A Intrínseca tem investido pesado em uma de suas grandes apostas para os próximos períodos: Ordem vermelha, primeiro volume da série de fantasia escrita pelo também editor Felipe Castilho. O livro é resultado de uma parceria entre a editora e a Comic Con Experience (CCXP). Exatamente por isso, o volume ganhou um destaque “épico” na última edição do evento que aconteceu na semana passada. Como resultado, o livro estreou na lista dos mais vendidos ocupando a 9ª posição da Lista de Ficção, com 1.355 unidades vendidas na semana. E o livro de Castilho não foi o único a estrear bem em Ficção. Textos cruéis demais para serem lidos (Globo Alt), de Igor Pereira da Silva, estreou na 12ª posição, com 1.153 cópias vendidas. Isso numa semana em que os números gerais da Lista apontam uma queda de 6%, na comparação com o período anterior, é sim um grande feito. O Ranking Geral continua liderado por Origem (Arqueiro / Sextante), de Dan Brown, que vendeu mais 8.090 cópias nessa semana. Desde o seu lançamento e até agora, o livro já vendeu 95.436 cópias, ocupando a segunda posição de Ficção da Lista Anual de 2017. O livro de Jô (Companhia das Letras) se manteve no segundo lugar, com 5.605 unidades vendidas e quem voltou ao pódio foi Extraordinário (Intrínseca), de R. J. Palacio. A estreia do filme inspirado no livro tem muito a ver com isso. Na semana, o livro teve 5.217 cópias vendidas na sua edição normal. A esse número pode-se somar outros 729 exemplares da edição especial, com os bastidores do filme, que fechou a semana estreando na 19ª posição da Lista Infantojuvenil. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da Lista de Mais Vendidos dessa semana.

Artistas de Caxias do Sul, cidade gaúcha onde nasci, travaram uma batalha com o atual prefeito Daniel Guerra (PRB/RS). Guerra acabou de descumprir a Lei nº 6.967, de 30 de julho de 2009, que prevê verba entre 1% e 2% da receita proveniente da arrecadação com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para projetos culturais do Financiarte – Financiamento da Arte e Cultura Caxiense. O ápice desta guerra foi quando o atual secretário da Cultura, Joelmir da Silva Neto, anunciou que somente 18 projetos, dentre os 184 inscritos, seriam contemplados com o financiamento público. A Comissões de Avaliação, Seleção e Fiscalização (Casf), que analisa os projetos enviados para o Financiarte, havia recomendado 69 projetos para receber apoio. Segundo o secretário, o número bem inferior do esperado aconteceu porque a administração pública liberou apenas R$ 600 mil para o Financiarte. Nos últimos três anos o valor sempre foi de R$ 2 milhões. Um pedido de informação do vereador Rafael Bueno (PDT/RS) sobre a arrecadação do município foi respondido pelo secretário de Gestão e Finanças, José Alfredo Duarte Filho, mostrando que Caxias do Sul arrecadou, de janeiro a setembro deste ano, mais de R$ 180 milhões. Arrecadação esta que já garantia o mesmo valor do investimento de anos anteriores para a área. Os artistas locais questionaram o secretário da Cultura sobre o baixo investimento e obtiveram como resposta que o valor faltante seria desviado para questões prioritárias deste governo como Saúde. Resposta esta que foi confirmada, alguns dias depois, pelo próprio prefeito. Guerra não é o primeiro político que tenta o apoio da população dizendo que irá cortar recursos da área da Cultura para investir em saúde e segurança. Um absurdo e, no caso de Caxias do Sul, um desrespeito e descumprimento da legislação. Mas como podemos confiar em um prefeito que não consegue nem cumprir uma lei? Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta coluna.

A Saraiva inaugurou essa semana sua nova loja no Shopping VillageMall (Av. das Américas, 3.900, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro / RJ). Com conceito único, a nova unidade conta com um amplo mix de produtos, espaços diferenciados e também com a oferta do serviço Saraiva Entrega. “A nova loja do Shopping VillageMall tem um conceito único. Trata-se de um projeto especial e exclusivo, desenvolvido com o objetivo de valorizar e potencializar a experiência dos clientes, além de permitir a marca oferecer itens mais adequados aos desejos e necessidades do público que frequenta o local”, define Avelino Nogueira, diretor de operações e expansão da Saraiva. Para marcar a inauguração, a rede preparou uma programação especial, que tem início hoje (15) e acontece durante todo o fim de semana. Ao longo da sexta-feira, um DJ vai animar o público que for à nova unidade e, a partir das 19h, será servido espumante. Além disso, no fim de semana, a loja contará com uma série de atividades gratuitas e na quinta (21), o escritor Fred Elboni participa de sessão de autógrafos para lançamento do livro Notas de liberdade (Benvirá). O evento é aberto ao público e tem início às 18h.

