A Saraiva apresentou, no fim da tarde da última segunda-feira (14), os resultados do segundo trimestre de 2017 e, consequentemente, os do primeiro semestre do ano. No acumulado do ano, a receita bruta da varejista se manteve estável, com discreta queda de 0,2%, fechando o semestre em R$ 945,5 milhões ante R$ 947,3 milhões apurados em igual período de 2016. Destaque aqui para o crescimento de 9,9% na receita bruta apurada no canal e-commerce, que fechou o semestre vendendo R$ 310,5 milhões. A varejista encerrou o primeiro semestre no azul, com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de R$ 17,8 milhões. Essa cifra, no entanto, é 14,7% menor do que a apurada no mesmo período de 2016, quando a varejista teve EBITDA de R$ 20,8 milhões. Olhando apenas para o segundo trimestre, a varejista apresentou prejuízo, com EBITDA negativo de R$ 2,2 milhões. A margem bruta apresentou recuo de 1,1 ponto percentual, fechando o trimestre em 35,1%, resultado, segundo a companhia, do “cenário competitivo mais acirrado no varejo”. Clique no Leia Mais e tenha acesso a outros destaques do relatório.

Faleceu nesta segunda-feira (14) o escritor, jornalista, ilustrador e professor Álvaro de Moya, considerado um dos maiores especialistas em histórias em quadrinhos do Brasil e um dos responsáveis por mostrar a influência dos quadrinhos na educação. Foi professor da USP e um dos organizadores da primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos, em 1951. Também representou o país em vários congressos sobre quadrinhos no mundo. Em 1970 lançou o livro Shazam! que além de falar sobre a histórias dos HQs, debate a sua influência na cultura e sua importância pedagógica e psicológica, tratando o gênero como um meio de comunicação que merece atenção acadêmica. Aos 87 anos, Álvaro estava internado desde o começo do mês por conta de um acidente vascular cerebral (AVC).

As inscrições para participar do estande coletivo do Brasil na Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL 2017) já estão abertas e seguem até 31 de agosto com exclusividade para as editoras apoiadas pelo Brazilian Publishers (BP). Estas editoras, cuja participação na Feira é gratuita, tem apenas o compromisso de levar um representante para o evento. Para mais informações é necessário mandar e-mail para fernandadantas@cbl.org.br.

A editora Thieme Revinter abriu uma vaga para coordenador de marketing para atuar no Rio de Janeiro. O contratado será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e execução de estratégias de marketing tanto para produtos impressos quanto digitais; implementação do site e gestão do e-commerce; coordenação da área de eventos; prospecção de novas parcerias e pontos de vendas; gestão de catálogo, incluindo previsão de vendas, controle de estoque, análises de reposição e novos lançamentos; acompanhamento de desempenho do catálogo, suporte à equipe comercial; e relatórios periódicos para a Diretoria local e internacional. Pede-se que o candidato tenha curso superior completo em áreas correlatas, inglês fluente, experiência mínima de três anos no ramo editorial livreiro em editoras de médio e grande porte, preferencialmente da área da saúde. Interessados devem encaminhar currículo com pretensão salarial para o e-mail recrutamento@revinter.com.br.

André Conti e Flavio Moura, editores da recém-nascida Todavia, conversam com Mario Vitor Santos, diretor executivo da Casa do Saber, acerca de suas visões do mercado dos livros bem como da proposta da Todavia, que busca transformar o editor em curador de conteúdo para seu público. À margem das grandes redes, pequenas e médias editoras surgem, sobrevivem e renovam o mercado editorial no Brasil. Longe de best-sellers e de grandes tiragens, estes novos empreendedores lançam obras inéditas, clássicos reeditados em edições caprichadas, autores das regiões onde vivem ou estrangeiros que ainda não haviam sido traduzidos. Eles também acumulam funções, atuando de ponta a ponta no negócio e é sobre isso que André e Flavio falarão no encontro gratuito que acontece hoje (15), às 20h, na Casa do Saber (Rua Dr. Mario Ferraz, 414, Jardim Paulistano – São Paulo / SP).

