Entre o período de 29 de janeiro e 25 de fevereiro, a nova edição de Um defeito de cor (Record), de Ana Maria Gonçalves e que inspirou o enredo da Portela este ano, estreou na segunda posição em Ficção, atrás apenas de Tudo é rio (Record), de Carla Madeira.
Na obra – originalmente lançada em 2006 – Ana Maria Gonçalves conta a história de Kehinde, uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Neste romance, os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens, criando a saga emocionante e verossímil da história de Kehinde.
Completando o pódio da categoria está o livro Pequena coreografia do adeus (Companhia das Letras), de Aline Bei.
Em Não Ficção, também uma novidade. Na 11ª posição estreou a obra Sou péssimo em português (HarperCollins), de Cíntia Chagas. No livro, a professora usa histórias divertidas de sua própria vida para ensinar regras da língua portuguesa. São contos e microcontos com lições de gramática misturadas a relacionamentos, a viagens e a recordações.
No top 3 da categoria estão: Café com Deus pai – 2024 (Vélos), de Junior Rostirola; O Deus que destrói sonhos (Thomas Nelson), de Rodrigo Bibo; e A gente mira no amor e acerta na solidão (Paidós), de Ana Suy.
No ranking das editoras, Planeta e Grupo Editorial Record dividem a primeira posição com cinco obras cada. Na segunda posição, empate também entre Grupo Companhia das Letras e HarperCollins Brasil com quatro obras.
Ediouro, Editora Vida, Pallas, Santillana e Somos Educação contabilizam duas obras cada, dividindo a terceira posição.
A lista Nielsen PublishNews baseia-se nos dados da solução Nielsen Bookscan oferecida no Brasil, para autores nacionais. São consolidadas mensalmente as vendas de livros nacionais na base de livrarias e varejistas onde a Nielsen mede o número de livros vendidos na boca do caixa.