O pastor Silas Malafaia é uma das figuras mais polêmicas do Brasil atual. Em suas declarações – muitas delas ditas em tom de voz elevado e olhos esbugalhados --, o líder religioso que arrebanha multidões profere palavras contra outros grupos religiosos e gays sem deixar de colocar em pauta a sua posição contrária à legalização do aborto. O seu livro Silas Malafaia em foco estreou na lista essa semana, com 694 cópias vendidas. Esse número lhe rendeu o posto de número 15 da categoria Não Ficção. O feito dá também as boas-vindas à editora Central Gospel à lista dos mais vendidos. Essa foi a única novidade da semana, que apresentou, em comparação com a passada, crescimento de 4% nos números gerais de venda. O aumento foi sentido especialmente em Infantojuvenil (+13%). Ali estão super campeões de vendas, como os Felipe e Luccas Neto, Jenny Han, autora de Para todos os garotos que já amei (Intrínseca) e Meu diário mágico (Ciranda Cultural), que tem tido uma curva ascendente há oito semanas e nessa ultrapassou a marca dos 3 mil exemplares. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

O Prêmio LeYa anunciou esta semana, na sede do Grupo LeYa, em Afragide - Portugal, o vencedor de sua 10ª edição e premiou o autor brasileiro Itamar Vieira por conta do romance Torto arado. O júri escolheu a obra “pela solidez da construção, o equilíbrio da narrativa e a forma como aborda o universo rural do Brasil, colocando ênfase nas figuras femininas, na sua liberdade e na violência exercida sobre o corpo num contexto dominado pela sociedade patriarcal”. Itamar, que levou para casa o prêmio no valor de 100 mil euros, também é finalista do Prêmio Jabuti na categoria Conto com a obra A oração do carrasco (Mondrongo).

A Editora Tordesilhas prepara para novembro, o lançamento do livro Vira-lata de raça, no qual o cantor e compositor, Ney Matogrosso, lembra momentos marcantes de sua trajetória pessoal e profissional, dos anos 1970, quando despontou com a banda Secos & Molhados, até agora. A obra, que terá tiragem inicial de 35 mil exemplares, contou com a pesquisa e organização do poeta e escritor Ramon Nunes Mello e possui 70 fotos históricas de diferentes épocas, preto e brancas e coloridas, além de um anexo com a discografia completa do autor.

A Editora da Unicamp lançou esta semana seu primeiro edital para a seleção de livros a serem publicados em 2019 e 2020. O projeto tem como objetivo estimular docentes e pesquisadores a apresentarem propostas para a produção de livros associados a disciplinas de graduação. Visando a complementação do seu catálogo, a Editora está interessada em publicar obras dirigidas a estudantes de graduação e fará uma seleção de livros originais em todas as áreas do conhecimento. Os autores deverão ter o título de doutor e podem ser vinculados a quaisquer instituições de ensino superior do país. Segundo a professora Márcia Abreu, diretora da Editora, “os editais são uma tendência nas editoras acadêmicas, mas o nosso é diferente por buscar especificamente livros que possam apoiar as atividades de ensino na graduação”. Os interessados deverão acessar o site da Editora para obter informações completas e as inscrições seguem até 24 de fevereiro de 2019. O resultado será divulgado em 24 de junho de 2019.

Com a atual situação do mercado livreiro, para abrir um novo negócio ou crescer, é preciso reinventar e é exatamente o que a livraria itinerante BikeBook de Curitiba fez. Idealizada por Elisângela Alves, a livraria sobre rodas carrega um mix de produtos que inclui lançamentos e destaques literários a diversos lugares da capital paranaense, como parques, universidades, escolas, shoppings, praças e centros gastronômicos. De acordo com a Elisângela, a ideia é que a BikeBook seja um negócio diferente e de baixo custo e operação. “Estamos na terceira bike, iniciamos com Curitiba e até o final do ano pensamos em ir para São Paulo. No verão vamos para o litoral do Paraná e Santa Catarina, tendo como apoio uma kombi envelopada da Penguin”, contou. O projeto é também usado por editores que queiram, em eventos especiais, vender seus livros.

Desde criança, o escritor mineiro Fernando Sabino (1923 - 2004) era um pensador compulsivo e que buscava conhecer o que havia por trás das coisas. Para perpetuar este legado e manter viva a obra do autor, um espaço dedicado à memória de Sabino foi inaugurado esta semana em Belo Horizonte. Além de funcionar como registro histórico, o Espaço Cultural Encontro Marcado com Fernando Sabino abre as portas no Mercado Distrital do Cruzeiro (Rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro – Belo horizonte / MG) com a proposta de promover a cultura e a educação entre os mais jovens. O público pode visitar uma exposição permanente sobre a vida e obra de Fernando Sabino, que publicou crônicas, livros e dirigiu filmes durante sua extensa trajetória artística. O espaço cultural terá uma sala de leitura com uma estante de livros autografados por escritores que presentearam Sabino e um ambiente inspirado na casa do autor. Além disso, terá uma réplica do banco da Praça da Liberdade, que inspirou um dos principais livros de Fernando Sabino, Encontro marcado. O espaço vai funcionar de terça à domingo, de 8h às 17h30.

O Grupo Editorial Pensamento, editora de livros sobre espiritualidade, esoterismo, sabedoria oriental e assuntos correlatos realiza neste sábado (20) a sua 2º Feira Mística. A ideia de integrar esse tipo de ação ao seu calendário de eventos surgiu com o intuito de aproximar a equipe da editora e seus leitores, oferecendo uma experiência completa através de palestras, vivências e descontos de até 70% em todo catálogo da editora. Nessa 2º edição, ao longo do dia o público poderá participar de bate-papos sobre astrologia, numerologia, tarô, cura através dos cristais e espiritualidade para a mulher moderna. O evento acontece na sede da editora (Rua Doutor Mario Vicente, 374 – São Paulo / SP), das 11 às 19h. A entrada e toda a programação, que pode ser conferida clicando aqui, são gratuitas.

