Comprovando que Augusto Cury está na lista dos “homens mais vendidos da história”, nessa semana, o autor lidera a lista geral com boa folga em relação ao segundo colocado, Harry Potter e a criança amaldiçoada (Rocco). Foram 6.038 exemplares de O homem mais inteligente da história (Sextante) nesta semana versus 3.992 do bruxinho. Aliás, Cury já é o homem mais vendido do ano. Na incipiente lista anual, ele já vendeu 19.825 cópias, liderando com uma folga de mais de 2,5 mil exemplares em cima do Harry Potter. É, sem dúvida, um grande vendedor de livros. Nesta semana, a lista apresentou uma queda de 10% no número de exemplares vendidos na comparação com a semana passada. Foram 106.903 exemplares vendidos, versus 120.369 apurados na semana anterior. Na lista de não ficção destaca o livro Amor líquido (Zahar), de Zygmunt Bauman, morto no último dia 9. O livro encerrou a semana na 18ª colocação ao vender 462 exemplares. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista de mais vendidos desta semana.

Uma aposta da Editora Rocco, o livro Crave a marca, da autora da série Divergente, Veronica Roth, ganhou uma série de lançamentos em vários estados numa parceria com a Saraiva. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, o livro conta a história de dois jovens de origens e dons distintos cujos destinos se cruzam de forma decisiva num planeta em guerra. Nos lançamentos que acontecem neste sábado (21) em Brasília, Porto Alegre, Recife e São Paulo; e no dia 22 em Belém, Manaus e Rio de Janeiro, os fãs da autora best-seller participarão de dinâmicas, debates, quiz e sorteios.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) dá início ao ciclo de 2017 do projeto LITERATURAS, que realiza oficinas e debates com os expoentes da nova literatura brasileira. Começando na próxima segunda-feira (23), o CCBB Brasília (SCES Trecho 2, Lote 22, Asa Sul – Brasília / DF) recebe o escritor João Paulo Cuenca que ministra oficina sobre o romance brasileiro, das 17h às 19h, e participa de bate-papo com o público, das 20h às 21h30. O debate será mediado pelo jornalista Paulo Paniago e contará com a participação do ator Luiz Felipe Ferreira, que lerá trechos de obras de Cuenca. Além de João Paulo Cuenca, estão confirmados para o CCBB Brasília o cronista Antonio Prata; a contista Carol Bensimon; a dramaturga Daniela Pereira de Carvalho; o romancista, cronista e crítico literário Julián Fuks, que recebeu recentemente o Prêmio Jabuti, por seu romance A Resistência; o quadrinista Gabriel Bá e a poeta Laura Erber. Os interessados em participar da oficina literária devem se inscrever pelo e-mail texto@textointermidia.com.br.

A Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz, 414, Jardim Paulistano – São Paulo / SP) oferece outro curso, dessa vez sobre Escrita criativa: o suspense e o terror no jornalismo. Dividido em quatro encontros, a oficina conduzida por Vicente Vilardaga, apresenta as principais vertentes do jornalismo de suspense e de terror e suas teorias. Comparado com a ciência, o jornalismo é mais superficial e rápido e, embora tenda a oferecer uma visão ligeira dos fatos, pode ser rigoroso, profundo e esclarecedor. O jornalismo de terror é basicamente uma grande reportagem feita com esses objetivos e sustentada numa narrativa de suspense. Os encontros acontecem nos dias 23 e 30 de janeiro e nos dias 6 e 20 de fevereiro, sempre às 20h. O investimento pode ser dividido em 4x de R$ 180.

Para celebrar os 463 anos da cidade de São Paulo, o projeto O Autor na Praça recebe, no dia 21 de janeiro, no Espaço Plínio Marcos (Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, Pinheiros – São Paulo / SP), o Sarau Bodega do Brasil, um amplo manifesto da cultura popular, sobretudo do cordel. O coletivo está lançando o livro São Paulo em Cordel (IMEPH), no qual 14 cordelistas descrevem em versos os monumentos turísticos e históricos da cidade. Haverá leituras, apresentações musicais e outras manifestações. Já confirmaram presença alguns integrantes do grupo como Cacá Lopes, Carlos Moura, Cleusa Santo, Daniela Bontempi, João Gomes de Sá, Jublio Jacobino, Ornela Jacobino, entre outros. O evento começa a partir das 15h e é aberto ao público.

Depois de ser bem recebido em São Paulo e Rio de Janeiro, a Editora JBC levará para Fortaleza o Henshin+, bate-papo entre os editores da JBC e os fãs de mangás. Na discussão são apresentadas novidades, curiosidades e detalhes sobre o processo de produção e edição dos mangás. O projeto fará parte do Sana Fest 2017, convenção de fãs de cultura pop e oriental que acontece em Fortaleza desde 2001. O evento este ano acontece nos dias 21 e 22 de janeiro, no Centro de Eventos do Ceará (Av. Washington Soares, 999, Edson Queiroz - Fortaleza / CE). O Henshin+ por sua vez, começa às 15h no sábado (21) e às 14h no domingo (22).

