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PublishNews 03/01/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 03/01/2017

Jojo Moyes é a campeã de vendas de 2016, com o seu livro 'Como eu era antes de você' | © DivulgaçãoUma das frases mais repetidas por quem acompanha o mercado editorial brasileiro em 2016 foi: “não houve, nesse ano, nenhum livro que se comparasse ao fenômeno de vendas que foram os livros de colorir em 2015”. E os números da lista de mais vendidos comprovam isso. Em 2015, só Jardim secreto (Sextante) vendeu 719.626 exemplares. Seu irmão, Floresta encantada (Sextante), vendeu outros 485.222. Números bem superiores aos primeiros colocados de 2016: Como eu era antes de você (Intrínseca), de Jojo Moyes (na foto ao lado), que vendeu 352.330, e Ruah (Principium / Globo), do padre Marcelo Rossi, com 228.232 unidades vendidas. Se somar as vendas desses dois primeiros lugares não chega nem perto do número vendido por Jardim secreto no ano anterior. Harry Potter e a criança amaldiçoada (Rocco) – lançado já na reta final do ano, mas ainda assim um dos destaques de vendas – encerrou o ano na quinta posição, com 170.130 exemplares vendidos. Os youtubers, que tanto deram o que falar em 2016, nem aparecem nas cinco primeiras posições da lista geral anual, mas fizeram a festa na lista infantojuvenil. Dos 20 títulos da lista, sete são deles. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista anual de 2016.

PublishNews, Leonardo Neto, 03/01/2017

Dados específicos das vendas de livros na Black Friday de 2016 | © NielsenPassada a Black Friday, o PublishNews noticiou um balanço das vendas de livros em livrarias e em supermercados feito pela Nielsen. O relatório apontava queda no preço do livro e aumento no volume de vendas, na comparação ao período anterior e também na comparação à Black Friday do ano anterior. Agora, completando essas informações, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen publicaram a 12ª edição do Painel das Vendas de Livros no Brasil que monitorou as vendas entre os dias 10 de outubro e 04 de dezembro, incluindo, portanto, as vendas da Black Friday, realizada no dia 25 de novembro. O relatório mensal aponta um crescimento de 10,07% no volume de vendas de livros, que saltou de 3.606.556 unidades em 2015 para 3.969.804 exemplares vendidos em 2016. As vendas redundaram em um aumento nominal (desconsiderando aqui a inflação no período que foi de 6,98% segundo o IPCA) de 12,54% no faturamento que passou de R$ 117.967.682,67, em 2015, para R$ 132.755.570,90. Os bons resultados do 12º período, no entanto, não foram suficientes para fazer o varejo de livros encerrar o ano no azul. Nas 48 semanas de 2016, foram vendidas 34.948.644 unidades versus as 39.301.582 vendidas no mesmo período de 2015, queda de 11,08%. O faturamento em 2016 fechou em R$ 1.394.749.453,17 frente a R$ 1.443.345.081,64 apurado em 2015, queda nominal de 3,37%. Clique no Leia Mais para ter acesso a outros dados do Painel.

PublishNews, Talita Facchini, 03/01/2017

H. G. Wells é um dos autores que caem em domínio público em 2017 | © Yousuf Karsh / WikicommonsDesde o primeiro minuto de 2017, as obras de autores mortos em 1946 caíram em domínio público. Na lista, estão H. G. Wells (na foto ao lado), considerado um os pioneiros da ficção científica e autor de O homem invisível (1897), A ilha do Dr. Moreau e A guerra dos mundos (1898); D. T. Suzuki, autor de Introdução ao Zen Budismo e Manual do Zen Budismo; André Breton, autor do primeiro Manifesto Surrealista; Gertrude Stein, expoente do movimento modernista e autora da obra Autobiografia de Alice B. Toklas ; Mina Loy, uma das autoras do Manifesto Feminista; e algumas obras de Frank O’Hara, poeta, dramaturgo e curador do Museu de Arte Moderna de Nova York.

