A Livraria Cultura, dona da marca Fnac no Brasil, confirmou o encerramento das atividades da unidade de Pinheiros da rede francesa. Por e-mail, a assessoria de imprensa da empresa disse que foi feito um aprofundado estudo de viabilidade econômico-financeiro e constatou que a loja era deficitária. Em maio passado, a Cultura já tinha confirmado o fechamento de outras quatro unidades. A rede francesa foi repassada para a Cultura em julho do ano passado, assumindo as 12 unidades no Brasil. Com o fechamento da loja de Pinheiros, a Fnac conta, então, com sete unidades.

A partir desta terça-feira (12), profissionais do livro (editores, livreiros, escritores, bibliotecários, tradutores e capistas, por exemplo) já podem se credenciar para a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (3 a 12/08). Antes do credenciamento é preciso fazer um cadastro no site da Bienal e nos dias do evento, apresentar um documento comprobatório com foto. Palco para o encontro das principais editoras e distribuidoras do país, a Bienal deste ano acontece novamente no Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209, Santana – São Paulo / SP), de segunda a sexta, das 9h às 22h, e sábado e domingo, das 10h às 22h.

Depois de mais de oito anos, Omar de Souza deixa o cargo de diretor editorial da HarperCollins Brasil. Jornalista de formação, o carioca (e botafoguense) Omar deixou o Jornal do Brasil em 1995 para integrar a equipe da Editora Record, onde começou como gerente de Comunicação, depois ocupando o cargo de editor do selo Civilização Brasileira. Depois de uma temporada em São Paulo onde trabalhou no Estadão e como tradutor, Omar volta para o Rio em 2011 para assumir a diretoria da Thomas Nelson Brasil. Em sua gestão a editora (então ainda uma joint-venture com o grupo Ediouro) passou a trabalhar no complexo mercado de Bíblias e a produzir best-sellers como Casamento blindado, chegando à liderança entre as editoras evangélicas independentes. Passou a responder por todos os selos da HarperCollins Brasil, ano em que o grupo chegou a ter oito títulos simultaneamente na lista de mais vendidos de PublishNews.

Hugo Barros (na foto ao lado) é publicitário e mora em Brasília. Quando sua filha Olívia nasceu, ele se sentiu desafiado a escrever seu primeiro livro. Surgia, então, a ideia de O menino invisível, que conta a história de um garoto que mora em situação de rua. Com uma ideia na cabeça, procurou editoras. Nenhuma se interessou pelo projeto. A autopublicação não cabia no seu bolso. “Precisava arranjar um novo jeito de publicar meu livro e a própria história me deu uma resposta: ele precisava ser impresso na rua. O personagem vive na rua. O livro precisava ficar na rua que é onde ele vive”, contou em um encontro que teve com o PublishNews na Feira do Livro de Brasília cuja programação segue até o próximo domingo (17). Hugo começou a circular por Brasília em busca de grafites que lhe agradassem. Foi aí que viu o traço de Camila Siren. Buscou na internet, entrou em contato e ela topou. Para viabilizar o projeto, o publicitário preparou uma proposta, apresentou ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal e conseguiu R$ 15 mil. O próximo passo foi encontrar um muro que pudesse ancorar a sua história. Achou um de 70 m de comprimento e três de altura na quadra 413 Sul onde “imprimiu” O menino invisível. O projeto aprovado no FAC prevê a criação de outros três livros que já estão sendo pensados com Siren.

Após transferir os seus selos editoriais, os direitos dos títulos já publicados e o seu estoque para a Universo dos Livros, o editor Raimundo Gadelha anuncia a criação de um novo selo: o Espelho d’Alma, que vai seguir uma linha parecida com a que ele criou para a Escrituras – livros de literatura, fotografia, artes em geral e gastronomia. Gadelha, que criou os selos A Girafa, Girafinha e Escritinha, todos dedicados à literatura infantil ou juvenil e hoje marcas ligadas ao Grupo Universo dos Livros, lança também Espelho Mágico, pelo qual publicará obras nesse segmento.

Minas Gerais viu nascer em seu território nomes como os de Carlos Drummond de Andrade, Murilo Rubião, Affonso Ávila, Adélia Prado, Fernando Sabino, Guimarães Rosa e Conceição Evaristo. Para impulsionar ainda mais a literatura mineira e nacional, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, lançou mais uma edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Divulgar a literatura brasileira, reconhecer grandes nomes nacionais e abrir espaço para os jovens escritores mineiros são alguns dos objetivos do prêmio, que este ano contempla trabalhos nas categorias Poesia, Ficção (Conto), Conjunto da obra e Jovem Escritor Mineiro. Para esta última categoria, o interessado ser nascido em Minas Gerais ou residente no estado há pelo menos cinco anos e ter idade entre 18 e 32 anos. O valor total da premiação é de R$ 212 mil. As inscrições podem ser realizadas até o dia 1º de julho e o edital e os formulários encontram-se disponíveis clicando aqui.

