A Cidade Maravilhosa vai se transformar em Ciudad Maravillosa em setembro. É que a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro homenageia a Argentina na sua 17ª edição, marcada para acontecer entre os dias 3 e 13 de setembro, no Riocentro. Ao todo, são esperados mais de 200 autores, 27 deles internacionais. David Nicholls (Um dia - Intrínseca), Julia Quinn (Os Bridgertons – Arqueiro/Sextante), Leigh Bardugo (Ruína e ascensão – Gutenberg/Autêntica), Jeff Kinney (Diário de um banana – V&R) e Anna Todd (After – Paralela /Companhia das Letras) são alguns dos destaques da programação. A delegação argentina é composta por 14 escritores entre os quais destacam-se Eduardo Sacheri, autor de O segredo dos seus olhos (Suma de Letras), que deu origem ao filme ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010; o ensaísta Martín Kohan, autor de Segundos fora (Companhia das Letras), e a best-seller Claudia Piñeiro, autora de As viúvas das quintas-feiras (Alfaguara), pelo qual venceu o Prêmio Clarín de Romance e vendeu milhares de exemplares na Argentina. Para saber mais sobre a programação e de novidades da Bienal, clique no Leia Mais.

Iniciaram as vendas dos ingressos para a segunda edição do Festival Internacional de Literatura de São Paulo (Pauliceia Literária), que acontece de 24 a 26 de setembro. A edição deste ano presta homenagem ao escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza. Os valores dos ingressos para as mesas variam de R$ 15 (para associados à Associação dos Advogados de São Paulo – AASP) a R$ 32, com meia entrada (R$ 16) para estudantes. Para acessar a programação e comprar os ingressos, clique aqui.

Pernambuco se prepara para a décima edição da sua Bienal Internacional do Livro, marcada para acontecer entre os dias 2 e 12 de outubro. Logo mais, às 18h, a Assembleia Legislativa do estado fará uma sessão solene para homenagear o evento. A proposta é da deputada Teresa Leitão (PT). “É um reconhecimento à história do empreendimento e de sua importância para o Estado. Não são todos os eventos que conquistam isso”, destaca Rogério Robalinho, coordenador geral da Bienal.

A palavra composta “fac-símile” significa exatamente o título desse artigo; “Faça igual”. Esse conceito é utilizado para denominar, dentre outros, o tipo de edição de livros que reproduz integralmente outra edição, e mantém seu status de importância, na medida em que edições raras, ou incomuns, constituem objeto de desejo de bibliófilos. O fato é que com a internet as edições fac-similares digitais se multiplicam aos milhares, e as máquinas de escaneamento de livros raros são reproduzidas de modo a “manusear” as obras com cuidado, rapidez e obtenção de imagens perfeita. A ABNT tem norma específica sobre publicações e numa delas existe referência a edição fac-similar. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin na prática traz reproduções fac-similares em meio digital. Não é possível o real manuseio do livro, e sim o folhear digital, mas se há um ponto positivo na internet e novas tecnologias editoriais, este é o acesso a edições raras por infinito número de pessoas. Ainda assim, gosto do cheiro de “papel velho” do meu escritório de casa, que convive muito bem com leitores digitais e outras inovações. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da coluna.

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo lança, logo mais às 19h, uma caixa com edição fac-similares das seis principais revistas do modernismo brasileiro dos anos 1920. Na caixa, vendida a R$ 250, estão os nove números da revista Klaxon, a mais conhecida e que circulou entre 1922 e 1923; os três números da Estética, publicada entre 1924 e 1925; os três números de A revista (1925 a 1926); Terra Roxa e Outras Terras, dos intelectuais paulistas; Verde, publicada por intelectuais de Cataguazes (MG) entre 1927 e 1928 e a Revista da Antropofagia (1928 e 1929), onde Oswald de Andrade publicou seu Manifesto antropofágico. O evento de lançamento acontece na Casa Mário de Andrade (R. Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo/SP).

A Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz, 414, São Paulo/SP) promoverá em quatro encontros o curso Grandes poetas: Carlos Drummond de Andrade. Será uma introdução geral à poesia de Drummond, por meio da leitura atenta dos principais poemas que compôs ao longo de toda a sua vida. O curso também apresenta depoimentos de outros escritores, artistas e críticos sobre a arte e a importância de Drummond, complementando o retrato desse autor. As aulas iniciam no dia 17 de agosto e vão até 31 de setembro, sempre às segundas-feiras, das 20h às 22h. A condução será do ensaísta, tradutor e consultor editorial Rogério Hafez. O investimento é de 3 x de R$213,33. Para se inscrever, clique aqui.