A jornalista Miriam Leitão é a convidada do 12° Encontro com Territórios, na Biblioteca Estação Leitura, localizada na estação Central do MetrôRio (Rua Presidente Vargas, 1980 – Rio de Janeiro / RJ). A nova edição terá como tema o livro da jornalista, a História do futuro (Intrínseca). A obra é fruto de quatro anos de entrevistas, viagens, análises de dados e depoimentos de especialistas que revelam o que está por vir — considerando as vocações e potencialidades do país. O jornalista e poeta Claufe Rodrigues comanda o bate-papo com Miriam. Em seguida, a escritora vai autografar 60 exemplares, que serão distribuídos gratuitamente aos leitores da biblioteca. "E eu estou de novo com o pé na estrada atrás do futuro. Vou contar a novidade nesse encontro que, tenho certeza, será uma delícia", completa Miriam. O encontro gratuito acontece nesta quarta-feira (16), às 19h30.

A contista e romancista Ivana Arruda Leite, que comanda o evento A cozinha da Doidivana, realiza nesta quarta (16), uma oficina extensiva de contos para poucos alunos. Com duração de três meses, o workshop é uma oportunidade para quem quer aprender, se exercitar ou se aperfeiçoar na escrita de contos como forma de expressão literária. Os participantes vivenciam com profundidade tudo que envolve a criação literária. Conteúdo teórico e prático em dinâmicas inovadoras. Inúmeros exercícios são propostos para os alunos fazerem em classe e em casa e toda a produção é comentada com atenção pela professora e pelos demais participantes. A oficina vai de 16 de agosto a 11 de novembro, sempre às quartas-feiras, das 19h às 22h, na casa de Ivana em Pinheiros. O investimento é de R$ 1500, podendo ser parcelado em até três vezes. Para se inscrever é só mandar um e-mail para ivanaarrudaleite@gmail.com

Para discutir a presença da mulher nos contos e o amor, a escritora Ana Esterque lança o livro O amor não presta para nada (Letramento, 96 pp, R$ 29,90), nesta quarta-feira (16), às 18h, na Livraria Giostri (Av. Paulista, 37, Paraíso - São Paulo / SP). No encontro, a autora vai bater um papo com a jornalista Jéssica Balbino e em seguida, autografar o livro. O amor não presta para nada é a segunda obra da paulistana e questiona a complexidade do amor, com um texto perturbador, passando de um conto a outra com uma linguagem inquietante ao leitor. “É preciso coragem para aventurar-se no amar”, resume a escritora. Durante o bate-papo, Ana Esterque vai ler trechos da obra e também falar sobre o processo criativo e o que a levou a escolher o formato de contos para iniciar o percurso como autora brasileira contemporânea.

O jornalista italiano Oliviero Pluviano iniciou um projeto que tem como objetivo levar cinema e livros para as com comunidades isoladas do Rio Arapiuns, perto do Rio Tapajós, na região amazônica de Santarém (PA). “No mês passado fui com meu barco a escolher as aldeias onde mostrar os filmes, e todos me disseram que uma das coisas que mais necessitam são livros de literatura brasileira e mundial para as escolas”, destacou Pluviano. A Edipro foi a primeira editora a aderir ao projeto e doou livros para as comunidades. Agora, a Edipro convida outras editoras a apoiar. “É uma honra poder participar. O barco Gaia leva esperança e conhecimento”, completou a publisher Maíra Lot Micales, da Edipro. As editoras interessadas podem mandar um e-mail para Oliviero no endereço olipluviano@gmail.com que fará a retirada dos livros. O próximo barco parte 17 de agosto.

O Prêmio Jovem Negro de Literatura realizado pela FlinkSampa (19 a 21/11) tem como propósito revelar novos talentos e promover a literatura produzida por jovens autores negros no Brasil, possibilitando-lhes o acesso aos espaços de divulgação e difusão de suas obras. O concurso pretende identificar jovens escritores inéditos e premiar obras também inéditas na categoria Romance. Podem se inscrever autores negros na faixa dos 21 a 35 anos. Na primeira fase, em outubro, serão divulgadas as 10 obras finalistas e o grande vencedor será divulgado em novembro, durante a FlinkSampa. O primeiro colocado terá sua obra publicada com uma tiragem de mil exemplares e assinará um contrato de publicação com a editora Unipalmares. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 20 de setembro.

