Nos últimos anos, o Skoob amealhou quatro milhões de usuários em sua base. São pessoas que usam a plataforma para organizar o que já leu e o que está lendo; por meio de notas e de resenhas, avaliam os livros que estão lendo; apontam os livros que abandonaram antes do fim da leitura e conseguem criar uma rede pela qual vê o que os amigos e influenciadores estão lendo. Com tudo isso, a plataforma se consolidou em uma ferramenta poderosa na descoberta de novos títulos. Vendo esse potencial, editoras começaram a criar páginas dentro da rede social através das quais as casas promovem ações de lançamento para elevar o engajamento de seus leitores. A partir de agora esses parceiros poderão acompanhar o retorno de suas ações e campanhas de marketing. É que o Skoob acaba de integrar à plataforma a funcionalidade de analytics, que permite mensurar os resultados dessas campanhas. “Essa nova funcionalidade vai permitir que as editoras tenham acesso a estatísticas sobre preferências, hábitos e interesses dos mais de 4 milhões de leitores da plataforma. É a primeira ferramenta de marketing que mapeia hábitos e comportamentos de usuários que realmente consomem livros”, ressalta Viviane Lordello, cofundadora do Skoob. Clique no Leia Mais e veja outra novidade do Skoob que interessa diretamente a editores.

Desde 2015, a plataforma 7switch faz a ponte entre autores independentes ou editoras e o consumidor final ao criar um sistema de vendas de e-books por meio de redes sociais, blogs e sites. Funciona assim: editores ou autores cadastram seus livros na plataforma, ela cria um link específico para essas redes sociais e, para cada livro digital vendido, o usuário ganha comissão sobre a venda e os valores referentes aos direitos autorais. A plataforma acaba de ficar disponível para usuários brasileiros graças a uma parceria com a Bibliomundi, plataforma nacional de autopublicação e distribuição de e-books. A 7switch exibe hoje mais de 300 mil títulos em seis idiomas e, com a parceria, ganha seus 805 primeiros títulos em português. Mas qual a diferença entre vender em lojas tradicionais de e-books? Raphael Secchin (na foto ao lado), fundador da Bibliomundi responde: "no momento em que os autores vão em lojas como a Google Play ou a Kobo, eles podem pegar o link do livro deles e compartilhar nas redes sociais. Quando é vendido, o escritor apenas recebe o valor referente ao direito autoral. No caso da 7switch, existe um adicional de comissão quando o e-book é vendido pelo link gerado pela plataforma. É como um programa de afiliados". As comissões podem variar de 15% a 21%, dependendo do volume de vendas.

O mercado editorial brasileiro se tornou muito competitivo nos últimos 20 anos. A expansão do varejo físico no modelo de megastores, a ampliação dos canais digitais e a chegada ao Brasil de importantes grupos editoriais estrangeiros, rompendo com a longa tradição de empresas familiares no setor, contribuíram para mudanças sensíveis no setor. A evolução tecnológica trouxe também incertezas ao mercado nos últimos anos: o livro físico será substituído pelo digital? As livrarias irão fechar? Os e-books irão afetar o interesse pelas obras em papel? Ao contrário do que aconteceu em outros setores, como na indústria fonográfica, onde a pirataria e o streaming praticamente mataram o mercado de CDs e LPs, os e-books não estão “roubando” muitos leitores dos livros tradicionais. Na hora de desfrutar do prazer da leitura, o tempo mostrou que a preferência é mesmo pelo bom e velho papel com o inebriante cheiro da gráfica, o que não significa que os eletrônicos não continuarão tendo lugar garantido na prateleira virtual dos e-readers, especialmente entre as atuais e futuras gerações que têm nos smartphones e tablets uma extensão do próprio corpo. A realidade é que a maioria dos leitores consome nas duas modalidades. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra deste artigo.

A Conrad prepara para o próximo mês o lançamento de O essencial de Calvin e Haroldo, de Bill Watterson, 15º livro da coleção. O livro traz as tiras de E foi assim que tudo começou e Tem alguma coisa babando embaixo da cama, além de uma história inédita de 12 páginas, totalmente colorida. O prefácio é assinado por Charles M. Schulz, criador do Snoopy. A editora prepara, para o segundo semestre, o primeiro volume de Sigrid - A saga de Valhalla, da correspondente de guerra Johanne Hildebrandt. Nos EUA, o livro, que foi lançado em outubro do ano passado, já vendeu mais de 100 mil cópias. Na trama, uma mistura de ficção, história e mitologia. A jovem Sigrid é uma filha de nobres que está destinada a ser mãe do rei das terras nórdicas que se tornaram a Suécia, Noruega, Dinamarca e Inglaterra. Ela é visitada frequentemente pela deusa Freya em seus sonhos, que confirma o importante papel da jovem no destino escandinavo. Devota, Sigrid precisará utilizar todos os seus artifícios para superar o complicado jogo político entre líderes nórdicos para garantir não apenas o futuro de seu clã, mas de seu filho.

