A Bienal do Livro Rio, marcada para ocorrer de 1º a 10 de setembro, iniciou nesta terça (1º) a venda de ingressos da sua edição comemorativa de 40 anos e anunciou as novidades da sua programação. Os ingressos, com custo a partir de R$ 19,50, podem ser adquiridos clicando aqui. Prometendo levar ao público experiências que vão além dos livros, em palcos inéditos e com bastante interação, o evento realizado pela GL Events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) pretende reunir mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação. A ideia central é trazer discussões relevantes e contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. “A Bienal do Rio sempre esteve à frente do seu tempo e este ano nasce a Bienal que queremos ver daqui até os próximos 40 anos. Um evento que vai além da venda de livros e seja um lugar de encontro e novas experiências”, disse Tatiana Zaccaro, diretora de Negócios da GL Events Brasil, durante a coletiva de imprensa realizada na terça (1º). Entre as novidades, destaque para os formatos Em primeira pessoa e Páginas no palco pensados para ocupar o tradicional Café Literário – e o Páginas na tela, que promete movimentar a Estação Plural. Há ainda um novo espaço de diversão batizado de Palavra-Chave. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), entidade que reúne as editoras de livros escolares, recebeu "com espanto" a decisão da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo de sair do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2024. Em nota emitida nesta terça-feira (1º), a associação informou que a resolução afeta cerca de 1,4 milhão de alunos e 100 mil professores do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), de 3.818 escolas estaduais de São Paulo, que receberiam gratuitamente quase 10 milhões de livros através do PNLD; e outros 1,3 milhão de alunos do Ensino Médio, de 3.765 escolas. Também em nota, a Secretaria de Educação afirmou que "todas as ações pedagógicas lançadas pela Pasta são definidas com base no material próprio" e que continua no PNLD Literário. A Secretaria também menciona "coerência pedagógica". A Abrelivros rebateu: "Não há qualquer prejuízo à coerência pedagógica do sistema de ensino ao se disponibilizar mais material educativo de qualidade para alunos e professores. E isso sem qualquer investimento financeiro por parte do Estado de São Paulo". Já o FNDE informou que "o registro de exclusão realizado pela rede estadual de São Paulo para o recebimento das obras didáticas do PNLD está embasado na legislação do programa". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

As editoras Claraboia (São Paulo-SP), Cousa (Vitória-ES), Fábrica de Cânones (São Paulo-SP), Lote 42 (São Paulo-SP), Mireveja (Bauru-SP) e Reformatório (São Paulo-SP) firmaram parceria com o bar e galeria de arte Matriz Cultural, de Paraty, para criar a Casa Pagã na próxima Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a ser realizada entre os dias 22 e 26 de novembro de 2023. A Casa Pagã homenageará Zé Celso Martinez Corrêa, dramaturgo que morreu no início de julho aos 86 anos. A casa fica na Rua Marechal Deodoro, 378, Centro histórico, Paraty / RJ (Antiga Rua da Cadeia). O espaço aberto ao público será dividido em quatro ambientes, com feira permanente de livros das editoras parceiras, programação de painéis, mesas de discussão, rodas de conversa, palestras e debates, bar com drinks e cafés e espaço para pocket shows e lançamentos de livros. Uma campanha de financiamento coletivo, a ser iniciada no dia 10, vai subsidiar parte dos custos da casa, oferecendo cursos, oficinas, livros e outras recompensas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são duas novas obras. Casarão (Ases da Literatura), do autor brasileiro Gabriel Oro, apresenta um cenário tenso e surpreendente, onde um presídio, o mais perigoso do Brasil, se torna o epicentro de um evento inimaginável. O outro livro traz a emocionante trajetória de um rapaz de origem humilde que, movido pela força de seus sonhos, desafia todas as adversidades e conquista um lugar de destaque na medicina. Essa é a história inspiradora de Valério Marcelino Braga, protagonista de Perseverança – A escalada de um jornaleiro até a neurocirurgia (Ases da Literatura). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) abriu inscrições para concurso público com 48 vagas destinadas a bibliotecários. A decisão veio após intensas fiscalizações realizadas pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6), que resultaram em mais de R$ 18 milhões em multas. O concurso visa preencher o cargo de Analista Educacional – Bibliotecário, das Superintendências Regionais de Educação (SRE), em diversos municípios. Para participar, é necessário realizar inscrição no site: https://conhecimento.fgv.br./c..., até às 16h (horário de Brasília) do dia 29 de agosto e pagar taxa no valor de R$ 43. Os candidatos aprovados terão vencimento inicial de R$ 3.917,48, para uma carga horária de 40 horas semanais. "A expectativa do CRB-6 é de que a medida contribua para o aprimoramento das instituições educacionais e para o desenvolvimento intelectual e cultural em todo o território mineiro", diz a nota de divulgação do Conselho. