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PublishNews 03/10/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 03/10/2016

Baiano Flávio VM Costa ganha prêmio na Itália | © Facebook do autorA grife italiana Prada e a editora também italiana Giangiacomo Feltrinelli Editore anunciaram, na última sexta-feira (30), os vencedores do concurso literário internacional Prada Feltrinelli Prize. A premiação tem o objetivo de criar uma plataforma de pesquisa literária independente aberta a escritores iniciantes do mundo todo capazes de capturar as sutilezas da realidade e traduzi-las em palavras. O tema desta edição foi “Iluminações, sombras e miragens. As coisas nem sempre são o que parecem”. Entre os vencedores, está o brasileiro Flávio VM Costa, que já publicou no Brasil o livro Caçada russa e outros relatos (Penalux). O trabalho apresentado por Costa foi Tenente Marcus, que conta a história de um policial baiano que se vê impedido de cometer um ato que o isola dos colegas de corporação. Como prêmio, os vencedores (além do baiano, ganharam o japonês Kei Matsushima, a australiana Billie Philips e a argentina Maria Laura Rodrigues) terão suas obras publicadas em versão digital pela Giangiacomo Feltrinelli.

PublishNews, Gustavo Martins de Almeida, 03/10/2016

Na semana passada, o mundo da cultura – não só editorial – tremeu com a notícia de que a Cosac Naify, dentro do seu desejo de fechar as portas, irá destruir exemplares de obras não vendidas. O caso representa um dos extremos da relevante e delicada atividade do editor: ora os livros encalham, ora a produção esgota. Na primeira hipótese o editor deve imprimir novos exemplares para satisfazer a demanda, e no segundo pode, dentro de algumas condições, vender a obra como saldo ou “dar outra destinação”. No caso, é importante dizer que a lei brasileira prevê essa hipótese, a de encalhe, e as leis de outros países regulamentam o mesmo tema de forma semelhante. Saliento, no entanto, que este artigo destaca a hipótese de encalhe de obras referentes a um contrato em vigor, sendo que no caso em discussão a Cosac encerrou precocemente as suas atividades e está negociando o escoamento ou extinção do seu estoque. [Nota do editor: nosso colunista recorre à Lei de Direito Autoral brasileira para explicar o ocorrido com a Cosac e mostra também como acontece em outros países como Portugal, Espanha e Itália. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da coluna].

O Globo, Bolívar Torres, 1º/10/2016

Se o anúncio do fechamento da Cosac Naify, no fim do ano passado, pegou os autores da casa de surpresa, a notícia de que as sobras de seu estoque podem ser destruídas até 31 de dezembro trouxe um sentimento geral de desolação — mas também uma pressa redobrada. Confirmada na semana passada no site PublishNews por Dione Oliveira, diretor financeiro da editora, a informação fez os escritores acelerarem a busca para reaver os últimos exemplares de suas obras e salvá-los da “fogueira”. Alguns escritores aproveitam os descontos previstos em seus contratos (que chegam a 70%) para comprar seus próprios títulos com a editora. Outros esperam dela uma proposta de doação. Há, ainda, os que se dizem perdidos, sem saber como proceder, já que não foram procurados pela empresa editorial. “Estou, no momento, tentando um contato na Cosac para ver se eles terão algum esquema para os autores”, conta Vanessa Barbara, que nos últimos dias vem divulgando nas redes sociais o seu O livro amarelo do terminal (2008), para “salvá-lo do esquartejamento”. “É uma pena isso tudo, dá vontade de ir ao estoque, se acorrentar aos livros e depois levar todos pra casa”, completou. A prática não é estranha entre as editoras, já que manter livros encalhados custa caro. O que torna o caso da Cosac peculiar, contudo, é que a qualidade de suas edições tem motivado seus autores a mantê-las vivas, mesmo que fora do mercado. Com quatro livros publicados pela Cosac, João Anzanello Carrascoza já negociou a transferência de seu O volume do silêncio para a Editora do Sesi e de Aquela água toda, Aos 7 e aos 40 e Caderno de um ausente para a Alfaguara. Mesmo assim, o escritor fez questão de comprar da Cosac 20 exemplares da edição original de cada um. “Acho importante porque são edições excelentes, e que agora vão virar relíquias”, conta Carrascoza, destacando a qualidade do papel, da diagramação e da impressão.