O jornalista Márwio Câmara oficializou no início do ano o contrato com a editora carioca Oito e Meio, responsável em publicar sua primeira obra de ficção prevista para maio. Com o título de Solidão e outras companhias, o livro é catalogado pelo autor como uma "espécie de romance-puzzle", tendo como algumas de suas principais características o hibridismo das técnicas literárias e o diálogo intenso com diversos gêneros artísticos. Apresentando diferentes fios narrativos que se comunicam dentro de um único, a obra trabalha com um narrador onisciente e personagens que trafegam entre a periferia e as áreas nobres da cidade do Rio, num misto de realidade e devaneio. Um dos protagonistas de Solidão e outras companhias trata-se de Madame Bovary, uma travesti que faz programa nas ruas do bairro boêmio da Lapa, tendo seu codinome inspirado pela célebre personagem do escritor francês Gustave Flaubert. Solidão e outras companhias foi um dos originais finalistas do 1° Prêmio Rio de Literatura, na categoria Novo Autor Fluminense, em 2016.

A Casa Educação está com as inscrições abertas para o curso à distância de Especialização para produtor de livros didáticos. Ministrado pelas editoras Alessandra Corá e Daniella Barroso, o curso tem como objetivo auxiliar na formação de profissionais que estejam, ou desejem, atuar na produção de livros didáticos. O curso é um guia passo a passo de todo o processo de produção, desde os originais do autor até o trabalho com as provas. Durante as aulas o aluno verá: os fluxos editoriais e os documentos da edição; o projeto editorial / gráfico e o trabalho do editor com o texto do autor; os recursos visuais e infografia; e o licenciamento de conteúdos de terceiros e padronização do material. As aulas serão transmitidas ao vivo e ficarão disponíveis por um mês após o término do curso. As aulas começam em junho. Mais informações pelo e-mail contato@casaeducacao.com.br.

Logo mais, às 19h30, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar, Bela Vista - São Paulo / SP) recebe a autora e ilustradora Eva Furnari para a atividade Em primeira pessoa. Em um bate-papo intimista com o público, Eva percorrerá sua trajetória e contará um pouco sobre sua relação com o mundo da literatura infantil, seu processo criativo, a sutileza e inteligência das crianças, entre outros temas. Ao longo da conversa, Eva relembrará obras e personagens que marcaram sua carreira, como Bruxinha Zuzu, Felpo Filva, Trudi e Kikie até mesmo seu último lançamento, Drufs. Interessados em participar da atividade podem se inscrever pelo site do Sesc, ou nas unidades do Sesc em São Paulo.

O dia 23 de abril é marcado por uma série de coincidências. Nesse dia, em 1564, nasceu William Shakespeare. Por pura coincidência foi também a data de morte do bardo e também de Miguel de Cervantes. Tantas coincidências elevaram a data como Dia Mundial do Livro. No Brasil e em outros 11 países, a Amazon prepara uma série de ações para comemorar o dia. Em São Paulo, a varejista prepara um evento no Parque Villa-Lobos (Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001) que reunirá atividades relacionadas à leitura e voltadas para todas as idades. O evento acontece no próximo domingo, a partir das 9h.

Os desenhistas Jonas Meirelles e Luana Geiger darão no começo de maio o curso Processo criativo da ilustração. A oficina visa ampliar o repertório do aluno através do contato com publicações do mercado editorial e independente de artistas nacionais e internacionais que experimentam o campo da ilustração indissociável do design gráfico e da encadernação. Os alunos serão convidados a desenvolver seu projeto próprio durante o processo em que terão a oportunidade de realizar diferentes propostas em diferentes técnicas. O curso falará ainda sobre o mercado editorial e mercado independente; a teoria da cor; noções de encadernação e escala. As aulas começam no dia 6 de maio e vão até o dia 24 de junho, sempre aos sábados, das 10h às 12h30, n'O Ateliê (Rua Girassol, 34 - Ap.32 – São Paulo / SP). O investimento é de R$ 600, podendo ser dividido em 2x de R$ 300.

Assim que entram na faculdade, estudantes de direito já são assombrados pelo temido Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), processo que valida a atuação no mercado de trabalho. O medo tem fundamento, já que na última edição da prova o índice de reprovação ficou na casa dos 78% segundo a FGV. Diante da realidade, a editora Saraiva apresentou sua nova plataforma de estudos com foco na aprovação de bacharéis em Direito na prova da OAB: o Saraiva Aprova. A solução alia o melhor conteúdo de Direito da editora com tecnologia de aprendizagem personalizada. Por meio de algoritmos, a plataforma identifica as necessidades de cada candidato e o direciona por um caminho de estudos mais eficiente, otimizando o tempo de preparação para a prova. A seleção do time de professores também é ponto forte do curso. De olho nas melhores aulas com foco na preparação para a prova da OAB, nomes como Pedro Lenza (Direito Constitucional) e Alexandre Salim (Direito Penal) foram escalados. “São quatro opções de plano, até 210 horas de vídeo aulas, simulados, material de estudo em esquemas, livro OAB Esquematizado Saraiva 2017, módulo de coaching para ajudar na organização e aconselhamento emocional e o maior banco de questões de OAB do Brasil”, explica o gerente de marketing da Editora Saraiva, Thiago Pinto dos Reis.