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – traz dois editais nesta quarta-feira (2). O primeiro deles tem pregão marcado para o dia 10 de agosto e busca registro de preços para aquisição de livros de reforço para produção de textos em uma rede municipal de ensino no Estado de São Paulo. O outro edital prevê a contratação de serviços gráficos para uma editora universitária no sul do país. O pregão está marcado para 7 de agosto. Os dois editais têm valor superior a R$ 3,8 milhões cada um. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A escritora Paola Siviero lança o livro A lenda da caixa das almas (Gutenberg) nesta sexta-feira (4), às 18h, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – São Paulo / SP). O evento contará com a presença da autora Carol Chiovatto para um bate-papo, além da sessão de autógrafos com Paola. O livro de fantasia conta a história de Theo, um garoto que está tentando descobrir qual é o seu papel no mundo. Paola também é autora do livro “ O auto da maga Josefa”, publicado em 2021 pelo mesmo selo. A obra venceu o prêmio Leblanc, o prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e foi finalista do prêmio Argos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nesta sexta-feira (2), às 19h, em Curitiba (PR), será lançado o livro Poemas coligidos (1983-2020) (Kotter), de Rodrigo Garcia Lopes. O livro reúne toda a poesia (sete livros) do poeta, músico e jornalista. O lançamento será no PEPITA Tapa y Vino (Rua Saldanha Marinho, 1220, fundos, Curitiba / PR). A edição especial reúne toda a poesia de Rodrigo Garcia Lopes em um único volume. O livro é o resultado de quatro décadas dedicadas à arte da palavra e do verso. Nele, o leitor encontrará, na íntegra, as obras publicadas pelo autor até aqui: Solarium (1994), Visibilia (1997), Polivox (2001), Nômada (2004), Estúdio Realidade (2013), Experiências extraordinárias (2015) e O enigma das ondas (2020). Nascido em Londrina (PR, 1965), Rodrigo Garcia Lopes é autor de mais de 20 livros (poesia, romance, tradução, entrevista, ensaio), além de dois discos: Polivox e Canções do Estúdio Realidade. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Folha de Londrina e no jornal Nicolau, de Curitiba. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O segundo semestre do ano será marcado por programações que enaltecem a potência feminina no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André / SP). O espaço preparou uma programação – que começa nesta quinta-feira (3) – para evidenciar o papel das artistas no centro da construção e da narrativa dos quadrinhos. Na oficina Imaginação e criação de personagem de HQ, a artista visual Ângela Camata aborda as principais técnicas para a produção de personagens de quadrinhos de forma digital. O Clube de leitura também abraça a temática, onde a mediadora Natália Sierpinski, junto com a artista Marília Marz discutem sobre diversas obras do gênero quadrinhos. Complementando as ações, a intervenção Heroínas da Arte Sequencial: Protagonismos da Mulher nos Quadrinhos, que ocorre nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro, busca visibilizar, reconstruir e representar o universo do HQ através do olhar das artistas Marília Marz, Ing Lee, Luiza Lemos e Lila Cruz, que pintarão um mural no Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc, criando uma obra coletiva. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Símbolo da resistência à ditadura militar e da dissidência sexual no Chile, Pedro Lemebel usou a vida e a escrita para confrontar e afrontar o poder instituído — a tirania de Augusto Pinochet, o beletrismo, os bons costumes, o capitalismo —, tornando-se uma voz fundamental da contracultura latino-americana a partir dos anos 1980. Reivindicando a transgressão como forma de potência, seus escritos conseguiram tornar visíveis as desigualdades e a marginalização de pobres, mulheres e homossexuais durante o regime militar e a incipiente democracia chilena. É na margem, na favela, na esquina da noite escura que está a verdadeira subversão. Organizada pelo crítico espanhol Ignacio Echevarría, Poco hombre (Zahar, 406 pp, R$ 84,90 – Trad.: Mariana Sanchez) reúne as melhores crônicas da produção de Lemebel ao longo de mais de duas décadas e é a porta de entrada perfeita para se conhecer um artista genial e único.