O Grupo Caligrama está à procura de um analista de TI Júnior e um diagramador para trabalharem na Obá Editorial. Para a primeira vaga pede-se ensino superior completo em Análise de Sistemas, Ciência da Computação, Tecnologia da Informação ou cursos afins, conhecimentos avançados na língua inglesa e experiência em linguagens de programação web. O contratado será responsável pela manutenção e suporte à rede de computadores da empresa, monitoramento dos sistemas de backup e tráfego de informações, participação ativa na gestão, na configuração e no monitoramento de usuários da rede, e apoio ao desenvolvimento de sites e aplicativos da empresa. Já para a vaga de diagramador, a empresa pede que os candidatos tenham experiência com diagramação de livros, conhecimento avançado do pacote Adobe, e é desejável experiência com tratamento de imagens e edição de arte. Interessados devem enviar currículos para o e-mail vagas@obaeditorial.com.br mencionando no assunto o título da vaga.

A Casa Educação está com inscrições abertas para o curso de Artes Gráficas em Book Publishing. Ministrado por Márcia Signorini, diretora da Signorini Produção Gráfica, o curso tem como objetivo apresentar o processo de produção gráfica do livro, destacando suas várias etapas, tecnologia e profissionais envolvidos e a importância do controle em cada uma delas para a qualidade do produto. O conteúdo contemplará inúmeros livros de diferentes áreas do conhecimento com exemplos dos principais sistemas de impressão e recursos de acabamento. Serão 24h de aula, no formato EAD ao vivo e que começam em janeiro.

As inscrições para o 14º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil estão abertas. Com isso, escritores profissionais ou não poderão se inscrever até o dia 31 de janeiro. O texto vencedor do Prêmio Barco a Vapor, criado pela Fundação SM e que acontece desde 2005 no Brasil, além de ter seu original publicado na coleção Barco a Vapor, recebe um adiantamento de R$ 40 mil no que se refere aos direitos autorais. A análise das obras é feita por dois júris formados de profissionais e especialistas em literatura e apenas um original é selecionado, independentemente da categoria, se infantil ou juvenil. A última edição, que incluiu nomes como Julián Fuks e Noemi Jaffe, teve como vencedor o recifense Tadeu Sarmento (foto ao lado) com a obra O cometa é um sol que não deu certo. As inscrições para concorrer ao prêmio são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.

A Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo / SP) marcou para este sábado (16), a 3ª edição da Cooperativa da Invenção: Ó dios! Ó dias. Voltada para os amantes de literatura contemporânea e interessados em conhecer a produção de novos poetas, o evento irá apresentar ao público os 20 trabalhos produzidos por 17 poetas durante o laboratório de experimentações poéticas do Centro de Referência Haroldo de Campos, dispostos em diversos espaços do museu-casa. Durante os quatro meses de laboratório, as atividades estiveram voltadas para as capacidades expressivas da palavra, do som e da imagem. Foram ministradas aulas sobre comunicação e performance poética, programas digitais aplicáveis à criação poética, técnica vocal e oralização da poesia. Nesta edição, os participantes puderam explorar interações da poesia com recursos tecnológicos, design gráfico e a oralidade. Os trabalhos desenvolvidos reúnem vídeos, instalações, performances, música, voz, imagens e interação com o público. O evento começa às 15h e é aberto ao público.

Começou ontem no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195 – São Paulo / SP), a quarta edição do Slam BR 2017, campeonato brasileiro de poesia falada, sob comando da atriz, MC e apresentadora Roberta Estrela D’Alva. O Slam BR 2017, apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, vai reunir, até este domingo (17), os campeões estaduais brasileiros dos “poetryslams” espalhados por todo o Brasil. O vencedor desta edição será o representante do País na Copa do Mundo de Slam, que ocorrerá na França. Entre os participantes, estão Kimani (São Paulo), poeta vencedora do SLAM SP e do FLUP SLAM BNDES; Edinho e James Bantu (São Paulo), poetas do ‘Slam do Corpo’, primeiro slam de surdos e ouvintes do Brasil; Juh França (Bahia), slammer ativista do Movimento LGBT, foi campeã do Slam das Minas, slam só de mulheres na Bahia; Eluê (PA), representante do Slam Dandaras do Norte, slam só de mulheres do Pará; entre outros. Hoje, às 13h30, acontece um workshop aberto ao público sobre voz e performance poética, com Andrea Drigo, e às 16h, começa a segunda fase da eliminatória.