Procura-se leitores de literatura negra feminina. Esta é a provocação do novo projeto da poeta e jornalista Elizandra Souza, que busca, através de postais digitais, sensibilizar as pessoas para conhecerem e consumirem a literatura negra feminina feita às margens. A recompensa é conhecer mais da literatura contemporânea brasileira feita pelas mulheres negras. A ideia surgiu, segundo Elizandra, após identificar e vivenciar a invisibilidade das mulheres negras no universo literário, especialmente o alternativo. “Apesar de termos um aumento no número de escritoras negras, vindas de periferia, que fazem uma literatura às margens do mercado, ainda não temos leitores e digo isso entre nós mesmas: nós não nos lemos. Ou pelo menos não o fazemos com a frequência que seria necessária para nossa literatura se pulverizar em diferentes espaços”, disse. Textos das escritoras que estampam os postais estão presentes no livro Pretextos de mulheres negras (Mjiba), lançado em 2013 e que reúne 22 autoras negras. Os postais estão disponíveis na página de Elizandra no Facebook e os livros podem ser comprados também diretamente com a escritora.

Nos 12 contos que compõem a obra No seu pescoço (Companhia das Letras, 256 pp, R$ 39,90), a premiada escritora Chimamanda Ngozi Adichie explora a colisão entre duas culturas e as coincidências deste encontro para a alma humana. Impregnadas de beleza, tristeza e esperança, as breves narrativas retratam um profundo esforço para reconciliar forças à primeira vista conflitantes. O resultado é a afirmação da literatura como espaço de troca por excelência. No conto que dá nome ao livro, uma jovem deixa sua terra natal na Nigéria para viver nos EUA, onde vivencia logo cedo a experiência de ser estrangeira. Ao narrá-lo em segunda pessoa, Adichie não apenas aproxima o leitor da protagonista, mas faz deles a mesma pessoa. Em todo livro ela busca explorar os laços que ligam homens e mulheres, pais e filhos, África e EUA, também como alegoria do eu para o outro.

Na mitologia nórdica, para fazer check-in em Valhala é preciso morrer de forma honrosa. Para ajudar os guerreiros recém-chegados a se prepararem para a grande batalha do fim dos tempos, o autor Rick Riordan compôs um guia estendido da pós-vida viking. Ninguém melhor que o gerente do hotel para saber o que acontece por ali. Cansado de responder sempre às mesmas dúvidas, porém, Helgi, o homem à frente de Valhala, desenvolveu uma solução para seus problemas e os dos hóspedes. O livro pode ser encontrado em cada quarto do estabelecimento mitológico e reúne explicações essenciais do complexo universo viking. Em Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos (Intrínseca, 160 pp, R$ 44,90), Rick Riordan apresenta ao leitor os mais diversos conceitos e seres míticos, alguns familiares apenas para os fás da série Magnus Chase e os deuses de Asgard.

É possível justificar o mal quando há a intenção de fazer o bem? Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitado psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém a proposta, feita pelo misterioso David, coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral. Para saber se é um homem cruel por ter testemunhado o brutal assassinato de seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a sua, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma no desenvolvimento delas. Mas até onde William será capaz de ir para atingir seus objetivos? Em O sorriso da hiena (Verus / Record, 266 pp, R$ 34,90), o leitor ficará fisgado até a última página enquanto acompanha o detetive Artur Veiga nas investigações para desvendar essa série de crimes que está aterrorizando a cidade.

Em Um diário para Melissa (Fábrica 231 / Rocco, 320 pp, R$ 44,50), livro de estreia da jornalista Teresa Driscoll, a autora usa a sensibilidade para contar uma história delicada e saborosa. Melissa Dance acaba de completar 25 anos e ganha um presente inesperado: um diário escrito por sua mãe, morta quando ela estava com apenas oito anos de idade. Vítima de um câncer, Eleanor decidiu colocar no papel segredos, conselhos, receitas e outros escritos para a filha que ela não veria crescer e se tornar uma mulher. Emocionada e em choque, Melissa parte numa viagem de férias levando consigo o caderno, mas, acima de tudo, revisita aromas e sabores da infância, revive dores nunca superadas completamente e se surpreende com segredos revelados pela mãe que ela mal conheceu. E enquanto tenta lidar com os dilemas que a vida apresenta no presente, acaba se encontrando através de seu passado.