A Disal, distribuidora de livros e materiais didáticos, realiza de 18 a 30 deste mês, em sua sede (Av. Marginal Direita do Tietê, 800 – São Paulo / SP), o 1º Super Feirão de Livros, que contará com títulos que abordam temas sobre o ensino de idiomas, técnicos, científicos, ciências humanas e sociais, literatura, autoajuda, literatura infantojuvenil e conhecimentos gerais. São cerca de nove mil títulos de todas as áreas do conhecimento que estarão com descontos de até 90%. As publicações disponíveis terão o valor a partir de R$ 5. Nos dias 18 e 19, a feira terá acesso exclusivo para o público de livreiros, sebos, bibliotecas e instituições de ensino, que se cadastrarem através do site da Disal. A partir do dia 20, a visitação estará aberta ao público geral até o término dos estoques. Segundo a distribuidora, o objetivo principal da iniciativa é oferecer um valor atrativo dos livros que estão em estoque e fomentar o acesso à cultura e à informação de qualidade. De segunda a sexta o espaço funcionará das 10h às 17h, aos sábados, das 9h às 13h.

Acontece até a próxima quinta-feira (14), em Ponta Grossa (PR), a sétima edição do Festival Literário de Campos Gerais (Flicampos). Dentre os destaques da programação, estão autores convidado para o evento pela Biblioteca Pública do Paraná (BPP). Logo mais, às 19h, quem participa do evento é o gaúcho Henrique Schneider, vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2017, concedido pela BPP, na categoria Romance, com Setenta. Nesta quarta-feira (13), também às 19h, a poeta, letrista e romancista Etel Frota compartilha suas experiências literárias com o público da Flicampos. Os encontros acontecem no Cine-Teatro Ópera (Rua XV de Novembro, 468 – Ponta Grossa / PR), com entrada franca. Clique aqui para conferir a programação completa do festival.

Pensando em melhorar a interação com seus autores e leitores, a Editora Penalux lançou um aplicativo. Com o slogan “Ler vale Appena”, a ferramenta pretende facilitar o acesso aos títulos do catálogo e manter os autores da casa informados sobre a procura de seus livros, gerando relatórios de direitos autorais de forma praticamente simultânea às vendas. Já o leitor terá acesso às novidades, aos destaques e às promoções de todo o catálogo da editora e poderá baixar trechos das obras de forma gratuita, além de ser notificado de lançamentos e de outras ações institucionais da editora. Por enquanto, o aplicativo está apenas configurado para o sistema Android, com download gratuito por meio do Google Play. Com apenas seis anos de atividade, a Penalux já conta com mais de 600 títulos publicados.

Tudo o que eu amo em você (Outro Planeta, 192 pp, R$ 31,90) é um livro interativo sobre o amor para a pessoa que faz o seu coração disparar. Um dossiê com confissões inesquecíveis para preencher e presentear aquele alguém especial. Acompanha um guia rápido de boas práticas para a vida a dois, a história do amor, dicas de filmes, playlist do coração, frases para inspirar, além de receitas essenciais para todo tipo de crise: Brigadeiro “Desculpa por chegar atrasado outra vez, eu vou melhorar”, Panqueca “putz esqueci aquela data importante”, Mousse de limão “compensadora de filme ruim”, entre outros.

Um amor perdido (Bertrand / Record, 336 pp, R$ 44,90 - Trad.: Ana Carolina Mesquita), de Alyson Richman, conta a saga de Lenka, uma jovem estudante de arte que se apaixona por Josef, um médico recém-formado e irmão de sua melhor amiga. Na Praga do pré-guerra, eles se casam, mas logo são forçados a se separarem graças aos desdobramentos da perseguição aos judeus na Europa. Os caminhos de Josef o levam para a América, onde tem a oportunidade de recomeçar. Para se livrar dos traumas da morte de vários conhecidos, ele se torna obstetra e se dedica a colocar novas esperanças no mundo. Por algum tempo, tentou encontrar o seu amor perdido, mas as notícias não foram animadoras. Acreditando que Lenka estava morta, casou-se novamente. A narrativa é intercalada entre os relatos de Josef, que dá o tom saudoso contando como conseguiu ter uma nova vida nos Estados Unidos, longe daquela que foi o seu primeiro amor; e Lenka, que traz a triste realidade da guerra. Em um gueto judeu nos arredores de Praga, bem próximo dos fantasmas de um campo de concentração, ela sobrevive graças os seus dons artísticos e é obrigada a ajudar os nazistas com desenhos técnicos, ao mesmo tempo em que apoia o movimento de resistência dos judeus. Muitos anos depois, já viúvos e idosos, Josef e Lenka finalmente se encontram para uma última chance de viverem o amor.