O Estado de S. Paulo, Osny da Silva Filho e Sérgio Tuthill Stanicia, 30/09/2016

Pouco menos de um ano depois da notícia de que a Cosac Naify fecharia as portas, um novo e inesperado capítulo dessa história ganhou destaque na imprensa: os livros que não forem vendidos até o final de 2016, noticiou o site PublishNews, não serão doados, mas destruídos. De acordo com o diretor financeiro da editora, Dione Oliveira, as doações envolveriam um “transtorno contábil” que, ao lado da falta de tempo e pessoal, não daria outra opção à editora além de destruir seu acervo. Essa resignação esconde, porém, uma premissa equivocada. Ao contrário do que se sugere, a destruição das obras não é a única alternativa à sua doação. Dois passos simples podem permitir que os livros cheguem às mãos dos leitores gratuitamente, e sem que a editora tenha que arcar com dificuldades contábeis e custos elevados. Clique aqui para saber quais as sugestões feitas pelos advogados Paulo, Osny da Silva Filho e Sérgio Tuthill Stanicia.

PublishNews, Redação, 03/10/2016

Eduardo Cunha, logo depois de ter seu mandato cassado, prometeu que ia escrever um livro bomba. Planeta, Geração e Matrix já tiveram reuniões com o ex-presidente da Câmara dos Deputados. Pela apuração do PublishNews, ele tem pedido às editoras R$ 1 milhão em adiantamento. Planeta já disse não. Enquanto isso não se define, a Record já prepara uma biografia não autorizada do político, segundo noticiou a coluna Painel das Letras do último sábado. Carlos Andreazza, editor-executivo da casa, confirma, mas não revelou à coluna quem assina o livro e nem quando o livro chegará às livrarias.

The Local, Redação, 30/09/2016

As coisas boas vêm para aqueles que esperam, e o ditado pode soar verdadeiro para o próximo ganhador do Nobel de Literatura. Segundo noticiou o site sueco de notícias, The Local, a Academia Sueca disse na última sexta (30/09) que o prêmio será anunciado no dia 13 de outubro, um pouco mais tarde do que o habitual. O prêmio, concedido pela primeira vez em 1901, tem sido tradicionalmente anunciado em uma quinta-feira, em geral, a primeira da semana de outubro assim como os outros prêmios criados por Alfred Nobel. A mudança de data tem a ver com a "aritmética" e o calendário, disse o acadêmico Per Wästberg à agência AFP. "A razão é muito simples: os nossos estatutos indicam que nos encontramos durante quatro quintas-feiras desde a última quinta-feira em setembro, antes de anunciar os vencedores", disse Wästberg. Portanto, este ano o Prémio Nobel da Literatura será o último a ser anunciado, na sequência de medicina no dia 3 de outubro, a química no dia 4, a física no dia 5, a paz no dia 7 e da economia no dia 10 de outubro.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil, 1º/10/2016

Com a peça Ubu Rei, encenada pela primeira vez em 1896, o jovem escritor francês Alfred Jarry (1873-1907) impressionou público e crítica ao satirizar a prepotência do método de ensino daquele século 19 por meio de uma história marcada pela revolta contra a família, os pais, a escola e os professores – na verdade, era a revolta contemporânea contra a tradicional civilização europeia. Apropriando-se do título da obra de Jarry e com idêntica intenção de chacoalhar o mercado editorial nesse período de crise, a Ubu editora independente abre suas portas com uma portentosa edição do clássico Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), uma coedição com o Sesc que já está disponível nas livrarias e sites de compras. Não se trata de uma mera reedição, o volume conta com uma extensa fortuna crítica, além da reprodução das cadernetas de campo do escritor e de um conjunto de imagens de Flávio de Barros, único registro fotográfico conhecido do conflito.

O Globo, Ancelmo Gois, 1º/10/2016

Em sua coluna, o “coleguinha” Ancelmo Gois noticiou que o escritor mineiro Afonso Borges autografou Olhos de carvão, seu livro de contos, no Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal. Para a sessão, o autor fez só dez exemplares. É que a edição comercial só sai em março de 2017, pela Record.

