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PublishNews 31/07/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 31/07/2017

Casa lotada durante bate papo sobre eventos literários Brasil afora | © Julio VIlelaÉ um caminho sem volta. Em 2015, a primeira casa, modesta, sem programação, só um lugar onde profissionais do mercado podiam parar, descansar um pouco, tomar uma cerveja e seguir seu caminho. No ano seguinte, uma casa maior, com uma programação que reuniu muita gente boa do mercado. Agora em 2017, o PublishNews foi além: levou a Casa PublishNews para o centro do furacão da Flip, ao lado da Casa Folha e atrás da Igreja Matriz; montou uma exposição com 14 fotos de Henri Cartier-Bresson; entregou uma programação de altíssimo nível, com debates sobre os mais pertinentes temas relacionados ao mercado editorial; reuniu o mercado em concorridos happy hours e ainda realizou uma festa democrática para mais de 800 pessoas na Praia do Pontal. Clique no Leia Mais e saiba um pouco de como foi a Casa PublishNews em Paraty.

PublishNews, Redação, 31/07/2017

Scholastique Mukasonga, um dos destaques da programação da Flip, emplacou dois títulos na lista dos mais vendidos da Travessa, livraria oficial do evento | © Divulgação / FlipFim da Flip, hora de recuperar as panturrilhas, mas também de fazer balanços e, claro, colher os louros. A Travessa, livraria oficial do evento que acabou no último domingo, divulgou a lista dos dez títulos mais vendidos nos quatro dias de festa. No topo da lista, Na minha pele (Companhia das Letras), de Lázaro Ramos. Na sequência, aparece A mulher dos pés descalços (Nós), de Scholastique Mukasonga, e Lima Barreto – Triste visionário (Companhia das Letras), biografia do autor homenageado escrita por Lilia Moritz Schwarcz. Importante notar que dos dez títulos, sete foram escritos por autores negros e um deles é uma biografia sobre um autor negro. Interessante observar também que dos dez, seis são da Companhia das Letras.

O Globo, Redação, 31/07/2017

Nesta edição, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), encerrada ontem, mudou. A crise financeira e a diminuição de patrocínios fizeram com que o espaço principal de debates se transferisse de uma tenda com 850 lugares para a Igreja Matriz, onde cabem 450 pessoas. A programação também apresentou novidades, com equilíbrio inédito entre escritores homens e mulheres, além de uma também inédita participação de 30% de autores negros. Mas a mudança principal, facilmente percebida após os cinco dias de Flip, não foi no palco. Foi na rua. Por consequência da curadoria de Joselia Aguiar, jornalista que ocupou a função pela primeira vez — não foi anunciado se ela continua ou não na Flip para 2018 —, o público que veio a Paraty foi claramente mais plural. Havia mais negros, mais mulheres, mais diversidade. Diva Guimarães, uma paranaense negra de 77 anos, professora aposentada que teve a coragem de pegar o microfone e pedir para si a palavra numa festa tradicionalmente elitista, foi a representação de que a voz da rua falou mais alto do que a voz do palco. Ela emocionou Paraty ao recordar episódios de sua vida em que sofreu racismo. O vídeo com sua participação teve, até ontem, mais de 8 milhões de visualizações na página da Flip no Facebook.

O Globo, Liv Brandão, 29/07/2017

Diva Guimarães virou celebridade em Paraty, ofuscando até os escritores convidados da Flip. Após dar um emocionante depoimento sobre racismo na mesa que uniu o ator Lázaro Ramos e a jornalista Joana Gorjão Henriques para discutir o tema, a paranaense não consegue dar mais que dez passos pelas ruas do Centro Histórico sem ser abordada. Pessoas pedem fotos, abraços e até autógrafos. Na internet, o vídeo com o registro de sua participação foi visto mais de cinco milhões de vezes. E isso porque ela diz que coisa boa não dá ibope. “Estou assustada!”, confessou ela ao jornal O Globo, admitindo estar também empolgada com a repercussão de sua fala. A história que a fez vencer a timidez para narrar “com a alma” um episódio de racismo sofrido num internato católico de São Paulo (e que a levou para o espiritismo, por “pavor” do catolicismo), poderia ter sido tristemente substituída por outra, que viveu dias antes, em Paraty. “Eu estava passeando pela rua, quando uma mulher me chamou de forma agressiva e disse: "aposto que esse cachorro que vem aqui e faz cocô em tudo é seu!". Por que aquele cachorro tinha que ser meu? Ele poderia ser de qualquer outra pessoa. Eu apenas disse: "eu sei porque você está dizendo que esse cachorro é meu". É racismo. Às vezes eu ignoro, às vezes eu respondo de forma cínica, dessa vez falei no mesmo tom”, explica. “Isso aconteceu aqui, na Flip, quando estão homenageando quem? Lima Barreto, que é negro. Nem todo mundo tem essa capacidade de compreensão”, completa ela, dona de uma ironia fina, no melhor estilo do homenageado da festa. Para conferir a matéria completa, clique aqui.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 30/07/2017

