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PublishNews 03/07/2017
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 03/07/2017

Tony Ramos gravou depoimento para o projeto Livro Labirinto | © Reprodução do canal do YouTubeDesde o início dos anos 2000, a curadora e crítica de arte Daniela Name frequenta o Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro. No ano passado, desafiada pela jornalista e crítica de dança Adriana Pavlova, ela acionou uma rede de amigos com o objetivo de doar uma “cesta básica” literária, com cinco livros indicados para o ENEM, para os 240 alunos do cursinho pré-vestibular das Redes de Desenvolvimento da Maré e do Centro de Artes da Maré. “Depois disso, resolvi visitar a Biblioteca [Popular Escritor Lima Barreto, instalada na comunidade] e descobri que eles tinham coisas boas, mas também tinham muitos buracos. Do Lima Barreto, patrono da biblioteca, por exemplo, tinha oito exemplares de Triste fim de Policarpo Quaresma e nenhum de Cemitério dos vivos ou da recém lançada biografia dele escrita pela Lilia Schwarcz”, disse ao PublishNews. Foi aí que Daniela se associou ao escritor Marcelo Moutinho, à produtora Ana Pacheco, aos jornalistas Paulo Ferreira e Paulo Mussoi e à arte-educadora Suélen Brito, que inclusive foi aluna dos cursinhos pré-vestibular da Maré, para criar o projeto Livro Labirinto, que acaba de ganhar um canal no YouTube, onde já estão reunidos depoimentos de Tony Ramos e Pedro Bial falando sobre Guimarães Rosa e Martinho da Vila relembrando Lima Barreto. Para conhecer mais sobre o projeto, clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta matéria.

Exame, Camila Almeida, 30/06/2017

A Livraria Cultura, que completou 70 anos este ano, passa por uma das fases mais difíceis de sua história. O espaço que é sinônimo de glamour e de reunião de elites intelectuais não vê o reflexo desse luxo nas contas. A livraria está no vermelho desde 2012, e só tem perspectiva de voltar a lucrar no ano que vem. A queda nas vendas também é uma realidade e, para reverter o quadro, a aposta é em ampliar a presença do digital na receita da empresa e levar mais inteligência de dados para a loja física. Para o presidente da empresa, Sérgio Herz, a loja física não pode mais ser acéfala, vivendo tamanha desvantagem em relação ao conhecimento sobre o cliente que se tem na internet. Em entrevista a Exame, Herz falou sobre as tentativas de reinvenção, o impacto da crise e da competitividade de preços promovida pelo e-commerce e dos boatos de fusão com a Livraria Saraiva, que pipocaram no primeiro semestre deste ano. Sobre o assunto, o empresário afirma que não está fechado para negociações. “Se a Amazon vier aqui dizendo que quer me comprar, eu vou avaliar. Vai pagar bem?”, afirma. Para conferir a entrevista completa clique aqui.

O Estado de S. Paulo, Sonia Racy, 03/07/2017

Dono da Livraria Cultura, uma das maiores redes do País, Pedro Herz admite que não sabe o que esperar do futuro. Apesar da sua história de sucesso durante os mais de 70 anos de vida do grupo, ele hoje renegocia pagamentos com editoras e briga para manter lojas abertas. “Os caras estão dobrando o IPTU sem muita explicação”, lamenta, sem entrar em detalhes sobre faturamento ou custos. Herz estuda também o que fazer com as hoje obsoletas seções de DVDs e CDs que ocupam espaço. “O mercado de livros está em crise, sim. Não tem por que dizer que não. Aliás, você sabe de algum setor que não esteja sofrendo, a não ser o dos criminalistas? (risos)”, pergunta. Para ele, o Brasil vai muito mal na escola. “Temos as piores notas e isso se reflete no consumo de livros”, contou durante entrevista ao Estadão, que pode ser lida na íntegra clicando aqui.

O Globo, Bolívar Torres, 1º/07/2017

Publicada no Brasil pela editora Alfaguara, entre 2012 a 2015, e em Portugal, desde 2013, a revista Granta passará a ser distribuída de forma simultânea, em uma versão unificada e sem nenhuma alteração, nos dois países. O primeiro número da Granta em português deverá sair em maio de 2018, editado pela Tinta-da-China, uma casa lusa que também publica livros no Brasil. O anúncio oficial deverá ocorrer na próxima Flip. Uma das mais importantes revistas literárias do mundo, publicada em sete países, a Granta é conhecida por apresentar jovens autores no mercado internacional. Em 2012, entrou no mercado brasileiro com um número dedicado aos melhores escritores nacionais nascidos depois de 1972. A última edição no Brasil, porém, havia sido a Granta 13, em maio de 2015. A ortografia dos autores lusófonos não será unificada. Nenhum escritor será obrigado a respeitar o acordo ortográfico ou terá sua ortografia corrigida. “A “Granta Portugal” passa agora a ser “Granta em Português”, mas cada autor terá a sua autografia respeitada, pois acredito ser a única forma de desmontar a barreira entre a literatura dos países de língua portuguesa”, disse Barbara Bulhosa, editora da Tinta-da-China ao jornal O Globo. Tradicionalmente, a Granta encomenda textos a diversos autores dedicados a um tema específico. Com a edição simultânea no Brasil e em Portugal, a revista poderá convidar, a cada número, escritores do mundo lusófono. Segundo Carlos Vaz Marques, jornalista e tradutor português que será responsável pela “Granta em Português”, o novo formato enriquecerá a diversidade e o interesse da revista.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues – Babel, 1º/07/2017

