A uma semana do início da Bienal do Livro Rio 2023, o top 3 da Lista de Mais Vendidos do PublishNews tem um líder inédito e duas novas obras na relação. O novo #1 é Chega de ser empresidiário (Buzz), de André Menezes, que havia aparecido pela primeira vez na Lista na semana anterior. Os números #2 e #3 são, respectivamente, A arte da comunicação de impacto (Gente), de Shana Wajntraub, e Supersono (Gente), de Gleison Guimarães. Outro livro que aparece pela primeira vez no top 20 geral é É preciso coragem para voar (LVM), de Deiverson Migliatti, em que ele conta a sua trajetória profissional – de estagiário nas Casas Bahia a proprietário da Sterna Café, rede de cafeterias de cafés especiais. A LVM também emplacou (na categoria Não ficção) a nova edição de Jogando para ganhar, de Roberto Motta. Na mesma categoria, três novos livros: em Trinta segundos sem pensar no medo (Intrínseca), Pedro Pacífico (conhecido nas redes como @bookster), Simplificando o autismo (Literare Books), de Thiago Castro, e Não pise no meu vazio (Planeta), de Ana Suy. Entre as editoras, o Grupo Editorial Record segue na liderança (11 livros entre todas as categorias), seguido por Grupo Companhia das Letras (9), Sextante (9), Citadel Grupo Editorial (8) e Intrínseca (8). Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

No G1, a reportagem que conta como o escritor Pedro Rhuas denunciou venda ilegal de exemplares do seu novo livro, O mar me levou até você (Seguinte), que será lançado somente no dia 30 de agosto. O autor descobriu a comercialização ilegal de sua obra após uma leitora marcá-lo em uma publicação na internet. O caso também foi destaque na Revista Fórum e em outros veículos. Na Folha de S. Paulo, a notícia de que Richard Zenith, biógrafo de Fernando Pessoa, encontrou um poema inédito do escritor. Os versos foram publicados na revista literária Lote. Ainda na Folha, uma crítica do novo livro de Mia Couto, As pequenas Doenças da eternidade – que simboliza impasse típico da literatura de hoje. O autor também foi tema de uma reportagem n'O Globo. Em um especial para o UOL, o uso do chat GPT para a censura de livros com conteúdos sexuais no estado de Iowa, nos EUA. No Nexo, a crítica e jornalista Iara Biderman é convidada para listar cinco livros para compreender melhor a dança contemporânea. A TV Brasil fez uma reportagem sobre a baixa participação dos livros digitais no mercado editorial brasileiro, e a revista Veja entrevistou Bianca Santana, autora de Quando me descobri negra (Fósforo). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Intrínseca marca presença na edição comemorativa de 40 anos da Bienal do Livro Rio com autores nacionais e estrangeiros em uma programação "diversa, pensada para todos os leitores", segundo a editora. Entre os convidados, nomes como Jenna Evans Welch, autora da coleção Amor & Livros, Lynn Painter, autora de Melhor do que nos filmes, fenômeno do TikTok, e Blake Crouch, considerado um dos maiores nomes da ficção científica da atualidade. A Bienal vai ser palco do lançamento do novo livro da jornalista Míriam Leitão, Amazônia na encruzilhada. Pedro Pacífico, conhecido como Bookster nas redes sociais, estreia na literatura com Trinta segundos sem pensar no medo, e Olívia Pilar apresenta Um traço até você, um romance sobre autodescoberta e os desafios da vida adulta. Serão mais de dez participações na programação oficial do evento, que ocorre entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro. A empresária, escritora e influenciadora digital Nath Finanças abre a participação da Intrínseca no evento no dia 6 de setembro (quarta-feira), às 19h, no espaço Palavra-Chave, para um bate-papo sobre organização financeira. Ela é autora de Orçamento sem falhas, um guia prático e didático de educação financeira. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Bienal do Livro Rio 2023 terá a presença da Mauricio de Sousa Produções (MSP), que estará representada por 14 editoras parceiras, entre elas a Ediouro, o Grupo Editorial Record e a Panini. O autor fará parte da programação de abertura da Bienal, a partir das 14h da sexta-feira (1º). Ele participará também da festa de aniversário de 60 anos da Mônica, momento que o público será convidado a cantar parabéns para ela; estará presente na mesa de abertura da Bienal para celebrar os 40 anos do evento, e na sessão de fotos, após a mesa. Além disso, também fará sessão de autógrafos, em alguns horários, nos dias 2 e 3 de setembro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Responsável pela publicação de títulos como Diário de um banana, Nevernight, Príncipe cativo, Ás de espadas e O priorado da laranjeira no Brasil, a VR Editora contará com programação infantil, encontro com influenciadoras e sessões de autógrafos na 21ª Bienal do Livro Rio. Esta edição, que comemora os 40 anos de um dos maiores eventos literários do mundo, ocorre de 1º a 10 de setembro, no Riocentro. Com espaços instagramáveis e lançamentos dedicados aos fãs de literatura jovem (Plataforma21), autoaperfeiçoamento (Latitude), romances contemporâneos e histórias infantis (VR Editora), o estande da editora está localizado Rua T11/ U10 – Pavilhão Verde. Entre os autores que participarão dos dez dias de programação estão Marcos Lacerda, autor de Amar e ser livre é possível, psicólogo e YouTuber que trata sobre relacionamentos na internet; a quadrinista carioca Deya Muniz, criadora da graphic novel A princesa e o queijo quente, e a carioca Fernanda Nia, autora de Nosso lugar entre os cometas e Mensageira da sorte. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O mês de agosto de 2023, provavelmente, ficará na história do livro impresso no Brasil. No dia 31 de julho de 2023, uma matéria publicada na Folha de S. Paulo informava que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, comandada por Renato Feder, abriria mão "de verba para material didático e usará só livro digital a partir do 6º ano”, que o governo estadual não havia aderido ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC), e que utilizaria material didático produzido pela Secretaria. A notícia caiu como uma bomba em toda a cadeia do livro. Alunos, educadores, escolas, editoras, gráficas, livrarias e papeleiros – por meio das respectivas entidades e associações – protestaram e, numa mobilização jamais vista, foram à luta. Clique no Leia Mais para ler o artigo na íntegra.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais. O primeiro deles diz respeito a livros literários para uma rede municipal no ensino, e cujo valor ultrapassa R$ 1,5 milhão. O segundo também busca atender uma rede de ensino, mas com livros técnicos voltados para o ensino do inglês. O valor é de R$ 2,7 milhões. Os dois pregões ocorrem no próximo dia 30 de agosto. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