Valor, Avant Première, João Bernardo Caldeira, 23/12/2016

O mercado editorial vive novo capítulo da crise com cortes de crédito realizados por Banco do Brasil e Caixa Econômica às pequenas e médias editoras. "O governo acaba de liberar a verba do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa, que injetaria R$ 100 milhões no setor, mas muitas editoras não vão conseguir o recurso por estarem sem capacidade de investimento, falta dinheiro para imprimir o livro na gráfica", disse Luis Antônio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro, à coluna Avant Première, do Valor.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 29/12/2016

A Cosac Naify e o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) fecharam uma parceria para a doação de 9,6 mil livros – os exemplares serão distribuídos nos Pontos MIS do interior do estado, uma série de cidades pequenas que recebem apoio do museu para iniciativas culturais. O acordo foi estabelecido antes de a Cosac vender o estoque remanescente para a Amazon, conforme anunciado na metade de dezembro. Os livros doados vão desde literatura clássica (Odisseia e Decameron, e outros) até livros de fotografia, cinema e história da arte. A ideia partiu do diretor executivo do MIS, e agora novo secretário municipal de Cultura de São Paulo, André Sturm. “A Cosac foi com certeza uma editora única, nenhuma outra fez livros com a mesma qualidade.” A iniciativa surgiu em setembro, quando apareceu a notícia de que os livros poderiam ser picotados, após o encerramento das atividades da empresa. Essa foi a única grande doação de que se tem registro na situação toda – Sturm afirma que o MIS foi atrás e criou as condições necessárias para que a “transação” fosse possível. O material será separado em kits e enviado para as 125 cidades que fazem parte do programa Pontos MIS. Segundo o Museu, 50% delas têm menos de 50 mil habitantes. O programa busca fornecer opções culturais, como cinema, oficinas audiovisuais, eventos de dramaturgia e, em alguns casos, bibliotecas. “Esse é um dos projetos de que eu tenho mais orgulho de estar envolvido e colocado para funcionar”, diz Sturm. Criado em 2011, o programa já teve mais de 20 mil sessões de cinema.

O Globo, com Agência Efe, 02/01/2016

O escritor e crítico de arte britânico John Berger, que ganhou com seu livro G. o prêmio Booker em 1972, morreu aos 90 anos, segundo informou nesta segunda-feira (2) a editora Alfaguara. "Com grande tristeza nos despedimos hoje de John Berger, autor de G., entre tantos outros títulos memoráveis. Para nós foi uma honra ter a chance de editar suas obras em castelhano", afirmou a editora espanhola em sua página no Facebook. Em 1972, Berger publicou seu livro de ensaio Ways of seeing, transformado depois em uma série de televisão para a emissora BBC e também colaborou como roteirista com o diretor de cinema suíço Alain Tanner em alguns filmes. Berger começou sua carreira literária com o romance A painter of our time, que escreveu em 1956 e publicou em 1958.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 31/12/2016

Dono de uma lírica derivada do surrealismo e considerado um dos poetas mais importantes do século 20 em Portugal, Herberto Helder (1930-2015) ganhou recentemente uma edição brasileira de seus Poemas completos, a “última e mais completa” antologia organizada pelo autor, em 2014, pela Tinta-da-China. Com sua voz poderosa, colorida por imagens quase mágicas sobre o corpo, o amor e a morte, Helder gozou de reconhecimento crítico em Portugal desde A colher na boca, de 1961, e nos últimos 50 anos consolidou, com alguns intervalos, uma extensa obra poética que lhe colou o epíteto de “poeta português mais importante desde Fernando Pessoa”. No Brasil, a repercussão da obra poética de Helder é um pouco mais tímida, mas ele é lido e amplamente admirado por escritores e acadêmicos pelo menos desde a época de 1980. Além dos Poemas completos, o braço brasileiro da editora Tinta-da-China publicou em 2016 por aqui Os passos em volta, livro em prosa, coisa rara na produção de Herberto Helder. Entre edições antigas de seus livros no País, pode-se citar Ou o poema contínuo, publicado em 2006 pela editora Girafa, a antologia o Corpo o luxo a obra, pela Iluminuras, e uma edição anterior de Os passos em volta pela Azougue, todas esgotadas nas livrarias e raridades nos sebos.

O Globo, Ancelmo Gois, 25/12/2016

Ancelmo Gois adiantou que dois novos livros de Ferreira Gullar serão publicados nesse ano que acaba de começar, pela Bazar do Tempo: Desastres de guerra, de histórias infantis, e A alquimia do ver, sobre artes plásticas. Os dois já tinham sido revisados pelo escritor.