A Livraria Unesp Móvel continua sua viagem pelo estado de São Paulo e, na próxima semana, do dia 23 a 27 de janeiro, estará na cidade de Presidente Prudente, no campus de Ciências e Tecnologia da Unesp. Montada sobre um caminhão-baú e com área útil de 20 metros quadrados, a Livraria da Unesp possui cerca de seis mil volumes de gêneros variados, que incluem, além de livros acadêmicos, paradidáticos, infantojuvenis, best-sellers e autoajuda, os livros vencedores do Prêmio Jabuti 2016. Todos os livros da Editora Unesp saem com 30% de desconto e os das demais editoras com 10%. O book-truck ficará na Rua Roberto Simonsen, 305, e funcionará das 10h às 20h.

Levar a literatura infantil de qualidade às crianças brasileiras é o foco do Clube de Leitura Quindim. Para isso, conta com um conselho curador formado nomes como Marina Colasanti, Ziraldo, Adriana Calcanhoto, Marisa Lajolo e Roger Mello que elegeram os seguintes livros para janeiro: ABC Dinos (Peirópolis), escrito por Celina Bodenmüller e Luiz Anelli e ilustrado por Graziella Mattar; Cadê o pintinho? (Pulo do Gato), escrito por Marcia Leite e ilustrado por Anita Prades; Cena de rua (RHJ), de Angela Lago; Drufs (Moderna), de Eva Furnari; A caligrafia de Dona Sofia (Paulinas), de André Neves; Ou isto ou aquilo (Global), escrito por Cecília Meireles e ilustrado por Odilon Moraes; Histórias extraordinárias (Melhoramentos), de Edgar Allan Poe, com ilustrações de Poly Bernatene e A bolsa amarela (Casa Lygia Bojunga), escrito por Lygia Bojunga, com ilustração de Marie Louise Nery.

A própria criação se transforma em monstro, esse homem fica refém e se torna personagem de uma das mais famosas obras de ficção científica escritas. Publicado pela primeira vez em 1897, O homem invisível (Via Leitura, 160 pp, R$ 37), de H. G. Wells, o pioneiro de ideias do séc. XX. A história se passa na Inglaterra, e o protagonista Griffin chega à pacata Iping, causando alvoroço pelos hábitos diferentes e maneiras rudes. Ele é um cientista que descobriu o meio de se tornar invisível e começa a vagar pela cidade coberto da cabeça aos pés, despertando a curiosidade e o medo de todos os habitantes do vilarejo. As aventuras iniciais, quase cômicas, logo são obscurecidas pelo grotesco acesso de terror que ele desencadeia nos habitantes. Notável pela criatividade, suspense e nuances psicológicos, O homem invisível continua a encantar os fãs de ficção científica atuais, da mesma forma como o público leitor de quase cem anos atrás.

Branco como a neve (Novo Conceito, 224 pp, R$ 34,90), da autora Salla Simukka, é o segundo volume da série Branca de Neve e tem como ponto de partida os acontecimentos finais relatados no primeiro livro, Vermelho como o Sangue. Na obra, Lumikki – nome que, em finlandês, significa "Branca de Neve" – tenta se recuperar do terror vivido na Finlândia. Deixando tudo para trás, a garota decide tirar férias em Praga para encontrar a tranquilidade que precisa. Mas, os planos da menina são contrariados pelo encontro com Zelenka, uma misteriosa jovem. Sem se dar conta, Lumikki é arrastada para o mundo de Zelenka e, entre inquietantes coincidências, passa a coletar as peças de um quebra-cabeça que a levará até os altos escalões do poder corporativo e uma seita secreta que planeja um suicídio em massa.

A Devir lançou o terceiro volume da multipremiada série em quadrinhos Saga. Nesse tomo, os pais de primeira viagem, Marko e Alana, vão até um mundo alienígena para encontrar seu autor preferido, enquanto seus perseguidores se aproximam cada vez mais. Saga (Devir, 152 pp, R$ 65) é uma série em quadrinhos no melhor estilo space opera com um toque de fantasia criada e escrita por Brian K. Vaughan e ilustrada por Fiona Staples. Frequentemente comparada pela crítica especializada como um “encontro entre Star Wars e A Guerra dos Tronos”, Saga nos conta a história de Alana e Marko, dois soldados de lados opostos numa longa e devastadora guerra intergaláctica que se apaixonam e lutam para garantir que Hazel, sua filha recém-nascida, continue viva. Mas é claro que isso não será nada fácil.

Uma história sobre um pai e seu filho autista, e sobre um jogo que mudou suas vidas. Alex ama sua família, mas tem dificuldade em se conectar com Sam, o filho autista de oito anos. A tensão crescente da rotina leva seu casamento ao ponto de ruptura. Jody não aguenta mais o marido ausente e que pouco participa da vida do filho. Então Alex vai morar com o melhor amigo, e passa a dormir no colchão inflável mais desconfortável do mundo. Enquanto Alex enfrenta a vida de homem separado, cumpre a função de pai em meio-expediente e é confrontado com segredos de família há muito enterrados, seu filho começa a jogar Minecraft. E o que acontece depois disso é algo que nem Alex, nem Jody, nem Sam poderiam imaginar. Inspirado no relacionamento do autor com seu filho autista, O menino feito de blocos (Record, 378 pp, R$ 39,90) é um livro emocionante, engraçado e verdadeiro sobre o poder da diferença e sobre um menino para lá de especial.