Até o meio-dia de ontem (22), mais de 703 mil pessoas já tinham passado pelas bilheterias do Anhembi para visitar a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A expectativa era de que esse número chegasse aos 745 mil visitantes até o fim do domingo, mas isso só será divulgado na quarta-feira, quando também serão apresentados dados relativos ao faturamento dos expositores. A meta era levar 700 mil pessoas à feira, já superando os 660 mil da edição passada. Os R$ 30 milhões investidos na organização e na divulgação (em 2008, foram R$ 22 milhões) valeram a pena. Os visitantes encontraram uma Bienal mais confortável, embora ainda com problemas de estacionamento (muito caros e superlotados), transporte para o metrô (filas quilométricas) e alimentação (mais opções neste ano, mas insuficientes para dias como o último sábado, que recebeu mais de 100 mil pessoas). E as editoras, livrarias e distribuidoras não reclamaram nada nada das vendas. Participaram desta edição 350 expositores, representando 900 selos editoriais. Nos 10 dias de feira, foram lançados nada menos do que 4.200 livros. A programação cultural foi o ponto alto desta edição, que contou com um conselho curador responsável pelas atrações que duraram 1.100 horas e levaram mais de 260 mil pessoas aos auditórios. Muitas crianças estiveram por lá: 288 mil - dessas, 134 mil pelo programa de visitação escolar. A Bienal do Livro é organizada pela Câmara Brasileira do Livro e pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e já tem data para 2012. Será entre os dias 9 de 19 de agosto.

A cobertura da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo pelo PublishNews tem o apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.