Durante muitos anos, Carlos Drummond de Andrade manteve um diário no qual registrava e comentava cuidadosamente fatos de seu tempo, recordações familiares, episódios relevantes e prosaicos. Em 1985, publicou uma seleção dessas anotações no livro O observador no escritório, excluindo o que julgou irrelevante e separando aquilo que lhe pareceu estritamente pessoal e familiar. No ano em que o poeta completaria 115 anos, e passados 30 de sua morte, as páginas arrancadas de seu diário e guardadas por sua filha Maria Julieta num envelope com a inscrição “Diário de papai/ Família e amigos” compõem a edição especial de Uma forma de saudade (Companhia das Letras, 192 pp, R$ 59,90). Precedidas por uma introdução de Pedro Augusto Graña Drummond, organizador do volume, e sucedidas por uma seleta da poemas, as páginas revelam ao público reflexões do poeta acerca de familiares e amigos próximos como Manuel Bandeira e Rodrigo Melo Franco de Andrade. O livro conta ainda com fotos do arquivo da família e fac-símiles das anotações do poeta, além de projeto gráfico especial, assinado por Raul Loureiro.

Vinicius de Moraes dispensa apresentações. O escritor vem encantando gerações com seus poemas, suas músicas gravadas por incontáveis intérpretes, seus textos em prosa, suas peças de teatro. Diante de um conteúdo tão vário e vasto, optou-se por dividir sua obra em dois volumes presentes no Box – Vinicius de Moraes (Nova Fronteira, 1232 pp, R$ 129,90). O primeiro abriga a poesia e a prosa poética de Vinicius, introduzidas pelo belo texto de sua irmã Laetitia Cruz de Moraes. O segundo é dedicado à prosa, ao teatro e ao conhecidíssimo cancioneiro do autor. Coube a Eucanaã Ferraz a tarefa de organizar a obra, estabelecendo o texto e corrigindo erros que vinham se perpetuando ao longo dos anos. Um trabalho criterioso, que se evidencia em todos os detalhes e faz brilhar o gigante das nossas letras que é Vinicius de Moraes.

Em Rocket man (Patuá, 100 pp, R$ 45), Rique Ferrári expõe suas experiências mais interessantes em 40 poemas, acompanhados de 22 ilustrações feitas por tatuadores de renome como Victor Otaviano e Lincoln Lima. Além das imagens, o livro atravessa as barreiras das impressões, em 10 vídeos com atores interpretando os textos. Todos eles contam com a direção da diretora e atriz Catharina Conte e os vídeos estarão disponíveis no site do autor. Rocket man diverte e ainda leva ao leitor uma mensagem positiva e esperançosa ao público. O livro é dividido em três capítulos, no primeiro, América, têm a ver com a viagem que Rique fez pela América do Sul. O segundo, Amarelo, fala sobre as novas formas de ver as pequenezes do cotidiano, e o terceiro capítulo, Rocket man, é uma viagem particular do autor.

O livro Sangue de flamboyant (52 pp, R$ 35), da autora cearense Marisa Mamede, é uma coletânea de poemas garimpados entre os seus escritos dos últimos três anos e publicada pela Editora Moinhos. Os poemas criados por ela abordam temas como o estranhamento do eu-lírico em relação à sociedade contemporânea, ao tempo, às relações humanas, às reflexões sobre o ato de escrever. A natureza em suas manifestações faz-se presente, com a paisagem muitas vezes oferecendo visualidade às sensações, enredando-se nos sentimentos da poeta, que em certos momentos flerta com a prosa poética. A poesia nestes versos revela-se manifestamente com picos de delicadezas que faz o leitor saborear na alma o que a poeta desejou.

Você conhece o mistério dos infinitos? Sabe quem foi a rainha Helena da África ou se arriscou a ler o Livro das verdades? Assistiu a um duelo de pistoleiros ou enfrentou cara a cara um espião nazista? Este livro tem várias camadas, como a imagem da cebola cristalina e brilhante que acreditam seja o próprio desenho do universo. Numa das camadas estão as histórias, os enigmas que deverão ser, num jogo de realidade e sonho. Noutra, estão as tramas, os lugares exóticos, as aventuras, a metafísica, o mundo. Em A casa das mil janelas (Age Editora, 206 pp, R$ 38), Jeverton Lima, o leitor precisará ir abrindo as janelas, uma a uma, para desvendar as passagens interligadas de cada história, como num labirinto, como a verdade por trás da misteriosa casa que o menino deve decifrar antes que ela o devore.