Pagu faria 100 anos amanhã (9) e uma série de ações promete lembrar a musa do Modernismo em 2010. Para começar, a professora Lúcia Maria Teixeira Furlani fala sobre as várias fases de Patrícia Galvão, uma mulher de vida tumultuada, agitadora política e cultural, e a atriz Miriam Freeland, que interpretou Pagu na minissérie Um só Coração, faz a leitura de cartas trocadas entre ela e personagens que revolucionaram o mundo das artes e da cultura no Brasil. O evento, que abre as comemorações pelo centenário, será nesta quarta-feira (9), às 19h, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo/SP).
Em 1º de julho, também na Casa das Rosas, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e a Unisanta lançam Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão, obra com cerca de 400 imagens (veja a galeria), entre fotos e documentos, assinada por Lúcia Maria, fundadora do Centro Pagu Unisanta, e pelo filho da homenageada, Geraldo Galvão Ferraz. Nesse mesmo dia, será aberta a exposição Viva Pagu, em cartaz até o dia 8 de agosto.
Outra exposição, que contará sua relação com a cidade de Santos e tem curadoria da autora da fotobiografia, será aberta em 16 de junho, no Museu do Café (Rua XV de Novembro, 95 – Centro – Santos/SP). E, moderninha como só ela, Pagu também está no Twitter. Para segui-la, clique aqui.
Afinal, quem era Pagu?
Na palestra do dia 9, Lúcia Maria vai falar sobre os diversos momentos protagonizados por Pagu - da infância, passando pela adolescência quando já escandalizava as bem-pensantes famílias paulistanas com suas roupas e maquiagem, e até o seu romance proibido com o galã Olympio Guilherme. Em seguida, sua “adoção”’pelo casal Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, que terminou em novo escândalo quando Oswald de Andrade separou-se de Tarsila e acabou casando com a jovem normalista. Aborda também o nascimento de seu filho Rudá, o encontro com Luiz Carlos Prestes, o ativismo político até chegar ao final de sua vida, com a militância cultural, em Santos, casada com o escritor Geraldo Ferraz.