Cidade aberta, cidade fechada (Record, 112 pp, R$ 49,90) é um livro urbano, ambientado na cidade de São Paulo, que faz o leitor passear por suas vias e seus estabelecimentos cheios de encontros, desencontros e saudade. Acompanhamos um professor universitário que observa os citadinos ao redor, em cenários como o metrô, a feira, as ruas. Pessoas e animais, todos são material de observação do narrador, sensível tanto ao pequeno universo que o rodeia quanto aos temas de política nacional. São Paulo é não apenas palco de ambientação das crônicas, mas provedora de movimentos e cenas que se desenrolam em muitas cidades grandes. O narrador, com seu olhar arguto, comenta as relações humanas e o espírito do tempo, nos gostos musicais, na comunicação, nos posicionamentos políticos. Os lugares por onde passa e os objetos com que se depara também ativam memórias de infância e o fazem relembrar cenas da própria vida e saudosas companhias. Quando a cidade se fecha, em função do isolamento social no período da pandemia de Covid-19, é da janela de um apartamento que seu olhar passeia.

Em Afetos colaterais (Planeta, 256 pp, R$ 49,90), a escritora e professora Bettina Bopp reúne crônicas afetivas que acompanham a despedida de uma filha para a mãe de forma lírica. Com prefácio da escritora e psicanalista Elisama Santos, a obra evidencia a beleza caótica para além do que os olhos – e o coração – conseguem ver e sentir. Quando a mãe de Bettina Bopp foi diagnosticada com uma doença neurodegenerativa, a autora precisou aprender a conviver com uma nova versão da figura materna: uma mãe-poeta. Com falas descontextualizadas, viagens entre o passado e o presente e tiradas no meio da tarde, Bettina transforma caos em poesia. Ela reúne, no decorrer dos anos, as lembranças mais divertidas e enigmáticas de sua mãe que lhe trouxeram reflexões sobre a vida. Em uma das memórias, Bettina narra a última vez que a levou para molhar os pés no mar. Apesar da leveza de como o assunto é tratado, a autora não anula a dor, a ausência, os delírios e a saudade que sente. Bettina abraça esses sentimentos e cria textos reflexivos sobre a falta, o luto, a esperança e as mudanças no mundo.

A inclusão escolar vem sendo debatida há muito tempo. No entanto, muitos ainda receiam falar sobre o tema, mais especificamente sobre seus desafios e medos, fazendo com que o assunto seja comum apenas a um determinado grupo. Crônicas de uma intérprete (Letramento, 120 pp, R$ 39), escrito por Raquel de Souza, procura instigar as pessoas, não só profissionais de educação, a buscar conhecimento na área e extrair experiências maravilhosas que nos tornarão cidadãos melhores. Até hoje essa profissão sofre muitos transtornos por causa da falta de conhecimento, rendendo situações cômicas, para não dizer trágicas. Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança é mera coincidência.