, algo exemplificado, de uma forma ou de outra, até de forma política por estes tempos. A obra, que integra as comemorações do Bicentenário da Independência, faz parte do Programa Brasil em Quadrinhos, criado em 2019 pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), com apoio e produção da Bienal de Quadrinhos de Curitiba. O trabalho é fruto de uma coedição entre as editoras Lote 42, do Brasil, e Polvo, de Portugal.

A jovem Charlotte, também conhecida como Charlie, organiza uma expedição para encontrar seu irmão desaparecido, um cientista que investigava o mundo subterrâneo na tentativa de provar – para a surpresa de todos – a possível existência do Inferno com o uso da teoria da evolução de Charles Darwin. O pequeno e descrente grupo de resgate, liderado por Charlie, segue os passos de seu irmão desaparecido rumo às profundezas da Terra. Uma jornada primal e escaldante nas entranhas de nosso planeta revela aos leitores um universo rubro e pulsante que esconde a verdadeira origem do mundo. A graphic novel Satânia (DarkSide, 128 pp, R$ 89,90 - Trad.: Maria Clara Carneiro) é escrita por Fabien Vehlmann e ilustrada pelo casal Marie Pommepuy e Sébastien Cosset (que assina como Kerascoët), trio que os darksiders já conhecem pela obra Aurora das sombras, indicada ao prêmio Eisner em 2015. Satânia é uma história divertida, assustadora, multicolorida, vivaz e atordoante como todo bom Inferno.

Uma história em quadrinhos sem texto e com recurso de imagem 3D, incluindo óculos, para deixar o pequeno leitor mergulhar junto com o personagem até o coração do oceano. Jim Curioso: Viagem ao coração do oceano (VR Editora, 52 pp, R$ 119,90), obra de Matthias Picard, um dos mais importantes nomes do quadrinho francês contemporâneo, chega ao Brasil e é indicado para crianças a partir de quatro anos. Na história, até chegar ao fundo do mar, Jim encontra peixes, monstros marinhos e outras coisas um tanto estranhas que o surpreendem. O autor, Matthias Picard, nasceu em Raims, na França, em 1982. Formado pela Escola Superior de Artes Decorativas de Estrasburgo, é um dos mais importantes nomes do quadrinho francês contemporâneo. É também autor de Jeanine, primeira obra assinada por ele publicada no Brasil.

Nascido com um rabo, abandonado numa lata de lixo, as chances de sobrevivência dessa criança eram quase nulas. Mas Juan Solo fez mais que sobreviver: ele lutou para chegar ao topo, em uma trajetória que lhe custou a própria alma. Esta tragédia grega contemporânea não pega leve e conduz o leitor a uma jornada pelas mais soturnas profundezas do espírito humano. Na HQ Juan Solo (Conrad, 224 pp, R$ 119 - Trad.: Eduardo Nasi), os autores Alejandro Jodorowsky e Georges Bess exploram as facetas mais sombrias da natureza humana e produzem uma história densa, repleta de reviravoltas, em uma trama que prende o leitor do começo ao fim. Recomendado para maiores de 18 anos devido ao conteúdo sensível, sem moderação quanto a sexo e violência, Juan Solo agrada aos fãs de HQs cinematográficas e admiradores do trabalho do cineasta e escritor de filmes e quadrinhos, muito cultuado no Brasil.