Lewis Barnavelt, de apenas 10 anos, acaba de perder os pais e vai morar com o tio Jonathan Barnavel, mas ele espera encontrar uma pessoa comum, só que o tio é tudo, menos comum. Ele anda pelos corredores escuros diariamente durante a madrugada, e as janelas parecem trocar de lugar. É aí que Lewis descobre que Jonathan e sua vizinha, a Sra. Zimmermann, são bruxos. O garoto, que sempre desejou viver uma grande aventura, não poderia estar mais entusiasmado. No começo, assistir à magia é suficiente, mas então ele resolve experimentar a própria magia e, sem querer, ressuscita a antiga proprietária da casa: a temida Serenna Izard. Parece que Serenna e seu marido construíram um relógio nas paredes, e não qualquer relógio. Um relógio que pode aniquilar a humanidade. E somente os Barnavelts podem pará-lo. O mistério do relógio na parede (Galera, 192 pp, R$ 34,90 - Trad.: Alves Calado), escrito por John Bellairs é um clássico lançado nos anos 70 e que ganhou uma adaptação para os cinemas em setembro.

Aru Shah é uma garota de descendência indiana e cheia de imaginação e, para se sentir aceita na escola, sempre aumenta a verdade. Ter um elefante de estimação, ser da realeza, fazer viagens imaginárias a Paris, ter um chofer… As mentiras que conta não são poucas, mas Aru tem lá suas razões. Nestas férias, por exemplo, enquanto os outros alunos estarão viajando para lugares super exóticos em suas casas chiques de veraneio, ela terá que ficar plantada no Museu Arqueológico de Arte e Cultura Indiana, onde sua mãe trabalha. Para se livrar de uns colegas da escola, a garota acende a Lâmpada de Bharata, mas, ao fazê-lo Aru Shah liberta Sono, um demônio ancestral cujo objetivo é despertar o Deus da Destruição. Além disso, sua mãe e seus colegas ficaram congelados no tempo. Agora, Aru deve dar um jeito em toda essa bagunça. Aru Shah e o fim dos tempos (Plataforma 21, 440 pp, R$ 49,90 - Trad.: Índigo), de Roshani Chokshi, é o primeiro volume da Saga Pândava, série que marca a estreia do selo Rick Riordan Apresenta, que vai reunir livros indicados pelo autor de Percy Jackson & os Olimpianos.

Em Duas vidas (Nemo / Autêntica, 272 pp, R$ 59,80 - Trad.: Fernando Scheibe), Fabien Toulmé apresenta uma interessante jornada de autodescoberta. A graphic novel conta a história de Baudouin, um jurista que vive preso em uma rotina enfadonha e um trabalho monótono, contando os dias para se aposentar, até descobrir um câncer que lhe deixa com apenas alguns poucos meses de vida. Ele então decide aproveitar o tempo que lhe resta e parte para o Benin com seu irmão Luc, um bon-vivant que viaja o mundo trabalhando com a organização Médicos Sem Fronteiras. A narrativa alterna entre a vida atual de Baudouin e flashbacks de sua infância até seus primeiros dias de trabalho, explorando sua relação com os pais, com o irmão Luc, e as escolhas que o levaram do jovem que queria ser um rockstar ao jurista sufocado pelo cotidiano. Duas vidas é o segundo quadrinho de Toulmé publicado no Brasil.

Imaginário Coletivo (DarkSide, 472 pp, R$ 69,90) é uma fábula sobre liberdade e força de vontade. Em quase 500 páginas produzidas por Wesley Rodrigues – todas poderiam muito bem ser emolduradas como obras de arte – o leitor acompanha as aventuras de uma vaca que queria ser pássaro. Ou seria um pássaro que nasceu vaca? Durante essa viagem fantástica, é impossível não se perguntar: será que sou tudo aquilo que eu poderia ser? Imaginário Coletivo é uma das primeiras HQs nacionais da DarkSide Graphic Novel, que dá um panorama da qualidade da produção contemporânea que os quadrinhos brasileiros alcançaram e que vem conquistando a cada dia o seu merecido espaço no mundo. Já Wesley Rodrigues é uma das maiores referências em animação no Brasil e o homenageado da edição de 2018 do Anima Mundi.

No primeiro livro de fantasia de Luly Trigo, O reino de Zália (Seguinte, 440 pp, R$ 39,90) uma princesa se vê obrigada a assumir o governo do país em meio a revoltas populares, intrigas políticas, conflitos familiares e romances arrebatadores. Por ser a segunda filha, a princesa Zália sempre esteve afastada dos conflitos da monarquia de Galdino, um arquipélago tropical. Desde pequena ela estuda em um colégio interno, onde conheceu seus três melhores amigos, e sonha em seguir sua paixão pela fotografia. Tudo muda quando Victor, o príncipe herdeiro, sofre um atentado. Zália retorna ao palácio e, antes que possa superar a perda do irmão, precisa assumir o posto de regente e dar continuidade ao governo do pai. Porém, quanto mais se aproxima do povo, mais ela começa a questionar as decisões do rei e a dar ouvidos à Resistência, um grupo que lidera revoltas por todo o país. Para complicar a situação, Zália está com o coração dividido: ela ainda nutre sentimentos por um amor do passado, mas começa a se abrir para um novo romance.