Foi como se um furacão tivesse passado por Paraty, mas cujos ventos plantaram ideias ao invés de destruir. Lázaro Ramos chegou à cidade fluminense, na quarta-feira (26), na condição de um dos autores participantes da 15.ª Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, encerrada ontem, e se foi, no sábado, aclamado como pop star ou, mais conveniente, um best-seller, depois de todas suas participações no evento terem arrastado pequenas multidões. “Fiquei realmente surpreso com essa recepção, foi muito além do que eu esperava”, disse ele ao Estadão, poucos minutos antes de voltar ao Rio de Janeiro. “Mas não acho que o jogo está ganho, há muito ainda o que se fazer.” Por conta de seu livro recém-lançado, Na minha pele (Objetiva / Companhia das Letras), no qual estabelece um diálogo franco com os leitores sobre pluralidade cultural, racial, étnica e social, Lázaro foi convidado pela Flip. Afinal, ao criar um caldeirão de ideias, no qual se misturam autobiografia e diário, costurados por uma escrita sincera, ele se aproxima das grandes temáticas defendidas por Lima Barreto, o escritor homenageado desta edição. Para conferir a entrevista completa, clique aqui.

O Globo, Ancelmo Gois, 31/07/2017

Fora Lima Barreto (1881-1922), claro, o autor homenageado, ninguém foi tão paparicado na Flip 2017 quanto o ator e escritor Lázaro Ramos. É claro que o sucesso na TV Globo ajuda. Mas, por onde ele passou e falou, em três mesas diferentes, foi aplaudido e admirado. Na Livraria da Travessa, na praça da Matriz, em Paraty (RJ), o livro mais vendido nesses dias de Flip foi Na minha pele, de Lázaro: 1.187 cópias. Merece. A informação é do coleguinha Ancelmo Gois.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 30/07/2017

Alternativa para um ano de crise, a Igreja da Matriz de Paraty foi aprovada como palco para os principais de debates da Flip. “Isso veio de acordo com nossa intenção de sempre ocupar espaços públicos com atividades culturais”, disse Mauro Munhoz, presidente da Casa Azul, que organiza o evento. Segundo ele, há a possibilidade de, nas próximas edições, a igreja dividir espaço com o Auditório da Praça, onde um telão exibiu a programação de graça. “Temos autores que têm um grande potencial de se apresentarem na praça, onde há 700 lugares gratuitos”, disse Munhoz, que confirmou para outubro a informação sobre a permanência da curadora Josélia Aguiar, cuja estreia foi amplamente aprovada. O fato de aumentar a quantidade mulheres e de negros entre os autores convidados mexeu com a variedade de público, especialmente com mais presença de leitores negros.

O Globo, Redação, 31/07/2017

Lima Barreto, o homenageado, foi bem representado por debates como o que teve Beatriz Resende e Luiz Antonio Simas. O Auditório da Praça, com 700 lugares, transmitiu ao vivo os debates e esteve sempre lotado. Ainda desconhecido do grande público, o poeta mineiro Edimilson de Almeida Pereira brilhou. Mas, ainda assim o evento teve várias cadeiras vazias: mesmo com 400 lugares a menos, o auditório montado na Igreja Matriz não lotou na maioria dos debates. As performances antes de algumas mesas só funcionaram quando os convidados fizeram performances mesmo, e não apenas leituras. As barracas de comida, que têm os preços mais acessíveis de Paraty, foram ‘banidas’ de perto da igreja para longe do centro da festa.