“O mercado editorial não é algo separado do resto da economia. É uma falácia essa crença de que os livros são um lugar de escape em momentos de crise.”
Marcos da Veiga Pereira
Presidente do SNEL
1.
Harry Potter e a criança amaldiçoada
2.
O homem mais inteligente da história
3.
Rita Lee - uma autobiografia
4.
O diário de Larissa Manoela
5.
Como eu era antes de você
6.
Diário de um banana - Vai ou racha
7.
Por que fazemos o que fazemos?
8.
Uma pergunta por dia
9.
Quatro vidas de um cachorro
10.
Humano demais
 
O Globo, Ancelmo Gois, 1º/01/2017

O editor Carlos Andreazza, do grupo Record, adora um livro polêmico. Vem aí: Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo, do jornalista Nicholas Vital. O livro defende o uso na lavoura dos agrotóxicos, que, apesar de odiados pela opinião pública, são “um produto fundamental para o Brasil e 100% seguro, desde que corretamente utilizado”. A novidade, cheia de controvérsias, foi publicada na coluna de Ancelmo Gois n´O Globo.

O Globo, Ancelmo Gois, 30/12/2016

O baiano Antônio Torres comemora a publicação de seus títulos em mais cinco países: O cachorro e o lobo, no Paquistão; Pelo fundo da agulha, na Bulgária; Essa terra, na Romênia e em Portugal, e O nobre sequestrador, na França. As informações são de Ancelmo Gois.

O Globo, Ancelmo Gois, 1º/01/2017

O "coleguinha" Ancelmo Gois adiantou que Frei Betto terminou o ano com dois romances lançados no exterior: Minas do ouro, na Espanha, e Hotel Brasil, na Turquia.

O Estado de S. Paulo, Antonio Gonçalves Filho, 31/12/2016

Concebida pelo professor e tradutor Samuel Titan Jr., a coleção Fábula, da Editora 34, já abriga 13 títulos desde O sermão sobre a queda de Roma, de Jérôme Ferrari. Os mais recentes livros são conferências dirigidas ao público jovem, uma sobre o conceito de diversidade cultural – Outras naturezas, outras culturas, do antropólogo francês Philippe Descola – e outra sobre sentimentos, Que emoção! Que emoção?, do filósofo e historiador de arte francês Georges Didi-Huberman. São dois volumes pequenos que, a despeito do tamanho, fazem a diferença numa biblioteca. A ideia da coleção, que surgiu em maio de 2013, conta seu idealizador, é a de reunir textos clássicos com novas traduções e contemporâneos pouco lidos por aqui. Entre os clássicos estão Cândido, ou o otimismo, de Voltaire, com tradução do próprio Samuel Titan Jr., e Carmen, de Prosper Merimée. Detalhe: alguns volumes trazem ilustrações de grandes artistas – de Paul Klee (em Cândido) a Picasso (em Carmen) –, seguindo o projeto gráfico original de Raul Loureiro, hoje um dos mais disputados designers do mercado. Os dois volumes recentemente lançados são, por coincidência, livros de formação, acompanhados por perguntas da plateia do teatro de Montreuil, nos arredores de Paris, onde as conferências foram realizadas. O modelo adotado foi o ciclo de programas de rádio que Walter Benjamin escreveu, entre 1929 e 1932, para uma emissora alemã, visando o público jovem (narrativas mais tarde reunidas no livro A hora das crianças, lançado em 2015 no Brasil).

O Estado de S. Paulo, Wilson Alves-Bezerra, 24/12/2016

A luxuosa edição de capa dura com mais de 450 páginas, que reúne escritos diversos do paulista de Pindorama Raduan Nassar, produzidos entre 1958 e 1981, sob o título definitivo de Obra completa, coloca ao leitor a seguinte pergunta: quando e como se completa a obra de um escritor? O que define que a escritura de alguém se completou? Muitas vezes, o uso do plural – obras completas – e sua publicação em diversos volumes deixa em aberto a possibilidade de que mais um livro à série possa levar adiante a obra e adiar, portanto, sua completude. Entretanto, a brevidade dos contos e romances de Raduan Nassar, publicados ao longo dos anos 1970, e seu mutismo literário desde então, parecem exigir dos editores, por um lado, um volume único e, por outro, a percepção de que sua obra teria chegado ao fim. O leitor que se aventurar ao longo das quase 500 páginas da Obra completa vai se deparar, inicialmente, com o intenso e perturbador romance Lavoura arcaica (1975), cujo projeto é exposto em nota do próprio escritor “o Autor partiu da remota parábola do filho pródigo, invertendo-a” (pág. 199). Ora, todos os escritos de Raduan parecem ecoar tal proposta: fazer frente ao patriarcado retrógrado que nos constitui como nação. O texto seguinte, Um copo de cólera (1978), tem um acabamento formal menos complexo, aproximando-se mais da novela que do romance, dada a simplicidade, a intensidade e a brevidade da obra. O terceiro texto do livro, o conto Menina a caminho (1972), traz depurado o tratamento do autor ao universo feminino: uma menina caminha por uma cidadezinha. O livro se fecha com o breve ensaio sobre o Brasil, até então só publicado na Alemanha, A corrente do esforço humano (1987), no qual o autor oferece sua versão sobre a viagem das ideias europeias ao Brasil em relação à cultura e à identidade nacional.