“É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros.”
Bill Gates
Filantropo americano, fundador da Microsoft
1.
O diário de Larissa Manoela
2.
AuthenticGames - A batalha da torre
3.
Tá gravando. E agora?
4.
Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
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Por que fazemos o que fazemos?
6.
Como eu era antes de você
7.
Depois de você
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Lava Jato
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Curar-se para ser feliz
10.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
 
O Globo, Roberta Scrivano, 3/10/2016

Os e-books já não são mais vistos como ameaça iminente ao mercado de livros impressos no Brasil. Num setor que faturou R$ 5,23 bilhões no ano passado, as versões digitais estacionaram e hoje representam só 3% do total, o equivalente a R$ 20,43 milhões, segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Sobre o futuro, a avaliação unânime é de que os e-books serão apenas uma complementariedade ao impresso, e não sua substituição. Até mesmo a Amazon, dona do mais tradicional dos e-readers, o Kindle, lançado em 2007, e que trouxe grande temor às editoras, admite não ver o e-book como predador. Ricardo Garrido, diretor da empresa americana no Brasil, disse ao jornal O Globo que o livro digital não é um risco aos impressos e não abocanhará fatias expressivas. Prova do ritmo lento do mercado de livros digitais no Brasil é a ausência de novas publicações desde o fim de 2015 sob o selo Breve Companhia, da Companhia das Letras, que era uma das grandes apostas da editora para ocupar um espaço neste mercado. Procurada, a empresa nega que o selo esteja sendo descontinuado, mas admite que está revendo a estratégia para e-books.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 1º/10/2016

Depois de publicar recentemente Pollyana (1913) e Pollyana moça (1915), a Autêntica, de olho nas crianças e adolescentes, decidiu criar uma série de clássicos. A aposta será no projeto gráfico e na tradução. Ainda para este ano, estão programados As mais belas histórias, de autores diversos (vol. 1, por Ana Carolina Oliveira, e vol. 2, por Marcelo Hauck), e Heidi, clássico infantil de Johanna Spyri publicado em 1881 e que ganha agora tradução de Karina Jannini. Depois, sairão, pela Clássicos Autêntica, Alice no País das Maravilhas e Alice através do espelho (por Márcia Soares Guimarães), O mágico de Oz (por Luís Reyes Gil), Peter Pan (por Cristina Antunes), Tarzan (por Márcia Soares Guimarães) e Viagens de Gulliver (por Maria Valéria Rezende, Jabuti 2015 de melhor romance). Alguns dos títulos apresentarão ilustrações originais. As informações são da coluna Babel.

O Globo, Redação, 3/10/2016

Projeto da editora Isabel Diegues (da Cobogó), da galerista Marcia Fortes, da cineasta Mini Kerti e da designer gráfica Priscila Lopes, o livro Arte brasileira para crianças fala de cem artistas brasileiros, como Abraham Palatnik e Vik Muniz, e propõe atividades a partir da obra de alguns deles, como Adriana Varejão e Tunga. O volume chega às livrarias no fim do mês, mas quem pedir até hoje pelo site ganha 20% de desconto. A informação é do jornal O Globo.

O estado de S. paulo, Bia Reis, 1º/10/2016

Poeminhas da Terra, de Márcia Leite e Tatiana Móes, e Selou e Maya, de Lara Meana e María Pascual de la Torre, são os dois livros que a Fundação Itaú Social e o Banco Itaú distribuirão gratuitamente este ano na campanha Leia Para Uma Criança, que será lançada nesta terça-feira (4), em todo o País. No total, serão entregues 3,6 milhões de exemplares das obras, que compõem a Coleção Itaú Criança. De 2010, quando a campanha foi criada, até o fim deste ano, a fundação terá oferecido mais de 48 milhões de livros, incluindo edições em braile e fonte ampliada. Participar da campanha é simples: basta entrar no site da campanha partir do dia 4 e fazer o cadastro. Os livros serão enviados sem custo para o endereço indicado. Além das obras, adultos e crianças recebem um material da fundação sobre os benefícios da leitura.