“Ah! A literatura ou me mata ou me dá o que peço dela”
Lima Barreto
Escritor brasileiro (1881-1922)
1.
Sapiens
2.
O mundo de Larissa Manoela
3.
O poder da ação
4.
Batalha espiritual
5.
Propósito
6.
Outros jeitos de usar a boca
7.
Na minha pele
8.
Box – As crônicas de gelo e fogo
9.
Como vencer gigantes
10.
O homem mais inteligente da história
 
O Globo, Daniel Salgado, Jan Niklas e Victor Calcagno, 30/07/2017

Assim começa o samba-enredo da Unidos da Tijuca “Lima Barreto, mulato, pobre, mas livre” que foi entoado pelas ruas do Rio de Janeiro em 1982. Três décadas depois, o mesmo samba podia ser escutado em Paraty, onde o autor carioca foi novamente homenageado, dessa vez na Flip. E não foi só por aí que o samba e a literatura se encontraram na festa literária. No final da noite de sábado, dezenas de pessoas se reuniram madrugada adentro no entorno da Igreja da Matriz. O motivo? Uma roda de samba organizada pela livraria Folha Seca. Há 20 anos, o livreiro Rodrigo Ferrari, conhecido de todos como Digão, resolveu juntar futebol, samba e o que chama de “temas cariocas” ao redor de uma livraria especializada nesses assuntos, no centro do Rio. Daí surgiu a Livraria e Edições Folha Seca, que nasceu próxima à Praça Tiradentes, se consolidou na Rua do Ouvidor e sempre manteve uma aposta certeira para, nas palavras de Ferrari, “unir os livros e a rua” – a roda de samba. Desde então a livraria tem reunido literatura e o gênero musical carioca em um encontro estimado pelos apreciadores dos dois mundos. Para este ano, incentivado pela participação dos amigos escritores (além de frequentadores da roda) Luiz Antonio Simas e Alberto Mussa, Digão resolveu pela primeira vez vir à Flip e trazer a livraria. Com isso, a ideia de organizar uma roda de samba veio naturalmente. "Onde tem a Folha Seca, tem samba. Viemos em um esquema bastante mambembe e a intenção não foi importar nossa roda da Rua do Ouvidor para cá, mas dar prioridade a músicos locais e ver o que acontece".

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 30/07/2017

A mesa de encerramento da 15.ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty foi uma homenagem a Conceição Evaristo, num debate que repassou sua vida e lhe deu oportunidade de falar sobre a relação da literatura com a fé, a afetividade e maternidade, entre outros assuntos. “A Josélia (Aguiar, curadora da Flip) teve bastante sensibilidade para nos colocar aqui, mas, além do agradecimento, não podemos deixar de afirmar que não foi concessão. Esse lugar é nosso por direito”, disse Conceição, que pediu “Josélia 2018”. No ano passado, Conceição protagonizou um protesto coletivo contra a ausência de escritores negros na programação principal da Flip. Em 2017, numa Flip que se mostrou preocupada com a diversidade e tentou botar em discussão a questão racial por meio da literatura, Conceição brincou que a “Flip não tem mais jeito, não vamos abrir mão do que foi e do que está”. A escritora reforçou a importância da afetividade para a sobrevivência em sociedade. Quando disse que o homem negro só é igual ao homem branco no machismo, foi aplaudida. Carolina de Jesus também foi celebrada. “Ela lembra muito Lima Barreto, que sabia que não conseguia extravasar toda sua potencialidade”, disse. Comentando a recepção da obra de Carolina, que tende a realçar o relato, ela questionou: “Por que os críticos conseguem perceber a angústia humana na obra de Clarice Lispector, e não percebem isso em Carolina? Ela é uma grande escritora brasileira”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 29/07/2017