O Estado de S. Paulo, José Maria Mayrink, 29/12/2016

A história nebulosa e mal contada do fechamento, em setembro de 1966, do Seminário Maior São José de Mariana é o tema do livro-reportagem A revoada dos Anjos de Minas (ou A diáspora de Mariana), do jornalista J. D. Vital, que pesquisou fontes seguras para contar o que ia se perdendo na memória das novas gerações. Do psicanalista João Batista Lembi Ferreira, protagonista do episódio que traumatizou a Igreja Católica no Brasil, a ex-alunos banidos, de uma hora para outra, dos cursos de Filosofia e Teologia, o autor registrou dezenas de relatos para costurar, com imparcialidade profissional, versões capazes de explicar, exatos 50 anos depois, a devastação provocada pelos desafios do Concílio Ecumênico Vaticano II, encerrado em dezembro de 1965. “Colhi depoimentos de padres, seminaristas, testemunhas oculares do episódio que escandalizou Minas”, informa Vital, autor de outra obra referência na literatura eclesiástica, Como se faz um bispo (Editora Civilização Brasileira).

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 27/12/2016

O dia 28 de dezembro está definitivamente marcado na história do teatro brasileiro. Foi naquela data, em 1943, que estreou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a peça Vestida de noiva. Provocou um verdadeiro assombro na plateia, acostumada a comédias importadas e interpretadas por atores que não decoravam o texto (existia a figura do ponto para assoprar as falas) e que eram iluminados por uma única luz. O que aquelas pessoas viram era uma rebuscada dramaturgia nacional, dividida em três planos simultâneos, criada por Nelson Rodrigues; uma cenografia elaborada como arquitetura cênica por Santa Rosa, e, principalmente, uma iluminação e uma direção expressionista que transformaram a cena nacional, agora, finalmente com corpo e alma próprios, graças ao polonês Zbigniew Ziembinski (1908-78). A preparação para aquela noite memorável, em que os atores foram submetidos a exaustivos ensaios, e a repercussão provocada pelo primeiro espetáculo efetivamente moderno do teatro brasileiro são alguns dos pontos altos de Ziembinski – Aquele bárbaro sotaque polonês, escrito por Aleksandra Pluta e que agora ganha versão nacional, pela editora Perspectiva. Até então, a passagem por Zimba (como aqui era conhecido) pelo Brasil era conhecida graças à obra fundamental Ziembinski e o teatro brasileiro, do crítico Yan Michalski (1932-1990), publicada postumamente.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 26/12/2016

São obras fundamentais na literatura brasileira – Zero, de Ignácio de Loyola Brandão, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro, de Sérgio Sant’Anna, e Eles eram muito cavalos, de Luiz Ruffato. Três autores que, a partir de março, serão homenageados pelo projeto Contaminações, que vai ficar até julho em cartaz no Sesc Ipiranga. Trata-se de um projeto que mostra como diferentes linguagens artísticas se relacionam e se contaminam – no caso, como esses três livros não apenas são influenciados como também contaminam outros universos artísticos, como artes plásticas, música e teatro. Tal influência será mostrada por um projeto cenográfico, concebido por Daniela Thomas e Felipe Tassara, que vai vestir toda a unidade do Sesc. A exposição ainda contará com trabalhos do videoartista Eder Santos, dos artistas plásticos Franklin Cassaro, Heleno Bernardi e Álvaro França e do fotógrafo Cristiano Mascaro.

 
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