A carreira de escritora da atriz Fernanda Torres continua de vento em popa, aponta Ancelmo Gois em sua coluna. O romance Fim (aqui lançado pela Companhia das Letras) será lançado nos EUA, pela Restless Books. Em outubro, Fernanda participa da FlipSide, que nasceu na Inglaterra de uma costela da nossa Flip.

Para estimular o hábito de ler, a plataforma digital Árvore de Livros criou o certificado Leitor(a) em Destaque. Com as ferramentas existentes na plataforma, é possível não só saber quais livros foram lidos, mas também quanto tempo o leitor se dedicou à leitura, se leu integralmente, ou pulou algumas páginas. O primeiro certificado foi entregue por Galeno Amorim, autor e também diretor da Árvore, à aluna Thuanny Assunção Ferreira, matriculada no Centro de Educação e Formação Integrada (CEFI), escola particular carioca. Thuanny leu oito livros no primeiro bimestre. A premiação incluiu livros impressos, além do certificado.

A revista New Routes, publicação quadrimestral, produzida pela Disal Distribuidora e direcionada a profissionais de ensino de idiomas, ganha um reforço. É que a Disal acaba de colocar nas appstores um aplicativo pelo qual os leitores da revista poderão acessar seus conteúdos gratuitamente. A revista traz entrevistas e artigos de autores reconhecidos mundialmente e professionais de ensino de inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, além de abordar assuntos relacionados a o que há de mais novo em materiais de ensino. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e iOS.

Focar obras e autores diversos, de várias procedências, épocas e contextos culturais, com o objetivo de possibilitar associações e traçar correspondências e contrastes entre diferentes modos do fazer literário. Essa é a intenção do curso História sincrônica da literatura, que a Casa Guilherme de Almeida (Rua Cardoso de Almeida, 1943, São Paulo/SP) realiza nesta sexta-feira (7), das 19h às 21h. O encontro será conduzido por Clenir Bellezi de Oliveira, professora de literaturas brasileira e portuguesa, é autora de diversos livros didáticos voltados à compreensão dessas disciplinas e escritora. Foi editora da revista Discutindo Literatura e hoje ministra cursos em diversas instituições culturais. Para mais informações e inscrições, clique aqui.

O mercado acaba de ganhar a Editora Tipografia Musical. Sediada em São Paulo, a casa editorial é dedicada à área de música, publicando métodos, ensaios, partituras, literatura musical, além de obras ligadas às artes em geral. O primeiro título lançado é o Caderno de musicalização infantil (64 pp, R$ 20), criada pela editora para crianças de 4 a 10 anos. Ainda para este segundo semestre, estão programados métodos para guitarra e bateria, composições inéditas e um romance do escritor, tradutor e pesquisador de cinema, Mário Alves Coutinho.

O escritor, teólogo e filósofo, Leonardo Boff é o convidado do Sempre um Papo para o debate do seu livro As quatro ecologias – Ambiental, política e social, mental e Integral e outros (Mar de Ideias). O evento acontece hoje (5), às 19h30, no auditório da UNIFEMM (Av. Marechal Castelo Branco, 2.765, Bairro Santo Antônio, Sete Lagoas/MG). A entrada é franca. O livro traz uma proposta de reflexão atual sobre questões ambientais urgentes que foi produzida originalmente em vídeo, e que foi adaptado para o formato livro+DVD. A obra apresenta um trabalho de orientação para educadores, desenvolvido pelo professor Romualdo Dias, que se propõe a articular uma dinâmica de grupo e discussão com os temas abordados no livro.

O poeta Fabricio Carpinejar conduzirá na próxima quarta e quinta-feira (12 e 13) a oficina de criação lírica Desinventando a poesia. A atividade acontece na Estação das Letras (Rua Marquês de Abrantes, 177, Flamengo, Rio de Janeiro/RJ), das 18h às 21h. O objetivo é conscientizar poetas e leitores da importância da brincadeira da linguagem, das inversões do ponto de vista e da alegria de ser o que também imaginamos. Para participar, é preciso apresentar um poema. Haverá exercícios práticos. O investimento é de 2 x de R$ 200 com taxa de matrícula de R$ 30. Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Com o objetivo de reconhecer iniciativas que promovam a transformação do ambiente escolar, a Editora Brasil promove o concurso cultural O Jardim da Educação, destinado a professores e gestores da educação pública. As histórias e projetos devem ter como objetivo principal o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) e deverão ter como resultado a transformação de algum aspecto do ambiente escolar, comunidade, entorno imediato ou envolver as famílias dos estudantes. Cada um dos vencedores das cinco melhores histórias será contemplado com um notebook; participação em um documentário sobre a transformação da educação, uma produção exclusiva da Editora do Brasil, que será divulgada entre os educadores de todo o país; além de um pacote de literatura com 100 títulos para a sua biblioteca. Mais informações, clique aqui (www.pnld2016.com.br/ojardimdaeducacao/).