A coluna da Babel adiantou que pela primeira vez, as Edições Sesc terão uma casa em Paraty, no Centro Histórico, durante a Flip (26 a 30/07). Ela vai abrigar lançamentos, contação de histórias e oficinas de arte e fotografia. Ali também vão funcionar uma livraria para comercializar os títulos da editora e um espaço de leitura. Entre os lançamentos previstos, os dois primeiros exclusivamente digitais do Sesc: Tudo Sobre Tod@s: Redes digitais, privacidade e venda de dados pessoais, de Sergio Amadeu da Silveira, e Um fantasma leva você para jantar: Do Cosmos ao GPS, de Ulisses Capozzoli.

O Globo, Ancelmo Gois, 2/07/2017

A decisão do padre Roberto Carlos Pereira, pároco da bela Igreja Matriz de Paraty (RJ), de 1873, de ceder o templo para as mesas literárias da Flip (de 26 a 30/07) encontrou forte resistência entre os fiéis mais conservadores da cidade. Aliás, mesmo fora de Paraty houve quem o criticasse. “O catequista”, site influente nos meios católicos, fez uma carta aberta apelando pela mudança de local; os organizadores da festa literária, então, responderam dizendo que “a Flip guarda o mais profundo respeito pela Igreja Católica”. Já o padre Roberto destaca a importância da Flip para a cidade: “Se acabar a Flip, toda a cidade sofrerá. Nossa Paraty vive do turismo. Minha consciência de pastor não me permite ficar de braços cruzados”. Aliás, para que a igreja possa receber um evento não religioso, retira-se do altar o sacrário, onde fica a hóstia consagrada. A informação é de Ancelmo Gois.

O Globo, Redação, 1º/07/2017

A Academia Brasileira de Letras (ABL) foi fundada em 1897 à semelhança da Academia Francesa: mesmo número de cadeiras, mesmo fardão e a mesma proibição à presença de mulheres. Por essa razão, a escritora Júlia Lopes de Almeida, que participou dos planos de criação da casa, foi excluída. A escolha de seu marido, Filinto de Almeida, foi uma espécie de homenagem a ela. Júlia será o tema da conferência de abertura do ciclo “Cadeira 41”, coordenado pela acadêmica Ana Maria Machado. As conferências — realizadas sempre às terças-feiras de julho, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., na ABL — vão tratar de autores que deveriam ter entrado para a casa, mas, por vários motivos, não entraram. O título “Cadeira 41” refere-se ao fato de a Academia ter 40 cadeiras. No dia 11 de julho, será a vez da conferência É quase tudo ficção: Lúcio Cardoso e o crime do dia, com a editora Valéria Lamego. No dia 18, o professor Felipe Botelho Corrêa vai fazer a conferência Lima Barreto em revista, sobre o autor homenageado na edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e que, ao longo da vida, viveu uma relação de amor e ódio com a Academia. Encerrando o ciclo, Nádia Battella Gotlib vai falar sobre O legado de Clarice Lispector.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues – Babel, 1º/07/2017

A Global trabalha em mais um título de Cora Coralina. Previsto ainda para este ano, Lembranças de Aninha vai reunir 12 textos escritos pela poeta-doceira sobre sua infância em Vila Boa de Goiás, no final do século 19. São textos já publicados em outros livros da autora, mas reunidos agora numa edição ilustrada e destinada a jovens leitores. Estão ali, entre outros, O boi de guia, A fala de Aninha – É abril e As meninas, A formiga e o boi – nele, ela relembra a infância solitária no quintal de casa. A informação é da coluna da Babel.

“Não posso compreender que a literatura consista no culto ao dicionário”
Lima Barreto
Escritor Brasileiro (1881 - 1922)
1.
O mundo de Larissa Manoela
2.
Batalha espiritual
3.
O poder da ação
4.
Outros jeitos de usar a boca
5.
Como vencer gigantes
6.
Propósito
7.
Sapiens
8.
Rita Lee - uma autobiografia
9.
Prisioneiras
10.
Do zero ao milhão
 
O Globo, Ancelmo Gois, 1º/07/2017

O coleguinha Ancelmo Gois noticiou em sua coluna que o livro A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, chegará, este mês, às livrarias britânicas. No mês seguinte, será o Romance do clube do livro, da rede de supermercados Sainsbury’s, a segunda maior do Reino Unido. A obra já teve os direitos de tradução vendidos pela VB&M para países como Portugal, Itália, Holanda, França e Alemanha. Já o livro O castelo de vidro, da americana Jeannette Walls, que vendeu 250 mil exemplares no Brasil, voltou a encabeçar a lista do “New York Times”. O título, que será adaptado para o cinema em agosto, em filme estrelado por Brie Larson e Naomi Watts, ganhará nova edição da Globo Livros.