Marlon James e Paul Beatty, os dois vencedores mais recentes do Man Booker Prize, fizeram a mesa principal deste sábado, 29, na Festa Literária Internacional de Paraty. A expectativa virou realidade quando os dois protagonizaram um debate interessante e cheio de humor. A questão racial – tema central da Flip 2017 – também perpassou pela mesa, e Beatty, cujo O Vendido é um livro cômico sobre a história das relações raciais nos EUA, ofereceu o seguinte insight: “Sempre me perguntam se algum branco poderia escrever esse livro… Eu sou o único filho da p. vivo que poderia escrever aquele livro, então não entendo essa pergunta”. O tema inicial da mesa era “o grande romance americano”. O escritor jamaicano está lançando no Brasil o romance Breve história de sete assassinatos, pela Intrínseca, uma viagem entre as décadas de 1970 e 1990, na Jamaica e nos EUA. Ele explicou que queria fazer uma novela policial curta, mas acabou escrevendo um livro de 700 páginas. “Eu fui no caminho contrário”, disse Beatty, que também comentou o humor em sua obra. “Algumas vezes as pessoas riem muito de um trecho em alguma leitura, às vezes não, e aí você pensa: ih, será que essa merda não é tão engraçada assim?”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 27/07/2017

Dois tradutores dos clássicos se juntaram na noite da última quinta-feira (27), em Paraty, para discutir seus novos trabalhos. Frederico Lourenço, português e professor da Universidade de Coimbra, veio ao Brasil lançar o primeiro volume da sua nova versão da Bíblia, traduzida diretamente do grego, pela Companhia das Letras. Guilherme Gontijo Flores, brasileiro e professor da Universidade Federal do Paraná, publicou a tradução dos fragmentos poéticos de Safo, pela editora 34. O mediador Ángel Gurría-Quintana brincou que na mesa seriam definidos “amor, ódio, história da literatura... e se ainda sobrar um tempinho, Deus”. Ambos leram trechos das obras em grego - Gontijo inclusive cantou os versos de Safo, em grego e em português, com base na "partitura rítmica" criada pela língua original.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues – Babel, 29/07/2017

Segundo noticiou a coluna da Babel, a Fundação Dorina lança, no fim do mês, a coleção Regionais. Os kits contam com 21 títulos sobre as cinco regiões do País e serão doados a três mil entidades. Foram produzidos, no total, 63 mil exemplares em quatro formatos. As publicações de culinária e folclore saem em fonte ampliada e braile; as de literatura, em áudio; as de turismo, no formato digital acessível Daisy; e as de música, em fonte ampliada e braile – haverá, ainda, partituras em braile. Rodas de leitura estão previstas em 20 cidades.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues – Babel, 29/07/2017

Sucesso instantâneo de crítica e de público nos Estados Unidos, O ódio que você semeia, de Angie Thomas, será doado a uma turma da Escola Municipal Daniel Piza, no Rio, onde Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morreu baleada pela polícia em abril e que, segundo O Globo, foi fechada 31 vezes entre 2014 e 2015 por causa de violência. Foi ali também, em Costa Barros, que os meninos Roberto, Wilton, Carlos, Wesley e Cleiton morreram com 111 tiros em 2015. Lançada aqui pela Galera (Grupo Record), a obra será discutida, ainda, por alunos do curso Intelectuais Negras, na UFRJ. Com as crianças, estão previstas discussões, visitas à UFRJ, à editora e outros espaços e um diário virtual com o andamento do projeto. No livro, que vai virar filme, uma menina negra testemunha a morte do melhor amigo por um policial e vive os dilemas de morar num bairro pobre e estudar numa escola particular onde a maioria é branca. A notícia é da coluna da Babel.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues – Babel, 29/07/2017

Casa de grandes best-sellers internacionais, como Dan Brown e Nicholas Sparks, a Sextante prevê o lançamento de livros de 10 autores brasileiros entre outubro e novembro. Já Benvirá prepara livros relacionados ao universo musical. Entre os títulos previstos para este semestre estão O galope do tempo (setembro), biografia que Marcelo Nova, vocalista do Camisa de Vênus, escreveu com André Barcinski; 18 And a Life (outubro), autobiografia de Sebastian Bach, vocalista do Skid Row; e Bon: The Last Highway (novembro), a história do antigo e lendário líder do AC/DC, Bon Scott, escrita pelo jornalista Jesse Fink. A informação é da coluna da Babel

 
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