Neste sábado (26), das 12h às 18h, o Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974, Pinheiros, São Paulo / SP) realiza a terceira edição da Feirinha das Arcadas, uma parceria do Instituto com a Vitrine da Leitura Assessoria Cultural, Editora Brejeira Malagueta, Fundação Rosa Luxemburgo e Janelas para o Mundo. As editoras participantes são: Anita Garibaldi, Atma, Barbatana, Cartola, Expressão Popular, Fundação Rosa Luxemburgo, Hedra Editora, Janelas para o Mundo, Livraria Maracá, Malagueta, N-1, Peirópolis. O tema dessa Feirinha é Povos Originários e Sustentabilidade, com venda de artesanato indígena e atividades culturais como palestras de Jaqueline Haywã, Janaina Storfe e Alex Lecci, contação de história indígena com Nani Braun e exibição do documentário Para'Í, de Vinicius Toro, além da venda de livros de editoras independentes. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Ainda há tempo de salvar o planeta. Greta Thunberg, considerada a nossa principal ativista climática, oferece um guia essencial para fazer isso acontecer. Garantir um futuro seguro para a vida na Terra, em escala e velocidade inéditas, contra todas as probabilidades, parece uma tarefa impensável. Mas há esperança — desde que confiemos na ciência antes que seja tarde demais. Em O livro do clima (Companhia das Letras, 464 pp, R$ 179,90 – Trad.: Claudio Alves Marcondes), Greta Thunberg reuniu mais de cem especialistas — geofísicos, oceanógrafos e meteorologistas; engenheiros, economistas e matemáticos; historiadores, filósofos e líderes indígenas —, que fornecem o conhecimento necessário para combater o desastre climático. Ao lado deles, ela compartilha suas histórias de protesto e de como descobriu táticas falsamente sustentáveis (“greenwashing”) em todo o mundo, revelando que o problema era muito mais grave do que imaginávamos. Greta mostra que esse é um dos nossos maiores desafios, mas também nossa maior fonte de esperança. Uma vez que estejamos a par da situação, como podemos ficar parados? E se a greve de estudante conseguiu desencadear um movimento global, o que estaria a nosso alcance se tentássemos mudar algo? Estamos no momento mais decisivo de nossa história.