O Globo, Lauro Jardim, 02/07/2017

A cinematográfica vida de Elza Soares está sendo biografada pelas mãos de Zeca Camargo. Para além do sucesso da voz rouca mundo afora, Elza tem é matéria-prima: a infância pobre, a perda dos quatro filhos — dois morreram de fome ainda crianças —, os 17 conturbados anos com Garrincha, as dificuldades de locomoção nos últimos tempos. O livro tem previsão de lançamento no fim do ano, pela LeYa, para aproveitar as vendas de Natal. A informação é da coluna de Lauro Jardim.

PublishNews, Redação, 03/07/2017

Para o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, homens e mulheres se comunicam de forma diferente. Cada um tem um jeito de falar que, não raramente, acarreta problemas no relacionamento. Em Jeitos de falar (Companhia Editora Nacional, 200 pp, R$ 29,90), Cuschnir parte da fala de seus pacientes para traçar o caminho do entendimento. Por que algumas frases provocam uma verdadeira tempestade em nossos relacionamentos? Por que nosso jeito de falar leva a tantos maus entendidos? Por meio das frases – que acabam sendo uma coletânea de exemplos –, o leitor poderá se identificar e perceber padrões de comportamento em si e no outro. Ao esquadrinhar a mente de homens e mulheres, descobrir suas motivações, seus medos e todos os sentimentos que se escondem por trás das palavras, Dr. Cuschnir faz um inventário do relacionamento a dois.

PublishNews, Redação, 03/07/2017

No início da década de 1930, Donald Triplett chamava atenção por seu comportamento peculiar, sua tendência ao isolamento e sua incrível capacidade de memorização. Apesar das mais variadas explicações dadas aos pais, o diagnóstico certeiro só seria feito depois de anos de acompanhamento: Donald era autista. É a partir do caso da família Triplett e de tantas outras que têm ou tiveram contato com o autismo que os premiados jornalistas John Donvan e Caren Zucker traçam em Outra sintonia (Companhia das Letras, 664 pp, R$ 69,90) um emocionante panorama de uma condição que ainda hoje instiga leigos e especialistas. Fazem parte dessa história as discordâncias médicas, os tratamentos controversos e, principalmente, a luta das famílias para que seus filhos tivessem seus direitos civis garantidos. Amparado por uma extensa pesquisa, outra sintonia reconstitui a história do autismo de forma humana e sensível, ajudando os leitores a compreenderem a questão em seu significado mais simples: como diferença, e não como deficiência.

PublishNews, Redação, 03/07/2017

A história de uma ideia que revolucionou completamente nossa forma de pensar. Quarenta anos atrás, os psicólogos israelenses Daniel Kahneman e Amos Tversky escreveram uma série de estudos originais desfazendo todas as suposições da época sobre o processo humano de tomada de decisão. Os ensaios e artigos escritos por eles mostraram como nossa mente sistematicamente se engana quando obrigada a fazer escolhas em situações de incerteza. O trabalho dos dois deu origem à economia comportamental, revolucionou os estudos de big data, promoveu avanços na medicina, entre outras coisas. Em O projeto desfazer (Intrínseca, 368 pp, R$ 49,90), o escritor Michael Lewis conta a história da colaboração entre esses dois homens absolutamente diferentes, percorrendo a gênese da teoria que mais tarde, publicada em livro, se tornaria o best-seller Rápido e devagar: duas formas de pensar. Ao revisitar a história dessa amizade que transformou nossa forma de pensar, Michael Lewis nos ajuda a entender a perigosa influência da memória e dos estereótipos nos nossos processos de avaliação, a fragilidade das decisões instintivas e o poder da análise de dados.

PublishNews, Redação, 03/07/2017

O “sistema” de Stanislávski domina a formação do ator no Ocidente desde que seus escritos foram traduzidos para o inglês nas décadas de 1920 e 1930. Sua tentativa sistemática de delinear uma técnica psicofísica revolucionou sozinha os paradigmas da arte dramática. Até hoje, leitores e alunos tinham de se digladiar com versões em inglês imprecisas, enganosas e de leitura difícil. Algumas traduções equivocadas provocaram profundas distorções na maneira como seu sistema foi interpretado e ensinado. Por fim, Jean Benedetti no livro O trabalho do ator (Martins Fontes, 760 pp, R$ 120) conseguiu traduzir o imenso manual de Stanislávski num texto preciso em inglês. Manteve-se fiel às intenções originais do autor, voltando a reunir os dois livros anteriormente conhecidos como A preparação do ator e A construção da personagem num só volume, e num estilo coloquial e de fácil leitura para os atores de hoje. O resultado é uma contribuição relevante para o teatro.

 
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