Com 60 anos de existência, a Editora Blucher tem em seu catálogo mais de 1.500 títulos publicados, 17 prêmios Jabuti conquistados e diversos livros reconhecidos e adotados por professores de diversas áreas do conhecimento, em especial as ciências exatas e biológicas. A partir dessa caminhada, a editora realiza um ciclo de cursos na Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz, 414, Chácara Itaim - São Paulo / SP), buscando contextualizar e colocar em relevo os principais tópicos de alguns assuntos. Serão três cursos, sobre Biologia, Química e Matemática que mostrarão aos alunos os princípios e fundamentos de cada matéria. As aulas acontecem entre maio e junho e todos os cursos são divididos em três encontros, sempre das 20h às 22h. O investimento pode ser dividido em 3x de R$ 180.

Crepúsculo dos ídolos (Companhia das Letras, 136 pp, R$ 24,90 – Trad.: Paulo César de Souza) foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão. O próprio Nietzsche a caracterizou como um aperitivo, destinado a 'abrir o apetite' dos leitores para a sua filosofia. Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma 'declaração de guerra'. É com espírito guerreiro que ele se lança contra os 'ídolos', as ilusões antigas e novas do Ocidente. De tão variados e abrangentes, esses ataques compõem um mosaico dos temas e atitudes do autor: o perspectivismo, o 'aristocratismo', o realismo ante a sexualidade, o materialismo, a abordagem psicológica de artistas e pensadores, o antigermanismo, a misoginia. O título é uma paródia do título de uma ópera de Wagner, Crepúsculo dos deuses. No subtítulo, a palavra 'martelo' deve ser entendida como marreta, para destroçar os ídolos, e também como diapasão, para, ao tocar as estátuas dos ídolos, comprovar que são ocos.

Albert Einstein é um dos mais memoráveis cientistas do mundo. Sua genialidade foi unânime, e seu nome, colocado no mesmo plano que o de Descartes, Galileu ou Newton. Em Como vejo o mundo (Nova Fronteira, 160 pp, R$ 29,90), conhecemos o lado espirituoso, intensamente perceptivo e preocupado com a humanidade desse físico extraordinário. Einstein acreditava na possibilidade de um mundo pacífico e na missão da ciência de servir ao bem-estar humano. Com textos escritos entre 1930 e 1935, o livro aborda temas como o desarmamento, o respeito às minorias, a relação da ciência com a religiosidade, a política e o pacifismo, e os problemas judaicos, mantendo uma atualidade impressionante. Albert fala ainda sobre os estudos científicos, os princípios da pesquisa e a degradação do homem de ciência. A obra faz parte da coleção Clássicos de Ouro.

Para enriquecer o acervo brasileiro de obras jurídicas e ciências sociais e políticas a Edipro lança o livro do jusfilósofo italiano Norberto Bobbio, Liberalismo e Democracia (144 pp, R$ 42 – Trad.: Marco Aurélio Nogueira). A nova tradução contém uma vasta Introdução, extensas indicações bibliográficas e notas que podem contribuir de forma significativa com estudiosos e curiosos sobre liberalismo e democracia. O livro traz uma proposta didática para resolver esta confusão que paira sobre os termos “liberal”, “democrático” e “liberal-democrático”. A obra aborda os conceitos de Liberalismo e Democracia de forma clara, venerável e atemporal, e essas características permitem que as diferenças entre essas duas ideologias políticas fiquem bem explícitas. Em muitos outros livros e artigos, Norberto Bobbio analisou e discutiu diversos aspectos do antigo e do novo liberalismo, e da velha e nova democracia, mas é neste estudo, que os conceitos são apresentados de modo comparativo, abrangente, breve e simples. Liberalismo e Democracia é a quarta obra de Bobbio a ingressar no catálogo da Edipro.

Por que tomamos diferentes decisões, cometemos alguns erros repetidas vezes e, simplesmente, não conseguimos decifrar esse quebra-cabeça que é viver? Daniel Klein, autor do best-seller Platão e um ornitorrinco entram num bar, tem o dom de mostrar como a filosofia se reflete na vida cotidiana de maneira leve, engraçada e inspiradora. O livro do significado da vida (Gente, 216 pp, 39,90), que acaba de ser lançado, nasceu do caderno de pequenas anotações que ele, ainda um jovem estudante de filosofia, preenchia com aforismos de grandes filósofos na tentativa de desvendar: Como podemos nos tornar pessoas mais otimistas e confiantes; qual a essência da amizade e do amor verdadeiro e qual o sentido da vida, afinal? De Epicuro, Emerson e Camus a Schopenhauer e Nietzsche, Klein nos leva para uma viagem sobre as maiores questões da vida, juntando reflexões, velhas e novas, para nos ajudar a encontrar as respostas de que realmente precisamos.