Jules Epstein desapareceu, não deixando nada além de um apartamento simplório e uma pasta com seu monograma abandonado no deserto de Israel. Sua família perplexa sabe apenas que ele foi aos poucos de desvencilhando dos laços, da advocacia e dos bens que levara toda uma vida para conquistar. Com o pouco que restou de seu patrimônio e um plano nebuloso, ele parte para o hotel Hilton de Tel Aviv. Enquanto isso, Nicole, uma romancista nova-iorquina como Epstein, deixa o marido e os filhos no Brooklyn e faz check-in no mesmo hotel, esperando que a vista da piscina em que ela costumava nadar na infância cure seu bloqueio criativo. Mas quando um suposto professor aposentado de literatura a recruta para um projeto sobre Kafka, ela se vê envolta num mistério que irá transformá-la de modo nunca antes imaginado. Pleno de vida e humor, Floresta escura (Companhia das Letras, 304 pp, R$ 54,90 – Trad.: Sara Grünhagen), escrito por Nicole Krauss é um romance profundo sobre metamorfose e realização pessoal — sobre dois personagens que procuram seu eu verdadeiro a uma distância enorme de suas vidas comuns.

Uma certa história de amor (LeYa, 144 pp, R$ 29,90), romance da escritora italiana Milena Agus, como todas as boas histórias de amor, é cheio de segredos. Desde o início da década de 1940 até os primeiros anos deste século XXI, acompanhamos a vida de personagens que combinam a sensibilidade do sonho e a crueza e espontaneidade do corpo. O mundo muda vertiginosamente, mas eles permanecem fiéis ao desejo de conhecer o amor verdadeiro, “a coisa mais importante que existe”. Mulher de uma aldeia na Sardenha recém-casada e considerada por todos meio louca e obscena, e o veterano de guerra de Milão, mutilado e cheio de dúvidas e lembranças, se encontram. E, dia após dia, um amor imenso e improvável cresce e sobrevive a tudo.

Carlos Fuentes voltou aos EUA, mas não está feliz com nenhum dos planos que seu irmão mais velho, Alex, traçou para ele. Carlos quer continuar vivendo à margem da lei e trilhar seu próprio caminho, mas os elos com a perigosa gangue com que ele se envolveu no México estão colocando sua liberdade em risco. Quando encontram drogas em seu armário da escola, Carlos é transferido para a casa de um antigo professor de seu irmão, que tem uma família bem-estruturada e uma filha estudiosa e tímida, Kiara. Apesar de serem de mundos completamente opostos, Carlos e Kiara serão forçados a viver juntos e descobrirão que, quando há atração, as diferenças são esquecidas. À medida que o perigo cresce, Carlos começará a questionar se aquela família americana é mesmo sua única saída, e se vale a pena se arriscar por uma chance em uma vida que ele nunca sonhou ser possível. Leis da atração (Globo Alt, 384 pp, R$ 27,90), de Simone Elkeles, é o segundo volume da trilogia Química perfeita.

Regras do desejo (Rico Editora, 232 pp, R$ 29,90), novo livro de Ali Graciotte, aborda a autoestima masculina e superação de traumas para conseguir ser feliz contando a história de amor entre um ex-astro do futebol internacional com uma jornalista carioca. Na narrativa, Alexandra Duarte é uma bem-sucedida profissional, produtora de um dos maiores programas jornalísticos sobre esporte do Brasil. Ela tem uma meta de vida bem definida: arranjar um homem que a faça feliz, casar, ter filhos, uma vida simples, mas repleta de segurança. O que ela não planejava era se apaixonar perdidamente pelo pervertido, cético e amargurado Cristiano Nogueira, um astro do futebol aposentado precocemente nos campos. Determinada a curar as feridas do corpo e alma do ex-jogador, Alexandra põe tudo em jogo para conseguir conquista-lo. Já Cristiano precisa aprender a se abrir novamente para o amor verdadeiro e deixar a vida de baladas e orgias para trás.