Os avanços tecnológicos têm levado a inteligência artificial a novos patamares, incluindo as artes visuais e a escrita criativa. Porém, Sir Roger Penrose tem uma visão diferente sobre o assunto. Ele acredita que as máquinas não podem reproduzir todas as funções da mente humana, contrariando essa tendência. Em A mente nova do imperador: Sobre computadores, mentes e as leis da física (Unesp, 608 pp, R$ 128 – Trad.: Gabriel Cozzella), best-seller que chega aos leitores brasileiros pela Editora Unesp, o Nobel de Física apresenta sua fascinante linha de raciocínio sobre questões fundamentais, como o significado de pensar e sentir, o que é a consciência e se é possível explicar a mente humana por meio das leis da física. Ele usa princípios básicos da física, da cosmologia, da matemática e da filosofia para tentar responder essas perguntas. “Muitos matemáticos e físicos de grande estatura acham complexo, se não impossível, escrever um livro que leigos possam entender”, anota, no prefácio, Martin Gardner. “Até este ano poderíamos supor que Roger Penrose, um dos físicos matemáticos com maior conhecimento e criatividade do mundo, pertencia a esse grupo. Aqueles de nós que havíamos lido seus artigos não técnicos e suas notas de aula sabíamos que não era esse o caso. Ainda assim, foi uma grata surpresa ver que Penrose havia dedicado um tempo em meio de seus afazeres para produzir um livro maravilhoso para o leitor leigo informado. É um livro que eu acredito que se tornará um clássico. Ainda que os capítulos escritos por Penrose percorram searas vastas, indo desde a teoria da relatividade à mecânica quântica e à cosmologia, suas preocupações centrais são com o que os filósofos chamam de ‘problema mente-corpo’.”

O livro Útero: a história de onde tudo começou (Planeta, 352 pp, R$ 82,90 – Trad.: Diego Franco Gonçales) explora, além do caráter reprodutivo do útero, temas relacionados a ele que são pouco explorados ou negligenciados. Parteira e escritora, Leah Hazard apresenta na obra um olhar afetuoso e bem-humorado sobre o útero, construído a partir da vivência de sua profissão, de histórias muito pessoais e visões diversificadas, desde técnicas até sociais. Após uma visita ao museu da Galeria dos Cirurgiões, Leah Hazard se encantou com a anatomia humana e decidiu seguir a carreira de parteira no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Desde então, trouxe centenas de bebês ao mundo, além de se dedicar em repassar o máximo de informação ao público sobre a área que atua. A autora iniciou então uma pesquisa extensa para compreender as multifaces desse órgão e romper com os tabus e preconceitos que o circulam. No livro, ela aborda o orgasmo uterino, a histerectomia, a menopausa, mulheres que nascem sem útero e homens trans (designados ao sexo feminino no nascimento, mas que escolhem viver alinhados com uma identidade masculina sentida intimamente), promovendo uma discussão jamais antes vista. Em Útero, os leitores serão surpreendidos por um órgão que transcende as barreiras reprodutórias e que é capaz de influenciar a vida das pessoas. “Um órgão que está inextricavelmente ligado aos nossos destinos biológicos, sociais e políticos. Um órgão que contaria sua história – trágica, triunfante e em constante evolução – se nos dispuséssemos a ouvi-lo.”, escreveu Leah.

O luto é um momento difícil em que muitas emoções diferentes afloram, mas a neurociência tem uma explicação para isso. Em O cérebro de luto (Principium, 256 pp, R$ 49,90 – Trad.: Laura Folgueira), a pesquisadora e professora de psicologia Mary-Frances O'Connor explica como o nosso cérebro lida com a dor da morte e também com outros tipos de luto, como uma demissão, o fim de um relacionamento, uma limitação provocada por alguma doença, etc. A autora explora as diferentes fases do luto e discute como a idade, o gênero e a personalidade podem afetar a forma como lidamos com a perda. Com uma linguagem clara e descomplicada, O cérebro de luto combina um texto leve e afetuoso com explicações científicas acessíveis, baseadas nas mais recentes pesquisas e na própria experiência da autora para ajudar os leitores a entender melhor o que acontece — neurológica, física e emocionalmente — quando estamos em luto e a lidar com a perda com mais facilidade. A psicóloga também fornece ferramentas práticas e exercícios para ajudar os leitores a lidarem com o próprio luto ou o de terceiros, para que todos possam encontrar a cura emocional.