O dia 31 de julho marca o desaparecimento de Antoine de Saint-Exupéry, que teve seu avião abatido por alemães enquanto fazia uma missão de reconhecimento em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Mais do que autor de O Pequeno Príncipe, cuja adaptação para os cinemas chega ao país em meados de agosto, o francês é dono de uma obra respeitável, porém sufocada pelo seu clássico infanto-juvenil. Mônica Cristina Corrêa, pós-doutora em Literatura Comparada Brasil-França, ligada à Succession et Fondation Saint-Exupéry e que desde 2005 se dedica a estudos sobre o autor, diz que, ao se aterem ao clássico absoluto de Saint-Exupéry, as pessoas perdem a oportunidade de conhecer o autor em si. "Muitos leitores se limitaram a repetir trechos do Pequeno Príncipe como clichês de cartões de aniversário e não se deram a oportunidade de conhecer o piloto pioneiro. Menos ainda, o piloto militar que morreu pela França, que se deixou imolar por seu país... É lamentável, mas é consequência do mundo em que vivemos, no qual o 'produto' se sobrepõe a tudo".

Para marcar o 70º aniversário do lançamento da bomba atômica que arrasou a cidade japonesa de Hiroshima, chega ao Brasil o livro As garotas da cidade atômica (Benvirá, 368 pp; R$ 44,90), da jornalista Denise Kiernan. A obra revela a pouco conhecida história das mulheres que, durante a guerra, ajudaram a produzir combustível para a primeira bomba atômica do mundo – embora não soubessem no que estavam de fato trabalhando. O enriquecimento de urânio, o Projeto Manhattan e a verdadeira função da cidade de Oak Ridge só virariam notícia – inclusive para elas – depois do ataque a Hiroshima. O livro figurou nas listas de best-sellers do The New York Times e do Los Angeles Times.

No final da Segunda Guerra Mundial, foi encontrado um diário perto das ruínas dos crematórios de Auschwitz-Birkenau. Este diário pertencia a uma adolescente judia que viveu com sua família no gueto de Lodz, na Polônia. Seu relato só veio a público anos depois, e logo se tornou um documento importante por registrar a vida dos judeus em Lodz - o medo constante da deportação, o trabalho forçado nas oficinas, a fome e a miséria. Mas, acima de tudo, O diário de Rywka (Seguinte/Companhia das Letras; 208 pp; R$ 34,90 – Trad. Alexandra Esteche), de Rywka Lipszyc era sua forma de resistir e de protestar, numa tentativa de dar sentido ao mundo ao seu redor.

Milton Nascimento conta que ao compor, com Fernando Brandt, a música Saudade dos aviões da Panair, em 1975, teve dificuldades em passar a letra pela censura. É que os militares não eram muito simpáticos à subsidiária brasileira da companhia aérea norte-americana que por anos dominou o setor da aviação no Brasil. Esse caso, um dos mais emblemáticos da intervenção durante a ditadura militar em empresas privadas, é tratado no livro Pouso forçado (Record; 490 pp; R$ 58), de Daniel Leb Sasaki. Lançado originalmente em 2005, o título ganhou quase o dobro de páginas em nova edição revista e ampliada. As novas informações foram baseadas em documentos inéditos pesquisados graças à Lei de Acesso à Informação e à Comissão Nacional da Verdade.

Repleta de aventura, tensão e magia, a saga Elenium narra a busca obstinada de um paladino pela cura de sua rainha e a salvação de seu reino. O trono de diamante (Aleph; 408 pp; R$ 49,90), de David Eddings, marca o início dessa jornada. Eddings narra as viagens por reinos, construindo um mundo que, se é imaginário em geografia e sobrenaturalidade, é perfeitamente crível em suas conflituosas instituições sociais e códigos morais. O trono de diamante é o primeiro volume de uma história cheia de possibilidades, no melhor estilo magia e espada, com muita aventura, encantamento e personagens inesquecíveis, uma das marcas registradas de Eddings.

Caçadora de tempestades (Agir Now; 288 pp; R$ 29,90), traz ao leitor jovem adulto um universo de fantasia, onde desastres da natureza e poderes sobrenaturais ameaçam destruir o mundo. Nas páginas do livro de Jennifer Bosworth está a trajetória de Mia Price, uma adolescente que desenvolve uma habilidade especial ao absorver a descarga elétrica de raios. A jornada da protagonista para aprender a controlar o seu dom, que também é uma maldição, se mostrará decisiva para o futuro da raça humana. O primeiro livro da roteirista de filmes traz aspectos cinematográficos.