PublishNews, Redação, 30/09/2016

Milton Hatoum participa do 'Encontro com os escritores' | © Daniel BianchiniO Encontro com os escritores, ciclo de conversas com autores renomados, promovido pela Universidade do livro (Praça da Sé, 108, 7º andar – São Paulo / SP), recebe em sua segunda edição o escritor Milton Hatoum. No bate-papo marcado para o dia 26 de outubro, às 19h, Hatoum abordará questões como sua formação como leitor, as influências intelectuais presentes em sua trajetória, seu processo de criação e escrita, sua avaliação do cenário editorial e livreiro contemporâneo, suas sugestões nessa área, entre outros temas e assuntos de acordo com a própria dinâmica da apresentação. O encontro será mediado pelo jornalista Manuel da Costa Pinto e o investimento será de R$ 45.

Revista Quem, GUILHERME SAMORA, 1º/10/20116

Rita Lee lançará sua autobiografia pela Globo Livros. A cantora, compositora e escritora assinou contrato com a editora e, na ocasião, revelou a capa, criada por ela com uma foto de seu primeiro e único RG, de 1966. O rascunho da capa partiu de cartolina, tintas, tesoura e cola, até virar a arte final, no computador. Como toque, Rita pintou com canetinha vermelha seus cabelos da foto do documento. A revista Quem revela as imagens da assinatura do contrato e da revelação da capa em primeira mão. Rita Lee - uma autobiografia será lançado no final de outubro com histórias e revelações sobre a vida da roqueira. Rita também fez questão de escolher as fotos, muitas delas inéditas, de seu baú, que ilustram sua obra. Clique aqui para ver.

O Globo, Gente Boa, 03/10/2016

A caminho do Festival Literário de Óbidos, em Portugal, o escritor Luiz Ruffato fez escala no Rio para assistir a Redemoinho. filme baseado em seu livro O mundo inimigo - Inferno provisório Vol. 2 (Record), que marca a estreia do diretor de TV José Luiz Villamarim no cinema. "O Brasil precisa ver esse filme sobre pessoas dignas, perceber que elas existem nesse momento do país", disse o escritor, ao fim da sessão. A informação é da coluna Gente Boa.

O Globo, Gente Boa, 3/10/2016

Segundo noticiou a coluna Gente Boa, o autor de Divórcio (Alfaguara), livro que provocou polêmica por usar trechos de um suposto diário de sua ex-mulher revelando detalhes constrangedores do casamento, Ricardo Lísias tem nova obra no prelo. A vista particular, gira em torno de um artista recluso, com a carreira estabelecida, e o chefe do tráfico no Pavão-Pavãozinho, que sonha com uma carreira artística e navega muito bem pelas novas tecnologias.

O Globo, MARIANA FILGUEIRAS, 1º/10/2016

É aquela velha história: se fôssemos deixar um romance, unzinho só, numa suposta cápsula do tempo a ser encontrada daqui a muitos anos por escafandristas ou extraterrestres, um romance que os fizesse sentir (quem sabe até entender) as questões que nos assolaram nestes tempos brasileiros, a nova obra de Cristovão Tezza, A tradutora (Record, 208 pp, R$ 42,90), podia ser metida lá dentro. Dos mais seguros romancistas em plena produção no país, o catarinense conseguiu tocar em temas que esbarram em qualquer pessoa que tenha vivido por aqui nos últimos anos — mais precisamente em 2014, quando se passa a trama, durante os preparativos para receber a Copa do Mundo. Os conflitos de um relacionamento abusivo, os debates sobre as cotas raciais, as críticas à máfia do futebol, a vida exaustiva de quem tem que “camelar” ou “frilar”, as reuniões de condomínio, a personificação do Facebook, o fetiche da classe média com as religiões africanas, a crise política, até a onipresente expressão “coisa de veado”. Está tudo em qualquer esquina e está tudo no romance. Não por acaso, Tezza o faz sob o ponto de vista de uma protagonista mulher, Beatriz. Resgatada de obras anteriores, aqui ela passa três dias trabalhando como tradutora de um alto executivo da Fifa enquanto tenta se livrar de Donetti, o namorado ególatra, e entregar uma tradução atrasada.

 
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